segunda-feira, 7 de março de 2022

Frango low carb de forno cremoso, experimente fazer esta delícia

Frango de forno cremoso low carb é a novidade que temos para você que gosta de 0 carboidratos. Veja como é fácil fazer

Frango de forno cremoso low carb, experimente fazer esta delícia - Imagem por Pixabay
Frango de forno cremoso low carb, experimente fazer esta delícia - Imagem por Pixabay

A receitinha de agora vai para você que leva um paladar mais fitness e evita uma alimentação gordurosa no seu dia a dia, olha só esse frango de forno cremoso low carb que a gente preparou para você fazer em casa hoje! Low carb, viu minha gente?

Ideal para quem está em fase de uma alimentação melhor, uma receita gostosa, porém ainda mais saudável.

Imagina que delícia esse franguinho com um molho maravilhoso feito no fogo e que é finalizado no forno com um queijo maravilhoso por cima? É de tirar o chapéu e ser aplaudido.

Leve em conta que você pode preparar este prato para levar para o trabalho, onde muitas vezes não oferecem opções que tenham o seu gosto.

Melhor ainda é sempre levar uma comidinha como essa para aquele dia lotado de compromissos, pois não tem nada melhor que terminar o dia com estômago leve e bem alimentado. Vamos lá?

Receita do Frango de forno cremoso low carb

Frango de forno cremoso low carb, experimente fazer esta delícia - Imagem por Pexels
Frango de forno cremoso low carb, experimente fazer esta delícia – Imagem por Pexels

Ingredientes

  • 500 g peito de frango em cubos
  • 2 dentes de alho
  • 1 cebola
  • 2 tomates picados sem sementes
  • 1 xícara de biomassa
  • 200 ml leite de coco
  • 1 espiga de milho cozida e debulhada
  • 1 xícara de palmito em cubos
  • Sal marinho e pimenta do reino a gosto
  • Queijo minas ralado para polvilhar
Frango de forno cremoso low carb, experimente fazer esta delícia - Imagem por Pixabay
Frango de forno cremoso low carb, experimente fazer esta delícia – Imagem por Pixabay

Como preparar Frango de forno cremoso low carb

Corte o frango em cubos e coloque em uma tigela e deixe-a coberta.

Adicione 1/2 cebola em cubos, folhas de louro e uma colher sopa de sal marinho.

Cubra e deixe de um dia para outro.

Escorra o frango e sele os cubos em uma panela, quando começar a dourar, junte a cebola, alho, tomate e deixe apurar até o tomate começar a desmanchar.

Adicione a biomassa, leite de coco e deixe cozinhar por mais cinto a sete minutos.

Desligue e coloque em um refratário que vá ao forno.

Polvilhe o queijo e leve ao forno para gratinar, e por fim, sirva-o!!

Victória Santos

Estudante de Marketing Digital, apaixonada por redigir sobre diversos assuntos e sempre disposta a aprender a cada dia mais!!

 

domingo, 6 de março de 2022

Países correm para regular o mercado de criptomoedas

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O avanço das criptomoedas no mundo é inegável e parece irreversível. O ativo chegou a movimentar US$ 3 trilhões (por volta de R$ 15,3 trilhões) em novembro do ano passado, segundo a plataforma CoinGecko, valor que recuou nas últimas semanas. O fluxo provoca uma grande discussão em todos os países: como regular esse mercado, prevenindo riscos que as moedas digitais trazem - como a facilidade maior para a lavagem de dinheiro -, mas sem perder as oportunidades que elas oferecem?

Atualmente, poucas nações contam com legislações abrangentes sobre o tema, mas o debate é intenso tanto entre autoridades nacionais quanto nos organismos internacionais. Cada país adota uma estratégia para manter esse mercado sob controle e as regras variam bastante, apesar dos apelos do Fundo Monetário Internacional (FMI) para uma atuação coordenada.

Na maioria dos casos, as autoridades financeiras nacionais estão à frente do processo, mas, como o universo de criptoativos é abrangente - podendo funcionar como investimento, meio de pagamento ou ainda para acessar algum benefício específico (utility tokens) -, é comum que algumas atividades sejam reguladas e outras, não, dentro de um mesmo país.

Dentre os locais com legislações mais avançadas, destacam-se Japão, Cingapura e outros países menores, que tentam se firmar como pioneiros na moedas digitais. El Salvador, por exemplo, é a única nação que reconhece uma criptomoeda, o bitcoin, como divisa nacional, desde o ano passado. Na outra ponta, a China proibiu, também no ano passado, atividades ligadas ao ativo, caminho que o Banco Central da Rússia gostaria de seguir, mas parece não ter o aval do presidente do país, Vladimir Putin.

 

VOLATILIDADE

Conhecido por sua alta volatilidade, o mercado de criptoativos entrou em trajetória de baixa acentuada desde o pico atingido em novembro, especialmente por conta da perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos, segundo a gestora de criptomoedas Hashdex. Ainda assim, o NCI (Índice de Criptoativos da Nasdaq), a bolsa americana de tecnologia, fechou 2021 com valorização de 102%.

O FMI atesta o forte crescimento nos últimos anos e também a expansão das conexões com o sistema financeiro regulado, o que coloca desafios à estabilidade financeira. Há também receio do impacto da adoção dos ativos como moeda oficial, especialmente em mercados emergentes e em desenvolvimento.

Por ser um ativo de natureza global, o FMI argumenta que as regras nacionais são limitadas e que medidas regulatórias descoordenadas podem facilitar fluxos de capital “potencialmente desestabilizadores”. Por isso, defende que o Comitê de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) desenvolva uma estrutura global com padrões para regulamentação.

Para o fundo, seria adequado exigir autorização para prestação de serviços com ativos digitais e conformidade de regras entre criptoativos e produtos correlatos já regulados. Por exemplo, se usados para pagamentos, deveriam ser regulados por bancos centrais.

“Os países estão adotando estratégias muito diferentes, e as leis e regulamentações existentes podem não permitir abordagens nacionais que incluam de forma abrangente todos os elementos desses ativos”, diz o FMI, em relatório de dezembro de 2021.

O Resumo de Regulação de Criptoativos de 2022 da bolsa de valores americana Nasdaq aponta avanços recentes em 28 economias-chave. Segundo o documento, o Japão foi o primeiro país a ter um sistema legal para regular a negociação de criptoativos, em 2016. Cingapura, Abu Dhabi e Bermudas também têm legislações amplas sobre o tema.

 

REGULAÇÃO

Dentre as propostas mais recentes, destacam-se Estados Unidos e Índia. Na maior economia do mundo, a SEC, xerife do mercado de capitais, divulgou, em janeiro, proposta que pode colocar as plataformas de negociação sob sua regulação, no caso de compra e venda de ativos virtuais considerados valores mobiliários.

A proposta é que essas plataformas sejam caracterizadas como uma corretora ou sistema alternativo de negociação, segundo a chefe de regulação e design de produto da plataforma Mercado Bitcoin, Juliana Facklmann.“É uma proposta muito interessante, porque o credenciamento para praticar a atividade seria feito por um autorregulador, a autorização seria descentralizada e mais simples, dando segurança ao mercado sem impedir a concorrência.” O mercado futuro de criptoativos nos EUA já é regulado pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities.

Na Índia, o governo informou no início do mês que vai taxar em 30% os lucros com moedas virtuais e que deve lançar sua CBDC, a rúpia digital, até o ano que vem, movimento que foi visto no setor como um passo para regulação. As CBDCs são um esforço de autoridades monetárias mundiais para manter a soberania da moeda em um ambiente de crescimento de criptomoedas em geral, mas, em especial, de stablecoins, criptoativo de emissão privada com lastro em um ativo real, por isso mais estável. “Hoje, o regulador já entendeu que é um caminho sem volta. Fazer uma CBDC é uma forma de estar dentro da competição”, diz Rudá Pellini, presidente da Arthur Mining, mineradora de ativos digitais que opera nos Estados Unidos e autor do livro O Futuro do Dinheiro.

Dentre as propostas em estudo, Facklmann, do Mercado Bitcoin, destaca a União Europeia, que tem projeto bastante abrangente em tramitação no Parlamento, mas se destina a “utility tokens” e meios de pagamento, sem abarcar investimentos. Dentro do bloco, a França quer se firmar como um país aberto ao mundo cripto e o governo também trabalha em uma legislação específica.

No Brasil, há projetos em discussão no Congresso e a tendência é a criação de regras básicas para o mercado, que devem ser mais bem detalhadas em regulamentação posterior, provavelmente a cargo do Banco Central. “Cada país está vivendo sua experiência, fazendo o melhor”, sintetiza Facklmann, que, apesar disso, vê um “espírito confluente” até porque nenhum país quer ficar para trás e perder oportunidades desse mercado. (com Agência Estado)

Vantagens e desvantagens de aceitar pagamentos em Bitcoin em seu negócio

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Bitcoin é uma nova moeda digital que permite a seus usuários enviar e receber pagamentos em todo o mundo. Ainda assim, ela possui várias propriedades únicas, o que lhe confere uma vantagem sobre os métodos de pagamento convencionais, como cartões de crédito, cartões de débito ou transferências bancárias. Por exemplo, a Bitcoin é uma moeda descentralizada, não sujeita a regulamentações governamentais ou manipulações institucionais como as moedas fiduciárias. Isso oferece aos usuários total autonomia e liberdade nas transações.

Por outro lado, a Bitcoin também é uma moeda altamente volátil, com flutuações de preços acentuadas, indefinidas e substanciais. Isso pode ter um pesado custo para os comerciantes e empresas quando o preço da Bitcoin diminui. No entanto, aceitar pagamentos de Bitcoin em sua empresa tem vantagens e desvantagens únicas, como discutido abaixo.

 

Vantagens de aceitar pagamentos em Bitcoin

A integração da Bitcoin nos sistemas de pagamento de sua empresa oferece vários benefícios que transformam significativamente a prestação de serviços e aumentam a lucratividade. Eis porque você deve aceitar os pagamentos Bitcoin.

 

Alarga sua base de clientes

A revolução das criptomoedas inspirou um mercado crescente de consumidores, utilizando criptomoedas como a Bitcoin para adquirir bens e serviços de forma conveniente. Assim, aceitar pagamentos Bitcoin abriria seu negócio a esse mercado lucrativo e atrairia consumidores de diferentes partes do mundo. A Bitcoin aproxima você de uma clientela global, aumentando significativamente a lucratividade.

 

Custos de transação mínimos

As transações de bitcoin não requerem intermediários para serem concluídas. Além disso, a utilização da Bitcoin também elimina as taxas de câmbio e os custos de manutenção de contas, uma vez que os usuários não precisam de contas bancárias ou processadores de pagamento para fazer transações. Os preços são relativamente mais baixos que transferências bancárias ou cartões de crédito, quer você transacione a partir de uma carteira pessoal ou de uma plataforma de criptomoedas de uma entidade terceira, tal como a bitcoin era

Isso permitiria a sua empresa economizar muito dinheiro ao acelerar os pagamentos a fornecedores e distribuidores em países estrangeiros.

 

Processamento de pagamento rápido e seguro

O processamento de pagamentos internacionais através de bancos tradicionais ou processadores de pagamentos muitas vezes dura várias horas, dias ou semanas. Além disso, os prestadores de serviços também estipulam várias restrições, impactando o viés na prestação de serviços. Os pagamentos internacionais geralmente envolvem o compartilhamento de informações entre terceiros, tornando os clientes vulneráveis a fraudes e outros crimes financeiros.

As transações Bitcoin eliminam todos os intermediários, dando aos usuários a merecida autonomia. A ausência de restrições regulamentares às transações Bitcoin também reduz as redundâncias nos sistemas de pagamento tradicionais, garantindo o pagamento imediato além-fronteiras. Além disso, a blockchain da Bitcoin evita a duplicação de gastos e evita fraudes nas empresas.

 

Desvantagens de aceitar pagamentos em Bitcoin

Como outros métodos de pagamento, a Bitcoin também tem riscos que os empresários devem conhecer antes de integrá-la em seus sistemas. Os principais riscos de aceitar pagamentos Bitcoin incluem:

 

Flutuações de preço

Todas as criptomoedas são altamente voláteis, com constantes movimentos de preços para cima e para baixo. Ainda assim, a volatilidade da Bitcoin só poderia prejudicar seus negócios quando os preços caíssem. As flutuações de preços para cima oferecem oportunidades incríveis de rentabilidade, uma vez que permitem que seus fundos ganhem valor. No entanto, as flutuações de preços da Bitcoin significam que você deve acompanhar as mudanças para estabelecer os preços corretos para seus bens e serviços.

 

Ameaças cibernéticas

A Bitcoin existe online e seu uso é limitado à internet. Como tal, ela também está sujeita a várias ameaças cibernéticas, incluindo hacking e fraude. As empresas perderam milhões para ciberataques no passado e estes ainda podem acontecer. Os cibercriminosos se tornaram mais sofisticados e estão constantemente à procura de brechas em carteiras pessoais e plataformas de troca de criptomoedas para explorar. A rede Bitcoin introduz continuamente novas atualizações para aumentar a segurança da rede. Ainda assim, os usuários também devem ter em conta protocolos de segurança padrão para proteger suas carteiras e dados contra uma brecha.

A Bitcoin tem características únicas que podem ajudar ou prejudicar seu negócio. Ainda assim, os prós compensam significativamente os contras. A bitcoin é altamente volátil e vulnerável a ameaças cibernéticas, mas tem um tremendo potencial para dar ao seu negócio o impulso inovador necessário.

Aceitar pagamentos em Bitcoin também lhe permitiria expandir sua base de clientes, reduzir custos e processar pagamentos prontamente e com segurança, com menos riscos.

 

Receita de arroz doce de pressão

6 mar 2022 
Guia da Cozinha - Receita de arroz doce de pressão
Guia da Cozinha - Receita de arroz doce de pressão
Foto: Guia da Cozinha

Que tal inovar no preparo do arroz doce? O arroz doce de pressão é uma receita prática, que fica muito saborosa! Sirva com manga e morangos:

Tempo: 1h15

Rendimento: 6 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes da receita de arroz doce de pressão

  • 1 xícara (chá) de arroz lavado
  • 5 xícaras (chá) de água
  • 1 colher (sopa) de raspas de casca de limão
  • 1 canela em pau
  • 3 cravos
  • 1 lata de leite condensado
  • 1/3 de xícara (chá) de leite de coco
  • 1/3 de xícara (chá) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de morangos lavados e picados
  • 1/2 xícara (chá) de manga cortada em cubos
  • Folhas de hortelã e canela em pau para decorar

Modo de preparo

Em uma panela de pressão em fogo médio, coloque o arroz, a água, as raspas de limão, a canela e o cravo. Tampe a panela, e cozinhe por 10 minutos após começar a chiar. Desligue o fogo, deixe sair a pressão, abra a panela, adicione o leite condensado, o leite de coco, o açúcar e deixe cozinhar mais 5 minutos. Retire os cravos e a canela, transfira para um refratário e misture com os morangos e a manga picada. Decore com folhas de hortelã e canela em pau. Sirva morno ou gelado.

Guia da Cozinha

 

sábado, 5 de março de 2022

Maçã com canela: a dupla saborosa que emagrece e previne doenças

Especialistas revelam os benefícios de cada ingrediente e como a combinação deles pode ser funcional para o organismo

5 mar 2022
Maçã canela
Maçã canela
Foto: Shutterstock / Sport Life

A dupla maçã e canela, talvez, não seja unânime. É possível que alguns não gostem de um, ou de outro. No entanto, após estabelecer as devidas ressalvas de gosto particular, é fato que os dois alimentos estão entre os itens naturais mais consumidos no Brasil. Além de serem opções saborosas para a maioria das pessoas, são itens de fácil acesso para grande parte da população.

Fora isso, existem também inúmeros outros fatores para incluir - tanto a maçã, como a canela - na alimentação diária. Sobre a fruta, não é novidade que ingerir uma unidade dela por dia pode fazer diferença. Já a especiaria, cheia de perfume e sabor, também conta com várias razões para ser consumida.

Benefícios da maçã

A maçã, por exemplo, é excelente para quem quer emagrecer e evitar o desenvolvimento de doenças. Segundo a Dra. Valéria Goulart, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), os polifenóis - substância encontrada na composição da fruta - são fundamentais para fortalecer o coração e evitar doenças cardiovasculares.

Além disso, as maçãs possuem uma grande quantidade de fibras e água. Fatores que, quando combinados, elevam a sensação de saciedade do organismo, diminuem a fome e te ajudam a seguir firme na dieta, sem cair em tentações. Inclusive, a fruta possui um baixíssimo índice calórico, o que permite o seu consumo sem grandes preocupações.

De acordo com a Dra. Valéria, a pectina - outra substância encontrada na maçã - faz com que o organismo diminua a absorção de açúcar. Algo que não favorece apenas o emagrecimento, como ajuda a prevenir diabetes. Confira os principais benefícios apontados pela especialista:

  • Ajuda a emagrecer;
  • Previne o aparecimento de diabetes;
  • Fortalece o coração;
  • Combate o colesterol ruim;
  • Evita dores no estômago;
  • Diminui as chances de desenvolver Alzheimer e derrame cerebral;
  • Possui ação anti-inflamatória;
  • Reduz a probabilidade do aparecimento de câncer;
  • Retarda o envelhecimento;
  • Ajuda a saúde bucal, diminuindo o mau hálito;
  • Melhora a saúde da pele.

Benefícios da canela

Já a canela, condimento de uso milenar altamente consumido por inúmeras culturas mundo à fora, não fica para trás quando o assunto é saúde. Segundo a nutricionista Patrícia Leite - que costuma dar boas dicas em seu canal no YouTube - existem relatos históricos de que a especiaria já era utilizada por povos antigos para o tratamento de dores e tosses, por exemplo.

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Atualmente, com a ajuda de vários estudos mais tecnológicos, já se sabe também que a canela retarda o esvaziamento gástrico. Isso significa que o alimento permanece mais tempo parado dentro do estômago. Segundo a nutricionista, é um fator que colabora para o emagrecimento, já que diminui os picos de insulina e promove maior saciedade - benefício semelhante aos da maçã. Ou seja, você sente menos fome.

De acordo com Patricia, a canela também funciona como uma espécie de digestivo natural. Característica que melhora o funcionamento do organismo e promove uma absorção maior de nutrientes. Além disso, as ações anti-inflamatórias da especiaria também contribuem para a recuperação muscular. Excelente notícia para os praticantes de atividades físicas. Confira os benefícios indicados pela especialista:

  • Ajuda a emagrecer;
  • Melhora a absorção de nutrientes;
  • Contribui para a recuperação muscular;
  • Combate dores e inflamações;
  • Acelera o metabolismo;
  • Controla o açúcar no sangue, prevenindo o aparecimento de diabetes;
  • Reduz a agregação plaquetária;
  • Fortalece o coração e evita o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Combinação saborosa e funcional

Como podemos ver, motivos para incluir maçã e canela na dieta não faltam. E a boa notícia é que os dois alimentos, quando consumidos ao mesmo tempo, além de saborosos, oferecem mais benefícios para a saúde. Segundo a Dra. Valéria, apostar na dupla é uma ótima maneira de combinar vantagens para o organismo e até mesmo diminuir o apetite. Ótimo para quem quer emagrecer com saúde.

Uma boa maneira para agregar todos esses valores positivos é dividir a maçã ao meio, colocar um pouco de canela em pó e esquentar por alguns segundos no micro-ondas. Outra alternativa é cortar a fruta em chips, levá-la ao forno e salpicar a especiaria por cima.

Para quem não gostou de nenhuma das opções, ainda existe a possibilidade de fazer um chá de maçã com canela. Basta picar a fruta em cubinhos, congelar, descongelar e acrescentar a especiaria. Pronto, o composto se transformará em uma saborosa bebida funcional.

Fontes: Saúde em Dia / Dra. Valéria Goulart, médica nutróloga com título de especialista pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) / Nutricionista Patricia Leite.

Sport Life

 

Agrotóxicos banidos na UE encontram terreno fértil no Brasil

 
Laís Modelli
 
4 de março de 2022

Governo Bolsonaro impulsiona aprovação de agrotóxicos. Muitos dos defensivos agrícolas liberados nos últimos três anos são proibidos na Europa e Estados Unidos. Situação preocupa ambientalistas.


A aprovação de agrotóxicos no Brasil segue em ritmo acelerado desde 2019. Em três anos de gestão, o governo de Jair Bolsonaro aprovou a maior quantidade de defensivos agrícolas em mais de vinte anos: foram 1.560 novos ingredientes ativos registrados entre janeiro de 2019 a fevereiro de 2021, uma média de 1,4 substâncias por dia, segundo dados disponíveis no site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Muitas destas substâncias, no entanto, não são mais usadas nos Estados Unidos e na União Europeia (UE). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelo menos 37 dos agrotóxicos registrados desde 2019 são proibidos nos EUA e na UE por causa da toxicidade à saúde. Quando se considera os ingredientes ativos, o número cresce: 44% dos 475 agrotóxicos registrados no Brasil em 2019 foram banidos nos países europeus, segundo um relatório do Greenpeace.

"A indústria do pesticida e do veneno vê no Brasil uma oportunidade para desovar os produtos que não conseguem mais vender em outras partes do mundo", diz o especialista em Direito Ambiental, Kenzo Jucá, assessor legislativo do Instituto Socioambiental (ISA).

Segundo a engenheira agrônoma Fran Paula, mestre em Saúde Pública e representante da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), todos os registros realizados nos últimos três anos preocupam os ambientalistas, mas, se forem considerados somente os agrotóxicos banidos no exterior, os três mais preocupantes são o paraquate, a atrazina, e o glifosato.

O agrotóxico mais vendido do Brasil, o glifosato, é classificado pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) como "provavelmente cancerígeno". Já o segundo herbicida mais usado no país, de acordo com a Embrapa, a atrazina –  aplicada na cultura do milho – é proibida na UE e outros países desde 2004 por estar associada a doenças como Parkinson, câncer de ovário e próstata e infertilidade.

Já o paraquate é um caso à parte. Ele chegou a ser um dos agrotóxicos mais usados pelo Brasil, mas foi proibido pela Anvisa em 2020 após ser associado a casos de Parkinson e câncer. Neste ano, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), porém, solicitou "liberação emergencial" do produto e revisão da decisão da Anvisa. 

Raio X dos agrotóxicos no país

No primeiro ano de governo Bolsonaro, 2019, o Brasil teve a maior quantidade de agrotóxicos classificados nos níveis mais altos de toxicidade e periculosidade: 32,8% são "extremamente tóxicos à saúde" ou "altamente tóxicos à saúde"; 52% são "altamente perigosos ao meio ambiente" ou "muito perigosos ao meio ambiente".

No balanço geral dos últimos três anos, porém, dos mais de 1,5 mil agrotóxicos registrados 8% deles são classificados como "extremamente tóxicos" à saúde pela Anvisa e 31% como "altamente perigosos" ao meio ambiente pelo Ibama.

A DW Brasil questionou a Anvisa sobre o volume e a toxicidade das substâncias aprovadas de acordo com a própria classificação do órgão. A agência afirmou que "os agrotóxicos liberados no Brasil, à luz da ciência atual, e dentro das condições de uso aprovadas, são considerados seguros pela Anvisa, tanto do ponto de vista ocupacional como dietético".

A agência também informou que, dentre os produtos já aprovados, mantém uma "lista de prioridades de ingredientes ativos indicados à reavaliação", elaborada com base nas novas evidências científicas de riscos e no nível de exposição da população brasileira a esses ingredientes ativos.

"Os ingredientes ativos que atualmente preocupam a Anvisa são aqueles que se encontram na lista de ingredientes ativos selecionados para o processo de reavaliação: carbendazim, tiofanato metílico, epoxiconazol, procimidona, corpirifós, linurom e clorotalonil", informa o órgão.

A DW Brasil solicitou dados ao Ministério da Saúde sobre mortes e internações decorrentes de intoxicação por agrotóxicos, assim como posicionamento sobre a quantidade de substâncias "extremamente" ou "altamente tóxicas" registradas. A pasta não quis se pronunciar e afirmou não ter estes dados de fácil acesso, não retornando até o fechamento da reportagem.

Estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que os agrotóxicos causam, por ano, 70 mil intoxicações agudas e crônicas e que resultam em morte em países em desenvolvimento.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os principais afetados pelo uso de agrotóxicos "são os agricultores, pecuaristas, agentes de controle de endemias, trabalhadores de empresas desinsetizadoras e trabalhadores das indústrias de agrotóxicos", mas toda a população está exposta "por meio de consumo de alimentos e água contaminados".

Legislação branda

Em janeiro, um relatório de grupos ambientalistas alemães sobre o uso de pesticidas no mundo alertou que a legislação brasileira é branda em relação aos limites de toxicidade dos resíduos em alimentos, o que permite ao Brasil importar agrotóxicos banidos em outros países.

"É um pesadelo e pode piorar", avalia Paula sobre a política nacional de registros de novos agrotóxicos. Ela se refere ao Projeto de Lei 6.299/2020, aprovado em fevereiro pela Câmara dos Deputados em regime de urgência, que visa substituir a atual Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/1989) com o objetivo de afrouxar as regras para aprovação de novas substâncias.

"O PL 6.299 permitirá o registro de agrotóxicos banidos em outros países, assim como de substâncias com potencial cancerígeno cientificamente comprovado", alerta a engenheira agrônoma.

Apesar das já existentes críticas internacionais, o PL 6.299 irá abrandar ainda mais o processo de registro de novos ingredientes ativos, concentrando o poder regulatório no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), desconsiderando as avaliações de impacto dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente. Atualmente, todo agrotóxico utilizado no Brasil precisa de registro feito em conjunto pelo Mapa, Anvisa e Ibama.

"O objetivo é flexibilizar ainda mais o registro dessas substâncias, muitas já banidas em outros países por causa do perigo que representam, e transformar o Brasil em uma grande lixeira tóxica do planeta", avalia Paula.

Campeão mundial

Desde 2008, o Brasil é campeão em uso de agrotóxicos no mundo. "Isso é reflexo de um modelo agrícola e agrário brasileiro atrasados, que não consideram a riqueza da sua biodiversidade. Somos um dos poucos países que tem a oportunidade de aliar desenvolvimento com produção agrícola sustentável, mas insistimos em um modelo de monocultura agrícola para as nossas commodities", afirma Jucá.

O assessor do ISA se refere à produção de soja e grãos para exportação, principalmente o milho, alimentos também usados para abastecer o agronegócio.

O problema das commodities, segundo Jucá, é o seu modelo arcaico de monocultura dependente de agrotóxicos. "Produzimos commodities em uma grande extensão territorial, em um modelo arcaico que não consideram fatores climáticos e de características geográficas locais", diz.

Dados de 2019 do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) apontam que a soja consumiu 52% das vendas de agrotóxicos no país, e 10% foram para o milho.

Tanto Paula quanto Jucá afirmam, contudo, que o modelo de monocultura promovido pelo agronegócio não representa a agricultura brasileira, mas que, por produzir as poucas commodities para exportação do país, é dominado por um setor forte política e economicamente. Por isso, o Brasil não depende de agrotóxicos e fertilizantes para garantir a sua segurança alimentar.

 

"Não precisamos de mais agrotóxicos para produzir alimentos", afirma Jucá.

"A produção de alimentos no Brasil é mantida por pequenos e médios produtores e pela agricultura familiar, um tipo de agricultura mais diversificada e equilibrada, não dependente dessas substâncias", diz Paula.

 

CHARGE


sexta-feira, 4 de março de 2022

Calda de pêssego na travessa

3 mar 2022 
Guia da Cozinha - Gelado de pêssego na travessa
Guia da Cozinha - Gelado de pêssego na travessa
Foto: Guia da Cozinha

Nos dias quentes, nada como uma sobremesa geladinha para refrescar, né? Por isso, o Guia trouxe esta deliciosa receita de gelado de pêssego na travessa para você provar com toda a sua família! O passo a passo é bem simples e fácil de fazer, ótima opção de doce para o dia a dia. Experimente!

Tempo: 1h (+3h de geladeira)

Rendimento: 8 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes do gelado de pêssego na travessa

  • 1 litro de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 5 colheres (sopa) de maisena
  • 4 gemas
  • 1 colher (sopa) de essência de baunilha
  • 3 xícaras (chá) de sorvete de creme
  • 1 lata de pêssego em calda, metade picado e metade fatiado

Modo de preparo

Em uma panela, coloque o leite, o leite condensado, a maisena e as gemas e leve ao fogo médio, mexendo até cozinhar e engrossar. Retire do fogo e deixe esfriar. Acrescente a essência de baunilha, o sorvete e o pêssego picado e misture. Coloque em um refratário médio, decore com o pêssego fatiado e leve à geladeira por 3 horas. Sirva.

Guia da Cozinha

 

quinta-feira, 3 de março de 2022

Anvisa aprova primeiro medicamento para prevenir a Covid

Por unanimidade, agência liberou uso emergencial do Evusheld (ou AZD7442) da AstraZeneca

Brasília

A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou por unanimidade o uso emergencial do medicamento Evusheld (ou AZD7442) da AstraZeneca contra a Covid-19.

O medicamento é uma combinação de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe. Ele deve ser usado como profilaxia pré-exposição, ou seja, indivíduos que não estão atualmente infectados com a Covid-19 e não tiveram contato com o vírus.

Partículas circulares e com uma "coroa" no entorno
Sars-CoV-2 isolado de um paciente - National Institute of Allergy and Infectious Diseases/AFP

Ele é indicado para pessoas com 12 anos ou mais com condições médicas ou tratamentos que podem resultar em imunocomprometimento moderado a grave e uma resposta imunológica inadequada à vacinação atualmente disponível, como paciente em tratamento oncológico ou em uso de imunossupressores, transplantados de órgão sólidos e medula óssea e infecção por HIV avançada.

Pode ser usado também para quem a vacina da Covid-19 não é recomendada devido a um histórico de reação adversa grave.

Entretanto, para quem a vacinação é indicada, o medicamento não a substitui. Nesse caso, o medicamento deve ser administrado pelo menos duas semanas após a aplicação do imunizante.

"A profilaxia ​pré-exposição com Evulsheld não substitui a vacinação em indivíduos para os quais a vacinação Covid-19 é recomendada. A gente está ressaltando que não é para substituir a vacinação", disse Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa.

Meiruze Sousa Freitas, diretora relatora da Anvisa, disse que no cenário atual da pandemia o uso de um produto para profilaxia pode proporcionar mais uma estratégia para proteção da população.

"Considero que a profilaxia pré-exposição pode ser uma arma importante para combater os agravos dos mais vulneráveis que estão em risco de serem hospitalizados e de óbitos, como as pessoas com leucemia, imunodeficiência primária ou adquiria ou aquelas que realizam tratamentos imunossupressores, com as pessoas transplantadas, destacou.


Entretanto, ela alerta que os pacientes tratados devem continuar com as medidas de cuidados contra a Covid, como usar máscara, manter isolamento, não compartilhar itens pessoais e higienizar com frequência as mãos.

Em novembro, a farmacêutica AstraZeneca anunciou que seu anticorpo monoclonal foi capaz de reduzir o risco de Covid-19 e também o de desenvolvimento de quadro severo e morte.

Nesta quinta, a AstraZeneca disse, por nota, que nenhum caso grave ou morte ocorreu no grupo tratado com os anticorpos. Diferente dos antivirais, o desenvolvimento desse tipo de tratamento é baseado em anticorpos produzidos pelo próprio corpo humano e sua aplicação é feita via intramuscular.

O medicamento já foi aprovado por outras agências reguladoras em países como os Estados Unidos, França, Israel, Itália, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos. O Evusheld ainda está em análise pela Agência Europeia de Medicamentos.

O Ministério da Saúde já iniciou conversas com a AstraZeneca para a aquisição de remédios contra a Covid-19.

A Anvisa já aprovou outros seis medicamentos para a Covid-19. Um deles é o Regen-Cov (combinação de casirivimabe e imdevimabe), da farmacêutica Regeneron, que tem aprovação para uso emergencial no Brasil.

Entre os medicamentos aprovados, a agência reguladora revogou a autorização de uso emergencial da associação dos anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe contra a Covid-19.

A agência reguladora solicitou que a empresa apresentasse dados de eficácia do medicamento contra a variante ômicron que subsidiassem a manutenção da autorização de uso emergencial do medicamento para o tratamento da Covid-19, o que não ocorreu.

Aborto até 24ª semana envolve debate sobre viabilidade do feto, dizem médicos

Ginecologistas divergem em relação à prática, liberada pela Justiça da Colômbia e em outros países em situações específicas


São Paulo

A Corte Constitucional da Colômbia aprovou, na segunda-feira (21), a descriminalização do aborto realizado até a 24ª semana de gestação no país. Isso significa que, até esse período, nenhuma mulher que decidir por realizar uma interrupção voluntária da gravidez será penalizada por isso.

A partir do sexto mês, porém, o procedimento só será permitido dentro das três situações autorizadas desde 2006: em casos de estupro, se a vida da mãe estiver em perigo ou por má-formação fetal que inviabilize sua vida.

A interrupção da gestação até a 24ª semana não é o equivalente ao aborto de uma gravidez indesejada por escolha da mulher, dizem médicos ouvidos pela Folha.

A discussão gira em torno da falta de evidências sobre a viabilidade fetal. Alguns médicos consideram que, passadas 20 semanas, um feto pode ser considerado viável. Isso, na prática, indica que é possível que um bebê com esse tempo de gestação nasça e, com os avanços da medicina, sobreviva e se desenvolva. Outros médicos, porém, acreditam que esse período deve ser estendido para até 24 semanas.

Por conta disso, os países têm regras diferentes. Em geral, onde é permitido, o aborto é realizado até a 14ª ou 16ª semana. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma minoria (1,3%) dos abortos ocorre após a 21ª semana, segundo dados da Centro de Controle e Prevenção de Doenças.

Militantes ligadas a grupos de defesa dos direitos das mulheres fazem protesto contra a Cultura do Estupro no Brasil e contra a Ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), por conta da posição da ministra em relação ao aborto da menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio - Pedro Ladeira - 20.ago.20/Folhapress

Na Inglaterra, o aborto é permitido desde a década de 1960 por amplos motivos sociais ou econômicos, incluindo risco de morte para a mãe ou o feto, até a 24ª semana. Na Holanda, o aborto é permitido por desejo da mulher em qualquer período até a 21ª semana; já entre as semanas 21 a 24, é permitido por razões médicas com o consentimento escrito de dois médicos.

Nos Estados Unidos, os estados possuem regras distintas para a interrupção da gestação, e em alguns casos os procedimentos são realizados até a 21ª semana se o feto for inviável.

No Brasil, o aborto só é permitido em três situações: estupro, anencefalia do feto ou risco de morte para a mulher. Nos três casos, até a 22ª semana ele pode ser realizado nos serviços médicos especializados, explica a psicóloga do ambulatório de violência sexual do hospital Pérola Byington Daniela Pedroso.

"Nós no Pérola Byington atendemos majoritariamente mulheres vítimas de violência sexual. O desejo de abortar não é pautado por uma questão pessoal ou de maternidade da mulher, mas sim por conta do trauma vivenciado por aquela violência", diz.

O ginecologista e obstetra Thomas Gollop, ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí, afirma que o prazo mais extenso é a "forma mais generalizada de não colocar empecilhos" na decisão por uma interrupção.

"Com a amplitude, procura-se dar a melhor assistência possível em situações graves, pois é raro que algum problema de má-formação ou de doença congênita vá aparecer após a 24ª semana."

É nesse período, entre 20 e 24 semanas, que é realizado o segundo exame morfológico, que pode detectar algum problema de saúde mais grave no bebê em crescimento.

O médico completa: "com as técnicas mais avançadas de diagnóstico molecular, as situações especiais, de interrupção na gestação tardia, vão ficar cada vez mais raras também", diz.

Segundo Gollop, é mais frequente também ocorrer no período mais tardio da gravidez a interrupção da gestação de meninas e adolescentes que sofreram violência sexual. "É mais comum que vítimas de violência sexual busquem ajuda médica apenas em períodos mais tardios. Isso não é a regra, mas é visto frequentemente", diz.

Após o sexto mês, para o médico, a interrupção já representa um procedimento mais complicado e, dessa forma, cada caso deve ser estudado de maneira particular.

Já a ginecologista e presidente da Comissão Nacional em Vacinas da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), Cecilia Maria Roteli-Martins, não concorda com a realização do aborto até a 24ª semana.

"A partir de 20 semanas, não se fala mais em aborto, mas prematuro. Um feto de 24 semanas é viável, embora seja extremamente prematuro. Na prática obstetra, considero essa decisão uma catástrofe", diz.

De acordo com a médica, para proceder a interrupção de uma gestação nesse período são necessárias técnicas cirúrgicas de indução à morte do feto.

"Se uma mulher entra em trabalho de parto prematuro com seis meses de gestação, a prática obstetra diz que é fundamental preservar o binômio materno-fetal; para isso, são usados medicamentos, anestesia, que não prejudiquem o feto. Já para a interrupção de uma gestação, nessa fase, de acordo com a prática, sou contrária", afirma.

Para ela, falar de aborto com 24 semanas do ponto de vista obstetra não é correto e, por mais que possam haver casos em que há uma interrupção por má-formação fetal, a descriminalização possibilita a abertura também para procedimentos por decisão tardia da mulher.

Daniela Pedroso, por outro lado, diz que a literatura científica nos últimos 35 anos mostra que as sequelas psicológicas para as mulheres são menores quando o aborto é realizado de maneira legalizada do que o contrário. "Os traumas não são relacionados ao abortamento em si, mas à experiência vivida. Por isso, ter a assistência médica e legalizada torna esse procedimento menos prejudicial do ponto de vista psíquico", afirma.

terça-feira, 1 de março de 2022

CHARGE

Receita de Escondidinho

Receita de pavê de gelatina com uvas

1 mar 2022 
Guia da Cozinha - Receita de pavê de gelatina com uvas
Guia da Cozinha - Receita de pavê de gelatina com uvas
Foto: Guia da Cozinha

Que tal unir o sabor do pavê com o frescor da gelatina? Confira esta receita divina de pavê de gelatina com uvas, tanto os adultos quanto as crianças vão amar!

Receita de pavê de gelatina com uvas

Tempo: 30min (+3h de geladeira)

Rendimento: 10 porções

Dificuldade: fácil

Ingredientes do pavê de gelatina

  • 2 caixas de gelatina em pó sabor uva
  • 500ml de água gelada
  • 1 cacho de uva rosada
  • 1 lata de creme de leite
  • 500ml de água fervente
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de leite
  • 1 colher (sopa) de maisena
  • 1 pacote de biscoito de leite (200g)
  • 50g de coco ralado em flocos

Modo de preparo

Em uma tigela, dissolva a gelatina na água fervente, misture bem, acrescente a água gelada, misture e coloque em um refratário médio.

Distribua as uvas e leve à geladeira por 1 hora. Em uma panela, leve ao fogo alto o creme de leite, o açúcar, o leite e a maisena, mexendo sempre, até engrossar.

Depois de frio, faça camadas de creme e de biscoito sobre a gelatina, terminando com creme.

Espalhe o coco ralado e leve à geladeira por mais 2 horas. Sirva.

COLABORAÇÃO: Isa Maria Ubaldini

Guia da Cozinha

 

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