O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
Quer uma receita incrível e muito saborosa para surpreender toda a
família? Então, pode apostar neste canelone de tapioca recheado com
espinafre! Além de ser saudável, é uma opção diferente para as
refeições. Veja como fazer!
Para a massa, bata no liquidificador os ovos, a tapioca, o leite,
fermento e o sal até ficar homogêneo. Aqueça uma frigideira antiaderente
untada em fogo médio, coloque 1 concha da massa e gire para cobrir todo
o fundo. Deixe dourar levemente. Vire a massa e doure do outro lado.
Repita o procedimento com o restante da massa. Reserve.
Para o recheio, misture todos os ingredientes e reserve. Para o
molho, aqueça uma panela com a manteiga e frite a cebola até murchar.
Junte a farinha e frite por 1 minuto. Acrescente o leite e cozinhe,
mexendo, sem parar até engrossar. Adicione o creme de leite, tempere com
sal e noz-moscada, misture e desligue o fogo.
Divida o recheio entre as massas e enrole como rocamboles, cortando
as beiradas da massa. Arrume em um refratário, regue com o molho branco,
polvilhe com a mussarela e leve ao forno médio, preaquecido, por 10
minutos ou até gratinar. Retire e sirva em seguida.
Por que os rendimentos dos trabalhadores e dos empresários devem ser diferentes? Porque estes possuem uma formação diferenciada, capaz de gerar conhecimentos ou tecnologias para a sociedade - e, além de disso, estarem sujeitos ao risco da falência -, de modo que devem ganhar mais que os trabalhadores.
Entretanto, não é por isso que os trabalhadores serão mal remunerados - a ponto de viverem atulhados em favelas, por exemplo. Assim, diferença, sim; gritante, não; milhões de patrimônio, sim; bilhões, não. Em suma: O capital não deve cuspir no prato em que comeu (não deve pisar no seu fiel escudeiro, no seu parceiro de produção).
(Bloomberg)
-- Os investidores em Bitcoins precisam estar preparados para “perder
todo o seu dinheiro”, disse Gabriel Makhlouf, membro do conselho
administrativo do Banco Central Europeu, no mais recente aviso de um
banco central sobre a criptomoeda.
“Pessoalmente, não sei por que
as pessoas investem nesses tipos de ativos, mas elas os vêem claramente
como ativos”, disse Makhlouf, que também é governador do banco central
da Irlanda, à Bloomberg TV na sexta-feira. “Nosso papel é garantir que
os consumidores sejam protegidos.”
Os comentários de Makhlouf
ecoam o ceticismo dos líderes do BCE. A criptomoeda é um “ativo
altamente especulativo”, disse a presidente Christine Lagarde neste mês.
Os preços do Bitcoin mais do que dobraram desde novembro e
ultrapassaram US$ 40.000 no início deste mês. Grandes movimentos em seu
valor são comuns, com quatro oscilações diárias de mais de 5% nos
últimos nove dias.
Na sexta-feira, o Bitcoin subiu acima de US$
35.000, com corretores atribuindo o movimento a Elon Musk, que mencionou
a criptomoeda em sua conta no Twitter.
Ainda assim, Makhlouf não vê “problemas de estabilidade financeira no momento decorrentes do próprio Bitcoin”.
“Eu me preocupo mais com os consumidores fazendo as escolhas certas”, disse ele.
Não se deixe enganar: o Big Bang é um fato consumado. Aconteceu
mesmo. Tudo que vemos hoje no Universo observável é resultado dele. Mas
não pense você que foi fácil para a comunidade científica aceitar essa
ideia, gestada e aprimorada durante quase um século. Ela só foi
devidamente assimilada depois que muitas evidências, obtidas de modo
independente, a confirmaram, de forma conclusiva. Hoje, o Mensageiro Sideral apresenta cinco provas que acabarão com todas as suas dúvidas.
Antes, contudo, é importante definir exatamente o que foi o Big Bang.
A teoria, apelidada assim justamente por um de seus antigos
adversários, sugere que tudo que vemos hoje no Universo já esteve, no
passado, reunido numa região muito compacta, extremamente densa e muito
quente. E isso inclui o próprio espaço! O Big Bang não é uma explosão
convencional, em que a matéria se espalha de um ponto central para
regiões circundantes. Ele é mais parecido com o inflar de um balão.
Imagine que a superfície de uma bexiga é o próprio espaço. Ao inflá-la,
você está meramente esticando a superfície que já existia. É por essa
razão que não faz sentido falar de um lugar específico em que o Big Bang
aconteceu. Ele aconteceu em toda parte, inclusive onde você está hoje. A
diferença é que o espaço que hoje abriga você confortavelmente, há 13,8
bilhões de anos estava amontoado junto com o espaço que é ocupado por
todo o resto do Universo — e toda a energia que compõe o cosmos estava
lá também, espremida.
Isso tudo pode parecer maluquice, mas é a mais pura verdade. O que
ainda é objeto de discussão entre os cientistas não é o fato de o
Universo tal qual o vemos hoje ter começado num estado
extraordinariamente comprimido e quente há 13,8 bilhões de anos. O que
ainda se pode discutir é se esse estado em algum momento correspondeu a
uma condição extrema conhecida como singularidade, em que a densidade e a
temperatura atingem valores infinitos, e se esse foi de fato o
princípio absoluto do Universo ou se havia algo antes desse nosso
(re)começo. É justamente por isso que o cosmólogo Mario Novello, do CBPF
(Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), chama o Big Bang de “o mito
científico da Criação”. Não por que ele não tenha acontecido, mas por
que não há nenhuma confirmação de que ele tenha sido de fato o começo do
próprio tempo e tenha partido de uma singularidade. O Big Bang é com
certeza um princípio claro para as condições prevalentes no Universo
observável hoje, mas isso não exclui a ideia de que houve outra
instância do cosmos antes da atual — possivelmente se estendendo pela
eternidade na direção do passado. E não são poucos os cosmólogos que
defendem isso, inclusive Novello.
Essa ressalva é importante porque diversos grupos pseudocientíficos
querem apresentar essas dúvidas e especulações legítimas como evidências
de que o Big Bang, tal como definido dois parágrafos atrás, nunca
passou de uma ideia disparatada. E nada poderia estar mais longe da
verdade, como ficará claro pelas cinco provas que começaremos a
apresentar agora.
A propósito, os mais atentos talvez queiram criticar meu uso da
expressão “provas”, lembrando o filósofo da ciência Karl Popper, que
sugere que observações só podem refutar teorias, mas nunca prová-las.
Concordo com Popper. Mas uso aqui o termo “provas” no sentido jurídico.
Imagine que estamos num tribunal, que julgará a veracidade do Big Bang.
O Mensageiro Sideral se apresenta como promotor,
apontando provas circunstanciais conclusivas. Decerto os opositores
apresentarão seus argumentos de defesa nos comentários abaixo. E o juiz
do caso? É você, caro leitor. Leia, reflita e julgue os fatos.
Vamos lá?
1. Galáxias em fuga
Você certamente já ouviu falar do Telescópio Espacial Hubble. Mas
talvez ainda não saiba quem foi o homem homenageado pelo venerável
satélite da Nasa. Edwin Hubble foi um dos astrônomos mais importantes do
século 20 e sua descoberta mudou para sempre nossa compreensão do
Universo. Ele estudou a luz vinda de um sem número de galáxias e fez uma
constatação literalmente bombástica: quando mais distante uma galáxia
está, mais rápido ela parece se afastar de nós.
Sua descoberta foi feita ao constatar que a assinatura de luz das
galáxias — o chamado espectro — é tão mais avermelhada quanto mais
distante ela está. Esse chamado desvio para o vermelho tem dois
componentes. Um deles é o conhecido efeito Doppler, que percebemos com
clareza em ondas sonoras. Sabe quando uma ambulância passa por você e o
som da sirene muda de tom conforme ela se aproxima e se afasta? Pois
bem, isso acontece porque as ondas sonoras são comprimidas quando ela
está chegando perto e esticadas quando se afasta. E o mesmo acontece com
ondas de luz. Ao serem esticadas, elas ficam mais avermelhadas. Ao
serem comprimidas, ficam mais azuladas. Então, uma galáxia se afastando
de nós terá seu espectro de luz mais avermelhado.
Contudo, o efeito mais importante para a cosmologia é o que acontece
pela expansão do próprio espaço, um fenômeno descrito pela teoria da
relatividade geral. Imagine você que uma onda de luz atravessa o espaço
enquanto ele mesmo está se esticando. A onda acaba esticada junto. Maior
comprimento de onda, mais vermelha ela fica. Hubble notou que as
galáxias mais próximas podiam ter distorções variadas. Andrômeda, por
exemplo, sofre desvio para o azul, porque está se aproximando da Via
Láctea (vamos bater em alguns bilhões de anos!). Contudo, quando vamos
para as maiores escalas, a distâncias superiores a alguns milhões de
anos-luz, o Universo parece bem mais uniforme, obedecendo à hoje famosa
lei de Hubble — quanto mais longe a galáxia, maior o desvio para o
vermelho e maior o afastamento. Moral da história: o Universo está em
expansão. Salvo pela escala local, tudo está se afastando de tudo mais.
Não é preciso ser muito criativo para imaginar que, se hoje o
Universo comprovadamente está em expansão, no passado ele deve ter sido
mais compacto. Levando isso às últimas consequências, chegamos à
conclusão de que ele já foi radicalmente compactado no passado. Na
verdade, essa já era uma implicação natural da teoria da relatividade
geral, que foi primeiro notada por Georges Lemaître, um padre e físico
belga, em 1927. Quando Hubble apresentou sua descoberta, dois anos
depois, ela foi tratada como evidência de que de fato o Universo
observável começou num ponto muito quente e denso que se expandiu.
2. O eco de radiação do Big Bang
A partir da descoberta da expansão cósmica, não tardou para que os
cientistas começassem a modelar o que aconteceria num Universo muito
quente e denso que gradualmente se resfria. Uma das previsões mais
arrepiantes é a de que ainda hoje ele não teria se resfriado
completamente. Conforme ele foi se expandindo e se diluindo, as
partículas de luz pararam de trombar e puderam transitar pelo Universo.
Essa radiação suave deve ter começado com altíssima energia, perdida
gradualmente pelo próprio processo de expansão cósmica. Como ela reflete
algo que aconteceu na época em que o Universo ainda era bastante
compacto, seus resquícios devem hoje parecer vir de todas as direções —
um fundo de radiação. A primeira sugestão de que o Big Bang teria
deixado algo assim foi feita pelo físico russo-americano George Gamow,
em 1946, e depois acabou modelada com mais detalhes por Ralph Alpher e
Robert Herman, em 1948. Caso a radiação pudesse ser detectada, teríamos
aí um eco deixado pelo Big Bang na época em que o Universo tal qual o
conhecemos tinha apenas cerca de 400 mil anos!
Legal. Saltamos para 1964. Arno Penzias e Robert Wilson trabalhavam
nos Bell Labs, nos Estados Unidos, e estavam com um problema. Uma antena
que eles pretendiam usar para radioastronomia e experimentos de
telecomunicações parecia detectar um ruído constante. De início acharam
que era cocô de pombos. Mas, depois de tanto limpar a antena, notaram
que o zumbido ainda estava lá. E era detectado não importava para que
direção eles apontassem a antena. Por acidente, eles encontraram a
radiação cósmica de fundo prevista pela teoria do Big Bang.
A análise da radiação derrubou a única alternativa ao Big Bang, a
chamada teoria do estado estacionário, desenvolvida principalmente pelo
físico britânico Fred Hoyle. Em vez de presumir que o Universo teria
tido um começo quente e denso, Hoyle preferiu postular que a expansão
era um estado perpétuo e que matéria é constantemente criada nos vazios
gerados pela expansão, mantendo o Universo eternamente com o mesmo
jeitão. Jocoso, Hoyle desdenhou da teoria rival, cunhando a expressão
“Big Bang”. Só que o padrão detectado da radiação cósmica de fundo não
era compatível com a ideia do estado estacionário. Só mesmo o Big Bang
para explicá-la. Mas calma, tem mais.
3. A fantástica fábrica de elementos
Outro efeito de ter um início quente e denso é que aquela fornalha
primordial teria sido capaz de produzir elementos químicos. Do mesmo
modo que o interior de alta pressão das estrelas induz um processo de
fusão nuclear, colando núcleos de hidrogênio (os mais simples que
existem, com um próton) e formando assim hélio (o segundo mais simples,
com dois prótons), o Universo primordial ultradenso também teria esse
poder — pelo menos até resfriar.
Mais uma vez, George Gamow foi o “pai” da matéria aqui. Em 1948, ele
escreveu com Ralph Alpher um trabalho histórico, modelando o efeito do
esfriamento pós-Big Bang na capacidade de produzir elementos químicos. É
basicamente o que explica por que o átomo mais comum é o hidrogênio,
respondendo por cerca de 75% de toda a matéria bariônica do cosmos, e em
seguida temos o hélio, respondendo por cerca de 25%, e por fim uma
pitadinha de lítio, o terceiro elemento mais pesado. Todos os demais
elementos conhecidos não podem ter sido fabricados pelo Big Bang e
acabaram surgindo mais tarde, cozidos na fornalha das estrelas e nas
explosões conhecidas como supernovas.
O fato de a teoria ser capaz de explicar as proporções dos elementos
primordiais é considerado uma das evidências mais conclusivas em favor
de um Universo que começa compacto, quente e denso, como sugere a
teoria. Não há outro caminho conhecido capaz de explicar a atual
composição observada no Universo. O Big Bang reina sozinho.
4. O gás primordial
Hoje, as nuvens de gás interestelar já estão altamente enriquecidas
com elementos pesados, como carbono, oxigênio, ferro, enxofre, flúor
etc. Ainda bem, aliás, porque sem esses elementos nada mais interessante
que estrelas poderia se formar. Para a vida, dependemos do hidrogênio
primordial, mas também precisamos da rica diversidade da tabela
periódica, fabricada mais tarde no Universo pelas estrelas.
Contudo, se a teoria do Big Bang está certa, ao olharmos para as
profundezas do cosmos com nossos melhores telescópios — e assim
enxergarmos condições tais quais elas se apresentavam poucos bilhões de
anos após o início do cosmos como o conhecemos –, encontraremos nuvens
de gás cuja composição lembra a da nucleossíntese original.
Pois bem. Em 2011, um grupo de astrônomos encontrou nuvens de gás
cuja luz observada partiu delas 12 bilhões de anos atrás. E a composição
delas era praticamente livre de elementos pesados — só hidrogênio e
hélio. Isso mostra conclusivamente que o Universo foi gradualmente
enriquecido por elementos pesados, como sugere a teoria do Big Bang.
Mesmo que cientistas rebeldes encontrassem alguma outra formulação
teórica que explicasse a atual distribuição dos elementos, eles teriam
dificuldade em explicar o fato de que há nuvens sem elementos pesados
sem evocar um começo quente e denso para o Universo.
5. Reprodução em laboratório
Por fim, o poder de uma teoria só pode ser devidamente apreciado
quando se pode replicar o fenômeno que ela descreve de forma controlada e
confirmar sua veracidade. Claro, ninguém criou um novo Universo em
laboratório (ainda bem, aliás, porque, caso seja possível, duvido que
fosse seguro). Mas já criamos algumas simulações incríveis da evolução
do Universo em laboratório, do Big Bang aos dias atuais.
E é impressionante como essas simulações, munidas apenas da teoria,
seis parâmetros pré-definidos e o poder computacional dos
supercomputadores, conseguem reproduzir com exatidão a evolução do
Universo. O projeto Illustris, concluído no fim de 2013, chegou ao
cúmulo de produzir imagens “simuladas” do Telescópio Espacial Hubble que
são praticamente indistinguíveis das reais produzidas pelo satélite.
Elas mostram que entendemos com razoável sofisticação e precisão a
evolução do Universo desde seu início quente e denso, 13,8 bilhões de
anos atrás, até seu presente estado. É verdade que os modelos fazem uso
de coisas como matéria escura e energia escura — que ainda não
compreendemos exatamente o que são, apesar de conhecermos seus
efeitos –, mas o fato de que tudo funciona não deixa de impressionar. Um
sinal de que realmente conseguimos reconstruir a história pregressa do
Universo de forma consistente e compatível com as observações.
Importante ressaltar que não há incompatibilidade entre o Big Bang e
concepções metafísicas da origem do Universo. Com nossas teorias atuais,
só conseguimos ir até um determinado ponto — uma fração de segundo após
o surgimento da instância do espaço-tempo que hoje ocupamos. No intante
t=0, em que tudo começou, nossas teorias se quebram. Podemos especular
sobre singularidades, um passado anterior ao Big Bang, uma
pré-existência eterna ou mesmo a existência de outros universos,
desconectados ou não do nosso próprio espaço-tempo. Mas não temos (pelo
menos hoje e possivelmente nunca) instrumentos para verificar essas
ideias mais arrojadas e transuniversais, por assim dizer. Um mistério,
talvez indecifrável, ainda paira sobre nossa existência. Apesar disso,
não há motivo para não nos admirarmos com nossa capacidade de recontar a
história do cosmos até onde a ciência nos permite chegar.
Os cientistas sempre pensaram que as células de cada tipo eram idênticas entre si: Elas não são. [Imagem: Allinonemovie/Pixabay]
Células não são clones
Quando estudamos as células, cada tipo delas - células da pele,
células dos ossos, neurônios etc. - parece ser formado por entidades
idênticas, algo como réplicas perfeitas umas das outras.
Pelo menos assim é que os cientistas consideravam até agora.
Mas, assim como cada ser humanos é único, parece que cada célula tem sua própria identidade e aparência únicas.
Esta é a conclusão impressionante de uma equipe de pesquisadores de
várias universidades, reunidos na Rede de Imunologia de Cingapura.
Células com identidades únicas
Hoa Tran e seus colegas usaram os últimos avanços em genômica para
estudar células dendríticas, células pancreáticas, células da retina e
células mononucleares do sangue, com amostras coletadas de camundongos e
de humanos.
Ao coletar dados da expressão gênica de cada célula individualmente,
eles descobriram que cada célula tem sua própria expressão, que foge da
"média" estipulada pelas ferramentas disponíveis até então.
Segundo a equipe, a ilusão da "aparência idêntica" de cada tipo de
célula surgiu porque as técnicas disponíveis até agora partem de
análises de grandes números de células. E estes dados primários são
analisados por algoritmos que tentam justamente encontrar valores
médios, anulando assim as diferenças entre as células individuais.
Os pesquisadores analisaram 14 desses algoritmos para verificar quais
realmente chegam a conclusões próximas às da sua análise de células
individuais. Apenas três deles fazem um bom trabalho, mas ainda assim
chegando a valores médios, sem oferecer a precisão necessária para
mostrar "a carinha" - a expressão gênica - de cada célula
individualmente.
De acordo com o professor Jinmiao Chen, líder da equipe, para que a
identifdade celular seja conhecida, será necessário aprimorar as
técnicas de análise: "Com os avanços contínuos nas tecnologias de célula
única, será necessário identificar métodos mais eficientes e eficazes,
capazes de aumentar a escala em termos de número de células e lotes
[analisados]".
O anticorpo 2B7 aparece em verde, neutralizando a proteína NS1 do vírus da dengue. [Imagem: Rajani Arora/University of Michigan]
Anticorpo contra dengue
Uma equipe de pesquisadores das universidades da Califórnia, Berkeley
e Michigan (EUA) descobriu um anticorpo que bloqueia a propagação do
vírus da dengue no corpo.
O vírus da dengue usa uma proteína específica, chamada Proteína Não
Estrutural 1 (NS1), para se prender às células protetoras ao redor dos
órgãos. A proteína enfraquece a barreira protetora, permitindo que o
vírus infecte a célula, podendo causar a ruptura dos vasos sanguíneos,
levando à altamente fatal dengue hemorrágica.
Agora, Scott Biering e seus colegas desenvolveram em laboratório um
anticorpo, chamado 2B7, que bloqueia fisicamente a proteína NS1,
impedindo-a de se ligar às células e retardando a propagação do vírus.
Além disso, como ataca a proteína diretamente, e não a própria partícula
do vírus, o 2B7 é eficaz contra todas as quatro cepas do vírus da
dengue.
Até agora, os pesquisadores comprovaram que o anticorpo 2B7 bloqueia
efetivamente a propagação do vírus da dengue em camundongos, a primeira
etapa dos testes in vivo, que deverão prosseguir até chegar aos humanos.
Outros flavivírus
Outra novidade importante é que esse mesmo anticorpo pode fornecer novos tratamentos para outros flavivírus, similares à dengue, um grupo de vírus que inclui o zika e o vírus do Nilo Ocidental.
"Os flavivírus infectam centenas de milhões de pessoas todo ano e
dezenas de milhares morrem das doenças associadas," disse o professor
Bob Fischetti, líder da equipe. "As estruturas das proteínas têm
desempenhado um papel crítico no desenvolvimento de medicamentos e
vacinas para várias doenças, e esses novos resultados são essenciais
para o desenvolvimento de um tratamento potencialmente eficaz contra os
flavivírus."
Cepas da dengue
A dengue, que infecta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano, gera
sintomas que incluem febre, vômitos e dores musculares, e pode levar a
doenças mais graves e até à morte.
Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas eficazes para o vírus
da dengue. Como existem quatro cepas diferentes do vírus, a construção
de anticorpos contra uma cepa pode, na verdade, deixar as pessoas mais
vulneráveis à infecção subsequente por outra cepa, o que torna mais
difícil encontrar uma terapêutica eficaz.
O
psicopata travestido de presidente da República, Jair Bolsonaro, amigo
de fé irmão camarada de milicianos, marido de receptora de cheques de
milicianos, pai de empregador de milicianos, usou toda
sua identidade cultural miliciana para, de forma inacreditavelmente
baixa para um chefe de Estado (chefe? Estado?), ofender com palavrões,
outrora impublicáveis, a imprensa e opositores políticos.
O devoto da cloroquina,
genocida em potencial, ficou bravinho com a publicação da farra que seu
(des)governo promove com o dinheiro dos outros. Dezenas de milhões de
reais são gastos com chicletes e leite condensado, enquanto os
brasileiros que custeiam toda essa “putaria” (para usar termos
equivalentes ao do bolsonarismo), não conseguem comprar arroz, feijão e
farinha, que dispararam de preço desde que este bosta (continuo no mesmo
linguajar) assumiu o Planalto.
Bolsonaro
e essa gente cretina e baixa que lhe cerca, que zurra “mito, mito,
mito” como um bando de asnos adestrados, sem um pingo de vergonha na
cara e amor próprio, subalternos puxa-sacos em busca de
tostões e tetas oficiais, há tempos desconhecem os limites do decoro
que os cargos lhes impõem. Há tempos conspiram abertamente contra as
instituições democráticas. Atuam como bêbados em final de noite em
cabarés decadentes, e rebaixam o País ao patamar de republiquetas
esquecidas pelo mundo.
O Brasil nunca esteve tão mal governado e representado.
O Brasil nunca esteve tão à beira de um abismo como está agora. Para a
puta que o pariu vá você, seu moleque de botequim, seu arruaceiro do
baixo meretrício. Repito o que venho escrevendo: se essa criação de
cortesã em fim de carreira não for imediatamente impedida, os
responsáveis serão os poderes Legislativo e Judiciário. Chega de
conivência e aceitação muda com este tipo de baixaria e esta espécie de selvagens.
TÓQUIO
(Reuters) - O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda,
afirmou nesta terça-feira que há limites para o que a política monetária
pode fazer, depois que anos de forte impressão de dinheiro falharam em
elevar os preços de forma sustentável.
As declarações dele são uma
rara admissão da dificuldade que o Banco do Japão enfrenta em atingir
sua meta de inflação de 2%, e destacam a batalha que os principais
bancos centrais enfrentam em conter choques como a pandemia de
coronavírus com uma caixa de ferramentas cada vez menor.
Kuroda
disse que os bancos centrais são em última instância responsáveis por
impedir inflação excessiva ou deflação, já que o tamanho da impressão de
dinheiro afeta as movimentações de preços no longo prazo.
"Mas
quando se olha o que aconteceu, o Banco do Japão adotou um volume máximo
de estímulo e ainda assim não alcançamos nossa meta de inflação de 2%.
Isso mostra que a política monetária tem alguns limites", disse ele ao
Parlamento nesta terça-feira.
"Assim como outros bancos centrais, nós no sentimos responsáveis por não atingir nossa meta de preços", completou.
Kuroda
também alertou que o Japão precisa melhorar a sustentabilidade de suas
finanças já que sua situação fiscal está em "uma situação extremamente
séria".
Amanda Jane Hughes e Stefania Soldini - The Conversation*
Parece
ficção científica: usinas solares gigantescas flutuando no espaço que
enviam enormes quantidades de energia para a Terra. E por muito tempo, o
conceito — desenvolvido pela primeira vez pelo cientista russo
Konstantin Tsiolkovsky, na década de 1920 — foi sobretudo uma inspiração
para escritores.
Um século depois, no entanto, os cientistas estão fazendo grandes avanços para transformar o conceito em realidade.
A
Agência Espacial Europeia percebeu o potencial desses esforços e agora
está buscando financiar projetos nesta área, prevendo que o primeiro
recurso industrial que obteremos do espaço será "energia irradiada".
A
mudança climática é o maior desafio do nosso tempo, então há muita
coisa em jogo. Do aumento das temperaturas globais até as alterações nos
padrões climáticos, os impactos das mudanças climáticas já estão sendo
sentidos em todo o mundo. Superar esse desafio exigirá mudanças radicais
na forma como geramos e consumimos energia.
As tecnologias de
energia renovável se desenvolveram drasticamente nos últimos anos, com
maior eficiência e menor custo. Mas uma grande barreira para sua adoção é
o fato de que não fornecem um abastecimento constante de energia. As
fazendas eólicas e solares produzem energia apenas quando o vento sopra
ou o sol brilha — mas precisamos de eletricidade 24 horas por dia, todos
os dias.
Em última análise, precisamos de uma forma de armazenar energia em grande escala antes de fazer a troca para fontes renováveis.
Benefícios do espaço
Uma
possível maneira de contornar isso seria gerar energia solar no espaço.
Há muitas vantagens nisso. Uma estação de energia solar baseada no
espaço poderia orbitar a face do Sol 24 horas por dia. A atmosfera da
Terra também absorve e reflete parte da luz do Sol, de modo que as
células fotovoltaicas acima da atmosfera vão receber mais luz solar e
produzir mais energia.
Mas um dos principais desafios a serem
vencidos é como montar, lançar e implantar estruturas tão grandes. Uma
única estação de energia solar pode ter que cobrir 10 km2 — o
equivalente a 1,4 mil campos de futebol. Usar materiais leves também
será fundamental, já que a maior despesa será o custo de lançar a
estação ao espaço em um foguete.
Uma solução proposta é
desenvolver uma série de milhares de satélites menores que vão se unir e
se configurar para formar um único grande gerador solar. Em 2017,
pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech)
esboçaram designs para uma estação de energia modular, consistindo de
milhares de telhas de células fotovoltaicas ultraleves. Eles também
apresentaram um protótipo de telha que pesa apenas 280g por metro
quadrado, semelhante ao peso de um cartão.
Recentemente, avanços
nos processos de fabricação, como a impressão 3D, também estão sendo
analisados no que se refere ao seu potencial para energia espacial. Na
Universidade de Liverpool, no Reino Unido, estamos explorando novas
técnicas para imprimir células fotovoltaicas ultraleves em velas
solares.
Uma vela solar é uma membrana dobrável, leve e altamente
refletora, capaz de aproveitar o efeito da pressão da radiação do Sol
para impulsionar uma espaçonave sem combustível. Estamos explorando como
incorporar células fotovoltaicas em estruturas de velas para criar
grandes estações de energia sem combustível.
Esses métodos nos
permitiriam construir as usinas de energia no espaço. Na verdade, um dia
poderá ser possível fabricar e implantar unidades no espaço a partir da
Estação Espacial Internacional ou da futura estação lunar, chamada
Gateway, que orbitará a Lua. Esses dispositivos poderiam, na verdade,
ajudar a fornecer energia à Lua.
As possibilidades não param por
aí. Embora atualmente dependamos de materiais da Terra para construir
usinas de energia, os cientistas também estão considerando o uso de
recursos do espaço para a fabricação das mesmas, como materiais
encontrados na Lua.
Mas um dos maiores desafios pela frente será
fazer com que a energia seja transmitida de volta à Terra. O plano é
converter a eletricidade das células fotovoltaicas em ondas de energia e
usar campos eletromagnéticos para transferi-los para uma antena na
superfície da Terra. A antena converteria então as ondas de volta em
eletricidade.
Pesquisadores liderados pela Agência de Exploração
Aeroespacial do Japão já desenvolveram designs e apresentaram um sistema
orbital que deve ser capaz de fazer isso.
Ainda há muito trabalho
a ser feito nessa área, mas o objetivo é que as usinas solares no
espaço se tornem uma realidade nas próximas décadas.
Pesquisadores
na China desenvolveram um sistema chamado Omega, que eles pretendem que
esteja operacional em 2050. Esse sistema deve ser capaz de fornecer 2
GW de energia à rede da Terra em seu pico de desempenho, o que é uma
quantidade enorme. Para produzir tanta energia com painéis solares na
Terra, você precisaria de mais de seis milhões deles.
Satélites de
energia solar menores, como aqueles projetados para abastecer os rovers
(veículos robóticos) lunares, podem estar operacionais mais cedo ainda.
Em
todo o mundo, a comunidade científica está dedicando tempo e esforço ao
desenvolvimento de usinas solares no espaço. Nossa esperança é que um
dia elas possam ser uma ferramenta vital em nossa luta contra as
mudanças climáticas.
*Amanda Jane Hughes é professora
de engenharia de energia na Universidade de Liverpool, no Reino Unido,
onde sua pesquisa inclui o design de células fotovoltaicas e
instrumentos ópticos.
Stefania Soldini é professora de
engenharia aeroespacial também na Universidade de Liverpool, e sua área
de especialização engloba simulações numéricas para design e orientação
de missões espaciais, navegação e controle, asteroides e missões de
velas solares.
Este artigo foi publicado originalmente no
site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma
licença Creative Commons.
Há mais de 20 imunizantes brasileiros em estudo, parte deles com
financiamento do governo federal. Nenhum deve estar disponível ainda em
2021, mas podem ajudar o país a combater o coronavírus no futuro.O
Brasil pode ter no futuro uma boa gama de imunizantes contra a covid-19
desenvolvidos por cientistas brasileiros à disposição do sistema de
saúde. Conforme a DW Brasil apurou, todos ainda estão em fase preliminar
– chamada de fase pré-clínica –, e nenhum deve estar disponível ainda
neste ano: ou seja, o combate emergencial à pandemia deve mesmo ser
feito com base em vacinas de tecnologia importada.
No entanto, considerando que há chance de a imunidade coletiva contra a
covid-19 ainda não ser alcançada no Brasil neste ano e que a doença pode
vir a ser uma doença sazonal e exigir, assim como a gripe, vacinação
periódica da população, o país estaria mais bem preparado se conseguir
desenvolver seus próprios imunizantes contra a doença.
No mais recente relatório sobre o tema divulgado pelo Ministério da
Saúde, foram mencionados 16 projetos de pesquisa em andamento em
instituições brasileiras – oito deles com financiamento total de R$ 7,8
milhões do governo federal, parte de um chamamento público lançado em
abril do ano passado para apoiar iniciativas científicas e tecnológicas
de combate à pandemia.
Constam no levantamento do ministério três projetos da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), três do Instituto Butantan, sete da Universidade de São
Paulo (USP) – um deles em parceria com uma empresa privada –, um da
Universidade Federal de Viçosa, um da Universidade Federal do Paraná
(UFPR) e um da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Em nota encaminhada à reportagem, a pasta informou ainda sobre outro
projeto, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), com investimento de R$ 2,4 milhões do governo federal. A DW
Brasil levantou que há pelo menos outros cinco projetos em estudo no
país, sendo quatro iniciativas do Instituto Butantan e uma da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
USP aposta em vacinas com alvos precisos
Uma das pesquisas mais avançadas para um imunizante brasileiro é a que
vem sendo desenvolvida no Laboratório de Imunologia do Instituto do
Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da USP. Coordenada pelo médico
Jorge Elias Kalil, a equipe busca uma vacina a ser aplicada por via
nasal. "A ideia é que, pela instilação nasal, consigamos fortalecer o
sistema imunológico onde o vírus mais ataca, que são as vias
respiratórias", explica.
Kalil afirma que a aposta de sua equipe foi, "desde o início, ainda em
março", pensar em um método diferente do convencional. "Sabíamos que as
abordagens mais óbvias seriam feitas rapidamente por empresas muito
ricas e nós não teríamos como competir. Então optamos por trabalhar em
uma vacina com alvos mais precisos", diz.
"Usamos sistemas de bioinformática e nanopartículas com composições
distintas que se ajudam", detalha. O médico explica que elas são
resistentes e, como vetores do antígeno, podem induzir uma resposta
local.
Outra solução, desenvolvida pela empresa Farmacore – em parceria com a
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP –, também se baseia em
uma nanopartícula com uma proteína recombinante. "É de fácil produção,
baixo risco biológico, sem necessidade de áreas de alto nível de
biossegurança para produção", diz a presidente da companhia, Helena
Faccioli Lopes.
Os estudos pré-clínicos estão na fase final e, em breve, o dossiê deve
ser submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para
que sejam iniciados os testes clínicos. Segundo Lopes, há expectativa de
que o imunizante induza "memória imunológica de longa duração".
"A previsão é que os ensaios clínicos em humanos tenham início neste
semestre. Após isso, a vacina deve estar disponível para uso emergencial
no período de nove a 12 meses", estima.
Butantan investe em vacinas mais potentes
Enquanto o Instituto Butantan está no centro dos holofotes por conta da
parceria com o laboratório chinês Sinovac para o desenvolvimento da
Coronavac, primeiro imunizante aplicado no Brasil, equipes de cientistas
da entidade trabalham em sete tipos diferentes de vacina contra a
covid-19.
Conforme conta o farmacêutico bioquímico Renato Mancini Astray, há
trabalhos "na área de vacinas recombinantes de BCG ou influenza, além de
uma vacina recombinante que está em testes pré-clínicos, mas a técnica e
o parceiro são confidenciais".
"Dentre as iniciativas locais temos abordagens de produção de proteína
recombinante do Sars-Cov-2 expressa em bactérias ou leveduras, produção
de VLP [virus like particle] em células de inseto e produção de antígeno
[…] por processamento computacional", exemplifica.
Astray confirma que a estratégia adotada por essas equipes é "propor
vacinas de segunda geração mais potentes [que as atualmente aprovadas] e
possivelmente de maior cobertura que as vacinas emergenciais”. Ele
lembra, contudo, que tais imunizantes não têm nem ainda previsão de
ficarem prontos. "Com bons resultados, teríamos a possibilidade de
entrar em estudos clínicos em 2022”, ressalta.
Estruturas já existentes
Astray avalia que as vacinas desenvolvidas em caráter emergencial para o
combate à covid-19 só tiveram um processo acelerado porque se basearam
em estruturas já existentes de pesquisa e de produção.
"Já existia um caminho construído para sua produção. Isso é o que
chamamos de plataforma", afirma. "Essas plataformas são fundamentais
para uma resposta rápida [a uma epidemia] e para um país ter soberania
na produção de suas vacinas."
"No Brasil, não há sequer uma plataforma estruturada do início ao fim.
Então, considero que, em vista da grande quantidade de candidatos
vacinais em testes clínicos e fases mais avançadas de desenvolvimento, o
melhor alvo dos projetos de vacina contra Sars-Cov-2 no Brasil deveria
ser estabelecer plataformas do Sars-Cov-3, 4, 5, 6… e outros vírus [que
possam surgir], em caráter emergencial", considera. Afinal, uma das
lições desta pandemia é que um bom planejamento é essencial.
Estudo mostra o impacto do auxílio emergencial na criação de vagas de
trabalho formal. Cidades que tiveram mais moradores beneficiados pelo
extinto auxílio emergencial geraram mais empregos de março a novembro de 2020.
Destaque também para a entrevista da repórter da Folha Patricia Campos Mello com o presidente global do WhatsApp, Will Cathcart, que falou sobre o que muda e, principalmente, o que não muda na plataforma de mensagens que andou assustando milhões de usuários em todo o mundo.
Levantamento do Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, registrou o
fechamento de 112 mil postos de trabalho de março a novembro de 2020.
Mas um punhado de pequenos municípios comemorou a criação de um saldo positivo de 105 mil novas carteiras assinadas
no período. A conta ajudou a reduzir o impacto da eliminação de postos
de trabalho que, nas 42,9% das cidades em que a cobertura do benefício
foi menor que a média nacional, de 32,1%, foram eliminados 217 mil
empregos.
71,4% das 500 cidades que mais empregos criaram de
março a novembro tinham mais beneficiários do auxílio emergencial do
que a média nacional
57,1% dos 5.570 municípios do Brasil tiveram
cobertura acima da média nacional do benefício, mas representam pouco
mais de 1% do mercado de trabalho nacional
247 dos 500 municípios que mais criaram vagas
ficam no Nordeste, que detectou 5% de aumento da atividade econômica nos
primeiros meses do programa emergencial
Quero mais. Não é à toa
que, em meio ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 em todo o país,
parlamentares, governadores e prefeitos estejam pressionando a equipe
econômica para criar algum novo mecanismo emergencial. A equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) não quer nem ouvir falar no assunto, claro, para não impactar ainda mais as já combalidas contas públicas.
Em busca do bem-estar do pet, tutores têm encontrado na acupuntura uma aliada no tratamento de doenças e alívio de dores.
Não há contraindicações e o animal não precisa ser sedado durante a
aplicação, mas o tempo de tratamento varia conforme a patologia, segundo
Huber Gama Filho, veterinário que presta serviços de acupuntura no
Centro Veterinário Seres, da Petz, em São Paulo.
O gato Banguela, 6, faz sessões há um ano contra uma dor crônica. A
tutora, Bianca Cossi Lo Bello, 33, conta que não se sabe o histórico o
felino, resgatado há cerca de três anos e que, provavelmente, foi vítima
de maus-tratos.
O bichano chegou à sua casa com o cóccix quebrado e dificuldade para
defecar. Iniciou tratamento com medicina tradicional, mas devido à
grande quantidade de anti-inflamatórios passou a ter problemas renais.
Foi, então, que Bianca buscou a alternativa.
“Foi a melhor opção. Ele volta mais tranquilo, sem dor”, afirma. A
sessão dura aproximadamente 40 minutos e, para evitar estresse, ele
costuma ficar na própria caixinha de transporte —que tem a parte
superior móvel.
A periodicidade das aplicações varia conforme a necessidade de Banguela —uma vez por semana ou a cada 15 dias.
Essa não é a primeira experiência de Bianca com a técnica. Bob
Marley, um lhasa, passou por sessões para auxiliar no tratamento de uma
displasia coxofemoral. Porém, já idoso, não resistiu a um câncer.
De acordo com Gama Filho, o pensamento terapêutico da acupuntura para
animais é o mesmo da técnica milenar da medicina chinesa aplicada em
humanos. O que muda é comportamento, afirma. Isso porque o pet pode
reagir a eventual desconforto durante a sessão. Por isso, seu tempo de
adaptação deve ser respeitado.
Segundo ele, é frequente animais chegarem desconfiados, mas relaxarem
nas aplicações seguintes já que associam a acupuntura ao efeito de
alívio e conforto.
*
> Para quais tratamentos a acupuntura é indicada?
O veterinário afirma que é recomendada para o
tratamento e controle de doenças neuromusculares, renais, dor, hérnias,
cardiopatias, convulsões, dermatopatias, displasia coxofemoral,
processos alérgicos, suporte a quadros oncológicos, hipertensão e
alterações comportamentais.
A técnica também pode ser aplicada como auxiliar no tratamento
da cinomose. Na fase crônica da doença, alivia sequelas como convulsão,
temores e paralisia.
> Quem pode aplicar acupuntura em pets?
O profissional responsável por esse tratamento deve ser graduado em
medicina veterinária e especializado em acupuntura veterinária.
> Qualquer pet pode fazer acupuntura?
Não há restrições. De acordo com Gama Filho, existem diferentes técnicas de acupuntura para diferentes animais e espécies.
> O pet sente dor durante as sessões?
A acupuntura tradicional é realizada com agulhas, e o contato com a
pode provocar leve desconforto no animal, como uma picada de
inseto. Após a inserção, os pets tendem a aceitar bem e relaxar.
No entanto, conforme a sensibilidade do peludo e a doença a ser
tratada, o estímulo pode ser realizado com diferentes técnicas, como a
utilização do laser e a moxabustão, por calor.
> Qual é a duração do tratamento?
Varia conforme a doença. Pode durar horas ou dias, no caso de
patologias agudas —como uma crise de hipertensão— ou meses, em casos
crônicos —como hérnias.
O intervalo das sessões é avaliado caso a caso. Pode começar com maior frequência e diminuir com o tempo.
> Quanto custa o tratamento?
No Seres, a primeira avaliação pode custar de R$ 200 a R$ 300, e as sessões de R$ 130 a R$ 190.
Os valores podem ser um pouco mais altos para animais silvestres.