terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

COMPOSIÇÃO 36

CORAÇÃO DO MUNDO

O coração é inconstante
Mas não é insensível
Diante de quadro tão terrível
Diante de quadro contrastante e preocupante

O coração tem sensibilidade à flor da pele
E pode se quebrar num instante
Não há o que ele não revele
Ele não é indiferente

E o que o coração revela sobre o mundo?
Revela que o mesmo está moribundo
Que o mundo está adoentado
Ajoelhado, ajoelhado, ajoelhado

O mundo revela que está aos pedaços
Sem os seus cadarços
Para fechar suas chagas e seus inchaços
Inchaços, inchaços, inchaços
(Refrão)

Ferido e inchado pela superpopulação
Ferido e inchado pelo endividamento
Ferido pelo desmatamento
Ferido e inchado pelo predatório desenvolvimento
Ferido e inchado pela poluição

Ferido e inchado
Dá para andar preocupado
Com o resultado
Do seu estado já muito desgastado

Coração do mundo
Do mundo inteiro
Do mundo fronteiriço
Simplesmente está à beira do precipício
Do precipício que pode ser o derradeiro
O derradeiro funeral do moribundo
(Refrão)


Mundo forjado a fogo e ferro
Mundo que está mais para inferno
Mundo quebrado, só lamento
Quem pode lhe dar um unguento?
Mundo quebrado, só lamento

Mundo movido a carvão
Dá-lhe sofrida respiração
Mundo indócil
Movido a combustível fóssil

Mundo com instinto animal
Da abismal distância profana
Entre o que tem o pobre e o bacana
Coisa sacana, coisa sacana, coisa sacana
(Refrão)

Mundo de extremos
Pois falemos
Das graves mudanças climáticas
Das mudanças dramáticas

Das mudanças que podem trazer muitas desgraças
Apesar de que ignorantes delas achem graça
E o pior é que não estão cheios de cachaça na moleira
Mas são apenas mensageiros da elite financeira

O coração é inconstante
Mas não é insensível
Diante de quadro tão terrível
Diante de quadro contrastante e preocupante

O coração tem sensibilidade à flor da pele
E pode se quebrar num instante
Não há o que ele não revele
Ele não é indiferente

E o que o coração revela sobre o mundo?
Revela que o mesmo está moribundo
Que o mundo está adoentado
Ajoelhado, ajoelhado, ajoelhado

O mundo revela que está aos pedaços
Sem os seus cadarços
Para fechar suas chagas e seus inchaços
Inchaços, inchaços, inchaços
(Refrão)

Ferido e inchado pela superpopulação
Ferido e inchado pelo endividamento
Ferido pelo desmatamento
Ferido e inchado pelo predatório desenvolvimento
Ferido e inchado pela poluição

Ferido e inchado
Dá para andar preocupado
Com o resultado
Do seu estado já muito desgastado

Coração do mundo
Do mundo inteiro
Do mundo fronteiriço
Simplesmente está à beira do precipício
Do precipício que pode ser o derradeiro
O derradeiro funeral do moribundo
(Refrão)


Mundo forjado a fogo e ferro
Mundo que está mais para inferno
Mundo quebrado, só lamento
Quem pode lhe dar um unguento?
Mundo quebrado, só lamento

Mundo movido a carvão
Dá-lhe sofrida respiração
Mundo indócil
Movido a combustível fóssil

Mundo com instinto animal
Da abismal distância profana
Entre o que tem o pobre e o bacana
Coisa sacana, coisa sacana, coisa sacana
(Refrão)

Mundo de extremos
Pois falemos
Das graves mudanças climáticas
Das mudanças dramáticas

Das mudanças que podem trazer muitas desgraças
Apesar de que ignorantes delas achem graça
E o pior é que não estão cheios de cachaça na moleira
Mas são apenas mensageiros da elite financeira

Pobre mundo, mundo pobre
Veja se descobre
A saída para a encrenca em que se meteu
A missão é de todos: você e eu
Você e eu, você e eu, você e eu


Mundo amado
Tome cuidado
Siga para outro lado
E a saída terá achado
Achado, achado, achado
(Refrãos finais)

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