Estudo mostra o impacto do auxílio emergencial na criação de vagas de
trabalho formal. Cidades que tiveram mais moradores beneficiados pelo
extinto auxílio emergencial geraram mais empregos de março a novembro de 2020.
Destaque também para a entrevista da repórter da Folha Patricia Campos Mello com o presidente global do WhatsApp, Will Cathcart, que falou sobre o que muda e, principalmente, o que não muda na plataforma de mensagens que andou assustando milhões de usuários em todo o mundo.
Boa leitura!
Levantamento do Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, registrou o
fechamento de 112 mil postos de trabalho de março a novembro de 2020.
Mas um punhado de pequenos municípios comemorou a criação de um saldo positivo de 105 mil novas carteiras assinadas
no período. A conta ajudou a reduzir o impacto da eliminação de postos
de trabalho que, nas 42,9% das cidades em que a cobertura do benefício
foi menor que a média nacional, de 32,1%, foram eliminados 217 mil
empregos.
- 71,4% das 500 cidades que mais empregos criaram de
março a novembro tinham mais beneficiários do auxílio emergencial do
que a média nacional
- 57,1% dos 5.570 municípios do Brasil tiveram
cobertura acima da média nacional do benefício, mas representam pouco
mais de 1% do mercado de trabalho nacional
- 247 dos 500 municípios que mais criaram vagas
ficam no Nordeste, que detectou 5% de aumento da atividade econômica nos
primeiros meses do programa emergencial
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Quero mais. Não é à toa
que, em meio ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 em todo o país,
parlamentares, governadores e prefeitos estejam pressionando a equipe
econômica para
criar algum novo mecanismo emergencial. A equipe do ministro Paulo Guedes (Economia)
não quer nem ouvir falar no assunto, claro, para não impactar ainda mais as já combalidas contas públicas.
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