O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
Governos de todo o mundo têm liberado volumes sem precedentes de estímulos fiscais e monetários para reduzir prejuízos
Por Agência Brasil
redacao@amanha.com.br
Governos e bancos centrais de todo o mundo têm liberado
volumes sem precedentes de estímulos fiscais e monetários, além de
outras medidas de apoio ao longo deste mês para as economias nacionais
que sofrem com a pandemia de coronavírus. Confira, a seguir, um resumo
dos principais passos das políticas até o momento.
Estados Unidos Estímulo monetário -
O Federal Reserve (FED, banco central dos EUA) reduziu as taxas de
juros em um total de 150 pontos-base em duas reuniões de emergência nos
dias 3 de março (50 pontos-base) e 15 de março (100 pontos-base),
levando as taxas de fundos federais ao intervalo entre 0-0,25%,
juntamente com US$ 700 bilhões em compras de ativos, ou flexibilização
quantitativa (QE, na sigla em inglês). O Fed também reduziu a janela de
desconto, instrumento de política monetária, em 150 pontos-base. Em 23
de março, o Fed seguiu com a flexibilização quantitativa ilimitada e
aberta e compras planejadas de títulos corporativos do governo
municipal.
Operações e financiamento de liquidez -
Trilhões de dólares em acordos de recompra inundaram os mercados com
dinheiro; linhas de swaps com outros grandes bancos centrais para
fornecer financiamento em dólares; programa de apoio a fundos do mercado
monetário; várias flexibilizações de amortecedores de capital bancário;
financiamento de suportes para empresas fornecerem empréstimos que se
entendem até quatro anos; financiamento para auxiliar no fluxo de
crédito nos mercados de títulos lastreados em ativos; também se planeja
estender crédito para pequenas e médias empresas.
Estímulo fiscal (Federal) -
O Congresso aprovou um estímulo de US$ 2 trilhões, incluindo um fundo
de US$ 500 bilhões para ajudar indústrias afetadas com empréstimos e uma
quantia comparável para pagamentos diretos de até US$ 3 mil a milhões
de famílias norte-americanas.
Zona do Euro Estímulo monetário -
Em 12 de março, o Banco Central Europeu (BCE) acrescentou 120 bilhões
de euros a seu atual programa de compra de ativos de 20 bilhões de euros
mensais, além de flexibilização quantitativa. Em 19 de março, o BCE
adicionou outros 750 bilhões de euros em flexibilização quantitativa,
elevando o total para cerca de 1,1 trilhão de euros neste ano e incluiu a
Grécia na carteira de títulos que compraria.
Operações e financiamento de liquidez -
O BCE cortou a taxa de juros em suas Operações de Refinanciamento de
Longo Prazo (TLTROs, na sigla em inglês), empréstimos baratos para
bancos, em 25 pontos-base, para -0,75% em 12 de março. Forneceu
Operações de Refinanciamento adicionais para reduzir o financiamento
bancário até junho e afrouxou as regras de capital.
Fiscal/outros - Suspensão
dos limites dos empréstimos do governo da União Europeia (UE),
considerando permitir uma linha de crédito de precaução no valor de 2%
do Produto Interno Bruto (PIB) nacional do fundo de resgate do Mecanismo
Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês).
Alemanha Estímulo fiscal -
Em 23 de março, acertou um pacote de até 750 bilhões de euros; 100
bilhões de euros para um fundo de estabilidade econômica que pode
assumir participações diretas em empresas; 100 bilhões de euros em
crédito ao banco público de desenvolvimento para empréstimos a empresas
em dificuldades; o fundo de estabilidade oferecerá 400 bilhões de euros
em garantias de empréstimos para garantir dívidas corporativas sob o
risco de inadimplência.
Espanha Estímulo fiscal - Em
17 de março, um pacote de 200 bilhões de euros foi anunciado; metade
das medidas de assistência econômica são garantias de crédito para
empresas e o restante inclui empréstimos e auxílios a pessoas
vulneráveis.
França Estímulo fiscal -
Anunciou US$ 45 bilhões em euros em medidas de crise para auxiliar
empresas e trabalhadores em 17 de março; garantia de até 300 bilhões de
euros em empréstimos corporativos de bancos comerciais em 16 de março.
Itália Estímulo fiscal -
Em 16 de março, decreto de emergência no valor de 25 bilhões de euros
que suspende o pagamento de empréstimos e hipotecas para empresas e
famílias e amplia os fundos para auxiliar empresas a pagarem
trabalhadores demitidos temporariamente.
Reino Unido Estímulo monetário - O
Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) reduziu as taxas de juros
em um total de 65 pontos-base em duas reuniões de emergência, nos dias
11 de março (50 pontos-base) e 19 de março (15 pontos-base), levando os
juros bancários a um nível recorde de 0,10%; anúncio de compras de
títulos de 200 bilhões de libras.
Operações e financiamento de liquidez - O
BoE também introduziu um novo programa de crédito barato e reduziu um
amortecedor de capital para ajudar os bancos a emprestarem. Um mecanismo
de financiamento corporativo do BoE comprará papéis comerciais com
prazo de vencimento em até 12 meses de empresas com classificação de
risco em grau de investimento ou semelhante no período pré-crise.
Estímulo fiscal -
Em 11 de março, um plano de estímulo de 30 bilhões de libras; 330
bilhões de libras em garantias de empréstimos para empresas; ofereceu
pagar até 80% das despesas com salários se os funcionários forem
colocados em licença, até um máximo de 2.500 libras (2.930 dólares) cada
por mês --se as empresas os mantiverem. As empresas também têm
permissão para reter temporariamente 30 bilhões de libras (US$ 35
bilhões) de imposto sobre valor agregado (IVA).
Canadá Estímulo monetário -
O Banco do Canadá cortou as taxas em 100 pontos-base em duas reuniões
de emergência, nos dias 4 de março (50 pontos-base) e 13 de março (50
pontos base), levando a taxa de juros overnight ao patamar de 0,75%.
Operações e financiamento de liquidez - expansão
das garantias elegíveis para operações compromissadas a prazo; programa
de compra de hipotecas seguradas em 50 bilhões de dólares canadenses
(US$ 34,6 bilhões); programa de suporte a crédito de 10 bilhões de
dólares canadenses para empresas.
Estímulo fiscal -
55 bilhões de dólares canadenses em diferimentos de impostos para
empresas e famílias; Pacote de ajuda de 27 bilhões de dólares canadenses
para trabalhadores e famílias de baixa renda.
Japão Política monetária - O
Banco do Japão afrouxou a política monetária, aumentando as compras de
fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) e outros ativos de
risco, incluindo títulos corporativos. O banco central também decidiu
criar um novo programa para conceder empréstimos a taxa zero por um ano a
instituições financeiras.
Política fiscal -
O governo anunciou gastos extras de 430,8 bilhões de ienes (US$ 4,1
bilhões), destinados principalmente a auxiliar as pequenas e médias
empresas afetadas. O governo também financiará melhorias em instalações
médicas e subsidiará os pais que são forçados a sair de licença por
causa das escolas fechadas.
Nenhum plano de estímulo fiscal
foi anunciado, mas é esperado algo para abril, o que pode incluir
pagamentos em dinheiro. As medidas poderiam contabilizar mais de 30
trilhões de ienes (US$ 270 bilhões).
Austrália Estímulo monetário -
O Banco Central da Austrália reduziu as taxas em 50 pontos-base em duas
decisões (25 pontos-base na reunião de 3 de março e outros 25
pontos-base na reunião de emergência de 19 de março), levando o nível
dos juros para 0,25%; introduziu o primeiro uso da flexibilização
quantitativa, estabelecendo uma meta de cerca de 0,25% para o rendimento
dos títulos.
Operações e financiamento de liquidez - Um
mecanismo de financiamento de 90 bilhões de dólares australianos (US$
53,3 bilhões) para bancos a uma taxa fixa de 0,25%; um programa de
compra de 15 bilhões de dólares australianos em títulos garantidos por
hipotecas residenciais e outros garantidos por ativos; um programa de
suporte, de 715 milhões dólares australianos, para companhias aéreas.
Estímulo fiscal -
66,1 bilhões de dólares australianos em assistência a empresas e
pagamentos adicionais de assistência social; um pacote de 17,6 bilhões
de dólares australianos em subsídios para aprendizes, pequenas empresas,
pensionistas e outros.
China Estímulo monetário - O
Banco Popular da China reduziu sua taxa de empréstimo de um ano,
introduzida pela primeira vez em agosto, em 10 pontos-base, para 4,05%
em 20 de fevereiro, após várias injeções de liquidez e outras
flexibilidades políticas. Em 13 de março, o banco cortou o caixa que os
bancos devem manter como reservas pela segunda vez este ano, liberando
550 bilhões de iuanes (US$ 79 bilhões).
Liquidez e financiamento - A
China ofereceu financiamento mais fácil para empresas de pequeno e
médio porte, aumentando em 500 bilhões de iuanes as cotas de
reempréstimos e redesconto de iuan em 25 de fevereiro. Também aumentou a
cota de empréstimos dos bancos políticos em 350 bilhões de iuanes para
fazerem empréstimos direcionados a esses negócios.
Estímulo fiscal - A
China deve liberar trilhões de iuanes em estímulo fiscal. Os gastos
ampliados terão como objetivo estimular o investimento em
infraestrutura, apoiado em 2,8 trilhões de iuanes (US$ 394 bilhões) em
títulos especiais do governo local, segundo fontes, em 19 de março. O
déficit orçamentário nacional pode subir para níveis recordes,
acrescentaram fontes.
Várias pequenas medidas e despesas fiscais, como incentivos fiscais, tarifas reduzidas de energia e redução de taxas.
Coreia do Sul Estímulo monetário - O Banco da Coreia reduziu as taxas de juros em 50 pontos-base, para 0,75%, em 16 de março.
Estímulo fiscal - Orçamento
suplementar de 11,7 trilhões de won; 50 trilhões de won em
financiamento de emergência para pequenas empresas; maior afrouxamento
às principais regras de fluxo de capital temporariamente para incentivar
as instituições financeiras locais a fornecerem mais dólares.
***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 01.10.2019: O ex-presidente José Sarney. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
SÃO
PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente José Sarney postou uma nota em
seu site em que critica o presidente Jair Bolsonaro pela postura que
tem adotado diante da crise do coronavírus.
"Sem a vida humana nada se compra nem se vende", diz Sarney.
Nos
últimos dias, Bolsonaro tem repetido que a pandemia está sendo tratada
com "histeria" no Brasil e insistido na volta das pessoas à vida normal
para preservar a economia.
Sarney
afirma que a Covid-19 está no rol das ameaças ao futuro da humanidade
já que é uma das doenças desconhecidas. "A visão dos cientistas é
unanime de que foram elas as responsáveis pelo desaparecimento de muitas
espécies", diz ele.
"Ela
não ameaça apenas nações, mas a espécie humana, assim como o Ebola e a
Aids, sempre sob cerco e severa vigilância", diz ainda o ex-presidente.
"É
difícil e impossível compreender que o Presidente da República, tão bem
assessorado, ignore essa verdade científica. É hora de harmonizar a
nação, evitar conflitos e buscar a paz social. Para essa tarefa é
insubstituível o Presidente da República. A discórdia e a dissensão em
nada ajudam o País", finaliza.
Leia abaixo a íntegra da nota de Sarney:
"No
rol das ameaças ao futuro da humanidade estão as doenças desconhecidas.
A visão dos cientistas é unanime de que foram elas as responsáveis pelo
desaparecimento de muitas espécies.
A
COVID-19, causado pelo vírus SARS-CoV-2, é considerada uma das doenças
que constitui ameaça dessa ordem. Daí a linha vermelha que acendeu, por
ser a primeira grande pandemia na era da comunicação, do tempo real, da
velocidade e da globalização. Ela não ameaça apenas nações, mas a
espécie humana, assim como o Ebola e a Aids, sempre sob cerco e severa
vigilância.
É
difícil e impossível compreender que o Presidente da República, tão bem
assessorado, ignore essa verdade científica. É hora de harmonizar a
nação, evitar conflitos e buscar a paz social. Para essa tarefa é
insubstituível o Presidente da República. A discórdia e a dissensão em
nada ajudam o País."
(Bloomberg)
-- O bilionário Tom Golisano fumava um charuto Padron em seu pátio na
Flórida na terça-feira à tarde. Estava preocupado.
“Os danos de
manter a economia fechada podem ser piores do que perder mais algumas
pessoas”, disse Golisano, fundador e presidente do conselho da
processadora de pagamentos Paychex Inc.
O presidente dos EUA,
Donald Trump, diz que não quer que a cura para a pandemia de Covid-19
“seja pior do que o problema”, e alguns dos executivos mais ricos dos
EUA ecoam seu grito de guerra. Querem impulsionar uma economia que possa
enfrentar a pior retração trimestral de todos os tempos, mesmo que isso
signifique recuar em relação às medidas de distanciamento social que,
segundo as autoridades de saúde pública, podem ajudar a conter o
coronavírus. Esses investidores não estão colocando os lucros acima da
vida, dizem, estão apenas dispostos a correr alguns riscos para evitar
outros.
“Você está escolhendo o melhor dos dois males”, disse
Golisano, que quer que as pessoas voltem para seus escritórios em
estados que foram relativamente poupados pelo coronavírus, mas
permanecem em casa em pontos críticos. “Você tem que pesar os prós e
contras.”
Em Nova York, onde os hospitais estão em estado crítico e
saturados com pacientes, o governador Andrew Cuomo diz que a economia
não deve ser reiniciada “à custa da vida humana” e que está elaborando
um plano que “permita aos mais jovens retornar ao trabalho”.
A questão é quando isso deve acontecer.
Faz semanas, talvez meses, que qualquer coisa te altera. Quando você não estoura por bobagem, começa a chorar sem motivo. Os amigos tentam te animar, mas você sabe que precisa de outra ajuda, então põe mãos à obra para marcar uma consulta com um psicólogo ou terapeuta.
Você intui que essa é a solução, mas como saber se está escolhendo a
pessoa adequada? A melhor maneira de descobrir é não deixar que o
profissional seja o único a fazer as perguntas.
Antes de lhe contar sua vida, pergunte sobre sua carreira
Entre
os psicólogos, como em todas as carreiras, há profissionais e
profissionais. Alguns são adequados para realizar certos projetos e
outros se encaixam à perfeição no manejo de situações completamente
diferentes. Saber qual lhe convém fica mais fácil se você conseguir que
respondam às seguintes perguntas:
Qual é sua especialidade?
No
Brasil, essa pergunta é importante porque a psicoterapia não é uma
atividade privativa de psicólogos, podendo ser praticada por outros
profissionais, como psicanalistas —desde que não utilizem o título de psicólogo.
Que tipo de terapia faremos?
É
importante saber em que consiste o percurso planejado pelo
profissional, já que eles podem ser muito diferentes, e é importante
estar disposto a se submeter a esse plano. Cada terapeuta tem suas
preferências. “A cognitiva-comportamental
trata a forma como o indivíduo interpreta as situações, como reage a
elas e as emoções que lhe geram; a psicanálise procura a origem de
nossos problemas em vivências passadas (geralmente na infância);
o enfoque sistêmico trabalha da posição que determinadas posições
ocupam na sua vida…”, diz a doutora em psicologia Silvia Álava. A
abordagem escolhida pelo especialista dependerá da escola de que
provenha e do tipo de problema que lhe apresentarmos. “Embora ele não
tenha completamente claro o que acontece, depois de uma primeira sessão o
profissional desenvolverá uma hipótese de trabalho em que escolherá o
tipo de terapia”, continua a especialista.
Como sei se dará certo?
Pedir
que tenha resultados garantidos é demais, mas com esta pergunta é
possível obter informações relevantes. “É preciso perguntar e pesquisar
se a metodologia do especialista é respaldada por evidências empíricas
e se ficou demonstrada sua eficácia em casos como o que lhe
apresentamos”, esclarece Álava. Para descobrir isso, podemos nos dirigir
diretamente ao terapeuta ou a qualquer conselho de psicologia. Se uma
metodologia tiver aval científico em casos como o nosso, é provável que
funcione, mas isso não é garantido: também é importante nos sentirmos à
vontade com o método. “A química entre o psicólogo e o paciente é
fundamental. Quando não existe, podemos nos sentir pouco à vontade numa
terceira ou quarta sessão, e largar sem ter conseguido nada”, aponta
Dapra. Álava concorda: “É preciso criar um vínculo e uma aliança
terapêutica. A pessoa que temos diante de nós deve nos passar
credibilidade, e devemos confiar nas emoções que nos transmite”.
É hora do que interessa
Você
recebeu a recomendação de um profissional que parece competente, e se
dependesse de você começaria a terapia hoje mesmo. Mas tenha paciência.
Há mais coisas que convém ter claras antes de contratar seus serviços:
Quanto vai custar?
Perguntar sobre o preço
é de mau gosto? Nada disso. Na verdade, você faria mal em evitar esta
questão. Para Dapra, porém, pagar menos nem sempre é um bom sinal: “Quem
cobra pouco é porque não tem pacientes e usa o preço como chamariz ou
porque se valoriza pouco profissionalmente”. Também há profissionais que
oferecem a primeira sessão gratuita, mas “é uma forma de atrair
clientes”, acrescenta. E se você não puder pagar? “Há centros que
trabalham com fundações ou estão integrados a mestrados, que são mais
baratos”, diz Álava.
Quanto tempo durará o tratamento?
Não
hesite em fazer esta pergunta, mas leve em conta que respondê-la é
difícil até para o profissional mais preparado. “Depende de muitas
variáveis”, diz Álava. A principal é que estejamos envolvidos na
terapia. O psicólogo dará as ferramentas, técnicas e estratégias com as
quais resolver o problema, mas é o paciente que deve fazer o trabalho.
“Também depende do tipo de diagnóstico, não é o mesmo um transtorno de ansiedade,
que tem um tratamento mais curto [entre três e seis meses, em média,
segundo Dapra], que um da personalidade, que exige ferramentas para toda
a vida”, esclarece Álava. Mais clara está a duração das sessões: “Entre
40 minutos e uma hora”, diz Dapra.
E se eu precisar de medicação?
“O habitual é que a psicoterapia baste”, diz a especialista, mas certas pessoas que podem precisar de fármacos.
Nesses casos, o especialista recomendará a visita a um psiquiatra. “O
psicólogo não pode receitar remédios, e nunca deve fazê-lo”, observa a
especialista. Não pode nem sequer nos propor remédios próprios da
homeopatia. “Se fizer isso, desconfie”, afirma Álava.
Melhor perguntar agora do que lamentar mais tarde
Uma
vez começado o tratamento, é normal que continuem surgindo perguntas.
Qualquer fase da terapia é oportuna para fazê-las, mas o melhor é se
antecipar. Estas são as perguntas que podem aparecer durante o
tratamento:
Como saberei se o tratamento está funcionando?
“O
melhor indicador é como você se sente, mas há registros e medidas
tomadas durante a terapia”, esclarece Álava. O profissional pode
mencioná-los de antemão. A especialista se refere, por exemplo, a
questionários que o psicólogo aplica ou a diários em que o processo vai
sendo anotado. Assim poderemos comparar se continuamos tendo a mesma
quantidade de crises do que quando começamos a terapia, se nos sentimos
tão mal quanto… Também permitem medir nossa melhora com as capacidades
de linguagem emocional
que vamos adquirindo ao longo das sessões: “No princípio, você se sente
‘médio’, ‘mal’ ou ‘bem’, mas essas não são emoções. Passadas umas três
ou quatro sessões, você é capaz de se expressar mais”, esclarece Dapra.
O que devo fazer se não notar uma melhora?
Aqui
entra em jogo a confiança entre terapeuta e paciente. “Se você travar,
deve ser sincero e claro com o psicólogo”, afirma Álava. Só assim ele
poderá avaliar se é preciso mudar o enfoque, procurar outras variáveis
que não estejam sendo tratadas, ou saber se você está pondo o foco
unicamente no negativo. “Há pessoas que vão ao psicólogo com
expectativas de estarem sempre bem, mas isso é impossível na vida. Não
se trata de estar todo o dia em cima de uma nuvem cor de rosa, e sim de
saber gerir as situações ruins, e o psicólogo é quem nos dará as ferramentas para isso”, esclarece a especialista.
E se recair ao terminar a terapia?
“Uma
parte muito importante das sessões é trabalhar a prevenção para que
isto não ocorra, mas se acontecer não é preciso se preocupar. Podemos
voltar a repassar as ferramentas e técnicas que aprendemos”, continua
Álava. Nesse caso, é muito provável que o processo seja muito mais
curto: “O habitual é que em poucas sessões se volte a conseguir”,
conclui.
O novo coronavírus
está se espalhando por todo o mundo, gerando pânico generalizado diante
dos milhares de novos casos e centenas de mortes registradas a cada
dia, com cidades e países inteiros sendo fechados e vôos, eventos e
festivais cancelados.
Apesar das más notícias em quase todos os
lugares, alguns países asiáticos parecem ter conseguido reduzir
substancialmente a propagação abrupta do vírus, que até 18 de março já
havia infectado quase 200 mil pessoas e levado quase 8 mil delas à morte
no mundo.
"Houve um grupo de nações que conseguiu tomar medidas
para conter o surto, e acho que podemos aprender com eles", diz o
epidemiologista Tolbert Nyenswah, professor da Escola de Saúde Pública
da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
"Não
apenas na China, onde os casos diminuíram, foram adotadas medidas muito
agressivas que podem não ser fáceis de replicar em outras nações
democráticas, mas países que propuseram variantes diferentes e
agressivas de respostas obtiveram resultados."
País vizinho da
China e com uma população de 26 milhões de habitantes, Taiwan havia
registrado até segunda-feira apenas 67 casos e uma morte em mais de dois
meses de luta contra o novo coronavírus.
A província chinesa de
Hong Kong, onde vivem 7,5 milhões de pessoas, até compartilha uma
fronteira terrestre com o resto da China, mas só teve 155 casos
confirmados e 4 mortes.
No Japão, com uma população de 120
milhões, os casos mal excederam 800, enquanto na Coréia do Sul, embora
haja mais de 8 mil pacientes, novas infecções foram abruptamente
reduzidas nas últimas semanas.
Segundo
Nyenswah, os resultados nesses países estão relacionaos a políticas
inovadoras, sua prontidão e a resposta rápida à pandemia.
Entenda a seguir quais foram estas medidas e sua eficácia.
1. Testes, testes e mais testes
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas concordam que a
detecção precoce de casos é um fator fundamental para conter a
disseminação de um vírus. "Você não pode agir ou saber o real impacto do
vírus sem saber quantas pessoas ele afetou", diz Nyenswah.
Krys
Johnson, professor de epidemiologia da Universidade Temple, nos Estados
Unidos, concorda que esse fator fez a diferença entre algumas nações que
estão obtendo resultados melhores em sua batalha contra o vírus em
relação a outras onde o número de casos está aumentando rapidamente.
"A
Coréia do Sul está testando cerca de 10 mil pessoas por dia, o que
significa que eles testam mais pessoas em dois dias do que os Estados
Unidos em mais de um mês", diz Johnson.
Em uma coletiva de
imprensa realizada na segunda-feira, o diretor da OMS, Tedros Adhanom
Ghebreyesus, disse que fornecer os testes a qualquer pessoa com sintomas
de infecção foi a "espinha dorsal para impedir a propagação" da
pandemia.
No entanto, ele alertou que muitos governos continuam a
fazer os exames apenas para os pacientes mais graves, o que não só pode
gerar estatísticas que não correspondem à realidade, mas também faz com
que as pessoas com sintomas mais leves continuem transmitindo o vírus.
2. Isole os infectados
Johnson
observa que a realização de testes permite não apenas isolar os doentes
e impedir que o vírus se espalhe entre mais pessoas, mas também cria a
possibilidade de detectar infecções que ainda não desenvolveram
sintomas. "A Coréia do Sul e a China fizeram um excelente trabalho em
rastrear, testar e isolar seus cidadãos", diz ele.
Segundo o
especialista, o governo chinês tem sido "hipervigilante" na detecção de
possíveis novos casos, o que pode ser uma das causas da queda nas
infecções relatada pelo país.
"Pessoas com febre são enviadas para
clínicas e testadas para gripe ou covid-19. Quando apresentam resultado
positivo para covid-19, ficam isoladas em 'hotéis de quarentena' para
evitar que infectem suas famílias", diz Johnson.
Em
Taiwan, Cingapura e Hong Kong, embora existam locais de quarentena
estatais, a regra foi fazer com que as pessoas permanecessem em suas
casas e fossem multadas — às vezes, em mais de US$ 3 mil (R$ 15 mil) —
se descumprissem a medida.
Mas, de acordo com Nyenswah, rastrear possíveis infecções tem sido uma parte fundamental de sua estratégia.
A
esse respeito, ele lembra que as autoridades de Taiwan e Cingapura
desenvolveram ações abrangentes para localizar pessoas que estavam em
contato com os doentes, desde a realização de entrevistas com os
infectados até a revisão de câmeras de segurança ou registros de
transporte, hotéis e exames.
"Por exemplo, em 12 de março, em Hong
Kong, quando tinham 445 casos suspeitos, foram realizados 14,9 mil
testes entre os contatos dessas pessoas para detectar possíveis
infecções, e 19 foram positivos", diz ele.
3. Preparação e reação rápida
Nyenswah
foi uma das pessoas responsáveis pelo combate ao ebola na África
Ocidental. Segundo ele, um dos elementos básicos para a contenção de um
vírus é reagir rapidamente, antes que se espalhe entre toda a população.
"Países
como Taiwan e Cingapura mostraram que ações rápidas para a detecção e
isolamento de novos casos podem ser um fator decisivo para conter a
disseminação", diz ele.
Um artigo publicado no Journal of American
Medical Association sobre a resposta de Taiwan aponta que a contenção
alcançada pela ilha se deve parcialmente à preparação que eles
desenvolveram para eventuais eventos desse tipo, desde que criaram um
comando central de controle de epidemias em 2003.
O órgão, que
inclui várias agências governamentais, foi criado após a epidemia da
Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês) e, desde
então, realiza vários exercícios e investigações para obter respostas a
possíveis surtos, como explicam em seu site.
"A
preparação e a ação rápida são essenciais nos estágios iniciais. Na
Europa e nos Estados Unidos, vimos que não só houve falta de preparação,
mas houve reação tardia", diz Nyenswah.
Antes de confirmar a
transmissão local em meados de janeiro, Taiwan começou a rastrear todos
os passageiros vindos de Wuhan, a cidade chinesa onde a atual pandemia
começou.
Hong Kong começou a implementar estações de medição de
temperatura em portos, aeroportos e fronteiras a partir de 3 de janeiro
e, em seguida, implementou quarentenas de 14 dias para os turistas que
chegavam.
Além disso, cada médico foi instruído a notificar se
identificasse qualquer paciente com febre ou sintomas respiratórios
agudos e histórico de viagens recentes a Wuhan. "Novamente, o tempo foi o
fator decisivo", afirma Nyenswah.
4. Distanciamento social
Segundo
o especialista, quando os primeiros contágios de um novo vírus são
relatados em uma população, as medidas de contenção não fazem mais
sentido e outras, como o distanciamento social, acabam sendo mais
eficazes na prevenção de contágio.
"Uma vez que você já tem a
doença em seu país, você precisa começar a tomar as medidas certas ou
perde a chance de interromper efetivamente o surto", diz ele.
De
acordo com Nyenswah, a velocidade em instituir normas de distanciamento
social em países como Hong Kong e Taiwan foi essencial para reduzir o
contágio.
Hong
Kong orientou os adultos a trabalharem de casa desde o final de
janeiro, fechou as escolas e cancelou todos os eventos sociais.
A
mudança já foi replicada em muitos países, mas, segundo Johnson, uma das
chaves para os resultados foi a velocidade com que a decisão foi
tomada.
Por outro lado, Cingapura nunca cancelou as aulas por
causa do potencial impacto econômico que teria sobre trabalhadores com
filhos menores.
No entanto, de acordo com o jornal local The
Straits Times, a estratégia tem sido testar e monitorar todos os alunos e
funcionários todos os dias.
5. Promover medidas de higiene
Desde
que os primeiros surtos de coronavírus começaram a ser notificados fora
da China, a OMS insistiu que, além do distanciamento social, lavar
regularmente as mãos e manter uma boa higiene ao notar qualquer sintoma
são essenciais para evitar a transmissão do vírus.
"Muitos países
asiáticos aprenderam com a experiência da Sars em 2003 e são países onde
existe a consciência de praticar medidas de higiene não apenas para não
adoecer, mas também para não infectar outras pessoas, algo essencial
nesses casos", diz Nyenswah.
O ser humano
tem enorme facilidade de transformar desejos (o que quero) em
necessidades (o que preciso). Não é nada raro escutar comentários do
tipo “preciso me casar para ser feliz”, “é imprescindível que eu consiga
viajar à Índia” e “sem meu café da manhã não sou ninguém”.
Mesmo que nos custe a acreditar, tudo isso são coisas das quais
gozamos, mas não são necessárias à sobrevivência do ser humano. É por
isso que é importante que entendamos a diferença entre necessidades e
desejos.
Mais informações
Mensagens de uma mãe que descobre que sua filha faz ‘bullying’
Podemos
dizer que as necessidades são básicas à sobrevivência de qualquer ser
humano. As necessidades estão na base da famosa pirâmide descrita por
Abraham Maslow, onde encontramos, além das necessidades fisiológicas
como a alimentação, a hidratação e o descanso, as necessidades
emocionais e afetivas. Desse tipo de necessidades falaremos com detalhes
mais adiante. Por outro lado, os desejos não são necessários à nossa
sobrevivência. Podem ser coisas que ansiamos e nos motivam, mas sua
consecução não coloca nossa vida em risco. Vejamos um exemplo. Eu posso desejar fervorosamente ganhar a loteria.
E mais, posso fantasiar e imaginar o que faria com esse dinheiro. Mas o
fato de não ganhar a loteria não significa que minha sobrevivência
esteja em risco.
Por outro lado, as necessidades que iremos detalhar a seguir são de fato imprescindíveis a uma boa saúde mental de nossos filhos.
A seguir, iremos enumerar as 15 necessidades emocionais e afetivas de
toda criança e adolescente (também podemos incluir os adultos,
evidentemente). Quanto mais ações você realizar com seus filhos para
satisfazê-las no dia a dia, melhor:
1) Demonstrar nosso carinho
Todos os dias devemos dizer a nossos filhos o quanto os amamos,
como sentimos sua falta no trabalho e como estamos orgulhosos de como
são. Isso é fundamental para uma boa autoestima. Não basta pensá-lo,
devemos dizê-lo e agir em consequência disso. Se hoje você não disse a
seu filho que o ama, tente fazer com que seja a primeira coisa a dizê-lo
quando o vir.
2) Ensiná-los a regular suas emoções
A ideia de que as crianças precisam de tempo de qualidade com seus pais sem que a quantidade importe é falsa
Como
uma pessoa se transformou em um grande cirurgião e desempenha tão bem
sua profissão? A chave está em ter um grande professor e em muitas horas
de dedicação. O mesmo acontece com a regulação emocional. As crianças
precisam que seus pais lhes ensinem a identificar e gerir suas emoções. A
partir daí tudo vai melhorando em função da experiência. O problema
ocorre quando os pais não sabem regular suas próprias emoções. Se eles
não sabem, como irão ensinar seus filhos. Dificilmente. Por isso, se
você tem alguma dificuldade em gerir suas próprias emoções, procure
ajuda antes de ensinar a seu filho. Se queremos que nossos filhos no
futuro sejam capazes de autorregular suas emoções, é imprescindível que
agora que são pequenos lhes heterorregulemos suas emoções, ou seja, que
aprendam a regular suas emoções com nossa ajuda.
3) Tempo de qualidade e de quantidade
A
ideia de que as crianças precisam de tempo de qualidade com seus pais
sem que a quantidade importe é completamente falsa. Em minha opinião é
uma ideia criada para aqueles pais que trabalham muitas horas
e dedicam, consequentemente, pouco tempo aos seus filhos não se sintam
muito mal por isso. Por isso é completamente falsa. As crianças precisam
de muito tempo de convivência com seus pais (quantidade) e com
dedicação máxima (qualidade). Não é estar somente no mesmo quarto e
lugar que eles, mas com dedicação exclusiva (brincadeiras, tarefas
divididas, lição de casa, passatempos, etc.).
4) Oferecer a eles contextos de segurança e proteção
As
crianças precisam de uma estimulação suficiente e adequada. Passado
esse mínimo de estimulação, não se conseguem maiores aprendizagens
Esse
é o primeiro pilar se queremos fomentar um apego seguro em nossos
filhos. Uma criança não pode se sentir segura se nunca foi protegida. A segurança é o contexto a partir do qual virão as próximas características do apego seguro.
Proteger nossos filhos quando sentem medo, temor, raiva e tristeza é
nossa função. Se alguma vez você não o fez, recomendo que a partir de
agora ajude e acalme seu filho sempre que ele experimentar alguma emoção
desagradável e que não saiba lidar por si só.
5) Sintonia emocional
É
imprescindível que estejamos em sintonia emocional com nossos filhos,
ou seja, que atendamos, legitimemos e conectemos com as emoções que
estão experimentando. Assim, por exemplo, um pai estará em sintonia
emocional com seu filho quando, diante de uma situação concreta, este
lhe mostrar seu medo e raiva, e o pai compreender e atender o que se
passa com seu filho. Consiste em estar receptivo diante das necessidades
da criança. É como conectar por Wi-Fi nosso hemisfério direito, que é o
emocional, com seu hemisfério direito. Se não o fez em um número
importante de vezes, tente fazê-lo, pois não se conectar com suas emoções e afetos tem repercussões negativas.
6) Responsividade
Quando estabelecemos limites e os explicitamos a nossos filhos estamos dizendo a eles “eu te amo”
A
responsividade é a parte que vem na sequência da conexão emocional.
Para poder ser responsivo, para não dizer responsável, precisei me
conectar emocionalmente com meu filho, se não seria impossível. A
responsividade consiste em dar à criança o que ela precisa. Não consiste
em realizar seus caprichos, mas em realizar e cobrir suas necessidades.
Como dizíamos no começo, as necessidades não são negociadas uma vez que
são imprescindíveis à sobrevivência. A mãe ou pai que é responsivo é
aquele que dá à criança aquilo que ela realmente precisa. Se diante de
uma briga de nosso filho com um amigo ele se mostra preocupado e nós lhe
dizemos que não enrole mais e vá fazer a lição de casa que é o que
importa, não estamos sendo responsivos porque não estamos atendendo sua
necessidade. Costumamos ser responsivos habitualmente com nossos filhos?
Dedique alguns segundos pensando sobre isso.
7) Assumir o papel que nos corresponde como pais
Os pais não são amigos de seus filhos. Também não somos seus criados, mas às vezes pode parecer.
Somos seus pais, e devemos assumir o papel que isso significa. Estamos
realmente exercendo o papel de pais ou às vezes nos comportamos como
colegas de nossos filhos?
8) Estabelecer limites claros
Uma das obrigações dos pais é implantar uma série de normas e limites no contexto familiar. Nossos filhos precisam de regras.
É algo tão necessário como saudável. Imaginam uma cidade sem semáforos e
sem placas de trânsito? Não seria um verdadeiro caos? Acontece a mesma
coisa com as crianças. Precisam saber até onde podem chegar e qual é seu
perímetro de segurança. Quando estabelecemos limites e explicitamos aos
nossos filhos estamos lhes dizendo “te amo”. Coloco limites porque te
amo e me importo com você. Refletiram sobre a quantidade de limites que
existem em sua família? São muitos, poucos ou inexistentes? É
recomendável pensar sobre isso.
9) Respeitar, aceitar e valorizar
Quando
respeitamos, aceitamos nossos filhos como são e os avaliamos
positivamente, estamos olhando incondicionalmente para eles.
Demonstramos que nosso amor para com eles é incondicional, ou seja, não
depende de nada. Amamos os filhos por quem eles são e não pelo que fazem
e deixam de fazer. Estamos olhando nossos filhos incondicionalmente ou
nosso amor para com eles depende de algo (resultados acadêmicos,
comportamento, atitude, etc.)?
10) Estimulação suficiente e adequada
Há
alguns anos, ficou em moda a hiperestimulação das crianças. Levávamos
os jovens de um lugar a outro para “espremê-los” ao máximo
cognitivamente falando. Precisávamos aproveitar o tempo e a plasticidade
cerebral antes que essas janelas se fechassem. Hoje em dia sabemos que
as crianças precisam de uma estimulação suficiente e adequada. Passado
esse mínimo de estimulação, não se conseguem maiores aprendizagens, mas
exatamente o contrário: exigências, estresse e hiperestimulação. O slogan que diz que quanto antes e mais estimularmos nossos filhos, melhor, é falso. Os pais devem repensar como enfocar, por exemplo, as atividades extraescolares de nossos filhos? Certamente sim.
11) Favorecer sua autonomia
Dizíamos
antes que a primeira característica do apego seguro era a proteção.
Pois bem, a outra face da moeda da proteção e segurança consiste em
favorecer a autonomia, o que é a mesma coisa, favorecer sua curiosidade e
seu espírito aventureiro e explorador. Viemos a esse mundo com a emoção
da curiosidade no kit de sobrevivência, o que nos faz ter muita vontade
de aprender coisas novas. É de vital importância, não só que achemos
bom que nossos filhos sejam curiosos, mas que os convidemos a fazê-lo.
12) Sentido de pertencimento
Para
o ser humano e para muitos outros mamíferos é de vital importância
sentir-se parte de um grupo. Já viram nos documentários de quais são os
lugares que os filhotes mais jovens ocupam? Geralmente costumam ir no
centro, ou seja, no lugar de maior segurança e proteção. Daí vem a
importância do grupo e da manada. O fato de nos sentir parte de um grupo
ou de vários aumenta as probabilidades de sobrevivência. Uma das características que as crianças que sofrem assédio escolar costumam ter é não pertencer a nenhum grupo.
É muito importante que nossos filhos pertençam, no mínimo, de um grupo,
senão de mais. Estamos fazendo um bom trabalho como pais para favorecer
o âmbito social de nossos filhos? Esse âmbito é tão importante quanto o
acadêmico, não? Se concordamos, dou como certo que nunca castigamos os
resultados acadêmicos ruins com não sair com os amigos e ir aos jogos de
futebol, não?
13) Favorecer a capacidade reflexiva da criança
A
capacidade reflexiva se refere a pensar sobre o que nos acontece, como
estamos fazendo, como nos sentimos, nossa evolução e progressos, etc. É
importante que ajudemos nossos filhos a aprender a pensar sobre as
emoções que sentem, o que pensam, como se comportam, etc. Também é um
trabalho muito interessante para nós como adultos.
14) Identidade
Ao longo dos primeiros meses e anos de vida,
ocorre um processo de diferenciação entre o bebê/criança e a mãe, já
que no começo o pequeno não o faz. Com o passar do tempo devemos
favorecer nas crianças essa identidade própria que nos diferencia do
restante das pessoas.
15) Magia
A magia é um dos mecanismos de defesa mais fortes que as crianças têm.
Os adultos costumam chamar de autoengano. Tudo o que tem a ver com a
magia, o oculto, o divino e o fantasioso é algo que cativa todas as
crianças. O que um mistério significa é algo que “encanta” as crianças.
Aprendemos a utilizar e a colocar do nosso lado a magia e a fantasia.
Não
é minha intenção fazer com que algum pai ou mãe se sinta mal.
Exatamente o contrário. Espero que essas 15 necessidades básicas sirvam
para que vocês vejam o que nossos filhos realmente precisam. Espero que
sirva para refletir sobre o ponto em que estamos e de que forma estamos
assumindo o papel de pais. Com certeza estamos desempenhando-o bem, mas
um pouco de reflexão não é má ideia.
Rafael Guerrero Tomás
é diretor do Darwin Psicólogos, especialista em transtorno por Déficit
de Atenção com Hiperatividade (TDAH), transtornos da aprendizagem e
transtornos de conduta, e doutor em Educação.
O
sistema imunológico é um conjunto de estruturas responsáveis por
garantir a defesa e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
Compreende todos os mecanismos pelos quais nosso organismo se defende
de invasores internos como bactérias, vírus e parasitas.
O sistema imunológico também é responsável pela limpeza do organismo,
ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas
estruturas, rejeição de enxertos, além de memória imunológica. Também é
ativo contra células alteradas que diariamente surgem no nosso corpo
como resultado de mitoses anormais: essas células, se não forem
destruídas, podem dar origem a tumores.
Como reforçar sua imunidade?
Alimentar-se bem. A melhor forma de reforçar o sistema imunológico do nosso organismo é através de uma alimentação correta e saudável.
Praticar exercícios físicos. Os exercícios físicos devem ser feitos pelo menos 3 vezes por semana de 30 a 40 minutos.
Manter as mãos sempre limpas.
Cultivar hábitos de higiene bucal, como escovar os dentes após as refeições e sempre usar fio dental.
Evitar colocar a mão na boca.
Manter os ambientes sempre limpos e arejados.
Alimentos para Imunidade
Sua
imunidade anda baixa? Ou, independente da resposta, você não quer dar
chance para que nenhum mal afete a sua saúde? Aposte em um prato de
comida bem equilibrado, principalmente com os ingredientes certos. Os
alimentos verdadeiros são ricos em vitaminas, minerais e outras
substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico. De acordo
com nutricionistas, atingir a recomendação diária de consumo de frutas e
vegetais já garante uma defesa melhor. O consumo sugerido é de cinco
porções por dia: três frutas e dois vegetais. A seguir, confira a lista
de campeões da blindagem e conheça os motivos que tornam esses alimentos
poderosos aliados do organismo.
Alho e Cebola. Excelentes para o sistema imunológico. Contêm substâncias que estimulam enzimas e inibem o crescimento bacteriano.
Tomate. Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.
Cenoura e Brócolis.
Contêm vitamina A. A deficiência dessa vitamina provoca uma redução no
número de linfócitos, aumentando a probabilidade de infecções
bacterianas, virais ou parasitárias.
Laranja, manga, morango e pimentão. Ricos em vitamina C, aumentam a produção de leucócitos, células de defesa que estimulam a resistência.
Castanha do Pará, amêndoas, nozes, assim como folhas verdes.
Contêm selênio, vitaminas e atuam como antioxidantes. Protegem as
membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temíveis
radicais livres, que são liberados nas reações químicas naturais do
organismo.
Carne, leite, peixes, aves, feijão e cereais integrais. Como esses alimentos contêm zinco e selênio, a deficiência pode causar diversas doenças imunológicas.
Ômega 3 (azeite e salmão). Auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.
Água. Tome pelo menos um litro e meio de água por dia para manter o corpo hidratado e as vias aéreas úmidas.
Suco verde. Contém clorofila (rica em zinco, ferro e vitamina C).
Suco de frutas. Nutritivos e cheios de vitaminas.
Chá de gengibre. Fortalece o sistema de defesa do organismo e tem ação bactericida. Excelente no processo digestivo. Saiba mais sobre o gengibre.
Chá verde. Desintoxica e acelera o metabolismo, melhora a imunidade e combate os radicais livres.
Chá de Anis. O anis é excelente para melhorar a imunidade contra vírus, especialmente contra resfriados.
Suplementos para Melhorar a Imunidade
Própolis
A própolis
é uma substância produzida pelas abelhas usando a própria cera e
resinas de diferentes plantas, e é utilizada para auxiliar na defesa da
colmeia contra bactérias, vírus e fungos. Esta substância possui
inúmeros benefícios à saúde, possuindo propriedades antissépticas e
podendo ser usado no tratamento de feridas, no fortalecimento do sistema
imunológico, no tratamento de doenças das vias respiratórias. O ideal é
consumir a própolis do tipo verde, 20 gotas diariamente.
Probióticos
Os produtos probióticos
contêm bactérias que atuam de forma benéfica no organismo e que
normalmente habitam o intestino. Mais de 70% do sistema imunológico é
controlado pelo sistema gastrointestinal, onde estas bactérias são
fundamentais para melhorar a digestão e também proteger o organismo
contra micro-organismos patógenos.
Vitaminas e Minerais
Vitamina C: A vitamina C
é um suplemento chave para o sistema imunológico devido à proteção que
promove nas células , mantendo-as saudáveis. Ela facilita a absorção de
ferro ajudando a prevenir a anemia ferropriva (falta de ferro). Previne resfriados
por estimular o sistema imunológico e distúrbios da coagulação
sanguínea e lesões hepáticas. O ideal é uma dose de 500 mg ao dia.
Zinco: Ajuda a fortalecer o sistema imunológico e tem um papel importante no metabolismo dos macronutrientes. O zinco
pode contribuir para a manutenção de pele, cabelo e unhas saudáveis.
Durante e depois de exercícios intensos, ela favorece a função imune e a
reduzir os danos oxidativos celulares causados pelos radicais livres. O
ideal é uma dose de 30 mg por dia.
Vitamina D: A vitamina D tem a habilidade de aumentar a resposta imunitária do nosso corpo.
Tem
a capacidade de assegurar que todos os nossos órgãos vitais estão a
trabalhar de forma eficaz e eficiente, e por isto é altamente eficaz na
prevenção de uma simples constipação. Além dos benefícios ligados ao
sistema imunitário, a vitamina D também ajuda na mineralização óssea e é
benéfica no funcionamento do nosso sistema circulatório. Pesquisas
mostram que níveis saudáveis de vitamina D no organismo podem auxiliar
na prevenção de toda e qualquer infecção. Uma dose de 30.000 UI por
semana já ajuda a reduzir o risco de gripes e resfriados.
Astragalus
Esta
erva chinesa é famosa por suas propriedades de estimular o sistema
imunológico. Recomenda-se o consumo de 1000 mg ou mais por dia para
estimular as células brancas do sangue, tanto para prevenir quanto para
lutar contra infecções. Algumas pesquisas indicam que os resultados
começam a aparecer depois de 6 a 8 semanas de uso. Então, não é um
suplemento de uso imediato e pontual. Faz mais sentido o uso contínuo
como estratégia de fortalecimento da imunidade geral.
Cúrcuma
A cúrcuma
ou açafrão-da-terra, planta cujo pó é geralmente usado como tempero, e
também é considerada um super alimento. A planta é rica em antioxidantes
e possui fortes propriedades anti-inflamatórias. Inclusive, alguns
estudos sugerem que essas qualidades fazem da cúrcuma uma forte defesa
contra gripes, resfriados e congestão nasal. Além de ajudar na
imunidade, ativa o metabolismo.
Whey Protein
É uma suplementação repleta de nutrientes, principalmente a proteína. A Whey protein
também influencia na produção de anticorpos, em especial das
imunoglobulinas. Há estudos desde os anos 80 que demonstram a grande
influência das proteínas do soro do leite no sistema imunológico e como
esse alimento pode fornecer substrato para as defesas do organismo.
Pensamentos limpos são um tesouro invendável, na medida em que só nós podemos criá-los e o bem-estar que os mesmos nos causam são indescritíveis: tudo funciona melhor.
Ao contrário, quando temos pensamentos maus, nosso cérebro recebe bloqueios e ai ficamos com o prejuízo.
Comer nozes pode ajudar a diminuir o declínio cognitivo em grupos de risco da população idosa.
Apesar dos ótimos resultados recentes sobre efeitos das nozes sobre o coração e sobre a pressão arterial,
Aleix Sala-Vila e seus colegas da Universidade Loma Linda (EUA)
descobriram que o consumo de nozes por adultos e idosos saudáveis teve
pouco efeito sobre a função cognitiva ao longo de dois anos.
Mas benefícios significativos apareceram em idosos que fumavam e
apresentavam escores basais mais baixos nos testes neuropsicológicos,
justamente uma população de risco para os problemas cognitivos e
demências.
Foram examinados quase 640 idosos na Califórnia (EUA) e em Barcelona
(Espanha). Por dois anos, o grupo incluiu nozes em sua dieta diária,
enquanto um grupo de controle se absteve de comer nozes.
"Embora este seja um resultado pequeno, ele pode levar a melhores
resultados quando realizado por períodos mais longos," disse a
professora Joan Sabaté. "É definitivamente necessário fazer uma
investigação mais aprofundada com base em nossos resultados,
especialmente para populações desfavorecidas, que podem ter mais a
ganhar com a incorporação de nozes e outras castanhas em sua dieta".
Interesses
Joan Sabaté e sua equipe de pesquisa foram os primeiros a descobrir o
efeito redutor do colesterol no consumo de castanhas, especificamente
das nozes - as descobertas foram publicadas pela primeira vez no New England Journal of Medicine em 1993.
Posteriormente, várias pesquisas têm associado o consumo de nozes ao menor risco de doenças cardiovasculares.
As nozes contêm ácidos graxos ômega-3 e polifenóis, que combatem o estresse oxidativo e a inflamação.
Este novo estudo foi financiado por uma bolsa da California Walnut Commission,
que difunde o consumo das nozes, embora os pesquisadores afirmem que a
entidade não teve nenhuma contribuição no projeto do estudo, na coleta
de dados, em suas análises ou na redação e envio do artigo científico.
País atinge recorde e obtém dos ventos 47% de toda a
energia gerada em 2019. Dinamarqueses começaram a investir pesado no
setor na década de 1970.
Parque eólico no Mar Báltico
A Dinamarca obteve quase metade de seu consumo de eletricidade de
usinas eólicas no ano passado, um novo recorde impulsionado por
significativas reduções de custos e melhorias na tecnologia para parques
offshore (instalados no mar).
Os parques eólicos representaram
47% do consumo de energia na Dinamarca em 2019, afirmou nesta
quinta-feira (02/01) a Energinet, a operadora da rede elétrica do país. A
cifra representa uma alta frente aos 41% de 2018 e aos 43% de 2017.
Os
países europeus são líderes globais no uso de energia eólica, mas a
Dinamarca está bem à frente de sua rival mais próxima, a Irlanda, que
obteve 28% de sua energia através do vento, de acordo com o dados do
grupo WindEurope.
Em toda a União Europeia, as turbinas eólicas representaram 14% da eletricidade consumida no ano passado, segundo o grupo.
O
aumento na participação da energia eólica na Dinamarca no ano passado
se deve, em parte, ao início das operações do parque eólico offshore
Horns Ver 3, da Vattenfall, no Mar do Norte, em agosto.
As
turbinas eólicas no mar foram responsáveis por 18% da energia no ano
passado, ante 14% em 2018. Já as turbinas eólicas onshore (localizadas
em terra) representaram 29% da energia consumida no ano passado.
A
Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou em outubro que a energia
gerada a partir de turbinas eólicas no mar representa apenas 0,3% da
geração global de eletricidade atual, mas a capacidade deve aumentar 15
vezes nas próximas duas décadas.
A Dinamarca pretende reduzir as
emissões de gases de efeito estufa em 70% em 2030, com uma nova lei
climática aprovada no final do ano passado visando o aumento da parcela
de eletricidade proveniente de fontes renováveis de energia para 100%.
A
Dinamarca – terra natal da Vestas, gigante fornecedora de turbinas
eólicas, e da Orsted, líder global no desenvolvimento de projetos
eólicos offshore – possui condições favoráveis de vento e começou a
investir pesadamente em energia eólica na década de 1970.
FC/rtr
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15 ideias de receitas para você fazer hoje e levar amanhã para o
trabalho, de almoço ou lanche da tarde e começar o ano já comendo melhor
06 de janeiro de 2020 | 06:01por Redação Paladar, O Estado de S.Paulo
Uma receita boa para levar na marmita
para o trabalho/escola atende alguns requisitos: pode ser transportada
com facilidade (não vai endurecer ou despedaçar ou perder a crocância ou
vazar por todos os lados), dura alguns dias na geladeira, aguenta a
viagem sem refrigeração, pode ser consumida em temperatura ambiente e,
claro, é deliciosa.
Se entre as suas metas
de ano novo está cozinhar mais, comer de forma mais saudável e gastar
menos, confira algumas ideias de receitas para levar para o almoço e o lanche da tarde, além de dicas de como montar a marmita perfeita.
Ah!
Antes de tudo, vale comentar: você não precisa de nenhum utensílio
específico para fazer e transportar sua marmita, basta procurar um
recipiente bem vedado e uma bolsa térmica. Mas, se quiser investir em
potes (especialmente os que têm divisões planejadas).
Agora, aos pratos:
Macarrão asiático com legumes ao curry
Prefira
alimentos em temperatura ambiente, eles se conservam melhor e dispensam
o trabalho de aquecimento. Saladas de massa curta e massas asiáticas
funcionam bem, como esse bifum, macarrão de massa de arroz. Faça com seus legumes preferidos e capriche no tempero.
Foto: Tiago Queiroz|Estadão
Cuscuz marroquino
Invista
nos grãos, muito além do arroz. Lentilha, grão-de-bico, quinoa,
feijão-branco, cevadinha podem ser misturados com hortaliças ou legumes
grelhados. É o caso desse cuscuz verde, que leva diversas ervas, cebola caramelizada, rúcula e queijo feta. O cuscuz de estilo paulista funciona também e pode ser feito com diversos sabores.
Cuscuz verde. Foto: Alex Silva/Estadão
Frango assado com arroz vermelho e brócolis
Escolha proteínas que podem ser consumidas em temperatura ambiente e de preferência já cortadas. Boas dicas são frango cozido desfiado ou frango assado em pedaços, que funcionam bem ao natural e não perdem a textura se reaquecidos. Aqui, o frango é combinado com arroz vermelho e brócolis no vapor.
Foto: Alex Silva|Estadão
Rosbife com mostarda e salada de batata-doce
Se quiser apostar em carnes, uma outra ótima sacada para a marmita é o rosbife, além de poder ser consumido frio, pode ser preparado com antecedência e fatiado conforme o consumo. Essa receita com mostarda Ancienne é feita com bombom de alcatra, mas outra opção é fazer com filé mignon, e cortar em fatias mais grossas. Outra boa ideia é vitello tonnato,
carne fria muito popular na Itália, que só melhora de sabor conforme
passa os dias dentro da geladeira (dura até uma semana protegida por
filme plástico).
Foto: Tiago Queiroz|Estadão
Legumes assados
Se
não quiser cozinhar uma carne, fatias de presunto cru, salmão defumado e
pedaços de queijo ocupam bem o “lugar da proteína” em uma marmita
rápida de fazer e leve para comer. Para acompanhar, experimente fazer legumes assados com azeitonas ou essa tian provençal com anchovas da foto.
Receita de vegetais assados da Patrícia Ferraz Foto: Luciana Cristhovam|Estadão
Salada de arroz, vegetais da horta e queijo
Essa
salada é uma refeição completa (e nada monótona): leva três tipos de
arroz, sete vegetais, folhas, queijos e diversos temperos. Além de
viajar bem e poder ser consumida em qualquer temperatura, ela pode ser
feita com o que você tiver na geladeira. Só vantagens. Confira a receita.
Salada de arroz, vegetais da horta e queijo coalho. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Nhoque com legumes e manteiga de limão
Sim,
é possível levar massas tradicionais na marmita. Só escolha uma receita
que não vá perder sabor ou mudar de textura durante a
viagem/reaquecimento. E, por favor, evite preparos com creme de leite,
iogurte e maionese. Esse nhoque (você pode comprar a massa pronta) é fácil de fazer e delicioso. Outra opção é penne com tomate cereja e atum.
Foto: Alex Silva|Estadão
Tortas salgadas
Eis a preferência da equipe do Paladar:
trazer tortas ou quiches para o trabalho. Elas viajam bem, ficam
gostosas em qualquer temperatura, funcionam como almoço ou como lanche
da tarde. Duas queridinhas são a de cogumelos (da foto) e a de cebolas, fácil de fazer.
Torta de cogumelos. Foto: Fernando Sciarra/Estadão
Rolinho vietnamita
O
rolinho feito de papel de arroz também é curinga na marmita, já que as
variações de recheios são incontáveis. Uma dica é deixá-lo coberto com
um guardanapo de papel úmido para não ressecar até a hora do consumo. Confira a receita.
Além de todas as indicações dadas acima, fique atento a duas coisas:
1. Não feche a marmita com a comida ainda quente, ela continua cozinhando e vai murchar.
2.
Monte a marmita pensando em como as texturas vão se comportar. Evite
frituras, que perdem a crocância. Leve molho e folhas separados, para
elas não murcharem. Tomates também merecem ser estocados à parte, porque
eles soltam água - boa saída é levar tomatinhos cereja inteiros.
LANCHINHOS
Bateu aquela fome à tarde? Sanduíches, frutas, iogurtes, biscoitos de polvilho e cookies são boas opções. Outra sugestão é colocar na bolsa um potinho com homus e alguns vegetais em palito. Mas se você quiser sair um pouco da rotina, confira as receitas a seguir:
Grão-de-bico picante
Um aperitivo viciante, fácil de fazer, e que se pode comer à vontade. Você pode temperar de várias maneiras, comece experimentando essa aqui
– é só uma fórmula, para dar uma ideia das quantidades e especiarias
que combinam. Ela leva canela, pimenta, especiarias e óleo de coco.
Depois, vá fazendo suas adaptações.
Foto: Gabriela Biló|Estadão
Bolo salgado de presunto, queijo e azeitonas
Fácil
e delicioso, bem melhor do que qualquer salgado da lanchonete,
garantimos. Pode ser feito na forma de bolo ou em forminhas individuais.
Quer uma dica? Distribua a massa em forminhas pequenas e congele. No
dia, é só assar de manhã e levar para o trabalho, fresquinho. Veja a receita.
Cake jambon, gruyère e olives. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Bolo salgado de abobrinha
Segue
a mesma ideia da receita anterior, com a vantagem de ser uma boa opção
também para o almoço. Tão fácil e tão rápida que a gente até desconfia.
Mas você vai se surpreender com o resultado: um misto de pão recheado e
bolo salgado, macio, perfumado e cheio de sabor. Confira a receita.
Bolo salgado de abobrinha. Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Forminhas de ricota e espinafre
Essa
receita é bem fácil e requer apenas dois cuidados: não bata muito a
massa, para não murchar, e não deixe passar do ponto no forno, para não
ressecar. Aprenda como fazer.
Receita de forminhas de ricota e espinafre Foto: Luciana Cristhovam|Estadão
Barra de granola e damasco
Amêndoas,
damascos, granola, mel e pasta de castanhas (como manteiga de
amêndoas): uma das vantagens de fazer as barrinhas em casa é saber
exatamente quais ingredientes você está consumindo. Essa é uma receita
para fazer em um dia de folga e guardar para a semana inteira. Confira como fazer.
Receita de barra de granola e damasco Foto: Evan Sung|NYT