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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Combinação de fármacos reduz pela metade a mortalidade por covid-19 nos pacientes mais graves
Pandemia de coronavírus
Ensaio
clínico no Reino Unido mostra que o tocilizumabe, remédio contra a
artrite, é o segundo tratamento efetivo contra a doença
UTI de covid-19 do Hospital de Bellvitge, em Barcelona.MASSIMILIANO MINOCRI / EL PAÍS Nuño Domínguez
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Diretor da OMS: “As variantes do vírus não são o início de outra pandemia
Descoberto o primeiro remédio contra a covid-19 que pode salvar vidas
Um ensaio clínico realizado no Reino Unido detectou o segundo tratamento capaz de salvar vidas de doentes de covid-19.
Os autores do estudo Recovery acabam de anunciar que esse fármaco reduz
em 4% a mortalidade de pessoas internadas com infecções graves. A
efetividade pode parecer pequena, mas, se esse tratamento for
administrado junto com a dexametasona (um corticoide que reduz a inflamação), a mortalidade dos pacientes é reduzida em um terço ―e em 50% no caso dos mais graves.
O
tocilizumabe é um anticorpo monoclonal aprovado até o momento para
tratamento de artrite reumatoide, doença caracterizada pela inflamação
das articulações. O remédio havia mostrado resultados pouco claros em doentes com covid-19.
“Agora
sabemos que esse medicamento ajuda todos os doentes com níveis baixos
de oxigênio e que já têm uma inflamação avançada”, explicou Peter Horby,
especialista em doenças emergentes da Universidade Oxford. “O impacto
combinado da dexametasona e do tocilizumabe é impressionante e muito
bem-vindo”, completou o médico em nota.
Faz tempo que o
ensaio Recovery busca novos tratamentos para a doença associada à
infecção pelo SARS-CoV-2. Nesta etapa do estudo, foi analisada a
progressão de mais de 2.000 pacientes que receberam o remédio, comparada
com a de outros tantos que receberam o tratamento habitual. A
mortalidade caiu 4% em termos absolutos no grupo que recebeu o anticorpo
monoclonal. Isso significa que, para cada 25 pacientes tratados, foi
possível salvar uma vida.
O medicamento, fabricado pela
europeia Roche com o nome Actemra, também aumenta em 7% a probabilidade
de um doente sair com vida do hospital. Esses efeitos são observados
tanto nos pacientes menos graves, que só necessitam de oxigênio com máscara,
como naqueles que precisam de um respirador mecânico na UTI. A
combinação dessa droga com a dexametasona reduz a mortalidade dos
pacientes do primeiro grupo em 30% e em quase 50% a dos internados na
UTI.
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