Um motivo oculto de fricção está a abrandar o funcionamento da sua empresa. Os trabalhadores são cúmplices desse facto. E a administração também. E está a deixar toda a gente louca. Trata-se da má escrita que se pratica na empresa. Entrevistei 547 empresários nos três primeiros meses deste ano. Procurei especificamente pessoas que precisam de escrever durante pelo menos duas horas por semana, sem contar com os e-mails. Disseram-me que passam em média 25,5 horas semanais a ler coisas necessárias ao seu trabalho. (Cerca de um terço são e-mails.) E 81 por cento dos entrevistados concordaram em que textos mal escritos lhes fazem perder imenso tempo. A maioria afirmou que aquilo que lê é, com frequência, ineficaz, por ser demasiado extenso, mal organizado, pouco claro, cheio de gíria e impreciso. Os funcionários de base recebem pouca formação sobre como escrever de maneira concisa, clara e incisiva. Em vez disso, ficam mergulhados em e-mails dos seus superiores escritos sem revisão, relatórios mal editados e manuais para funcionários repletos de gíria. 81 por cento dos entrevistados concordaram em que textos mal escritos lhes fazem perder imenso tempo Os seus próprios hábitos de escrita bastante flexível encaixam-se nesse facto. E toda a empresa se afoga em disparates que reduzem a produtividade. Vejamos: Uma escrita vaga dilui a liderança. Há uma década que a Yahoo sofre de hesitação no seu foco de gestão. Agora, a presidente do conselho de administração Marissa Mayer concordou com a venda à Verizon. Aqui está um excerto do e-mail que enviou na altura aos funcionários: “…a nossa base de empregados incrivelmente leais e dedicados correspondeu a todos os desafios que se lhes apresentaram pelo caminho. (…) as equipas não só desenvolveram produtos e tecnologias incríveis, como fizeram crescer a Yahoo até se tornar numa das empresas mais icónicas e universalmente apreciadas em todo o mundo. (…) Sinto-me incrivelmente orgulhosa do que alcançámos e sinto-me incrivelmente orgulhosa da nossa equipa. Adoro a Yahoo e acredito em todos vós.” Num único parágrafo, foram usadas quatro vezes as palavras “incrível” e “incrivelmente”. Todo este entusiasmo soa a desorientação. Vai ser um desafio para a Yahoo continuar a ser bem-sucedida enquanto empresa integrada na Verizon, e a linguagem oca e feliz não vai certamente inspirar os trabalhadores que ainda não saíram. (O resto do e-mail é igualmente vago.) REUTERS/Elijah Nouvelage Compare-se isto como as comunicações feitas por Tim Cook, da Apple – como aconteceu com a defesa clara e sem recorrer à gíria que ele fez da decisão da empresa não descodificar a cifragem do iPhone de um terrorista. Uma liderança límpida, expressa por escrito, cria adesão e aumenta a produtividade. Por exemplo, quando escrevem e-mails, todos os gestores a partir do presidente do conselho de administração devem dar o exemplo comunicando exatamente o que querem, com clareza, na linha dedicada ao assunto ou ao título e nas primeiras duas frases de tudo aquilo que escrevem. De qualquer forma, os trabalhadores que os leem vão cingir-se aos factos essenciais, por isso deixem lá a palha e não os façam perder tempo. Se os empresários fizerem isto da maneira correta, ganharão fama de verdade. Os trabalhadores não desperdiçarão tempo a tentar decifrar as intenções dos seus superiores hierárquicos e meterão mãos ao trabalho a cumprir os objetivos que lhes são definidos. Os trabalhadores que os leem vão cingir-se aos factos essenciais, por isso deixem lá a palha e não os façam perder tempo. Usar de clareza no marketing diz aos clientes – e aos trabalhadores – que podem confiar em si. Como é que os seus responsáveis pelo marketing e pelas relações públicas comunicam? Produzem comunicados de imprensa cheios de gíria própria da indústria e superlativos sem qualquer significado? Quando a clareza e a verdade são valores essenciais para os elementos do setor comercial, estes podem passar o tempo a apregoar aquilo que funciona, em vez se esconder o que não funciona. Por exemplo, aqui está o que o Google escreve acerca da maneira como trata os seus clientes: Foco dirigido para o utilizador e tudo o mais virá a seguir. Desde o início, temo-nos concentrado em proporcionar a melhor experiência possível ao utilizador. Quer estejamos a conceber um novo browser para a Internet ou uma nova adaptação da página inicial, pomos todo o cuidado em garantir que, em última análise, eles o servirão a si, mais do que aos nossos próprios objetivos internos ou aos nossos resultados. Todos os clientes podem compreender isto e soa a verdade. Por isso, os elementos do setor comercial e o resto da empresa podem avançar de uma maneira unida e produtiva. Uma escrita nebulosa permite um pensamento nebuloso. Uma escrita com clareza utiliza frases bem organizadas, na voz ativa, para explicar o que está a acontecer, o que devia acontecer e o que as pessoas precisam fazer. Contrariamente, a linguagem inexata e na voz passiva é reflexo de lacunas no pensamento. Uma escrita nebulosa permite um pensamento nebuloso Um bom exemplo é o relatório publicado pelo UMass Donahue Institute acerca da economia resultante da realização dos Jogos Olímpicos de 2024 em Boston. A análise feita na voz passiva esconde quem foi responsável por parte importantes da candidatura, com frases deste tipo: Há assuntos que necessitarão de ser acompanhados de perto a fim de garantir que o setor público estará protegido de amplos compromissos financeiros. Até à data, utilizar seguros para proteger uma cidade anfitriã contra as derrapagens dos custos não tem sido amplamente utilizado. Questões como a de saber quem controlaria as despesas e quem garantiria um hipotético seguro ficam a pairar sobre a candidatura. No final, estas incertezas levaram os cidadãos e os dirigentes políticos de Boston a rejeitar a candidatura à organização dos Jogos Olímpicos. Exigir a utilização de uma linguagem direta e na voz ativa apresenta duas vantagens. Obriga quem escreve a pensar bem naquilo que realmente quer dizer e nos argumentos que pode utilizar como apoio. E permite que as pessoas inteligentes se evidenciem. Quando se valoriza a clareza, os pensadores que a usam ascenderão ao topo. Uma cultura de escrita com clareza torna os gestores mais produtivos. Significa que o material que acaba em cima da sua secretária também será de maior clareza. Os gestores seniores podem escolher entre desperdiçar tempo a decifrar a escrita nebulosa do seus subordinados ou poupar esforços substituindo essa cultura por uma que valorize a concisão, a clareza e a objetividade. Vale a pena o esforço porque ele significa que toda a gente que faz parte da empresa – especialmente a administração – acabará por ser mais produtiva. É altura de limpar todo o lixo que chega às caixas de entrada do seu correio eletrónico e tornar mais eficazes essas 25,5 horas semanais. É altura de se empenhar numa cultura de clareza. Poderá fazer uma grande diferença na maneira mais ou menos harmoniosa como o seu negócio funciona – e pode tornar o seu dia muito menos aborrecido.
O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Descoberta revela segredos das plantas medicinais
Descoberta revela segredos das plantas medicinais
Redação do Diário da Saúde
É a primeira vez que esses aglomerados de proteínas foram visualizados diretamente e em ação.
[Imagem: MSU/Bjoern Hamberger Lab]
[Imagem: MSU/Bjoern Hamberger Lab]
Poder medicinal das plantas
Os metabolons, aglomerados quase míticos de enzimas, foram vistos ao vivo e a cores pela primeira vez.
Usando marcadores fluorescentes e microscopia - tecnologia de filme molecular - os cientistas confirmaram a existência dos metabolons, desbloqueando assim a caixa de ferramentas medicinais secreta das plantas.
A descoberta está sendo saudada como um "marco" no meio científico - a revista Science chamou o feito de "um marco decisivo na pesquisa do metabolismo".
"O elogio vem do fato de que os cientistas têm procurado os metabolons há 40 anos," disse Bjoern Hamberger, da Universidade Estadual de Michigan (EUA). "Revelar os mecanismos de produção das plantas é a chave para aproveitar ospoderes medicinais das plantas".
Metabolons
O conceito de complexos celulares estrutural-metabólicos foi proposto por um cientista russo (A.M.Kuzin) em 1970, mas o termo metabolon só foi cunhado em 1985. O problema é que, até agora, ninguém havia conseguido detectá-los experimentalmente.
E a descoberta dessas estruturas é de fato de extrema relevância para a saúde, uma vez que elas mostram como as plantas ativam mecanismos complexos de forma coordenada - e não apenas vias moleculares individuais - para responder aos desafios em seu ambiente.
Nas últimas quatro décadas, os cientistas acreditavam que os metabolons deviam existir porque não conseguiam explicar como as enzimas trabalham juntas para defender as plantas de ataques com tanta eficiência sem o "fator X" dos metabolons. Sua capacidade de se juntar quando um alarme de ataque soa, combinada com a sua capacidade para se dispersar assim que o trabalho está feito, vinham impedindo que os metabolons fossem identificados e dissecados porque eles surgem e desaparecem muito rapidamente.
"A capacidade contínua dos metabolons para se montar e desmontar os torna notoriamente difíceis de estudar," confirmou Hamberger, que faz parte de uma equipe da Universidade de Copenhague que liderou o estudo.
Agora, usando proteínas de fusão fluorescentes, a equipe foi capaz de iluminar os mecanismos e filmá-los em células vivas. Os filmes moleculares concentram-se no retículo endoplasmático, ou ER, uma estrada celular de membranas tubulares e sacos, e capturam os movimentos rápidos de metabolons ao longo da ER.
Triptolida e terpenoides
A observação dos metabolons abre um novo campo de pesquisas.
Por exemplo, a planta do trovão de deus (Tripterygium wilfordii, ou lei gong teng), usada pela Medicina Tradicional Chinesa, contém triptolida, um composto que se mostrou eficaz para tratar o câncer e a artrite em estudos de laboratório de pequena escala.
A equipe espera mapear o caminho metabólico da triptolida e criar uma versão sintética, produzindo triptolida em grandes quantidades - só assim será possível dispor do composto em quantidade suficiente para testá-lo através de ensaios clínicos em centenas de voluntários.
Mas este é apenas um exemplo. As triptolidas fazem parte da família terpenoide. Os terpenoides são usados em vários tratamentos medicinais, como condimento em alimentos e no desenvolvendo de fragrâncias. A versatilidade dos terpenoides e a grande variedade de produtos que eles permitiriam criar traz um novo alento para o campo da biologia sintética.
"Um dos objetivos do nosso campo é mudar o mundo, fazendo-o deixar de ser uma sociedade baseada no petróleo para uma sociedade baseada em bio," disse Hamberger.
Economia mundial caminha para a Renda Básica Universal?
Com informações da BBC
Economistas de todas as épocas têm tentado encontrar explicações do porquê o progresso não acaba com a desigualdade econômica.
[Imagem: Flemish/Museum Brotkultur]
[Imagem: Flemish/Museum Brotkultur]
Distribuição de renda
O Programa Bolsa Família e o salário mínimo brasileiros representam apenas uma face tímida de uma abordagem de distribuição de renda que vem sendo adotada em várias partes do mundo.
O conceito é chamado Renda Básica Universal (RBU), e vem sendo implantado em vários países, cada um a seu modo.
Por esse sistema mais amplo, cada cidadão recebe uma quantia fixa por mês determinada pelo Estado, independentemente de ter um emprego ou não. A ideia geral é que o estado recolha impostos de quem tem mais e redistribua de forma igualitária à população, otimizando o bem-estar geral.
Experiências de Renda Básica Universal
Nos Estados Unidos, o estado do Alasca já paga a cada um de seus 700 mil habitantes uma espécie de RBU conhecida como Dividendo do Fundo Permanente do Alasca. O dinheiro vem dos rendimentos proporcionados por um fundo que investe os royalties do petróleo recebidos pelo Estado. O valor varia a cada ano. Em 2016, foi de US$ 1.022 (R$ 3.320).
A Finlândia iniciará neste mês um programa-piloto pelo qual 2 mil pessoas, escolhidas aleatoriamente, receberão 560 euros (R$ 1.918) mensais. A ideia é criar um novo modelo de previdência social a partir da década de 2020, no qual o rendimento básico será livre de impostos e substituiria, no futuro, todos os auxílios sociais atualmente oferecidos pelo Estado por um único benefício, distribuído igualmente para todos.
A Holanda também dá início neste mês a um experimento de dois anos pelo qual 300 moradores de Utrecht e de outras cidades próximas receberão de 900 euros (R$ 3.079) a 1,3 mil euros (R$ 4.447) por mês. Desse grupo, 50 pessoas vão receber a renda básica sem qualquer tipo de regulamentação. Ou seja, se encontrarem um emprego ou obtiverem qualquer outra fonte de renda, poderão somar os dois rendimentos. O experimento chama-se Weten Wat Werkt ("Saber o que funciona", em tradução livre).
A partir de março, a província de Ontário, no Canadá, dará início a um projeto-piloto de renda mínima a todos os cidadãos, estando eles empregados ou não. O custo do programa está previsto em US$ 18 milhões (R$ 58,6 milhões).
O país já havia sido palco de um dos maiores e mais ambiciosos experimentos de renda mínima na América do Norte, quando, em 1974, os 10 mil habitantes de uma pequena cidade agrícola chamada Dauphin receberam valores mensais sem contrapartidas. O projeto não durou os quatro anos inicialmente planejados, mas a conclusão foi de que o resultado foi promissor.
Apesar da recente onda de conservadorismo na política internacional, experiências de capitalismo a todo custo, como o governo da Dama de Ferro, na Inglaterra, tiveram altos custos sociais, sem os esperados benefícios econômicos.
[Imagem: Margaret Thatcher Foundation/Wikipedia]
[Imagem: Margaret Thatcher Foundation/Wikipedia]
Pé no freio
Na contramão dessas medidas, o Parlamento da Alemanha concluiu que a RBU é "irrealizável" no país por um número de razões, que incluem um provável aumento da imigração, a falta de viabilidade para financiá-lo e o fato de que os sistemas previdenciário e tributário do país teriam de ser reconfigurados.
Na Suíça, foram os eleitores que recusaram a medida. Um referendo sobre a implementação de uma renda mínima garantida a todos os habitantes do país, mesmo àqueles que não trabalhassem, foi rejeitado pela maioria da população. O projeto previa estabelecer o pagamento de um salário de 2,5 mil francos suíços (cerca de R$ 9 mil) por adulto e 625 francos (R$ 2.350) por cada menor de 18 anos.
À parte os programas sociais já implementados, o Brasil também possui uma lei instituindo a "Renda Básica de Cidadania", de autoria do ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP). A lei foi aprovada em 2004, mas nunca foi regulamentada e, por isto, ainda não foi posta em prática. Suplicy diz considerar que o programa Bolsa Família é um dos meios para alcançar tal objetivo.
Renda digna
O conceito de uma Renda Básica Universal vem sendo tema de discussão entre filósofos, economistas e políticos durante séculos, sempre cercado de muita polêmica.
Um dos fundadores dos Estados Unidos, o economista britânico Thomas Paine, propôs - em um ensaio chamado Justiça Agrária, de 1797 - a tributação de grandes propriedades fundiárias, de modo que cada indivíduo recebesse uma "subvenção de capital" que lhe permitiria "fugir à indigência e exercer os direitos declarados universais".
Em 1853, o filósofo francês François Huet defendia tais transferências de renda sem contrapartidas para todos os jovens adultos, que seriam financiadas por impostos sobre heranças e doações.
O capitalismo levou a uma concentração de renda inegável: 85 pessoas têm a mesma riqueza que metade da população do mundo.
[Imagem: Kriplozoik/Wikimedia]
[Imagem: Kriplozoik/Wikimedia]
Mais recentemente, economistas de renome, como o norte-americano Joseph Stiglitz e o francês Thomas Piketty, engrossaram o coro pela aprovação de uma renda mínima universal.
Os partidários do sistema garantem que o benefício reduziria a desigualdade, ajudaria os desempregados e quem se dedica a cuidar de familiares sem ser remunerados, e equilibraria o aumento da automatização do trabalho.
Segundo um estudo publicado em 2011 por Evelyn Forget, professora de Economia da Universidade de Manitoba (Canadá), o pagamento de uma renda básica a todos os cidadãos de Dauphin, durante o experimento conduzido na década de 70, reduziu a pobreza e amenizou vários outros problemas socioeconômicos.
Paralelamente, em vários países do mundo, incluindo muitos latino-americanos, há movimentos que pressionam com mais ou menos sucesso para que os salários mínimos se tornem salários dignos.
"A criação do salário mínimo foi uma tentativa de criar um nível básico de ingresso", diz Linda Yueh, professora adjunta de Economia na Escola de Negócios de Londres (Inglaterra). "A renda básica universal e o salário mínimo digno são ideias similares, mas a renda básica vai mais longe pois trata de assegurar que todo mundo tenha um nível mínimo de rendimento para poder viver."
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Etiqueta para malhar: o que não se deve fazer na academia
Dividir um mesmo espaço com diferentes pessoas desconhecidas não é uma missão tão fácil, especialmente quando se trata do ambiente em que se está malhando. Compartilhar aparelhos e o vestiário pode trazer alguns desconfortos e deixar o treino muito menos agradável. Pensando nisso, fizemos uma lista sobre o que não fazer na academia, para garantir um bom convívio com todos os frequentadores do local.
Top 9: o que não fazer na academia
Confira a nossa lista de atitudes que vão contra as maneiras na academia:
Mexer no celular enquanto está no aparelho
Os equipamentos costumam ser bem disputados na academia, especialmente sevocê frequenta nos horários de pico. E nada pior do que querer fazer sua série e encontrar alguém no aparelho parado, mexendo no seu celular, sem liberar para os outros. É de bom tom ainda oferecer revezar o aparelho com o colega. Assim todos ganham tempo!
Não limpar os equipamentos após o uso
Além de falta de educação é anti higiênico deixar os aparelhos suados para o próximo que for usar. As academias costumam contar com toalhinhas e álcool para que os alunos limpem os equipamentos após o uso e não custa nada fazer isso, não é mesmo?
Fazer bagunça
Ao terminar a série, o aluno deve colocar os pesos no local onde os encontrou, assim como retirar as cargas utilizadas nos aparelhos. Afinal, o próximo aluno pode nem mesmo conseguir carregar aquele peso para trocar pelo seu.
Tomar posse do ar condicionado
Em qualquer ambiente em que se concentram mais pessoas, o ar condicionado costuma ser motivo de conflitos. E não cabe ao aluno mudar a temperatura do aparelho ou ligar o ventilador por conta própria, sem consultar o restante. Pense no coletivo!
Conversar em voz alta
É preciso concentração para fazer a série de exercícios de forma correta. E isso fica muito mais difícil se tem pessoas conversando em voz alta ao lado. Deixe o papo para o vestiário ou quando sair da academia.
Reparar no treino alheio
Muitas pessoas já se sentem intimidadas no ambiente da academia e nada pior do que ter que aguentar outros alunos analisando como você está fazendo cada série ou o peso que está carregando. Isso pode até mesmo abalar a confiança do praticante e afastá-lo da academia.
Tomar conta do vestiário
O vestiário é para ser usado por todos que frequentam a academia, estando longe de ser o seu banheiro privado. É desagradável ver pertences espalhados, ocupando espaços que outras pessoas poderiam utilizar. Além disso, nada de tomar banhos demorados ou lavar roupas de malhar no chuveiro, atrasando outros alunos que também preciso utilizar o espaço.
Pressionar para liberar a máquina
Cada um tem um ritmo diferente e pode ser desmotivante ter que aguentar alguém pressionando para fazer a série rápido. Nem mesmo saudável é! Espere a sua vez pacientemente!
Não tomar ducha antes de ir para a piscina
Para quem faz natação, hidroginástica ou outro exercício na água é fundamental passar na ducha antes para tirar o suor, mantendo a piscina limpa. E vale o mesmo para o caso de utilizar a sauna da academia. Além disso, use sempre uma toalha ou roupa de banho adequada!
Com bom senso e pensamento no coletivo fica muito mais agradável malhar e conviver no ambiente da academia!
Aprofundando sobre o DESAPEGO budista
O conceito de DESAPEGO budista não quer dizer uma aversão ao seu contrário: justamente o APEGO. Na verdade, tem a ver com sucessões de fases na nossa vida. Assim, após uma fase de apego, encantamo-nos com novos apegos. Para fazer a substituição, precisamos nos livrar do antigo apego, jogando-o no lixo - e o processo só cessa com a nossa morte. Vou dar um exemplo: eu era fanático por xadrez online. Hoje, abandonei-o totalmente e acho mais interessante ouvir música de qualidade do que me estressar com o mesmo xadrez. E, só para encerrar este post, temos a dizer que a sabedoria está em saber substituir um apego que, por conhecê-lo bem, não o achamos tão bom assim - achando um substituto mais proveitoso (mesmo que seja apenas para uma necessidade específica).
Sexo de Deus
Seria Deus um homem ou uma mulher ou ainda um transexual, por exemplo? Ora, Deus não tem sexo mas pode se transformar em quaisquer um deles já citados. Assim, ele é um SUPERCÉREBRO que se auto-supre e pode se transformar no que ele bem quiser (seja à curta distância ou à longa distância).
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Acupuntura diminui choro de bebês com cólica
"Para aqueles bebês que continuam a chorar por mais de 3 horas por dia, a acupuntura pode ser uma opção de tratamento eficaz," dizem as pesquisadoras.
[Imagem: Beth/Wikimedia]
[Imagem: Beth/Wikimedia]
Acupuntura contra cólica
A acupuntura mostrou-se uma opção de tratamento eficaz para bebês diagnosticados com cólica - aqueles que choram por mais de três horas por dia em três ou mais dias da semana.
Em adultos, a acupuntura está associada com alívio da dor, restauração da função intestinal e indução da calma.
Por isso, Kajsa Landgren e Inger Hallstrom, da Universidade de Lund (Suécia) decidiram verificar se a acupuntura também poderia resolver o choro excessivo dos bebês com cólicas.
Para isso, elas compararam dois tipos de acupuntura com o padrão de cuidados tradicional em 147 bebês cujas cólicas foram confirmadas em exames de rotina por médicos alopatas em quatro centros de saúde infantil na Suécia.
Cólica infantil
Todos os bebês tinham idades entre 2 e 8 semanas de idade, eram saudáveis e todos tinham passado por uma dieta de exclusão de leite de vaca por pelo menos 5 dias, em uma tentativa de conter as cólicas e o excesso de choro.
Cada criança foi alocada aleatoriamente para um de três grupos (A-C): O Grupo A recebeu acupuntura padrão mínima em um único ponto (L14) por 2-5 segundos sem estimulação; O Grupo B recebeu acupuntura conforme receituário por especialista em um máximo de cinco pontos de acupuntura por até 30 segundos com estimulação leve; e o grupo C não recebeu acupuntura.
No total, 144 bebês concluíram o ensaio de duas semanas - o experimento exigia que as mães fizessem duas visitas adicionais ao centro de saúde infantil.
Acupuntura vence cólica e choro
O período de tempo gasto chorando excessivamente caiu em todos os três grupos, o que não era de todo inesperado, uma vez que as cólicas infantis tendem a sumir por si mesmas, dizem as pesquisadoras.
Mas a magnitude desta redução foi maior naqueles bebês que receberam qualquer tipo de acupuntura (grupos A e B) do que naqueles que receberam apenas o tratamento padrão (Grupo C). E, após duas semanas de tratamento, uma proporção significativamente maior dos bebês nos grupos de acupuntura deixaram de preencher os critérios para diagnóstico de cólicas em comparação com aqueles no grupo de cuidados padrão.
Durante a segunda semana, 16 bebês no grupo A ainda tinham cólicas infantis, comparados com 21 no grupo B e 31 no grupo C.
Como lidar com as cólicas infantis
"Inquietação e choro são comunicações normais para um bebê, de forma que o objetivo do tratamento é uma redução para níveis normais [de choro], e não o silêncio," escreveram as pesquisadoras, enfatizando que os pais devem registrar quanto tempo seu bebê chora para ver se o choro é excessivo e depois tentar eliminar leite de vaca de sua alimentação antes de procurar mais ajuda.
E elas concluem: "Para aqueles bebês que continuam a chorar por mais de 3 horas por dia, a acupuntura pode ser uma opção de tratamento eficaz".
O estudo foi publicado no jornal médico Acupuncture in Medicine.
Ser rude com o médico piora a qualidade do tratamento
Grosseria fatal
Nos hospitais, buscando os melhores cuidados para entes queridos, as emoções tendem a correr soltas.
Assim, não é incomum que os pacientes ou os entes queridos dos pacientes possam acabar sendo rudes com os médicos quando acreditam que os cuidados são inadequados ou não estão gerando os resultados na velocidade esperada.
Mas repreender o médico de seu filho pode ter consequências graves - até mesmo fatais.
Amir Erez e Trevor Foulk, da Universidade da Flórida (EUA), afirmam que seus novos resultados reforçam sua pesquisa anterior, que já havia mostrado que ser rude com médicos e enfermeiros tem "efeitos devastadores sobre o desempenho médico".
Grosseria afeta desempenho dos médicos
Nos experimentos comparativos, as equipes médicas que foram vítimas de comportamentos rudes tiveram um desempenho pior do que os grupos de controle em todos os 11 critérios de avaliação, que incluíam a exatidão do diagnóstico, a partilha de informação, o plano de terapia e a comunicação - foram usados cinco cenários diferentes, mostrando que os efeitos negativos da grosseria duram o dia inteiro, o que impacta severamente os cuidados.
"A grosseria de fato afeta o sistema cognitivo, que afeta diretamente a capacidade [do médico] de executar," disse Erez. "Isso nos diz algo muito interessante. As pessoas podem pensar que os médicos devem apenas 'superar' o insulto e continuar a fazer o seu trabalho. No entanto, o estudo mostra que, mesmo que os médicos tenham as melhores intenções em mente, como eles costumam ter, eles não podem se livrar da grosseria porque, sem uma capacidade de controlá-la, ela interfere com seu funcionamento cognitivo."
No ano passado, um estudo feito na Universidade Johns Hopkins estimou que mais de 250.000 mortes são atribuídas a erros médicos nos EUA anualmente - o que seria a terceira principal causa de morte no país, de acordo com estatísticas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
Alguns erros podem ser explicados pela má avaliação da situação pelo médico devido ao sono, em razão de jornadas extenuantes. Esse tipo de circunstância, de acordo com pesquisas anteriores de Erez e Foulk, representam de 10 a 20% da variação no desempenho dos médicos.
Mas os efeitos dos comportamentos rudes por parte dos pacientes ou seus acompanhantes representam mais de 40% dessa queda no desempenho.
Como lidar com a grosseria
A boa notícia é que há ferramentas que os hospitais podem usar para combater os efeitos deletérios das agressões verbais e dos comportamentos rudes dos pacientes e acompanhantes.
As intervenções antigrosseria testadas incluem um jogo de computador baseado em uma técnica cognitivo-comportamental destinada a elevar o limiar de sensibilidade dos participantes para a raiva e a agressão.
"É realmente chocante como a coisa funcionou bem. Eles foram basicamente imunizados dos efeitos da grosseria. O que realmente interessa é que, ao meio-dia, essas equipes reconheceram que a mãe era rude com eles. Mas, no final do dia, não se deram conta [da agressão]," disse Erez.
Considerando estes resultados e o grande número de mortes atribuídas a erros médicos, ensinar os médicos a lidar com a grosseria de forma mais eficaz deve ser uma prioridade para a comunidade médica, concluem os dois pesquisadores.
O estudo foi publicado na revista médica Pediatrics.
7 novas terapias alternativas passam a ser oferecidas pelo SUS
Práticas integrativas e complementares
A partir deste mês de janeiro, o SUS oferecerá uma nova gama de tratamentos classificados como práticas integrativas e complementares, que valorizam o conhecimento tradicional e as terapias alternativas.
Ao todo, serão sete novos tratamentos incluídos no âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas.
As novas terapias oferecidas são:
- Arteterapia
- Meditação
- Musicoterapia
- Reiki
- Tratamento Naturopático
- Tratamento Osteopático
- Tratamento Quiroprático
Cuidado integral
Vários procedimentos já inclusos no conjunto da política de práticas integrativas também foram renomeados para facilitar sua identificação. As novas nomenclaturas são Terapia Comunitária, Dança Circular/Biodança, Ioga, Oficina de Massagem/Automassagem, Sessão de Auriculoterapia, Sessão de Massoterapia e Tratamento Termal/Crenoterápico.
As abordagens de cuidado integral já disponíveis à população incluem vários recursos terapêuticos, entre eles Fitoterapia, Acupuntura, Homeopatia, Medicina Antroposófica e Termalismo.
Atualmente, vários municípios brasileiros já oferecem esses tratamentos, mas agora eles passam a contar com recursos federais - os gestores municipais poderão financiar os procedimentos com recursos do Piso da Atenção Básica. A expectativa é que isto amplie a oferta das terapias em todos os municípios.
Reconhecimento científico e popular
Desde a implantação do programa, a procura e o acesso dos usuários do SUS às práticas integrativas tem crescido exponencialmente. Esse movimento de crescimento deve-se a diversos fatores, entre eles o maior reconhecimento dessas práticas pelas evidências científicas e mesmo por sua efetividade prática, facilmente verificável pelos beneficiados.
O reconhecimento e a valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte destas práticas, graças à sua adoção por uma política pública, também tem ajudado a aumentar o número de profissionais capacitados e habilitados em cada uma delas.
Em 2016, as UBS (Unidades Básicas de Saúde) realizaram mais de 2 milhões de atendimentos utilizando práticas integrativas e complementares. Destas mais de 770 mil foram de Medicina Tradicional Chinesa, que inclui a acupuntura; 85 mil foram de fitoterapia e 13 mil de homeopatia. Outros 926 mil atendimentos também usaram práticas integrativas, mas elas não eram computadas porque que não tinham um código próprio para registro, problema que foi solucionado com a renomeação dos procedimentos.
Trabalho em equipe faz a diferença
Saiba quando ceder, insistir, oferecer e receber
Existem evidentes vantagens no trabalho em grupo. A resolução de problemas é mais fácil, o desgaste menor e a produtividade aumenta. Não por caso, vários teóricos da administração empresarial já se debruçaram sobre o tema. Foram análises diversas revelando como tirar o melhor proveito do esforço coletivo. É que realmente funciona. Existem, é claro, profissionais que trabalham individualmente. São artesãos do seu ofício. É o caso do dentista, do artista plástico, do médico, entre outros. Mas mesmo nessas, em algumas situações, é preciso atuar em grupo.
Habitualmente, são os grupos que dão o tom da produtividade da organização. É quase impossível que grandes empresas sejam bem sucedidas sem um trabalho em equipe bem orquestrado. O trabalho é dividido em partes e cada um tem sua função. Claro que assim fica mais fácil administrar. Por isso, na hora de contratar, as empresas valorizam tanto quem sabe trabalhar em equipe.
E você, está preparado?
Minha primeira sugestão é aprender tudo sobre trabalho em grupo. Leia, pois há vários textos em livros e na Internet. Entenda como é possível incentivar e organizar as pessoas. Veja como é possível colaborar de forma mais efetiva. E tente aplicar isso tudo no seu dia a dia.
Para que isso dê certo, é preciso se conhecer. Afinal, pessoas não são máquinas. Não é possível motivar os outros se você não sabe suas próprias motivações. Saiba quando ceder, insistir, oferecer e receber. Perceba qual é seu papel no grupo. É necessário saber ouvir e demonstrar o desejo de contribuir com os outros. A boa administração do tempo é fundamental. Então, empenhe-se nisso.
Como esses cuidados, suas competências no trabalho em equipe serão melhores e notadas na empresa.
Por que trabalhar penosamente é ruim para você e seu empregador
Você muitas vezes pensa que não pode se afastar do escritório porque
ninguém conseguiria fazer seu trabalho em seu lugar? Ou muda seus planos
pessoais para trabalhar até tarde da noite ou no final de semana?
Sente-se culpado por parar de trabalhar na hora certa?
Se uma destas situações lhe parece familiar, você pode fazer parte de
um número crescente de "trabalhadores mártires" que estão mudando
drasticamente a cultura corporativa e levando a um aumento do número de
casos de estresse e esgotamento.
O cientista de dados americano Binal Patel, de 25 anos, admite ser um
desses mártires e que sofre de esgotamento por sacrificar seu tempo
livre em nome de sua carreira.
O recém-formado diz que os problemas começaram há dois anos, quando
mergulhou de cabeça em um emprego em uma pequena empresa de análise de
dados do setor de saúde.
Havia só 12 funcionários naquele momento, e Patel se lembra de ter
estabelecido metas ambiciosas e que trabalhava "12 horas por dia, se
dedicando 200%" para alcançá-las.
A princípio, o reconhecimento deste esforço foi positivo - e viciante
-, mas ele logo percebeu que o enorme volume de trabalho seria
insustentável.
"A empresa passa a esperar que você trabalhe sempre com a mesma
intensidade, porque já fez isso antes, e você mesmo espera se manter
nesse mesmo nível, mas trabalhar tão duro o tempo todo simplesmente não é
possível."
Patel percebeu que sua produtividade e eficiência caía conforme
trabalhava cada vez mais. Ele diz que isso teve um custo emocional,
"porque você espera mais de si mesmo".
Esgotamento
Ele não está sozinho. Segundo um novo estudo do The Workforce
Institute, um centro de estudos sobre desempenho no trabalho dos Estados
Unidos, 81% dos trabalhadores assalariados americanos trabalham além do
horário - e 29% fazem hora extra três ou mais vezes por semana.
Um outro estudo, feito pela Projeto: Tempo Livre, organização americana
que busca mudar esse tipo de comportamento, diz que jovens com idades
entre 18 a 35 anos, conhecidos como
millenials
, são mais bem mais propensos a se tornarem mártires do trabalho do que
seus colegas mais velhos: 43% deles têm esse perfil, enquanto a média é
de 29% entre todos os trabalhadores.
Especialistas alertam que passar mais tempo no escritório não significa
que será feito um trabalho melhor e que os patrões precisam estabelecer
metas claras para prevenir que seus funcionários fiquem esgotados.
Caso contrário, as consequências de uma força de trabalho extremamente
estressada serão cada vez mais pronunciadas - principalmente à medida
que funcionários mais jovens forem assumindo cargos de liderança e
exigindo de seus subordinados o mesmo nível de dedicação.
"O que será do equilíbrio entre vida profissional e pessoal no futuro
se essa é a mentalidade que estamos incentivando?", diz Katie Denis,
pesquisadora-chefe da Project: Time Off. Ela advoga por uma mudança
drástica de atitude entre os mais jovens, temendo "problemas mais graves
em breve".
Estudos realizados pelo Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional ligam o
excesso de trabalho a vários problemas de saúde causados pelo estresse,
como depressão, problemas de sono e consumo excessivo de bebidas
alcóolicas.
Ao mesmo tempo, um novo estudo com americanos, australianos e europeus
identificou que trabalhar 55 horas ou mais por semana aumenta em 33% o
risco de uma pessoa ter um acidente vascular cerebral e em 13% as
chances de ter problemas cardíacos em comparação com quem cumpre uma
jornada padrão de 40 horas semanais.
Medo e incerteza
A atual tendência de profissionais de 18 a 35 anos de trabalhar
excessivamente está relacionada, ao mesmo tempo, a necessidades
saudáveis do ego (como buscar a sensação de estar realizando coisas), e a
níveis nocivos de ansiedade.
"Ouvimos com frequência que os trabalhadores mais jovens são mimados e
presunçosos, mas o que descobrimos é que, na verdade, eles sentem muito
medo", diz Denis.
A pesquisadora diz que muitos
millennials
entraram no mercado de trabalho no auge da recessão, quando empregos
eram escassos. Além disso, se depararam com uma cultura de trabalho em
que a tecnologia está em toda parte, o que torna difícil estabelecer os
limites entre as vidas pessoal e profissional, com muitos deles se
sentindo reféns de seus aparelhos.
"Há pouca orientação no ambiente de trabalho sobre o que é apropriado
(com a tecnologia), então, isso cria a sensação de que estamos
acessíveis o tempo todo. Isso alimenta uma espécie de desejo intenso de
se provar entre os
millennials
", diz Denis.
A Projeto: Tempo Livre diz não ter encontrado nenhuma correlação entre o tempo dedicado ao trabalho e o progresso na carreira.
"As pessoas têm um limite. Mesmo que um funcionário faça hora extra,
isso não significa que ele produzirá mais do que seus colegas", afirma
Denis.
Prevenção
Ty Tucker, presidente da empresa de análise de performance REV, diz ser simples prevenir esse tipo de comportamento.
"Os chefes precisam definir metas individuais para os funcionários e
identificar como as pessoas serão avaliadas por sua performance",
explica.
Um chefe deve saber o que é razoável fazer em 40 horas de trabalho por
semana para evitar o esgotamento dos funcionários e fazer as escolhas
certas quanto a orçamento, equipe e objetivos mensuráveis, afirma
Tucker.
Ao fazer hora extra, especialmente no início da carreira, muitos funcionários tornam essa tarefa mais difícil para a chefia.
Tucker também diz que os patrões são normalmente os maiores mártires do trabalho.
Com isso, não apenas influenciam negativamente sua equipe, como também
prejudicam o negócio ao se considerarem tão indispensáveis a ponto de
nada poder ser feito na empresa sem eles.
"Criar esses bastiões de conhecimento isolados torna a organização menos eficiente", afirma o executivo.
Ao mesmo tempo em que mártires do trabalho caem na armadilha das
jornadas longas com baixa produtividade, Tucker acredita haver uma
alternativa: o herói do trabalho.
"É quem chega, faz um ótimo trabalho e salva o dia quando algo dá
errado. Essa pessoa normalmente se guia por resultados obtidos, não pelo
tempo trabalhado, e pode nem estar ciente de que é vista como um
herói."
O cientista de dados Patel tenta agora ser assim. Ele começou em um
novo emprego em 2017 e diz estar fazendo o oposto de antes. "Não quero
estar envolvido em tudo. Ainda faço meu trabalho, é claro, mas agora se
trata muito mais de um trabalho de equipe."
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Pontos da Reforma Tributária do governo a ser enviada e discutida no Congresso Nacional
Na esteira da promessa do presidente Michel Temer de priorizar em 2017 a aprovação de uma reforma tributária, a Câmara dos Deputados já prepara uma proposta radical de mudança na forma de cobrança de impostos e contribuições sociais pelo governo federal, Estados e municípios.
O projeto prevê a extinção de sete tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e salário-educação), do ICMS (estadual) e do ISS (municipal). Em troca, seriam criados outros três: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o Imposto Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras. Esse último seria uma espécie de CPMF. A nova contribuição seria usada para permitir a redução das alíquotas da contribuição previdenciária paga pelas empresas e trabalhadores. Remédios e alimentos teriam tributação reduzida.
O projeto também prevê a criação de um SuperFisco estadual responsável pelo IVA, que incidiria sobre o consumo de qualquer produto e serviço, semelhante ao modelo europeu. A Receita Federal cobraria o Imposto Seletivo, que incidiria sobre produtos específicos, como combustíveis, energia, telecomunicações e transportes.
Nota técnica emitida pela Comissão Especial de Reforma Tributária com as principais diretrizes da proposta começou a ser discutida com o setor produtivo e tributaristas para que sugestões possam ser incorporadas no projeto. O relator da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), quer apresentar o projeto em meados de fevereiro. Hauly diz que tem o apoio de Michel Temer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para fazer uma ampla mudança no sistema tributário brasileiro, classificado por ele de “manicômio tributário”, com R$ 500 bilhões de renúncia tributária e 23% de sonegação.
“A minha proposta é de reforma mesmo. Falei com o presidente Temer desse desenho e ele falou: toca para frente”, diz o deputado, que foi relator da criação do Simples. Para ele, a tributária é a “mãe de todas as reformas”. “Não adianta ajuste na macroeconomia se não fizer a mãe das reformas”, diz ele, que acredita ser possível aprová-la ainda este ano para entrar em vigor em 2018.
O Ministério da Fazenda tem proposta pronta de reforma do PIS/Cofins que não chegou a ser encaminhada ao Congresso, que foi bastante discutida com o setor produtivo, mas enfrentou resistências do setor de serviços. A construção de consenso para aprovação de unificação da legislação do ICMS, principal tributo dos Estados, também foi tentada, mas as negociações acabaram sendo deixadas de lado em razão da crise fiscal dos Estados.
Assinar:
Postagens (Atom)