quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Escolas para formação de FAMÍLIAS

Esta ideia colocada no título deste post não é originariamente minha. Quem a propôs foi o psiquiatra José Ângelo Gaiarsa, o qual, há muito tempo atrás apresentou um programa curto (em termos de duração) na televisão Bandeirantes. Pois bem, nele, a tal psiquiatra eram apresentados problemas basicamente familiares para que o mesmo profissional, na condição de psicoterapeuta, tentasse propor soluções para os mesmos. Feita a introdução ou apresentação da questão, temos a dizer que tal profissional sempre insistia, em seus programas, que seria de fundamental importância que existissem escolas para formação de famílias (não me lembro se ele atribuía tal função ao Estado ou à iniciativa privada - mas acho que ambos poderiam desempenhar tal espaço, cada qual com total autonomia e abordagem holística). Pois bem, tal psiquiatra achava um absurdo alguém ter formação profissional mas não ter a devida formação para conduzir proficuamente uma família, a célula mais básica ou importante da sociedade. Devo confessar que adorava os programas dele e que concordo com sua grande preocupação: ESCOLAS PARA CASAIS APRENDEREM A GERIREM ADEQUADAMENTE SUAS FAMÍLIAS. E por que esta preocupação? Porque existem casais que não apresentam as mínimas condições para educarem adequadamente seus filhos. Aliás, só para sentirmos a gravidade do problema ora colocado, poderíamos fazer uma pergunta simples aos cônjuges do mundo: "vocês tem uma vida sexual satisfatória, adequada, centrada, confortante, enfim, feliz e responsável"? Muito provavelmente, a resposta majoritária seria "não". Então, se os cônjuges possivelmente não deem conta de sua próprias necessidades (citamos a área afetiva, mas a questão levantada pode ser exportada para qualquer outra área do comportamento humano), como dar conta das necessidades dos filhos, ainda pouco maduros? (Lembrando sempre que maturidade, não necessariamente, se mede por idade - mas por preenchimento do vazio existencial ou aquisição de conhecimentos devidamente calibrados, ajustados, recompensadores ou felicitantes - no seu TODO). E, do mesmo modo, tal gravidade pode ser verificada pelas seguintes manchetes de jornais, especificamente no Brasil: "44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro" ou, ainda, "70% dos brasileiros não leram em 2014".

Nenhum comentário:

Postar um comentário