CORAÇÃO
DO MUNDO
O
coração é inconstante
Mas
não é insensível
Diante
de quadro tão terrível
Diante
de quadro contrastante e preocupante
O
coração tem sensibilidade à flor da pele
E
pode se quebrar num instante
Não
há o que ele não revele
Ele
não é indiferente
E
o que o coração revela sobre o mundo?
Revela
que o mesmo está moribundo
Que
o mundo está adoentado
Ajoelhado,
ajoelhado, ajoelhado
O
mundo revela que está aos pedaços
Sem
os seus cadarços
Para
fechar suas chagas e seus inchaços
Inchaços,
inchaços, inchaços
(Refrão)
Ferido
e inchado pela superpopulação
Ferido
e inchado pelo endividamento
Ferido
pelo desmatamento
Ferido
e inchado pelo predatório desenvolvimento
Ferido
e inchado pela poluição
Ferido
e inchado
Dá
para andar preocupado
Com
o resultado
Do
seu estado já muito desgastado
Coração
do mundo
Do
mundo inteiro
Do
mundo fronteiriço
Simplesmente
está à beira do precipício
Do
precipício que pode ser o derradeiro
O
derradeiro funeral do moribundo
(Refrão)
Mundo
forjado a fogo e ferro
Mundo
que está mais para inferno
Mundo
quebrado, só lamento
Quem
pode lhe dar um unguento?
Mundo
quebrado, só lamento
Mundo
movido a carvão
Dá-lhe
sofrida respiração
Mundo
indócil
Movido
a combustível fóssil
Mundo
com instinto animal
Da
abismal distância profana
Entre
o que tem o pobre e o bacana
Coisa
sacana, coisa sacana, coisa sacana
(Refrão)
Mundo
de extremos
Pois
falemos
Das
graves mudanças climáticas
Das
mudanças dramáticas
Das
mudanças que podem trazer muitas desgraças
Apesar
de que ignorantes delas achem graça
E
o pior é que não estão cheios de cachaça na moleira
Mas
são apenas mensageiros da elite financeira
O
coração é inconstante
Mas
não é insensível
Diante
de quadro tão terrível
Diante
de quadro contrastante e preocupante
O
coração tem sensibilidade à flor da pele
E
pode se quebrar num instante
Não
há o que ele não revele
Ele
não é indiferente
E
o que o coração revela sobre o mundo?
Revela
que o mesmo está moribundo
Que
o mundo está adoentado
Ajoelhado,
ajoelhado, ajoelhado
O
mundo revela que está aos pedaços
Sem
os seus cadarços
Para
fechar suas chagas e seus inchaços
Inchaços,
inchaços, inchaços
(Refrão)
Ferido
e inchado pela superpopulação
Ferido
e inchado pelo endividamento
Ferido
pelo desmatamento
Ferido
e inchado pelo predatório desenvolvimento
Ferido
e inchado pela poluição
Ferido
e inchado
Dá
para andar preocupado
Com
o resultado
Do
seu estado já muito desgastado
Coração
do mundo
Do
mundo inteiro
Do
mundo fronteiriço
Simplesmente
está à beira do precipício
Do
precipício que pode ser o derradeiro
O
derradeiro funeral do moribundo
(Refrão)
Mundo
forjado a fogo e ferro
Mundo
que está mais para inferno
Mundo
quebrado, só lamento
Quem
pode lhe dar um unguento?
Mundo
quebrado, só lamento
Mundo
movido a carvão
Dá-lhe
sofrida respiração
Mundo
indócil
Movido
a combustível fóssil
Mundo
com instinto animal
Da
abismal distância profana
Entre
o que tem o pobre e o bacana
Coisa
sacana, coisa sacana, coisa sacana
(Refrão)
Mundo
de extremos
Pois
falemos
Das
graves mudanças climáticas
Das
mudanças dramáticas
Das
mudanças que podem trazer muitas desgraças
Apesar
de que ignorantes delas achem graça
E
o pior é que não estão cheios de cachaça na moleira
Mas
são apenas mensageiros da elite financeira
Pobre
mundo, mundo pobre
Veja
se descobre
A
saída para a encrenca em que se meteu
A
missão é de todos: você e eu
Você
e eu, você e eu, você e eu
Mundo
amado
Tome
cuidado
Siga
para outro lado
E
a saída terá achado
Achado,
achado, achado
(Refrãos finais)
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