Os seres humanos estão envenenando o meio ambiente e
a si próprios em uma proporção alarmante, que transformou a poluição
dos oceanos, do solo e do ar em uma assassina implacável, segundo
alertas apresentados nesta segunda-feira (4) na terceira Assembleia
Ambiental das Nações Unidas (UNEA) em Nairóbi, no Quênia.
Lembrando que nove milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da poluição – o que representa uma em cada seis mortes no mundo -, os participantes desta conferência pediram ações rápidas e unidas de governos, empresas e consumidores individuais.
“A poluição é a maior assassina do planeta e precisamos derrotá-la”, afirmou o chefe do Programa Ambiental da ONU, Erik Solheim.
A UNEA é o mais alto fórum sobre questões relativas ao meio ambiente, com todos os 193 países-membros da ONU representados.
Reúne ministros do Meio Ambiente e representantes de mais de 100 países na capital do Quênia, de segunda a quarta-feira, para discutir a redação de uma declaração política global intitulada “Rumo a um planeta sem poluição"
Anualmente, cerca de sete milhões de pessoas sucumbem à inalação de toxinas no ar – dos gases de escapamento dos carros, das emissões das fábricas e resultantes do cozimento em ambientes fechados usando madeira e carvão -, segundo um relatório recente da revista médica The Lancet.
O chumbo contido em tintas por si só já causa danos cerebrais em mais de meio milhão de crianças a cada ano.
E à medida que o número de pessoas continua aumentando, o mesmo acontece com o lixo.
“Mais de 80% das águas residuais do mundo são liberadas para o meio ambiente sem tratamento”, declarou a jornalistas na Assembleia Lígia Noronha, diretora da divisão econômica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
“Cerca de 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos são produzidos a cada ano”, acrescentou.
– ‘Um problema de direitos humanos’ –
O acordo que sairá da conferência compromete os países-membros da ONU a limitar a contaminação do planeta por produtos químicos, lixo não biodegradável e fumaça tóxica.
Os ministros também estão negociando uma série de resoluções
específicas contra a poluição para restringir a quantidade de plástico
que, por exemplo, faz peixes sufocarem, e para impedir o uso de chumbo
em tintas.
O recente relatório da The Lancet demonstrou que os custos de auxílio associados à poluição, incluindo gastos médicos, foram de quase cinco trilhões de dólares por ano, mais de 6% da produção econômica global.
“Não é apenas um problema de saúde. Não é apenas um problema de produtividade e implicações para a economia, mas também um problema de direitos humanos”, disse Noronha.
“As pessoas têm o direito de viver em um ambiente limpo”.
O presidente da UNEA, o ministro do Meio Ambiente da Costa Rica, Edgar Gutierrez, pediu aos representantes de governo que ponham de lado os interesses nacionais e olhem para as questões polêmicas para encontrar “bases comuns”.
“Olhando para o todo, fizemos um péssimo trabalho ao cuidar do nosso ambiente”, disse.
“E a pior parte disso é que temos pouco espaço para cometer erros”.
A assembleia reuniu mais de 4.500 participantes, incluindo representantes de governo, ONGs, cientistas e empresários.
Além de intoxicação, a poluição causa uma série de doenças mortais como problemas cardíacos, acidente vascular cerebral, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Lembrando que nove milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da poluição – o que representa uma em cada seis mortes no mundo -, os participantes desta conferência pediram ações rápidas e unidas de governos, empresas e consumidores individuais.
“A poluição é a maior assassina do planeta e precisamos derrotá-la”, afirmou o chefe do Programa Ambiental da ONU, Erik Solheim.
A UNEA é o mais alto fórum sobre questões relativas ao meio ambiente, com todos os 193 países-membros da ONU representados.
Reúne ministros do Meio Ambiente e representantes de mais de 100 países na capital do Quênia, de segunda a quarta-feira, para discutir a redação de uma declaração política global intitulada “Rumo a um planeta sem poluição"
Anualmente, cerca de sete milhões de pessoas sucumbem à inalação de toxinas no ar – dos gases de escapamento dos carros, das emissões das fábricas e resultantes do cozimento em ambientes fechados usando madeira e carvão -, segundo um relatório recente da revista médica The Lancet.
O chumbo contido em tintas por si só já causa danos cerebrais em mais de meio milhão de crianças a cada ano.
E à medida que o número de pessoas continua aumentando, o mesmo acontece com o lixo.
“Mais de 80% das águas residuais do mundo são liberadas para o meio ambiente sem tratamento”, declarou a jornalistas na Assembleia Lígia Noronha, diretora da divisão econômica do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
– ‘Um problema de direitos humanos’ –
O acordo que sairá da conferência compromete os países-membros da ONU a limitar a contaminação do planeta por produtos químicos, lixo não biodegradável e fumaça tóxica.
O recente relatório da The Lancet demonstrou que os custos de auxílio associados à poluição, incluindo gastos médicos, foram de quase cinco trilhões de dólares por ano, mais de 6% da produção econômica global.
“Não é apenas um problema de saúde. Não é apenas um problema de produtividade e implicações para a economia, mas também um problema de direitos humanos”, disse Noronha.
“As pessoas têm o direito de viver em um ambiente limpo”.
O presidente da UNEA, o ministro do Meio Ambiente da Costa Rica, Edgar Gutierrez, pediu aos representantes de governo que ponham de lado os interesses nacionais e olhem para as questões polêmicas para encontrar “bases comuns”.
“Olhando para o todo, fizemos um péssimo trabalho ao cuidar do nosso ambiente”, disse.
“E a pior parte disso é que temos pouco espaço para cometer erros”.
A assembleia reuniu mais de 4.500 participantes, incluindo representantes de governo, ONGs, cientistas e empresários.
Além de intoxicação, a poluição causa uma série de doenças mortais como problemas cardíacos, acidente vascular cerebral, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário