Para especialista do Sistema de Ensino Poliedro, a tecnologia é um ótimo meio para estimular o aprendizado
Livros, lápis, cadernos, borracha e telefone celular. Para muitas escolas, o uso do aparelho eletrônico já tem se tornado uma realidade entre os estudantes. Mas, as novas ferramentas de ensino ainda apresentam divergências entre os educadores brasileiros, que não descartam o uso da tecnologia como algo fundamental, porém complementar, na formação do aluno.
Para Oscar Strauss, coordenador de tecnologia educacional do Sistema de Ensino Poliedro, a integração de ferramentas tecnológicas, no ambiente escolar, pode mudar o modo de ensinar futuramente. “Estamos ensinando para uma geração que está completamente imersa em um cenário de comunicação, em rede e liberdade de acesso à informação, e as ferramentas tecnológicas devem ser usadas como um meio para que os alunos aprendam de forma contextualizada à sua realidade”, explica.
O especialista também acredita que a chave para o uso da tecnologia em aula é investir na formação docente, auxiliando o professor a lidar com a nova ferramenta. “A tecnologia permite melhorar a aplicação de determinadas metodologias para oferecer uma aula mais próxima da linguagem do aluno. Entretanto, o uso da mesma não é sinônimo de garantia de aprendizagem e deve-se ter bom senso para equilibrar as aulas e estimular os alunos de diferentes formas, com o máximo de possibilidades que temos à disposição”, alerta Strauss.
Para os alunos do Poliedro e das unidades parceiras do Sistema de Ensino, o uso de tablets nas classes já é uma realidade. Com o apoio da tecnologia do aplicativo P+, os estudantes têm a oportunidade de receber feedbacks pessoais que os permitem progredir com o conhecimento de modo personalizado, por meio de atividades de diagnóstico advindas dos simulados feitos e com indicação pessoal e comparada de desempenho.
“Com o uso do aplicativo de ensino adaptativo os alunos podem acessar informações relevantes do seu cotidiano escolar como agenda, recados, tarefas, resultados de simulados, diretamente em qualquer plataforma, além de buscar novas fontes de conhecimento online e recursos digitais para a complementação das aulas, estimulando o exercício da aprendizagem autônoma”, conta o coordenador.
O uso de cadernos e livros, no entanto, ainda não deve desaparecer. Segundo o especialista a revolução, que pode ser promovida por esse tipo de tecnologia, ainda pode levar algum tempo para acontecer.
“Temos longos passos a caminhar para que as escolas estejam preparadas para esta mudança. Além da formação dos professores, é preciso levar em consideração a infraestrutura, suporte técnico e segurança da informação. Hoje, no Reino Unido, quase 70% das escolas primárias e secundárias utilizam tablets em sala de aula, segundo um estudo de 4 anos feito pela Techknowledge for Schools, mas a realidade brasileira está bem distante deste cenário”, conclui.
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