sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Peixe prolonga a vida - mas não frito

Peixe prolonga a vida - mas não frito
Mas não troque seu prato de peixe fresco por suplementos de ômega-3 porque não vai funcionar.
[Imagem: CC0 Creative Commons]
Peixe, não suplemento de ômega 3
O consumo de peixe e ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa reduz significativamente o risco de morte prematura.
E não fique confuso: há poucos dias, especialistas analisaram todos os estudos científicos já feitos sobre suplementos de ômega 3 e concluíram que esse consumo adicional não traz benefícios ao coração.
Mas Y. Zhang e seus colegas da University Zhejiang (China) se concentraram na ingestão do ômega 3 na alimentação normal, sobretudo com a ingestão de peixe. A análise envolveu 240.729 homens e 180.580 mulheres que foram acompanhados por 16 anos.
A maior ingestão de peixe - ricos em ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa - mostrou-se significativamente associada com uma menor mortalidade total.
Comparando os maiores e os menores níveis de consumo de peixe, os homens tiveram 9% menor mortalidade total, 10% menor mortalidade por doença cardiovascular, 6% menor mortalidade por câncer, 20% menor mortalidade por doença respiratória e 37% menor mortalidade crônica por doença hepática. As mulheres tiveram 8% menor mortalidade total, 10% menor mortalidade por doença cardiovascular e 38% menor mortalidade por doença de Alzheimer.
A ingestão de ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa mostrou-se associada com 15% e 18% menor mortalidade por doença cardiovascular em homens e mulheres, respectivamente, quando se comparam os níveis mais altos e mais baixos de consumo.
Peixe frito não
A ressalva é que o consumo de peixe frito não se mostrou relacionado com a mortalidade entre os homens, ao passo que se associou a maiores riscos de mortalidade por todas as causas, doença cardiovascular e doença respiratória entre as mulheres.
A análise foi publicada no Journal of Internal Medicine

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