O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
domingo, 19 de agosto de 2018
Os 6 principais motivos pelos quais os casais deixam de fazer sexo
Vida e Estilo Internacional,Yahoo Vida e Estiloqui, 16 de ago
Crédito da foto: nd3000 – Getty Images
Amor e casamento podem andar juntos como um cavalo e uma carruagem,
mas e o que dizer sobre o sexo e o casamento? Essa é outra história: o
cientista de dados Seth Stephens-Davidowitz descobriu recentemente que “sexless marriage” (ou casamento sem sexo) é uma das frases mais pesquisadas, quando se trata de queixas sobre casamento nos Estados Unidos.
Uma pesquisa encomendada pelo Austin Institute for the Study of Family and Culture também descobriu que 12% dos casados não fizeram sexo nos três meses anteriores. Outra pesquisa revelou que, em média, 20% dos cônjuges não fizeram sexo no ano passado.
Essas descobertas não surpreendem os especialistas em sexo e
casamento. “Relações sem sexo são a preocupação nº 1 com a qual eu lido,
particularmente entre casais com mais de 40 anos”, diz Ian Kerner, PhD,
LMFT, terapeuta sexual em Nova York e autor do livro She Comes First.
“Isso ocorre porque nossa sexualidade evolui naturalmente em resposta
às mudanças hormonais, de saúde e de estilo de vida que todos
experimentam à medida que envelhecem”.
Embora essa transição possa ser normal, muito se pegam imaginando se
sua vida sexual (e o casamento em si) está com problemas. Aqui,
terapeutas sexuais, ginecologistas e pesquisadores explicam o que é
realmente o casamento sem sexo, por que o desejo diminui e o que os casais podem fazer para recuperar a intimidade sexual.
O que significa estar em um casamento “sem sexo”?
A resposta não é simples. Alguns especialistas dizem que casais que
fazem sexo nove vezes ou menos, por ano, são assexuados. Outros
argumentam que ninguém, além do casal, pode considerar umcasamento sem sexo, já que as preferências em relação à frequência, são pessoais.
“Para mim, tem menos a ver com quantidade e mais a ver com a
percepção que os cônjuges têm desses números”, diz Kerner. “Um casal
pode sentir atração mútua e querer fazer sexo, mas algo na vida
atrapalha a dinâmica da relação. Nesse caso, eles estariam apenas em um
momento de baixa atividade. Em um relacionamento verdadeiramente
assexuado, há uma verdadeira distância entre você e seu parceiro. Você
se sente como se estivesse a um milhão de quilômetros de distância
dele”.
Cathy *, de 51 anos, de San Diego, conhece esse sentimento muito bem:
ela está em um casamento sem sexo há 14 anos. “Estar solteira é menos
solitário do que ficar ao lado de uma pessoa que supostamente ama você,
mas não quer que você o toque”, disse ela. “Ao longo do tempo, a
distância entre o casal vira um desfiladeiro impossível de atravessar”.
Outra razão pela qual os números nem sempre significam muito é que,
em alguns casais, “nove vezes ou menos” pode não ser uma coisa ruim. “Há
pessoas que só fazem sexo no aniversário de casamento e se sentem
satisfeitas dessa forma”, diz Justin Lehmiller, PhD, pesquisador e autor do livro Tell Me WhatYou Want.
Qual o papel da libido nessa situação?
Se “assexuado” for um termo muito vago, há outro que pode ser mais
útil para avaliar intimidade física: discrepância de desejo sexual
(DDS). Simplificando, é uma situação na qual um parceiro não quer fazer
sexo com a mesma frequência que o outro. Quanto maior a discrepância,
maior a probabilidade de um dos cônjuges ficar insatisfeito.
Muitas pessoas costumavam culpar o SDD pelas diferenças inerentes à
libido masculina e feminina: presumia-se que os homens precisavam de
mais sexo do que as mulheres. Mas as pesquisas relacionadas ao assunto
não confirmaram isso, diz Kristen Mark, PhD, MPH, diretora do
Laboratório de Promoção de Saúde Sexual da Universidade de Kentucky.
“Nossos estudos descobriram que homens e mulheres são igualmente
propensos a ter menos desejo sexual”, diz ela. Casais do mesmo sexo
também podem experimentar o SDD.
Mas as crenças nesse estereótipo persistem e podem causar um grande
impacto emocional nos casamentos. “Durante anos, achei que eu era uma
aberração porque queria mais sexo do que meu marido”, diz Cathy. “Fui
criada para acreditar que todos os homens querem fazer sexo o tempo
todo, então comecei a me perguntar: O que há de errado comigo.
Eu usava roupas sensuais para o meu marido e não obtinha nenhuma reação
dele. Nada que eu tentava funcionava, então eu me culpei. O dano que
isso causa a uma pessoa é impossível de descrever”.
A armadilha de comparação
Outro desafio é a suposição de que a vida sexual de outras pessoas é
melhor que a nossa. Também comparamos nossa situação atual com o sexo
que costumávamos ter no passado. “Quando pessoas refletem sobre suas
vidas sexuais, geralmente se lembram da época em que o sexo era algo
espontâneo e novo”, diz Kerner. “Mas não é justo comparar sua vida
sexual atual com a que você tinha quando você e seu parceiro estavam
perdidamente apaixonados um pelo outro”.
Este é um problema que James* de Cedar Rapids, IA, enfrenta. “Às
vezes parece que minha esposa encara fazer sexo comigo como uma tarefa”,
diz ele. É perturbador, porque ela gostava muito de sexo. No começo,
tínhamos um relacionamento muito físico. Fazíamos sexo 20 ou 25 vezes
por mês”.
Se você foi pego pela armadilha da comparação, talvez ajude enxergar
sua vida sexual atual por uma perspectiva de
qualidade-versus-quantidade. “Vários casais não aceitam as mudanças no
relacionamento e fazem “sexo por obrigação””, diz Debby Herbenick, PhD,
PhD, diretora do Centro de Promoção de Saúde Sexual da Universidade de
Indiana. “Esses casais fazem sexo com frequência, mas não gostam muito
disso”.
E isso não torna o casamento melhor do que uma relação sem sexo. Se
você e seu marido fazem amor apenas oito vezes por ano, mas é sempre
algo íntimo e satisfatório para ambos, isso pode ser preferível a fazer
um sexo emocionalmente distante, toda semana.
Motivos mais comuns para um casamento sem sexo
Crédito da foto: silverkblack – Getty Images
Não é raro que até mesmo os casais mais sexualmente sincronizados
experimentem a DDS. Com o tempo, a libido pode diminuir por razões
físicas, mentais ou emocionais. “Há muita coisa acontecendo, à medida
que envelhecemos”, diz Lehmiller. “Um conjunto de fatores pode levar uma
pessoa a perder seu interesse pelo sexo com seu parceiro”. Alguns
culpados a considerar são:
Doença
Dor nas costas, artrite e depressão ficam mais e mais comuns enquanto a idade avança, diz Mary JaneMinkin, MD,
professora clínica, na área de obstetrícia, ginecologia e ciências
reprodutivas de Yale. “Doenças podem limitar a atividade sexual. Em
alguns casos, isso também ocorre por causa da medicação usada para
tratar a doença”, diz ela.
Os homens têm uma preocupação única com relação à queda da libido: a
disfunção erétil. “Alguns homens sofrem uma diminuição do seu desejo
sexual, se estiverem preocupados com a possibilidade de não se sair bem
na cama”, diz Herbenick.
Ganho de peso
Fica mais e mais difícil manter a forma depois dos 40, por isso, não é
difícil que os cônjuges, de ambos os sexos, descubram que ganharam peso
ao longo dos anos. Isso pode diminuir a energia e o desejo sexual e
causar constrangimentos relacionados à aparência. Se o seu parceiro é
quem engordou, talvez você não o ache tão fisicamente atraente quanto
costumava achar.
Cansaço
A fadiga é um sintoma de muitos problemas de saúde, e também um
efeito colateral comum de vários medicamentos e da vida moderna em
geral. Mas passar mais tempo na cama (dormindo) pode melhorar sua
libido. “O sono é importante para a sua saúde sexual porque está
relacionado tanto à função sexual quanto ao desejo sexual”, diz
Lehmiller.
Estresse
A tensão constante pode dificultar a concentração durante o sexo e
até provocar alterações hormonais que diminuem a libido. Além disso,
pode haver um componente evolutivo relacionado ao problema.
“Quando você está estressado, a reação “lutar ou fugir” codificada em
nossos corpos é mediada pelos mesmos tecidos que norteiam a
receptividade sexual, diminuindo o desejo e dizendo a seu corpo que você
deveria estar prestando atenção em algo que não seja o sexo”, diz a
ginecologista holística EdenFromberg, DO, professora assistente de clínica obstetrícia e ginecologia na Faculdade de medicina SUNY Downstate.
Tédio
Este é um grande problema em casamentos sem sexo, segundo a Dra.
Minkin. “Casais que estão juntos há 10 ou 15 anos podem não fazer coisas
novas”, diz ela. “Eles param de experimentar”.
Raiva e ressentimento
A bagagem emocional – seja sob a forma de velhos ressentimentos,
hostilidade persistente e ressentimento, ciúmes ou culpa – pode
influenciar sua libido. “Algumas pessoas ficam chateadas com o cônjuge
por coisas muito grandes, como trair e mentir”, diz Herbenick. “Para
outros, é o ressentimento “ele me trata como uma empregada”.
Seu casamento é realmente assexuado?
Se você responder sim a qualquer uma dessas perguntas, talvez seja hora de procurar ajuda.
Períodos de menos atividade são normais, mas caso se trate de um problema constante, é motivo para se preocupar.
Resposta “sim” ou “não me lembro” a essas perguntas pode significar problemas.
Se algum de vocês está infeliz, é hora de procurar um profissional.
Estudos mostram que pessoas que se tocam carinhosamente são mais felizes em seus relacionamentos e mais sexualmente satisfeitas.
Se não for assim, sua autoestima pode se corroer com o tempo.
Se parece que ele só quer transar porque está com tesão, isso pode ter um efeito negativo em seu relacionamento.
Se a experiência envolve intimidade emocional, isso é um bom sinal.
Pesquisas descobriram que mulheres que sentem que seu parceiro
valoriza o prazer delas, são mais felizes e mais sexualmente
satisfeitas.
A falta de desejo pode indicar problemas de saúde ou de relacionamento.
Como recuperar sua vida sexual
Crédito da foto: Dave e Les Jacobs – Getty Images
Caso você e seu parceiro se sintam mais como companheiros de quarto do que com amantes, use essas dicas para reacender a chama.
Converse com seu cônjuge sobre o início da DDS
Não vai ser a conversa mais fácil que você já teve, mas discutir os
sintomas é vital. “É importante não sobrecarregar o parceiro que tem
menos desejo”, diz Mark. “Casais precisam se encontrar no meio-termo.
Caso se trate de um problema de saúde, consulte seu médico.
Aconselhamento de casais ou terapia sexual também pode ajudar”.
Mude sua perspectiva
Às vezes, uma mudança de perspectiva pode fazer a diferença. Se o seu
parceiro diz que está com tesão e precisa de sexo, você pode pensar que ele só quer extravasar e
isso não faz você se sentir desejada”, diz Herbenick. Em vez disso, que
tal pensar no quanto seu parceiro acha você atraente e a ama?”
Agende um momento pelo menos uma vez por semana
“Parece pouco romântico, mas quando os casais programam o sexo, eles
se preparam um para o outro”, diz Lehmiller. “Eles sabem que vai
acontecer. Isso ajuda a interromper a rotina de trabalho e outras
tensões do fim de noite, deixando ambos preparados e relaxados”. Bônus: a
antecipação pode agir como uma preliminar.
Faça sexo
Uma vantagem que as mulheres têm sobre os homens é que elas podem
optar por fazer sexo, mesmo quando não estiverem realmente de bom humor.
Isso não parece positivo, mas pode aumentar o desejo, diz a Dra.
Minkin. “Se a mulher tiver uma atitude de começar a fazer sexo com o
marido para aumentar a intimidade e melhorar o relacionamento, o aumento
do contato sexual pode realmente desencadear a libido”, ela explica.
Compartilhe suas fantasias
Se você é tímida e teme dividir suas fantasias sexuais com seu
marido, Kerner recomenda que você diga que sonhou com ele. Diga: “eu
tive um devaneio super sexy sobre você no trabalho hoje. Não sei o que
estava acontecendo no meu inconsciente, mas nós estávamos…” e termine
contando sobre algo um pouco surpreendente”, aconselha ele.
Melhore sua rotina sexual
Mesmo pequenas mudanças podem melhorar a relação. “Você não precisa
tornar sua vida sexual uma linha de produção”, diz a terapeuta sexual e
pesquisadora Christine Milrod, PhD, LMFT. “Pequenas coisas, como
massagens nos pés, fazem muita diferença”.
Busque inspiração sexual onde quer que você possa encontrar. “Minha amiga descobriu que assistir cenas de sexo no programa Scandal aumentou o interesse dela pelo marido”, disse Mark.
Descubra o que excita seu parceiro
Pessoas mudam ao longo dos anos. Milrod sugere que cada cônjuge faça
uma lista com três títulos: O que eu acho sexualmente excitante, O que
eu posso achar interessante, e O que eu absolutamente me recuso a
tentar. Em seguida, compare as listas para identificar as atividades que
vocês estão dispostos a explorar.
Redefina o sexo
Não precisa ser vaginal e não precisa terminar em orgasmo (isso
aumenta demais a pressão). E não desconsidere o valor do carinho. Até
mesmo atos íntimos que não incluem toque, como ler um livro em voz alta
para o outro, ou jantar à luz de vejas, acabam ajudando a colocar um
casal de volta nos trilhos.
Não desista!
“Pessoas casadas há muito tempo podem achar que o sexo se tornou
óbvio porque eles sempre sabem o que fazer para agradar”, diz Milrod.
“Mas a verdade é o oposto. Quanto mais tempo você passa com alguém,
maiores serão as expectativas e mais esforço será necessário. Portanto,
não desanime”. * Os nomes foram alterados para proteger a privacidade.
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