Dívida de países atinge US$ 199 trilhões e ameaça economia global
- 12 fevereiro 2015
O nível de endividamento global aumentou depois da crise de 2008, alerta um relatório do McKinsey Global Institute (MGI) - ligado à consultoria Mackinsey - que vê nisso um "risco" para alguns países e um obstáculo para o crescimento de outros.
O documento analisa 47 países e faz um ranking considerando o nível de endividamento de seus governos, famílias e setores privados.
O Brasil ocupa o 34º lugar do ranking, com um endividamento de 128% do PIB - dos quais 65% correspondem a dívidas públicas, 25% a dívidas das famílias e 38% a dívidas de empresas privadas.
Um dos destaques do relatório é a China, cuja dívida quadruplicou no período, passando de US$ 7 trilhões para US$ 28 trilhões (282% do PIB chinês). No ranking, o país está na 22ª posição.
No caso brasileiro, porém, o relatório indica um aumento da parcela da renda das famílias comprometida com empréstimos. Desde 2007, essa parcela teria subido de 27% para 41%.
"As economias em desenvolvimento da lista no geral tem tido um crescimento do endividamento das famílias maior (por exemplo, China, Brasil e Rússia), mas elas partem de uma base mais baixa", explica o documento.
Segundo o MGI, a dívida total desses 47 países analisados subiu US$ 57 trilhões desde 2007, passando de US$ 142 trilhões para US$ 199 trilhões. Do total do aumento, US$ 25 trilhões corresponderiam a dívidas públicas.
"Depois da crise econômica de 2008, iniciamos um intenso esforço de pesquisa para entender a magnitude e as implicações da bolha de crédito global que desatou essa crise", diz o MGI
"O que descobrimos é que, no geral, o nível de endividamento em relação ao PIB hoje é mais alto na maior parte dos países. Em muitos, não apenas os governos continuaram a aumentar a sua dívida, mas as famílias e as empresas também (...) Isso cria uma série de riscos em alguns países e limita as perspectivas de crescimento de outros."
Confira abaixo os 10 países mais endividados dessa lista. Os números indicam o tamanho da dívida conjunta de governos, famílias e setor privado em relação ao PIB:
1.Japão 400%
2.Irlanda 390%
3.Cingapura 382%
4.Bélgica 327%
5.Holanda 325%
6.Grécia 317%
7.Espanha 313%
8.Dinamarca 302%
9.Suécia 290%
10.Itália 259%
O que está por trás destes números gravosos? "Transformações rápidas" hobsonianas ---> superpopulação mundial redutora da renda do trabalhador x elevação da composição orgânica do capital ou tecnificação acelerada que propulsiona a produção de bens cada vez mais sofisticados ou caros ---> maior dificuldade de amortizar os capitais investidos ---> intervenção estatal socorrista ---> coisas do tipo "década perdida" ou ESTAGNAÇÃO no futuro (devido ao preço de equacionamento ou redução das superdívidas, privadas e públicas, no mundo). Mas, a origem de todo esse processo virulento/desastroso é a "indústria" do livro sagrado, que legitima a brutal desigualdade de renda no mundo (via enganação ou incentivo à superpopulação). E, o pior de tudo é que NÃO EXISTE SOLUÇÃO DE CURTO PRAZO... NÃO EXISTE!!! (... para a nova GRANDE DEPRESSÃO, a maior de todos os tempos, em duração ... que se desenha para o futuro). Nos moldes tradicionais, é bom que se esclareça. Assim, o pontapé para a saída a longo prazo é a destruição do capitalismo (concentração de renda, via superpopulação) e a construção de uma socialismo mundial (economia de mercado com justa distribuição de renda, decorrente da diminuição da população mundial). Obs.: o final deste post é de autoria exclusiva do dono deste blog, ok?
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