DIVAGANDO
DEVAGAR
Caminhos
trocados
Com
trocadinhos esgotados
Trancafiados
no porão
Nos
mercados da solidão
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah! O
olhar
De
emergentes imersos
De
insurgentes diversos
De
florestas diminuídas
De
sestas perdidas
Ah! O
olhar
De
modestas grandezas
De honestas espertezas
De
testas franzidas
De
festas proibidas
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah!
Esquecido
Pelas
rimas tortas
Pelas
finas lorotas
De políticos influentes
De discursos reluzentes
Ah!
Esquecido
Pelo
Alzheimer vigoroso
Pelo
passado vergonhoso
Pelas
passagens secretas
Pelas
viagens repletas
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah! Impedido
Pelos
átomos sem alma
Pelos
atos sem calma
Pelas
desculpas esfarrapadas
Pelos
farrapos bordados
Pelos
guardanapos borrados
Borrados!
Borrados! É, borrados!
Ah! Impedido
Pelo
total desinteresse
Pelo que esquecesse
Pelo desprezo da elite
Pelo manejo do palpite
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah!
Vivido
Pela
insônia arrependida
Pela
vergonha derretida
Pela Letônia envelhecida
Pela
medonha despedida
Ah!
Vivido
Pelos andares desprovidos
Pelos militares embravecidos
Pelo
festival de rancor
Pelo abissal fervor
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah!
Atrevido
Pelas
gorjetas tórridas
Pelas facetas mórbidas
Pelos
versos controversos
Pelos
versos reversos
Ah!
Atrevido!
Pelas
núpcias inerciais
Pelas
astúcias geniais
Pelos
veleiros à luz de velas
Pelos
celeiros de berinjelas
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Caminhos
trocados
Com
trocadinhos esgotados
Trancafiados
no porão
Nos
mercados da solidão
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah! O
olhar
De
emergentes imersos
De
insurgentes diversos
De
florestas diminuídas
De
sestas perdidas
Ah! O
olhar
De
modestas grandezas
De honestas espertezas
De
testas franzidas
De
festas proibidas
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah!
Esquecido
Pelas
rimas tortas
Pelas
finas lorotas
De políticos influentes
De discursos reluzentes
Ah!
Esquecido
Pelo
Alzheimer vigoroso
Pelo
passado vergonhoso
Pelas
passagens secretas
Pelas
viagens repletas
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah! Impedido
Pelos
átomos sem alma
Pelos
atos sem calma
Pelas
desculpas esfarrapadas
Pelos
farrapos bordados
Pelos
guardanapos borrados
Borrados!
Borrados! É, borrados!
Ah! Impedido
Pelo
total desinteresse
Pelo que esquecesse
Pelo desprezo da elite
Pelo manejo do palpite
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar
desimpedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah!
Vivido
Pela
insônia arrependida
Pela
vergonha derretida
Pela Letônia envelhecida
Pela
medonha despedida
Ah!
Vivido
Pelos andares desprovidos
Pelos militares embravecidos
Pelo
festival de rancor
Pelo abissal fervor
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
Mas
também, vem
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Ah!
Atrevido
Pelas
gorjetas tórridas
Pelas facetas mórbidas
Pelos
versos controversos
Pelos
versos reversos
Ah!
Atrevido!
Pelas
núpcias inerciais
Pelas
astúcias geniais
Pelos
veleiros à luz de velas
Pelos
celeiros de berinjelas
Divagando
devagar
Sem
vergonha de olhar
O cego
olhar
O olhar
atrevido
O olhar
vivido
O olhar impedido
O olhar
esquecido
Vamos
lá!
Divagando
devagar
(Refrão)
Divagando
nas montanhas
Divagando
nas entranhas
Divagando
quase parando
Parando
de divagar
Divagando
sem parar
É
isso, vamos divagar!
Vamos
divagar! Lento e devagar!
Não
pare, vamos divagar! Divagando sem parar!
(Refrão Final)
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