sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O que é mais importante: competência ou ética?

Maus empresários (independentemente do tamanho da empresa) acham que a competência administrativo-financeira, por si só, basta para que tal empresa seja considerada de excelência. Ora, tais empresários não são exemplos de excelência coisa nenhuma. A excelência compreende, em primeiro plano, o respeito a um código de conduta ÉTICA perante o consumidor (e, em último plano, a sociedade); em segundo plano, a competência técnico-financeira (gerar inovação/tecnologia, resultado econômico-finaceiro positivo, etc.). Vou citar apenas um exemplo de empresa que gera tecnologia, mas a serviço do mal, a serviço de interesses escuso-mercenários (e muito provavelmente recebendo recompensa financeira por tal "serviço" imundo, antiético). Foi o caso de um telefone sem fio que comprei pela internet da empresa podre  SHOPTIME, cujo aparelho apitava a qualquer hora e chegou a me acordar de madrugada por cerca de umas três vezes. Assim, não se deve misturar operações empresariais com operações criminosas inconfessáveis, o que caracteriza desvio de função. Concluindo: empresa de excelência é aquela que concilia inseparavelmente competência e ética. E, a aquelas que acham que basta apenas a competência, deveria ser-lhes reservada a falência. Em poucas palavras: quem não presta ou é mau-caráter não merece o sucesso (a qualquer preço).

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