terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Auxílio emergencial e o impacto no emprego

Estudo mostra o impacto do auxílio emergencial na criação de vagas de trabalho formal. Cidades que tiveram mais moradores beneficiados pelo extinto auxílio emergencial geraram mais empregos de março a novembro de 2020.

Destaque também para a entrevista da repórter da Folha Patricia Campos Mello com o presidente global do WhatsApp, Will Cathcart, que falou sobre o que muda e, principalmente, o que não muda na plataforma de mensagens que andou assustando milhões de usuários em todo o mundo.

Boa leitura! 

trabalho
O impacto do auxílio emergencial no emprego
Levantamento do  Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, registrou o fechamento de 112 mil postos de trabalho de março a novembro de 2020. Mas um punhado de pequenos municípios comemorou a criação de um saldo positivo de 105 mil novas carteiras assinadas no período. A conta ajudou a reduzir o impacto da eliminação de postos de trabalho que, nas 42,9% das cidades em que a cobertura do benefício foi menor que a média nacional, de 32,1%, foram eliminados 217 mil empregos. 

  • 71,4% das 500 cidades que mais empregos criaram de março a novembro tinham mais beneficiários do auxílio emergencial do que a média nacional
     
  • 57,1% dos 5.570 municípios do Brasil tiveram cobertura acima da média nacional do benefício, mas representam pouco mais de 1% do mercado de trabalho nacional
     
  • 247 dos 500 municípios que mais criaram vagas ficam no Nordeste, que detectou 5% de aumento da atividade econômica nos primeiros meses do programa emergencial

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Quero mais. Não é à toa que, em meio ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 em todo o país, parlamentares, governadores e prefeitos estejam pressionando a equipe econômica para criar algum novo mecanismo emergencial.  A equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) não quer nem ouvir falar no assunto, claro, para não impactar ainda mais as já combalidas contas públicas.

 

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