Redação do Diário da Saúde
Indicador de Vida Humana
Desde sua introdução, em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU contribuiu para mudar nossa compreensão do desenvolvimento, saindo de uma visão puramente econômica para uma percepção mais diversificada, combinando dados sobre saúde, escolaridade e economia.
O IDH, no entanto, tem suas falhas, e pode haver vantagens em dar-lhe um upgrade, substituindo-o por um novo e mais simples "Indicador da Vida Humana" (IVH).
O novo índice leva em conta apenas a expectativa de vida ajustada à desigualdade ao nascer, chamada de paridade de expectativa de vida. Em linhas gerais, um país com muitas pessoas desfavorecidas morrendo jovens e muitos ricos morrendo idosos é considerado pior do que um país com toda a população vivendo até mais ou menos a mesma idade.
Ainda que os dois índices sejam altamente correlacionados (0,93), o IVH também mede o progresso em direção à redução da desigualdade no desenvolvimento humano.
"Substituir um conjunto de indicadores por um único faz sentido porque os componentes do IDH são correlacionados e escolher um não implica uma grande perda de informação," defende a professora Simone Ghislandi, uma das autoras do artigo "Uma Medida Simples de Desenvolvimento Humano: O Indicador da Vida Humana", publicado na revista Population and Development Review.
Além disso, defende ela, a expectativa de vida é a escolha certa porque é o mais confiável entre os componentes do IDH. Finalmente, o IDH assume implicitamente que a vida tem um valor diferente em diferentes países. "Como a mesma pontuação do IDH pode ser alcançada com diferentes combinações de expectativa de vida e PIB per capita, mexendo nos dados você pode observar diferentes valores econômicos para um ano de vida em diferentes países," explica Ghislandi.
Embora sejam parecidos, o novo indicador produz um terremoto no ranking de desenvolvimento medido pelo IDH, com perda significativa de posições para países ricos, mas desiguais (os EUA caem de 13º para 32º, a Austrália de 3º para 10º e Alemanha de 5º para 25º), e ganhos de outros mais iguais (o Japão salta de 19º para 2º, a Espanha de 26º para 5º e a Itália de 28º para 6º).
Veja abaixo o ranking dos países mais bem colocados nos dois indicadores.
Desde sua introdução, em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU contribuiu para mudar nossa compreensão do desenvolvimento, saindo de uma visão puramente econômica para uma percepção mais diversificada, combinando dados sobre saúde, escolaridade e economia.
O IDH, no entanto, tem suas falhas, e pode haver vantagens em dar-lhe um upgrade, substituindo-o por um novo e mais simples "Indicador da Vida Humana" (IVH).
O novo índice leva em conta apenas a expectativa de vida ajustada à desigualdade ao nascer, chamada de paridade de expectativa de vida. Em linhas gerais, um país com muitas pessoas desfavorecidas morrendo jovens e muitos ricos morrendo idosos é considerado pior do que um país com toda a população vivendo até mais ou menos a mesma idade.
Ainda que os dois índices sejam altamente correlacionados (0,93), o IVH também mede o progresso em direção à redução da desigualdade no desenvolvimento humano.
"Substituir um conjunto de indicadores por um único faz sentido porque os componentes do IDH são correlacionados e escolher um não implica uma grande perda de informação," defende a professora Simone Ghislandi, uma das autoras do artigo "Uma Medida Simples de Desenvolvimento Humano: O Indicador da Vida Humana", publicado na revista Population and Development Review.
Além disso, defende ela, a expectativa de vida é a escolha certa porque é o mais confiável entre os componentes do IDH. Finalmente, o IDH assume implicitamente que a vida tem um valor diferente em diferentes países. "Como a mesma pontuação do IDH pode ser alcançada com diferentes combinações de expectativa de vida e PIB per capita, mexendo nos dados você pode observar diferentes valores econômicos para um ano de vida em diferentes países," explica Ghislandi.
Embora sejam parecidos, o novo indicador produz um terremoto no ranking de desenvolvimento medido pelo IDH, com perda significativa de posições para países ricos, mas desiguais (os EUA caem de 13º para 32º, a Austrália de 3º para 10º e Alemanha de 5º para 25º), e ganhos de outros mais iguais (o Japão salta de 19º para 2º, a Espanha de 26º para 5º e a Itália de 28º para 6º).
Veja abaixo o ranking dos países mais bem colocados nos dois indicadores.
[Imagem: www.diariodasaude.com.br]
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