Inicialmente, devemos esclarecer que existem três categorias de músicas: aquelas boas para se dançar, aquelas boas tanto para se dançar quanto para se ouvir e, finalmente, aquelas boas para se ouvir. E, neste momento, vamos tratar dos segredos para se fazer boa música especificamente para se ouvir (e deixando de lado a questão da qualidade da letra). Ou seja, o que faz uma música nos arrepiar de tanta beleza ou agradabilidade aos ouvidos? O primeiro ponto é ter uma introdução, não indo direto para o seu ápice, geralmente o refrão, em tom mais alto... e com ou sem back vocal/vocals. Aliás, e fazendo uma analogia ao sexo, seria como iniciar com as preliminares e encaminhar-se para o orgasmo mais à frente. O segundo ponto refere-se à melodia... que deve ter muita MODULAÇÃO ou variação de notas musicais. Ou seja, seria como andarmos por um itinerário diversificado... que nos proporcione visualizar diferentes paisagens ao longo do caminho. O terceiro ponto diz respeito ao arranjo - que fora ritmos particulares ou únicos, como o samba - pode comportar solos de violão ou de guitarra ou de saxofone ou de gaita (especialmente estes)... regados ainda a arranjos eletrônicos. Finalmente, deve-se mesclar tons baixos ou suaves com tons mais altos e ter vocalista de voz agradável ou bonita - o que pode salvar uma música retilínea que seria apenas razoável... desconsiderando-se uma excelente qualidade do (a) vocalista. E, só para finalizar, vamos dar dois exemplos de tal modelo de música ideal. No lado masculino, podemos citar a música "Fairy Tale" (cantor Shaman) e, no lado feminino, a música "Part Of Me" (cantora Lara Fabian).
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