sábado, 30 de abril de 2022

6 dicas para prevenir acidentes com crianças na cozinha

» SEGURANÇA INFANTIL

Acidentes com crianças na cozinha podem ser evitados com medidas simples de prevenção, confira as orientações.

Por Erika Tonelli * Publicado em 25/04/2022

A cozinha é um dos ambientes da casa que mais oferece risco de lesões para as crianças e adolescentes.
A cozinha é um dos ambientes da casa que mais oferece risco de lesões para as crianças e adolescentes.

É comum acreditar que crianças e adolescentes estão totalmente seguros dentro de casa, não é? Mas dados do Ministério da Saúde apontam que 1 em cada 3 acidentes fatais com crianças de até 14 anos de idade ocorre dentro de casa. Isso acontece porque inúmeras situações e objetos do nosso dia a dia podem representar riscos para meninos e meninas.

cozinha é um dos ambientes da casa que mais oferece risco de lesões para as crianças e adolescentes. Nesse local, existem objetos que podem ser perigosos, como facas, fósforos e até alguns produtos de limpeza. Além disso, forno e fogão podem ocasionar queimaduras graves quando estão sendo usados no preparo dos alimentos.

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A boa notícia é que, segundo a Safe Kids WorldWide, 90% dos acidentes podem ser evitados com medidas simples de prevenção. Confira as principais orientações de segurança na cozinha:

1)      Evite que as crianças brinquem neste cômodo sem que um adulto esteja por perto para avaliar se a atividade pode representar risco ou não para ela.

2)      Quando estiver cozinhando, restrinja o acesso das crianças à cozinha. Uma opção é instalar um portãozinho na porta que dá acesso a esse cômodo.

3)      Mantenha longe do alcance das crianças: facas, recipientes de vidro ou cerâmica, fósforos, isqueiros, sacos plásticos e produtos de limpeza. Eles devem ser guardados em armários altos ou gavetas com trava.

4)      Ao cozinhar, dê preferência por utilizar as bocas de trás do fogão e vire os cabos das panelas para dentro. Isso dificulta o acesso da criança e previne que ela se queime acidentalmente.

5)      Cuidado redobrado quando o forno for utilizado. Não permita que as crianças cheguem perto, pois o contato pode provocar queimaduras graves.

6)      Ao servir as refeições, evite utilizar toalha de mesa comprida. As crianças podem puxá-la e os líquidos e alimentos quentes podem cair em cima dos pequenos e causar queimaduras graves.

Se você ficou interessado e quer saber mais sobre entornos seguros e protetores, acesse o e-book “Casa Segura” e faça o download gratuito, clicando aqui. Para verificar o nível de segurança da sua casa, o Instituto Bem Cuidar desenvolveu um quiz on-line que permitirá de modo prático e rápido avaliar a proteção de ambientes domésticos. Confira aqui!

Erika Tonelli
Erika Tonelli

*Erika Tonelli é coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar, unidade meio da Aldeias Infantis SOS para gestão do conhecimento.

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Psicóloga indica livros infantojuvenis que ajudam crianças e adolescentes a lidar com seus sentimentos

» DICAS

Conheça uma série de livros infantojuvenis para indicar aos seus filhos

Redação Papo de Mãe Publicado em 26/04/2022, 

Descubra livros que podem ajudar crianças e adolescentes a compreender melhor pensamentos, sentimentos e angústias. - Foto: arquivo pessoal Helen Mavichian
Descubra livros que podem ajudar crianças e adolescentes a compreender melhor pensamentos, sentimentos e angústias. - Foto: arquivo pessoal Helen Mavichian

A maioria das pessoas acha que entende o comportamento humano até que um filho ou filha entre nas suas vidas. Acompanhar cada reação e cada passo do desenvolvimento deles é fundamental para que possamos orientá-los em processos de conflitos e autoconhecimento. Além disso, entendendo a si e o mundo que a cerca, a criança ou adolescente passa a ter ferramentas próprias para tomar decisões importantes e lidar com questões que enfrentarão pela vida. 

Para ajudar nesta missão, a especialista Helen Mavichian, psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e mestre em distúrbios do desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, listou algumas dicas de livros e séries de psicologia infantil que podem ajudar crianças e adolescentes a compreender melhor pensamentos, sentimentos e angústias. 

Anote as dicas!

1) Série de livros do autor Todd Parr:

O escritor e ilustrador norte-americano passa em suas obras a mensagem de que não há problema em ser diferente. O mote é inspirado em experiências pessoais vividas pelo autor ao longo de sua infância. Todd Parr trata em seus livros de temas universais do cotidiano das crianças, com o diferencial de conseguir quebrar tabus, ao abordá-los de forma simples, divertida e colorida. 

  • O livro dos sentimentos - Raiva, medo, ansiedade e alegria são sentimentos contraditórios e confusos para as crianças. Às vezes, não dá vontade de inventar alguma coisa diferente, como beijar um leão-marinho? Nesta obra, o autor Todd Parr fala sobre os sentimentos e como devemos compartilhar todos eles com quem a gente ama.

  • Eu não tenho medo - Com seu estilo bem-humorado, Todd Parr incentiva as crianças a enfrentar os seus medos e dizer: eu não tenho medo! O livro apresenta situações que os pequenos têm receio de enfrentar e demonstra de maneira singela como vê-los de forma positiva, incentivando a criança a superar seus medos.

  • O livro da gratidão - Algumas vezes, as coisas simples passam despercebidas no nosso dia a dia, mas são elas que fazem o verdadeiro sentido da vida. Você pode ser grato pela possibilidade de viajar nas férias, por poder contar com os amigos, pelo carinho dos seus bichos de estimação e até mesmo pela cueca que serve direitinho na sua cabeça. A gratidão é um dos sentimentos mais nobres e abrangentes do ser humano. Em O livro da gratidão, Todd Parr nos faz pensar sobre os pequenos detalhes pelos quais devemos ser gratos, com desenhos bem coloridos, altas doses de sensibilidade e muito bom humor.

  • Tudo bem ser diferente – Neste livro Todd Parr trabalha com as diferenças de cada um de maneira divertida, simples e completa, alcançado o universo infantil e abordando assuntos que deixam os adultos de cabelos em pé, como adoção, separação de pais, deficiência física, preconceito racial, entre outros.

  • Tudo bem cometer erros – A obra ensina como lidar com os erros e aborda de forma simples e educativa que, mesmo depois de adulto, os erros cometidos tornam os aprendizados necessários para a pessoa. Todd Parr mostra como situações que a princípio parecem erradas ou equivocadas são oportunidades de aprendizagem.

Assista ao Papo de Mãe sobre literatura infantil

2) Séries Sentimentos e Emoções, do autor James Misse:

A coleção conta com quatro livros, tendo como principal personagem o Ednelson, um garotinho que entende e fala sobre sua evolução e seus sentimentos e emoções. Os livros levam os nomes de diferentes sentimentos e emoções nos títulos: “Quando eu sinto medo”, “Quando me sinto feliz”, “Quando me sinto triste” e “Quando eu sinto raiva”. A ideia é abrir um canal de comunicação para que crianças e adultos consigam identificar tais sentimentos. 

3) Os monstrinhos dos problemas, ajudando as crianças a enfrentar dificuldades, da autora Cynthia Borges de Moura:

O livro foi elaborado para o trabalho de reconhecimento dos problemas com as crianças. Ele coloca o problema fora da vida da criança, culpando os monstrinhos! Criaturinhas que perturbam as crianças, criam problemas, constrangimentos, dão preguiça e contam mentiras. Tem o Tacamedus, Loroterirus, Briguentus, Corpumolis e mais alguns outros. A autora cria uma fantasia em que não é a criança que tem problemas, mas sim o monstrinho que causa esses problemas a ela! É uma brincadeira que facilita a aceitação dos objetivos terapêuticos por parte da criança. 

4) Pedro não quer ir ao banheiro, de Ariádny Abbud:

Este livro conta a história de Pedro, uma criança que experimenta diferentes emoções ao tentar se esconder das pessoas que sente medo e evita a todo custo usar o banheiro. Ao longo da narrativa, Pedro manifesta as mesmas dificuldades que crianças com transtorno de eliminação, chamado de encoprese, como constipação, dor abdominal, vazamento das fezes na roupa, regressão para o uso da fralda, dor ao evacuar e sentimentos de vergonha, medo e culpa. 

5) Vazio, da autora Anna Llenas: 

A vida é cheia de encontros e também de perdas. Às vezes, a gente perde coisas insignificantes: um lápis ou um objeto qualquer. Mas podemos perder coisas bem mais valiosas, como a saúde ou uma pessoa querida. O livro “Vazio” conta a história de uma menina que consegue superar essa tristeza, dando um novo sentido às suas perdas. O livro é uma interessante fábula, com uma abordagem leve para um tema tão delicado. 

6) Emocionário, diga o que você sente, de Crisitina Núñes Pereira e Rafael R. Valcárcel:

Como descrever o amor? O que você sente quando está com medo? De onde vem a alegria? Por que sentimos inveja? Emocionário é um dicionário de emoções que ajuda a entender melhor o que se passa no coração. Prazer, ódio, entusiasmo, insegurança, orgulho e muitos outros sentimentos são representados por ilustrações inspiradoras e explicados de forma simples e delicada. Com esse livro, crianças de todas as idades vão aprender a reconhecer suas emoções e expressar seus sentimentos. 

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7) O monstro das cores, da autora Anna Llenas:

O livro conta a história do monstro das cores, um monstrinho que está confuso e não sabe o que está acontecendo. Suas emoções estão uma verdadeira bagunça. Com a ajuda de uma menininha esperta, ele consegue desembolar tudo. Para cada emoção, uma cor. Por exemplo, o amarelo representa a alegria; o azul, a tristeza; o preto, o medo. "O monstro das cores" tornou-se o livro de cabeceira de milhares de famílias e educadores. A história estimula as crianças a identificar as diferentes emoções que sentem. 

8) Quando Me Sinto, de Trace Moroney:

A coleção “Quando me sinto” foi cuidadosamente desenvolvida para ajudar as crianças a entender melhor seus sentimentos e suas emoções e, assim, ganhar maior autonomia em sua vida. Falar sobre os sentimentos ensina a criança que, de vez em quando, é normal ficar triste, zangada ou assustada. Com uma tolerância maior em relação aos sentimentos mais dolorosos, a criança torna-se livre para desfrutar seu mundo, para sentir-se segura com suas habilidades a ser feliz. Nestes livros estão dicas importantes sobre como agir sobre essas situações.

9) Amoras, da autora Emicida:

Em seu primeiro livro infantil, Emicida conta uma história cheia de simplicidade e poesia que mostra a importância de nos reconhecermos nos pequenos detalhes do mundo. Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura das frutinhas sabor acalanto / Fez a criança sozinha alcançar a conclusão / Papai que bom, porque eu sou pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos artistas brasileiros mais influentes cria seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulhamos de quem somos — desde criança e para sempre.

Sobre Helen Mavichian: é uma psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita.

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sexta-feira, 29 de abril de 2022

Hábitos individuais moldam toda uma sociedade

» MATERNIDADE

O que você cultiva na sua família reflete em todas as pessoas, inclusive em quem você nem conhece. Atenção aos hábitos individuais

Mariana Wechsler* Publicado em 29/04/2022

O afeto é fundamental - foto: banco de imagens
O afeto é fundamental - foto: banco de imagens

Esse últimos dias eu tenho me lembrado tanto de um discurso do Obama, ex Presidente dos Estados Unidos, que ele fez numa convenção há quase dois anos atrás. E muito do que ele falou tem relação com o que quero compartilhar hoje.

O mundo está passando por um momento de inflexão, de ruptura de um movimento de democratização político e social que começou há alguns anos, buscando retornar aos credos e comportamentos de um passado sombrio que não podemos permitir que retorne.

Tudo o que nossos antepassados plantaram, cultivaram, nós estamos colhendo hoje. Como toda colheita, se pararmos de plantar, se pararmos de cultivar o que foi conquistado, as gerações futuras colherão outros frutos ou não colherão mais nada.

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Obama compartilhou um dos últimos momentos que teve com John Lewis, um de seus maiores ídolos e mentor. John era dos dos poucos políticos vivos que participaram dos movimentos civis nos Estados Unidos, tendo lutado ao lado de Martin Luther King. 

John disse que a primeira vez que encontrou com Obama dentro da Salão Oval, a sala da Presidência, ele chorou de emoção. Obama ficou surpreso ao ver o seu maior ídolo chorando ao vê-lo. John disse que nunca havia imaginado a possibilidade de ver ainda vivo um Presidente dos Estados Unidos preto.

John também lembrou que naquele mesmo dia, anos antes, ele estava sendo levado para a prisão por lutar pelos direitos civis e contra a segregação racial. E Obama conclui esse memória dizendo: o que nós fazemos hoje ecoa para todas as gerações seguintes. 

Comportamentos dentro do ambiente familiar repercutem em todos os aspectos da sociedade. E tenha certeza que, o levantar convicto de uma pessoa é capaz de contagiar milhares, milhões de pessoas.

Imagina o que você pode fazer pela sua família, imagine qual família você quer ter, imagine quem você quer ser para o seu filho e filha. E seja!

Enxergar o efeito de um comportamento seu no seu filho e filha é muito difícil de se alcançar, porque pode ser muito difícil para você assumir uma responsabilidade.

Comportamentos mais evidentes são extremamente fáceis de ver, pois são escancarados. O preconceito racial, de gênero, de opção sexual é evidente, muito fácil de perceber. Está lá, basta querer ver e enfrentar.

Já comportamentos mais sutis são difíceis de se enxergar. Por exemplo, como você se relaciona com o dinheiro, com o sucesso, com relacionamentos conjugais, amizades, filhos etc.

Seja mais visível ou menos visível, um comportamento enraizado, um comportamento que foi e é alimentado constantemente, é realmente difícil de mudar.

Por isso a importância de você encontrar o seu momento emocional que criou um ponto de inflexão na sua vida e acabou determinando a base de um hábito seu – hábito nada mais é do que um comportamento repetido e alimentado por muito tempo que até acaba parecendo como se fosse parte de você, mas não é.

Para encontrar esse momento, eu faço um MAPA DO HÁBITO

Preste atenção agora, isso é capaz de transformar a sua vida.

Ao longo do seu dia, tente reparar no seu comportamento e no comportamento do seu filho. 

Gente, o que vou te ensinar agora, você pode aplicar em todos os aspectos da sua vida, com seu cônjuge, seu chefe, seu cliente, qualquer pessoa que você se relaciona.

E lembre-se, todo comportamento que se repete é um HÁBITO. E hábitos nocivos a sua felicidade precisam ser transformados em hábitos construtivos.

Antes de começar, acredite no seu potencial. Eu acredito plenamente na sua capacidade, mesmo sem te conhecer pessoalmente. Todas as pessoas possuem um poder incrível de transformação, basta se dedicar, basta colocar toda a sua energia nessa transformação positiva.

Comece a anotar todos os eventos desafiadores para você. Por exemplo, sua filha não come direito, ou seu filho grita e faz manha. Mas não anote o evento em si, anote os sentimentos que ocorreram antes e durante, e as memórias que vieram a tona.

O que você falou antes para o seu filho? Como era o seu comportamento? Estava dando atenção? Estava prestando atenção ao que seu filho queria falar? Qual era sua postura corporal na hora do seu filho comer. Anote tudo isso.

No próximo evento, faça a mesma coisa. Perceba como você está, o que está sentindo, qual memória que vem a tona na sua mente quando esse evento de conflito aparece, quais emoções aflorecem.

Vai chegar um ponto em que num conflito você vai conseguir parar para se observar, e isso será transformador para você. Se for preciso ficar em silêncio nesse momento fique. Preste muita atenção em você mesma. Crie um compromisso que você mostrará o melhor de você na sua resposta.

Sempre, sempre, sempre, preste atenção nos seus pensamentos, nas suas palavras e sua postura. Pensamentos, palavras e ações criam hábitos. Pensamentos, palavras e ações moldam o seu futuro.

Não jogue a responsabilidade do evento de conflito no outro. Não ache que a culpa do choro é da criança, ela só está manifestando uma emoção. Não se vitimize! Não queira ser uma vítima do seu destino e da sua condição como pai ou mãe.

Evite enfrentar um conflito com conceitos pre concebidos. Einstein já dizia que não há como solucionar um problema com os mesmos fundamentos que resultaram nesse problema.

Se você está com uma postura autoritária com seu filho, não espere que ele não seja autoritário com você! Quero água! Quero agora!

Seja sempre o seu melhor

O budismo ensina que perante todo fato nós temos 3000 opções a escolher. 3000 formas como agir. Escolha a opção em que você seja feliz. Escolha a opção que você quer ser.

Isso requer coragem.

Você tem coragem?

Mude você primeiro. O seu ambiente mudará junto. Vamos juntas nessa jornada da sua mudança!

Vamos mudar a nós mesmas, vamos mudar o Brasil e o mundo. Conte comigo!

Seja sua melhor amiga em primeiro lugar, seja a pessoa Fantástica que você é.

  • Você pode participar do nosso Fórum da Parentalidade, enviando sua história, dúvidas e desafios - clique aqui e participe.
  • Eu mantenho uma pesquisa aberta para conhecer mais sobre você, quais temas você gostaria de saber e qual pergunta você gostaria de fazer. Pode clicar aqui muito obrigada por participar.
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Mariana Wechsler

*Mariana Wechsler, Educadora Parental, especialista em educação respeitosa, budista há mais de 34 anos e formada em Comunicação. Mãe de Lara, Anne e Gael. Escreve sobre parentalidade consciente, sobre os desafios da vida com pitadas de ensinamentos budistas e suas experiências morando fora do Brasil, longe de sua rede de apoio. Acredita que as mães precisam aprender a se cuidar e se abraçar, além de receberem apoio e carinho. Sempre diz: “Seja Fantástica! Seja sempre a sua melhor amiga”.

 

É possível se desapaixonar? A ciência mostra que sim

Pesquisadores defendem que é possível ter um controle parcial sobre o processo de recuperação do fim de um relacionamento amoroso

Allison Hope, The New York Times

28 de abril de 2022 

Em maio de 2020, Omar Ruiz se viu com o coração partido. “Minha esposa me disse que não estava mais apaixonada por mim”. Pouco depois, o casal se separou, depois de onze anos juntos.

Ele disse que não ficou apenas arrasado, mas, como terapeuta de casamento e família, “todo esse processo solapou minha identidade profissional”, disse Ruiz, que tem 36 anos e mora em Boston, nos Estados Unidos. “Como posso ajudar os casais quando meu próprio casamento está desmoronando?” E, assim, ele concluiu que precisava se desapaixonar.

“As pessoas dizem que ficar de coração partido é normal, então não devemos tentar consertá-lo”, disse Sandra Langeslag, professora associada de Ciências Psicológicas da Universidade de Missouri em St. Louis, que estudou os efeitos das separações no cérebro. Mas ela ressalta que existem muitas doenças comuns e até graves que tentamos curar, então “por que não haveríamos de ajudar as pessoas que estão de coração partido e tentando seguir em frente?”

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Pesquisa descobriu que as pessoas foram capazes de diminuir deliberadamente seu amor, mas não o banir por completo Foto: REUTERS/Akhtar Soomro

Corações partidos inspiraram músicas, poesias, artes visuais, sessões de escuta cheias de sorvete com amigos e até um novo hotel. E independentemente do motivo – seja morte, deficiência cognitiva, divórcio ou outro – a maioria das pessoas que passam pela experiência espera se recuperar e talvez até se apaixonar de novo por outra pessoa.

Mas e se na verdade tivéssemos algum controle sobre o processo? Será que alguém consegue deliberadamente se desapaixonar? Parte da ciência diz que sim.

“Você pode trabalhar nisso”, disse Helen E. Fisher, antropóloga biológica e pesquisadora sênior do Instituto Kinsey, em Nova York. Ela estuda a anatomia do amor e, em 2005, estudou imagens cerebrais de cem pessoas usando ressonâncias magnéticas para identificar os circuitos do amor romântico.

Fisher disse que descobriu que a mesma área do cérebro associada à fome e à sede – conhecida como área tegmental ventral, ou VTA, na sigla em inglês – é ativada quando você se apaixona, fazendo desse processo “um impulso, não uma emoção”. Essa função biológica faz com que se desapaixonar seja algo tão difícil quanto tentar não sentir sede. Em outras palavras, não é fácil.

Dicas para se 'desapaixonar', segundo os especialistas

  • Jogue fora os cartões, cartas e objetos que lembram a outra pessoa
  • Não mantenha contato nem pergunte a amigos em comum como essa pessoa está
  • Tenha pensamentos negativos sobre a pessoa por quem você está tentando se desapaixonar
  • Pense em coisas que fazem você feliz 
  • Busque atividades com amigos e familiares
  • Procure ajuda de um terapeuta

Kisha Mays, 40 anos, que administra uma consultoria de negócios em Houston, continuou amando seu ex-namorado mesmo enquanto ele estava na prisão. Eles ficaram indo e voltando por anos, ela disse, e estiveram juntos por dois anos antes de ele ser libertado em outubro de 2021. Aí, dois meses depois, ele terminou com ela.

“Agora é curar, reconstruir e aprender a confiar de novo”, disse Mays, observando que ajudou muito fazer reiki e cura espiritual – além de jogar fora todos os pertences dele.

Fisher concordaria com a técnica de Mays: ela sugere tratar o processo de recuperação como se fosse um vício e jogar fora os cartões, cartas e objetos que lembram a pessoa. Não mantenha contato nem pergunte a amigos em comum como essa pessoa está. “Não fique alimentando o fantasma”, disse ela.

Fisher, que colocou 17 pessoas que tinham acabado de passar por términos em scanners cerebrais, encontrou atividade na VTA e nas funções cerebrais ligadas ao apego e à dor física. “Não ansiedade ligada à dor física, mas dor física”, disse ela.

Langeslag também disse que há esperança para quem está de coração partido. Ela fez dois estudos para ver se as pessoas conseguiam se sentir menos apaixonadas. Que estratégias funcionaram? Primeiro, ajuda muito ter pensamentos negativos sobre a pessoa por quem você está tentando se desapaixonar. A desvantagem? “Pensar negativamente faz você se sentir menos apaixonado, mas não faz você se sentir melhor”, disse Langeslag. “Na verdade, faz você se sentir pior”.

O que fazer, então? Distração. Pense em coisas que fazem você feliz, além da pessoa por quem você está tentando se desapaixonar. Isso deixou as pessoas mais felizes, mas não menos apaixonadas.

A solução? O “um pouco dos dois”, como Langeslag descreveu. Ou seja: pensamentos negativos sobre a pessoa, seguidos por uma dose de distração.

Sua pesquisa descobriu que as pessoas foram capazes de diminuir deliberadamente seu amor, mas não o banir por completo. A quantidade média de tempo para curar sentimentos feridos, de acordo com dados de pesquisa coletados dos participantes do estudo, foi de seis meses, embora o tempo de cura dependesse de vários fatores, como a duração do relacionamento.

Rachelle Ramirez, escritora e editora em Portland, Oregon, ainda se lembra de uma época em que as associações negativas funcionavam para ela. Quando tinha 15 anos, ela teve o que parecia ser uma paixão incurável por um colega de classe que estava muito menos interessado nela.

“Quando digo que o desinteresse dele era excruciante, muitas vezes as pessoas acham que é só melodrama adolescente”, disse Ramirez, que agora tem 47 anos. “Essa suposição não chega nem perto de capturar a dor” que ela sentia ao pensar nele.

Mas, então, como Ramirez superou o amor não correspondido? “Eu o imaginava coberto de vômito e segurando gatinhos mortos”, disse ela. “Eu sei que foi meio extremo e não sugeriria que todo mundo tentasse o mesmo, mas funcionou para mim”.

Algumas pessoas não compram a noção, seja apoiada pela ciência ou não, de que é possível se desapaixonar. Bethany Cook, psicóloga clínica de Chicago especializada em avaliação neuropsicológica, desconfia da ideia de que seja possível controlar a paixão.

“Amor e afeto são necessidades humanas básicas. Não podemos renegá-las deliberadamente. Seria como dizer que podemos escolher conscientemente parar de respirar”, disse Cook. “Não temos esse poder. E fingir que temos é uma maneira de a psique se enganar pensando que tem controle. Trata-se de um mecanismo de enfrentamento pouco saudável.

“Os humanos podem se desapaixonar, mas não deliberadamente”, acrescentou. “Sugerir que os humanos agem deliberadamente de uma maneira que pode esgotar uma necessidade básica vai contra a natureza do que nos torna humanos e do que a ciência nos diz sobre nossa espécie”.

Ruiz, o terapeuta matrimonial, levou mais de um ano para se desapaixonar com sucesso. Ele disse que foi preciso recorrer a um mediador de divórcios para se desapegar de sua esposa de forma mais completa, além de mergulhar em atividades com amigos e familiares. E contou também com a ajuda de um terapeuta.

“Agradeço ao meu terapeuta por me lembrar que o fim de um casamento é uma via de mão dupla”, disse ele. “Tanto minha ex-mulher quanto eu somos responsáveis pelo que aconteceu”. O terapeuta de Ruiz “também me lembrou que sou humano e tão vulnerável a problemas de relacionamento quanto qualquer outra pessoa”, acrescentou ele.

Isso ajuda a reformular a noção de se apaixonar ou se desapaixonar, disse Damon L. Jacobs, terapeuta de casamento e família em Nova York. “Os relacionamentos são canais para maior energia, alegria e realização, mas não são a única fonte”, disse Jacobs. Ter essa mentalidade, disse ele, pode ajudar você a encarar a dor com mais graça e perspectiva.

“Quando as coisas não dão certo”, afirmou ele, “ nós sabemos que ainda somos pessoas incríveis, poderosas, vibrantes e amorosas, que vamos continuar crescendo, amando e prosperando”. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

 

quinta-feira, 28 de abril de 2022

A reforma do Grande Colisor de Hádrons que pode revolucionar a física

Detector Atlas
A 100 metros no subsolo, no coração do LHC, está a 'majestosa catedral da ciência'

Nas profundezas dos Alpes, os cientistas mal conseguem conter sua empolgação. Eles murmuram sobre descobertas que alterariam radicalmente nossa compreensão do Universo.

"Estou procurando a quinta força (da natureza) desde que sou físico de partículas", diz Sam Harper.

"Talvez este seja o ano."

Nos últimos 20 anos, Sam vem tentando encontrar evidências de uma quinta força da natureza — sendo a força da gravidade, eletromagnética e as duas forças nucleares as quatro que os físicos já conhecem.

Ele está depositando suas esperanças na grande reformulação do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês). É o acelerador de partículas mais avançado do mundo — uma máquina enorme que esmaga átomos para fragmentá-los e descobrir o que está dentro deles.

Ele foi turbinado ainda mais em uma reforma de três anos. Seus instrumentos estão mais sensíveis, permitindo aos pesquisadores estudar a colisão de partículas do interior dos átomos com uma definição maior; seu software foi atualizado para poder receber dados numa taxa de 30 milhões de vezes por segundo; e seus feixes estão mais estreitos, o que aumenta bastante o número de colisões.

O que tudo isso significa é que agora há uma chance maior de o LHC encontrar partículas subatômicas que são completamente novas para a ciência. A expectativa é de que ele faça descobertas que vão desencadear a maior revolução na física em cem anos.

Além de acreditar que podem descobrir uma nova (quinta) força da natureza, os pesquisadores esperam encontrar evidências de uma substância invisível que compõe a maior parte do Universo, a chamada matéria escura.

Há uma pressão enorme sobre os pesquisadores para apresentar resultados. Muitos esperavam que o LHC já tivesse encontrado evidências de um novo reino da física.

Atlas detector
O detector Atlas — que compreende 7 mil toneladas de metal, silício, eletrônica e fiação — está mais potente do que nunca

Nova cadeia experimental

O LHC faz parte da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, conhecida como Cern, na fronteira franco-suíça, nos arredores de Genebra.

À medida que você se aproxima, parece um complexo comum — blocos de prédios de escritórios e dormitórios da década de 1950, em meio a gramados bem cuidados e vias sinuosas com nomes de físicos renomados.

Mas a 100 metros no subsolo, está uma catedral para a ciência. Consegui chegar ao coração do LHC, a um dos detectores gigantes que fez uma das maiores descobertas da nossa geração, o Bóson de Higgs, uma partícula subatômica sem a qual muitas das outras partículas que conhecemos não teriam massa.

O detector Atlas tem 46m de comprimento e 25m de altura. É um dos quatro instrumentos do LHC que analisam as partículas criadas por ele.

São 7 mil toneladas de metal, silício, eletrônica e fiação, reunidas de forma complexa e precisa. É uma coisa de grande beleza. "Majestade" é a palavra usada por Marcella Bona, da Queen Mary University de Londres, no Reino Unido, uma das cientistas que usam o detector Atlas para seus experimentos.

Fico olhando extasiado, enquanto Marcella me conta sobre as melhorias feitas no detector durante os três anos de desligamento do LHC.

"Será de duas a três vezes melhor, em termos de capacidade do nosso experimento de detectar, coletar e analisar dados", diz ela.

"Toda a cadeia experimental foi atualizada."

Infográfico mostra o Grande Colisor de Hádrons
Infográfico mostra o Grande Colisor de Hádrons

Em meio ao barulho dos engenheiros terminando a reforma do Atlas, acho difícil imaginar que algo tão grande seja necessário para detectar partículas que são muito menores que um átomo.

O LHC tem quatro desses detectores, cada um fazendo experimentos diferentes. É bem no centro destes detectores gigantescos que partículas conhecidas como prótons, encontradas no núcleo dos átomos, colidem após serem aceleradas perto da velocidade da luz em torno de um anel de 27 km de circunferência.

As colisões geram partículas ainda menores que saem voando em diferentes direções. Sua trajetória e energia são rastreadas pelos sistemas dos detectores, e é este rastro que informa aos cientistas que tipo de partícula é — mais ou menos como determinar a espécie e as características de um animal a partir de suas pegadas.

Colisão de partículas
As colisões geram partículas que saem voando em diferentes direções — seu rastro diz aos cientistas que tipo de partícula é

Quase todas as partículas menores decorrentes das colisões já são conhecidas pela ciência. O que os físicos procuram aqui é evidência de novas partículas que podem surgir das colisões, mas acredita-se que sejam criadas muito raramente.

São essas partículas ainda desconhecidas que os físicos acreditam ser a chave para desvendar uma visão completamente nova do Universo. A descoberta delas pode provocar a maior mudança no pensamento da física desde as teorias da relatividade de Einstein.

Os engenheiros passaram os últimos três anos atualizando o LHC para produzir mais colisões em um espaço de tempo mais curto. A máquina reformada tem uma chance muito maior de gerar e encontrar as novas partículas raramente criadas. Grande parte desse trabalho foi liderado por Rhodri Jones, que se alegra com seu título de "chefe dos feixes".

Encontro Rhodri na área de montagem magnética do Cern, que se assemelha a um grande hangar de aviões. Aqui, os engenheiros estão renovando os ímãs cilíndricos de 15 metros de comprimento que dobram os feixes de partículas ao redor do acelerador. É um trabalho de precisão com absolutamente nenhuma margem de erro.

Rhodri me conta que sua equipe tornou os feixes mais estreitos, de modo que mais partículas sejam espremidas em uma área menor. Isso aumenta bastante as chances das partículas colidirem umas com as outras.

"Estamos analisando processos muito raros, então quanto maior o número de colisões, maior a chance de realmente encontrar o que está acontecendo e ver pequenas anomalias", diz ele.

"A melhoria no feixe significa que, para toda a física que fizemos desde o início do tempo em que o LHC está em operação, vamos poder obter a mesma quantidade de colisões nos próximos três anos, que obtivemos nesses dez anos."

Infográfico da atualização do Grande Colisor de Hádrons
Infográfico da atualização do Grande Colisor de Hádrons

Outra grande melhoria foi na captura e processamento dos dados das colisões. No LHC remodelado, os dados são coletados de cada um dos quatro detectores a uma taxa impressionante de 30 milhões de vezes por segundo.

É claro que isso é demais para a mente humana assimilar, mas qualquer uma das colisões pode conter a evidência crucial da existência de uma das novas partículas que os cientistas estão procurando.

O software do LHC foi atualizado para pesquisar automaticamente todos os dados coletados e, usando as técnicas mais recentes de inteligência artificial, identificar e salvar as leituras que podem ser de interesse potencial para os cientistas analisarem.

Instrumentos
Os instrumentos do LHC estão mais sensíveis e agora vão fornecer visualizações de alta definição das colisões — sendo, portanto, mais capazes de detectar novas partículas

Dúvidas sobre a gravidade

A teoria atual da física subatômica é chamada de Modelo Padrão. Embora tenha um nome pouco criativo, a teoria tem sido brilhante em explicar como as partículas subatômicas se unem para criar átomos que compõem o mundo ao nosso redor.

O Modelo Padrão também explica como as partículas interagem por meio de forças da natureza, como as forças eletromagnética e nucleares que mantêm os componentes dos átomos juntos.

Mas o Modelo Padrão não consegue explicar como a gravidade opera, tampouco como as partes invisíveis do Universo, que os físicos chamam de matéria escura e energia escura, se comportam.

Os cientistas sabem que estas partículas e forças invisíveis existem a partir do movimento das galáxias no espaço — e juntas representam 95% do Universo. Mas ninguém ainda foi capaz de provar sua existência e determinar o que são.

Sala de computação do Cern
O software do LHC foi atualizado para permitir que ele analise os dados a uma taxa de 30 milhões de vezes por segundo

O LHC foi construído para detectar estas partículas que podem explicar como grande parte do cosmos funciona. Marcella Bona me disse que agora há uma esperança real de que as atualizações tornem isso possível.

"É um momento realmente emocionante", ela sorri.

"Trabalhamos nos últimos três anos atualizando o maquinário. Agora estamos prontos."

Marcella fala apaixonadamente desde o momento em que a conheci. Mas seu entusiasmo aumenta quando pergunto se a descoberta de uma partícula de matéria escura seria uma das maiores descobertas da física.

"Eu diria que sim", ela ri, arregalando os olhos. "Sim, sem dúvida, isso seria incrível", diz ela, permitindo-se, momentaneamente, se deleitar com a perspectiva real de que isso aconteça nos próximos meses.

Simulação de computador mostra a matéria escura espalhada pelo Universo
Esta simulação de computador mostra a matéria escura espalhada pelo Universo — os pesquisadores do LHC esperam encontrá-la de verdade

Não menos entusiasmado está Sam Harper, o cientista que passou as últimas duas décadas caçando a "quinta força" da natureza. Ele trabalha em outro dos quatro detectores do LHC, o chamado CMS, localizado na outra extremidade do complexo Cern.

Os resultados do LHC antes de ser desligado para reforma e de vários outros aceleradores de partículas ao redor do mundo revelaram pistas tentadoras dessa quinta força. Mas com a potência extra do LHC, Sam acredita que sua busca científica pode terminar em breve.

E, assim como Marcella, a emoção em sua voz aumenta quando ele diz em voz alta o que não pode ser dito formalmente nos círculos científicos até que haja evidências sólidas.

"Isso abalaria as estruturas do campo. Seria a maior descoberta do LHC, a maior descoberta em física de partículas desde, desde..."

Sam faz uma pausa, tentando encontrar as palavras.

"Será maior que o Higgs."

Infográfico mostra composição do átomo
Infográfico mostra composição do átomo

O Cern vai celebrar o décimo aniversário da descoberta do Bóson de Higgs ainda neste ano. Mas as festividades chamam a atenção para o fato de que o LHC de 3,6 bilhões de libras (cerca de R$ 22 bilhões), com um custo anual de 1,1 bilhão de libras (cerca de R$ 6,85 bilhões), não fez nenhuma grande descoberta desde então.

Muitos tinham expectativa, e alguns esperavam, que o acelerador de partículas mais poderoso do mundo já tivesse descoberto até agora a energia escura, a quinta força ou alguma outra partícula que provocasse uma mudança de paradigma.

Muito vai depender dos resultados que os pesquisadores vão obter nos próximos anos, uma vez que o Cern apresentará em breve propostas para um colisor de hádrons ainda maior.

O plano mais ambicioso, o chamado Futuro Colisor Circular (FCC), teria um anel de 100 km de circunferência, que passaria por baixo do Lago Genebra.

O FCC pode custar cerca de 20 bilhões de libras (cerca de R$ 125 bilhões). A máquina atual tem pelo menos mais dez anos pela frente, e várias outras atualizações que vão oferecer ainda mais potência para tentar descobrir as partículas que vão mudar a física para sempre.

Mas os líderes científicos do Cern vão apresentar sua solicitação para a próxima fase dos experimentos de física de partículas em breve. E persuadir os governos dos países membros a se comprometerem com um grande aumento no financiamento será mais difícil se a atualização mais recente não conseguir encontrar sequer uma noção das novas partículas nos próximos dois ou três anos.

FCC
O Futuro Colisor Circular proposto pelo Cern será muito maior e mais caro que o LHC

Sam Harper admite se sentir "um pouco apavorado", à medida que o LHC embarca em sua próxima série de experimentos.

"Estamos tentando desesperadamente aprontar tudo e estamos trabalhando muito duro para garantir que não vamos perder nenhuma física nova possível. Porque a pior coisa do mundo seria a nova física estar lá, e não encontrarmos."

Mas bem maior do que o pavor de Sam é a empolgação dele em relação ao que os próximos anos reservam.

"O que move todos os físicos de partículas é que queremos descobrir o desconhecido, e é por isso que coisas como a quinta força e a matéria escura são tão emocionantes, porque não temos ideia do que poderia ser ou se existem e queremos muito descobrir isso."

O que pode ser a primeira rachadura no Modelo Padrão foi descoberta por pesquisadores do Fermilab, o equivalente americano do LHC, no início deste mês.

Nos próximos meses e anos, os pesquisadores do LHC vão tentar confirmar seu resultado e encontrar muito mais fissuras na teoria atual até que ela desmorone para dar lugar a uma teoria nova, unificada e mais completa de como o Universo funciona.

 

Aprenda a fazer uma empada que derrete na boca

28 abr 2022 

Guia da Cozinha - Aprenda a fazer uma empada que derrete na boca
Guia da Cozinha - Aprenda a fazer uma empada que derrete na boca
Foto: Guia da Cozinha

À procura de um salgadinho apetitoso para sua festa de aniversário? Então aprenda já a fazer uma empada que derrete na boca e conquiste os convidados!

Tempo: 1h (+30min de geladeira)

Rendimento: 40 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes da empada que derrete

  • 1 colher (chá) de sal
  • 4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 150g de manteiga gelada em cubos
  • 1 ovo
  • 150g de banha em cubos
  • 5 colheres (sopa) de água fria
  • 1 ovo para pincelar
  • Semente de gergelim branco para polvilhar

Recheio

  • 2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
  • 2 colheres (sopa) de cebola picada
  • 1 vidro de palmito em conserva picado com a água (300g)
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 4 colheres (sopa) de azeitonas sem caroços picadas
  • 1 tomate maduro sem sementes picado
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 xícara (chá) de requeijão cremoso tipo Catupiry®

Modo de preparo

Em uma vasilha, misture o sal e a farinha. Acrescente a manteiga, o ovo e a banha, e trabalhe com a ponta dos dedos até obter textura de farofa. Adicione a água, aos poucos, misturando até ligar. Se necessário, acrescente mais água. Embrulhe em plástico e leve à geladeira por 30 minutos.

Para o recheio, em uma panela, derreta a manteiga e refogue a cebola por 2 minutos. Adicione a farinha dissolvida na água da conserva do palmito, mexendo até engrossar. Acrescente o palmito, as azeitonas, o tomate, o sal e a pimenta, e misture. Tire do fogo e deixe esfriar.

Pegue pequenas porções da massa e abra com as mãos diretamente sobre a forminha. Coloque o recheio até a metade da fôrma e cubra com o requeijão. Abra o restante da massa com a ajuda de um rolo entre duas folhas plásticas. Corte com um copo e tampe as forminhas apertando levemente a lateral para grudar.

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Pincele com o ovo e polvilhe com semente de gergelim. Coloque as forminhas em uma fôrma grande e leve ao forno médio, preaquecido, por 20 minutos ou até dourar. Desenforme e sirva.

Guia da Cozinha

 

O 5G vai mudar a saúde, a educação e o entretenimento, diz o presidente da Vivo

Christian Gebara analisa mudanças e efeitos do novo sistema, que começa a ser instalado no Brasil

Entrevista com

Christian Gebara

Sonia Racy, O Estado de S.Paulo

27 de abril de 2022 

  

Maior rede de telefonia do País, com 99 milhões de acessos, a Vivo divide seus esforços, no momento, em dois projetos de peso. Um deles, a implantação do sistema 5G – que começou em dezembro, em rede compartilhada em São Paulo, Rio e Brasília, e entra em fase decisiva em julho. O outro é a integração, de parte do “pacote” da Oi que ela adquiriu em leilão por algo como R$ 5,5 bilhões. Para o CEO da empresa, Christian Gebara, trata-se de uma diversificação do core business da empresa e de sua relação com os assinantes. Em especial o 5G, adverte, “vai mudar a saúde, a educação, o entretenimento”, entre outras coisas.

No início, esse impacto “será mais na internet das coisas”, diz ele nesta entrevista a Cenários. “Na indústria, na agricultura, no varejo, nas cidades inteligentes.” Bacharel pela FGV e graduado em Stanford, com passagens pelo Citibank e pelo JP Morgan em Nova York, Gebara alerta que o Brasil tem ainda “uma corrida do 4G para superar”, na qual “pode reduzir o gap social do País”. A seguir, os melhores trechos da conversa.  

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Para Gebara, impacto inicial será maior na ‘internet das coisas’, como na indústria e na telemedicina.  Foto: Vivo
 

Nessa pandemia ouviu-se muito pouco sobre investimentos na área de telefonia. Foi isso mesmo?

Não. Acho que, pelo contrário, o setor teve grande movimentação – e respondeu com um serviço de qualidade. De uma hora pra outra, todo mundo foi pra casa, usou internet de forma permanente, as crianças estudando, os pais trabalhando, o entretenimento era por vídeo, tudo ao mesmo tempo e as redes deram resposta à altura. E no caso da Vivo entramos em processo final de compra da Oi Móvel – entre Vivo, Claro e Tim.

Na prática, o que essa aquisição significou?

Que estamos comprando as torres, os clientes e as frequências. No nosso caso, um valor aproximado de R$ 5,5 bilhões. Criamos uma rede de fibra neutra com o fundo canadense CDPQ. Entramos no leilão do 5G, o maior da história do Brasil, e compramos todas as frequências disponíveis com um investimento também milionário, mais R$ 4,5 ou 5,0 bilhões. Foram dois anos intensos, coisa de R$ 8 ou R$ 9 bilhões. 

Compraram mas ainda não levaram, né?

A frequência principal do 5G é o 3.5. A gente deve ter essa liberação em breve. 

O que falta pra liberar?

Há uma certa interferência com as parabólicas, tem de ser feita uma limpeza para que elas possam ser usadas no 5G. A expectativa é que a tenhamos até junho. O pagamento já começamos, pra poder levar o 5G no 3.5 até fim de julho. 

Como o 5G vai beneficiar um celular?

Primeiro, ele tem mais velocidade. E também tem latência, que é a resposta na hora, diferente de quando você aperta teclas e fica esperando... E permite vários dispositivos conectados ao mesmo tempo.

Ele também vai acelerar o uso da chamada internet das coisas. Pode explicar?

Sim, e no início o impacto será mais nessa área. Na indústria, na agricultura, no varejo, nas cidades inteligentes. E com o tempo vão surgir outras funcionalidades. Na saúde, talvez a gente possa ter cirurgias remotas, o cirurgião movimentando aparelhos a distância. 

Já tem gente até falando em 6G. Como ele seria?

É muito cedo pra se falar nisso. Ainda temos, no Brasil, uma corrida do 4G para superar. Ainda precisa de infraestrutura, de digitalização capaz de mudar a vida das pessoas. E a banda larga de ultravelocidade pode, sim, reduzir o gap social do País de um modo bem mais acelerado. 

Seria uma prioridade das empresas ou do governo?

Acho que de ambos. Mas primeiro tem de existir uma regulamentação. A legislação pra instalar antenas 5G vai exigir muito mais antenas e é preciso ter licença pra colocá-las. E tem também a questão de uma tributação de acordo. Na atual, o sujeito paga entre R$ 45 e R$47 de cada R$ 100 reais. 

E como fica a telefonia fixa? Vai desaparecer?

Não. O uso de telefonia fixa está caindo rapidamente, hoje dá menos de 10% das nossas receitas. Mas quando se fala de telefonia fixa se fala também de internet de ultravelocidade – e esse é o futuro. As receitas nessa área crescem 35% a 40% ao ano. Temos no País 20 milhões de domicílios que podem contratar o serviço Vivo Fibra. E temos quase 5 milhões de clientes em mais de 330 cidades.

Qual o seu balanço de tantos desafios em dois anos de pandemia?

A primeira tarefa foi manter um serviço ativo na hora em que todo mundo foi pra casa e o total de usuários aumentou muito. Mas deu certo o propósito de digitalização – no mundo da educação, na saúde, no entretenimento. A Vivo tem 60 milhões de clientes, que representam 100 milhões de acessos. Criamos a Vivo Pay, uma carteira digital, e a Vivo Money, uma plataforma de empréstimos. Planejamos distribuir um serviço Vivo da Telemedicina e acertamos com o grupo Anima lançar um serviço de educação, com cursos curtos pra ajudar na empregabilidade das pessoas.

 

quarta-feira, 27 de abril de 2022

CHARGE

Negacionismo e ignorância fazem o cartunista Ique deixar a charge política  | Ancelmo - O Globo

Receitas de bolo de aipim para o café da tarde

26 abr 2022 
Bolo cremoso de aipim – Foto: Guia da Cozinha
Bolo cremoso de aipim – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Mandioca, macaxeira, aipim… Como é que você conhece esse ingrediente na sua região? Bom, o nome pouco importa, já que a mandioca é um alimento muito versátil e consumido em todo o país. Seja em pratos doces ou salgados, ela consegue ser a estrela das suas refeições. Se você estava em busca de uma opção fácil e deliciosa para o lanche da tarde, que tal apostar em algumas das nossas receitas de bolo de aipim?

Cremoso, simples e muito saboroso, o bolo de aipim é um dos clássicos do café da tarde. Trouxemos 7 versões incríveis para você experimentar e garantir os elogios da família. Anote as receitas de bolo de aipim que você mais gostar, prepare um café e prove essa delícia!

7 receitas de bolo de aipim para provar e aprovar

Bolo cremoso de aipim

Bolo cremoso de aipim – Foto: Guia da Cozinha
Bolo cremoso de aipim – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h

Rendimento: 14

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 3 xícaras (chá) de mandioca crua ralada
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de leite
  • 1 vidro de leite de coco (200ml)
  • 4 ovos
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 100g de coco ralado
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 1 colher (chá) de fermento em pó químico
  • Margarina para untar
  • Açúcar para polvilhar

Modo de preparo

Bata no liquidificador a mandioca, o açúcar, o leite, o leite de coco, os ovos e a manteiga até homogeneizar. Despeje em uma vasilha, adicione a farinha peneirada, o coco ralado, o sal e o fermento e misture com uma colher. Despeje em uma fôrma de buraco no meio de 30 cm untada com manteiga e polvilhada com açúcar e leve ao forno médio, preaquecido, por 40 minutos ou até dourar. Deixe amornar e desenforme. Sirva em temperatura ambiente.

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Bolo de aipim molhadinho

Bolo de aipim molhadinho – Foto: Reprodução
Bolo de aipim molhadinho – Foto: Reprodução
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h15

Rendimento: 12

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 1kg de mandioca crua ralada no ralo fino
  • 2 xícaras (chá) de leite
  • 4 ovos
  • 1 vidro de leite de coco (200ml)
  • 100g de coco ralado
  • 50g de queijo parmesão ralado
  • 1/3 de xícara (chá) de margarina
  • 2 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar
  • 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • Margarina e farinha de trigo para untar

Calda

  • 1 e 1/2 xícara (chá) de água
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 2 cravos-da-índia
  • 1 canela em pau

Modo de preparo

Bata no liquidificador a mandioca, o leite, os ovos e o leite de coco até homogeneizar. Despeje em uma vasilha, adicione o restante dos ingredientes e misture com uma colher. Despeje em uma fôrma de buraco no meio de 26cm de diâmetro untada e polvilhada. Leve ao forno médio, preaquecido, por 45 minutos ou até dourar. Deixe esfriar e desenforme. Para a calda, dissolva o açúcar na água em uma panela. Adicione as especiarias e leve ao fogo baixo, sem mexer, por 15 minutos ou até formar uma calda rala cor de guaraná. Deixe amornar. Fure o bolo com um palito e regue com a calda. Sirva o bolo em temperatura ambiente.

Bolo de mandioca e coco

Bolo de mandioca e coco – Foto: Guia da Cozinha
Bolo de mandioca e coco – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h10

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 4 ovos (claras e gemas separadas)
  • 1 pitada de sal
  • 1 lata de leite condensado
  • 100g de coco ralado
  • 2 xícaras (chá) de mandioca crua ralada
  • 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó químico
  • Margarina para untar

Modo de preparo

Na batedeira, bata as claras em neve, junte as gemas, uma a uma, sem parar de bater, e o sal até ficar um creme bem fofo. Despeje o leite condensado em fio e adicione o coco, a mandioca, o parmesão e a manteiga. Bata para misturar, por último acrescente o fermento e misture com uma colher. Despeje em uma fôrma de 26cm de diâmetro untada e leve ao forno médio, preaquecido, por 45 minutos. Desenforme quando estiver morno e sirva.

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Bolo de aipim com goiabada

Bolo de aipim com goiabada – Foto: Guia da Cozinha
Bolo de aipim com goiabada – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h

Rendimento: 1 unidade

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 3 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 4 ovos
  • 3 xícaras (chá) de mandioca ralada no ralo grosso
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 100g de coco ralado
  • 50g de queijo parmesão ralado
  • 150g de goiabada em cubos
  • 1/2 xícara (chá) de maisena
  • Margarina e farinha de trigo para untar

Calda

  • 150g de goiabada picada
  • 3 colheres (sopa) de água

Modo de preparo

Na batedeira, bata a manteiga com o açúcar e os ovos. Adicione a mandioca ralada, a farinha de trigo, o fermento e bata até ficar homogêneo. Acrescente o coco, o queijo ralado e misture. Despeje em uma fôrma de buraco no meio média, untada e enfarinhada.

Junte os cubos de goiabada, passados pela maisena, e leve ao forno médio, preaquecido, por 40 minutos ou até dourar. Retire, espere amornar e desenforme. Para a calda, leve ao fogo médio a goiabada com a água e mexa até dissolver por completo. Espalhe sobre o bolo e sirva.

Bolo bom-bocado de mandioca

Bolo bom-bocado de mandioca – Foto: Guia da Cozinha
Bolo bom-bocado de mandioca – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h30

Rendimento: 12 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 1kg de mandioca crua ralada
  • 500g de açúcar
  • 1 vidro de leite de coco (200ml)
  • 5 ovos
  • Margarina para untar
  • Açúcar para polvilhar

Modo de preparo

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Em uma tigela, coloque os ingredientes e misture. Coloque em uma fôrma de buraco no meio de 30cm de diâmetro untada e polvilhada com açúcar.

Leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos ou até que ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.

Bolo formigueiro de mandioca

Bolo formigueiro de mandioca – Foto: Guia da Cozinha
Bolo formigueiro de mandioca – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h20

Rendimento: 12 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 1/2kg de mandioca crua descascada e passada no processador
  • 4 ovos
  • 1 vidro de leite de coco (200ml)
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de manteiga
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1/2 xícara (chá) de chocolate granulado
  • Margarina e farinha de trigo para untar

Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador, menos o granulado, até que a mistura fique homogênea e lisa. Depois, misture o granulado com uma colher delicadamente. Despeje o conteúdo em uma fôrma de bolo inglês untada e enfarinhada e leve ao forno médio por aproximadamente 50 minutos. Sirva quente ou se quiser, incremente a receita com uma ganache de chocolate feita com creme de leite e chocolate meio amargo, fica uma delícia!

Bolo gelado de aipim

Bolo gelado de aipim – Foto: Guia da Cozinha
Bolo gelado de aipim – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha

Tempo: 1h20 (+1h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes

  • 250g de mandioca cozida e amassada
  • 1 xícara (chá) de farinha de trigo
  • 4 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 50g de manteiga
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1 e 1/2 xícara (chá) de leite morno
  • 100g de coco ralado fresco
  • Margarina e farinha de trigo para untar

Modo de preparo

Para a massa, no liquidificador, coloque a mandioca, a farinha, os ovos, o açúcar, a essência, a manteiga, o fermento, o leite, o coco, e bata até ficar homogêneo.

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Despeje em uma fôrma retangular pequena untada e enfarinhada.

Leve ao forno médio, preaquecido, por 40 minutos ou até dourar.

Retire do forno, deixe esfriar e leve à geladeira por 1 hora. Desenforme, corte em pedaços e sirva.

Guia da Cozinha