Há três séculos atrás o economista inglês afirmou que, dado o crescimento acentuado da população mundial, que crescia exponencialmente, enquanto a produção de alimentos crescia apenas aritmeticamente, haveria no futuro o aumento dos preços agrícolas com o consequente aumento da fome no mundo. Passado um certo tempo do proferimento de sua, digamos, "profecia", o que se observou (e considerando o avanço tecnológico na agricultura) foi uma realidade de grande oferta agrícola e preços baixos, principalmente no século XX. Com isso, concluiu-se que sua teoria estava errada. Mas, com o agravamento das mudanças climáticas (que provocam movimentos extremos, tanto de secas quanto de inundações, severas, e nos dois casos contribuindo para escassear a produção agrícola), agora em 2016 o que estampam os jornais? "FAO e Banco Mundial alertam para risco de crise alimentar no mundo, devido à elevação dos preços agrícolas, em função da quebra na safra - não só no Brasil, mas em outros lugares do mundo". Assim, caso não se tomem medidas enérgicas e urgentes para reverter as mudanças climáticas, de um lado, e as instituições políticas do mundo, como a ONU, não criem um pacto mundial de reversão ou contenção do crescimento populacional no mundo subdesenvolvido e em desenvolvimento... vale dizer, criar uma INTERNACIONAL NATALISTA nestas regiões, impondo um eficiente controle da natalidade, de outro lado, fatalmente a teoria de Malthus se revelará verdadeira... mesmo pela via torta ou inesperada ou diferente.
O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A VEZ DO VOTO FACULTATIVO NO BRASIL
Do mesmo modo como cresceram os votos brancos e nulos, voltou a aumentar a proporção dos eleitores brasileiros contrários à obrigatoriedade do voto. Segundo pesquisa nacional do Ibope, divulgada aqui com exclusividade, desde 2010 cresceu de 51% para 54% a taxa daqueles que são contra o voto obrigatório. É a mesma proporção que havia sido encontrada pelo Ibope dez anos atrás.
Diante do crescimento em 2016 dos votos brancos e nulos e do aumento da abstenção (embora em grande parte provocado pela desatualização do cadastro eleitoral, que inclui muitos mortos), há o temor de que o fim da obrigatoriedade de votar viesse a diminuir a representatividade da democracia brasileira. No limite, arriscaria a sua legitimidade, por causa da chance teórica de os governantes serem eleitos pela minoria da minoria.
Porém, a pesquisa Ibope revela também que nada menos do que 62% dos eleitores brasileiros dizem que iriam votar mesmo que que não fossem obrigados. Mais importante: essa taxa cresceu 13 pontos em comparação a 2014. É o segundo maior valor da série histórica do Ibope, menor apenas do que o de outubro de 2010, quando a situação econômica do Brasil e a popularidade dos governantes estava muito acima da sua média habitual.
Nem mesmo a insatisfação da população brasileira com a classe política fez diminuir o desejo voluntário de votar. Ou seja, a maioria absoluta dos brasileiros é contra o voto obrigatório mas se diz disposta a participar da eleição por vontade própria.
Os 62% encontrados pelo Ibope estão acima da taxa de comparecimento em todas as eleições presidencias nos EUA desde 1960. Na reeleição de Barack Obama, por exemplo, só 55% dos norte-americanos em idade de votar votaram. A taxa projetada pelos brasileiros é próxima ao comparecimento às urnas nas últimas eleições na Espanha, Alemanha e Reino Unido.
Além da representatividade e da legitimidade, há outra questão relevante: a abstenção e o voto de protesto não são equânimes. Em São Paulo, no primeiro turno, a periferia pobre que costumava votar em candidatos petistas se absteve ou invalidou seu voto com mais intensidade que o centro antipetista.
Se o voto fosse tornado facultativo no Brasil, qual o impacto que isso teria sobre o resultado da eleição? Quem seria mais beneficiado ou prejudicado? A resposta a essa pergunta é – claro – especulativa. Mas, baseando-a no perfil de quem diz que compareceria à urna mesmo sem ser obrigado, pode-se esperar que candidatos e partidos com eleitorado mais escolarizado, menos pobre e concentrado nas pequenas cidades se sairiam melhor.
Nos municípios com até 50 mil habitantes, 69% dizem que votariam mesmo se o voto fosse facultativo – contra 58% nas cidades com 500 mil habitantes ou mais. A taxa cai para 52% entre os moradores dos municípios periféricos das metrópoles. Dos que cursaram até a 4ª série, 59% dizem que votariam mesmo se não fossem obrigados, contra 73% que quem fez faculdade. A diferença entre mais ricos e mais pobres é de 11 pontos: 71% a 60%.
Levando-se em conta o partido de preferência do eleitor, o PT teria hoje mais a perder com o fim do voto obrigatório do que PMDB e PSDB: 62% dos petistas dizem que votariam mesmo se não fossem obrigados, contra 72% dos peemedebistas e 79% dos tucanos. Mas esses simpatizantes são só um terço do eleitorado. Quem menos diz que apareceria para votar voluntariamente são os eleitores sem preferência partidária. Mesmo assim, 54% votariam.
O voto facultativo não seria neutro no Brasil como não é nos EUA. Lá, os democratas costumam precisar se empenhar mais que os rivais para seus eleitores irem votar. Mas nem isso é imutável. Em 2012, o baixo comparecimento dos republicanos ajudou Obama. Convencer o eleitor a votar é parte do processo. O melhor argumento do governante é não decepcionar quem votou nele.
sábado, 29 de outubro de 2016
Livros infantis no Irã glorificam a violência
MUNDO
Na República Islâmica, livros são submetidos a um rígido processo de aprovação. Mas a disseminação de atos violentos, mesmo na literatura para crianças, não parece ser um problema.
O cão era um traidor, um dos cúmplices do lobo-mau. A punição: execução for enforcamento. Foi o mesmo destino, numa outra história, de um gato inimigo, derrotado pelos ratos. São cenas de contos infantis no Irã, país onde cerca de mil pessoas foram executadas em 2015, muitas em público e na presença de espectadores.
Livros de entretenimento e romances são caros. Seus conteúdos são fortemente controlados e precisam ser aprovados por um conselho de supervisão do Ministério da Cultura. E livros infantis não são exceção: também precisam satisfazer os rígidos critérios estabelecidos para defender os valores religiosos do Irã.
"Eu olho com muito cuidado o que eu compro para minha filha de 8 anos de idade. Tenho que me certificar que ela não receba livros que celebrem a violência", diz a designer gráfico Shohreh*, em entrevista à DW. Ela descreve um boom na literatura para jovens no Irã. "Livros infantis são muito mais vendidos do que todos os outros livros. Sei de muitos pais que preferem dar livros a seus filhos, embora eles próprios não gostem de ler."
Na vida real, as mulheres iranianas têm de cobrir os cabelos em público, mas podem vestir o que quiserem em casa. Nas ilustrações, no entanto, as mulheres devem ter lenços na cabeça independentemente da localização. Mulheres desenhadas sem um véu precisam ser redesenhadas caso o livro queira receber a aprovação para publicação e venda. Essa aprovação pode ser revogada a qualquer momento, inclusive após o lançamento.
"Livros infantis se tornaram muito mais religiosos. Há mais histórias envolvem mesquitas ou cerimônias religiosas", diz Shohreh. Ela afirma não estar surpresa que os livros que incluem animais pendurados sejam bem vendidos. "As pessoas assistem a execuções públicas e até mesmo levam seus filhos."
Controle rígido da literatura no Irã: nesta imagem, o véu foi desenhado por cima. Parte do cabelo ainda está visível
Iranianos preferem assistir à televisão. Livros não são particularmente populares, apesar de 80% da população serem alfabetizados. Dados oficiais, porém contestados, sugerem que iranianos leem 70 minutos por dia. Isso inclui livros didáticos e litúrgicos.
"A sociedade está sendo intencionalmente insensibilizada", diz o advogado de direitos humanos e ativista dos direitos da criança Mohammad Mostafaie. Mostafaie é especialista em casos referentes à execução de menores, que, em alguns casos, podem ser condenados à morte no Irã.
Mostafaie foi forçado a fugir do Irã em 2010, mas segue focado em exercer oposição à pena de morte em sua terra natal. Ele classifica a violência nos livros infantis como altamente perigosa para uma sociedade que carece de liberdade de expressão.
"Estatísticas mostram que a violência, particularmente no seio das famílias, aumentou fortemente", diz. "E há muitas causas. Violência em público é certamente uma delas. Pessoas expostas a tanta violência não titubeiam em usar a força. Isso deve ser combatido e não celebrado."
*nome alterado pela redação
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Link para download grátis em pdf do livro A PALAVRA DE DEUS COMO FALÁCIA: A PALAVRA DOS RICOS
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Para que servem os rituais TOTALMENTE INÚTEIS das religiões políticas?
Para criar motivos para frequentar suas igrejas e criar, com isso, vínculos com o povo - vínculos voltados para a prática dos postulados dessas religiões, que têm como função fechar os olhos dos pobres e impedir que eles se preocupem em corrigir a brutal desigualdade de renda no mundo (que é o que realmente é importante para ter uma vida única digna, humana, decente, culta, plena, divina). É como atrair os passarinhos para que eles venham comer a comida colocada de propósito nas arapucas e assim caiam em tais arapucas ou armadilhas.
Por que as religiões políticas não dão o paraíso NESTA VIDA?
Ora, a resposta é bem simples: dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. Ou seja, o paraíso nesta vida já tem dono ou está reservado para os ricos. Assim, como só sobrou migalhas ou esmolas para os pobres, nada mais esperto do que prometer uma outra vida num paraíso falso, que jamais existirá - para evitar que os pobres saibam a verdade e promovam revoltas populares (aplicando a moralidade neste planeta à parcela da elite mundial, PODRE, que eu chamo de homem-demônio).
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
PLANETA SAFADEZA
FATO 1. O picafeta (picareta profeta) Maomé sugere no Alcorão que troquemos esta vida por uma futura mais "duradoura", da "estabilidade" - escondendo que atende aos interesses dos bilionários ou mais ricos em geral, como ele, Maomé, o foi um deles e nunca pretendeu combater as desigualdades sociais mas enganar os pobres (dando-lhes apenas o túmulo). Religião política ou mal-intencionada ou a serviço de uma classe social rica como o islamismo, por exemplo, só serve para a dominação, opressão, enganação. E é graças a religiões como esta, que ainda prega o assassinato de não-muçulmanos (e depois ainda tem idiotas dizendo que o Estado Islâmico não tem nada a ver com o Islã), é que o mundo parece mais uma bosta que envergonha o verdadeiro criador (que não tem nome).
FATO 2. Outra religião safada é o cristianismo (tem mais algumas outras, mas vamos citar apenas as duas maiores, em seguidores), que afirma biblicamente que os escravocratas são senhores "dignos de todo o respeito"; que também promete um paraíso futuro falso e é o maior responsável pela degradação da vida humana e do planeta como um todo, ao fazer as pessoas perderem tempo com rituais idiotas/inúteis/fúteis como: cultos, missas, batizados, crismas, primeira comunhão, etc - enquanto a educação laica e holística baseada principalmente no controle da natalidade é deixada em terceiro plano e a população acaba se alimentando ou se formando de burrice.
FATO 3. O código penal mundial, em sua grande maioria, é outra vergonha... pois beneficia os criminosos, que não cumprem toda a pena em regime fechado. E, os criminosos mais desumanos não são submetidos à pena de morte em dois terços do planeta. Aliás, ainda tem idiotas como o senhor James Lynch, da Anistia Internacional, que afirma o seguinte: "Matar com o aval e a mando do Estado não ajuda a combater as causas de ataques terroristas contra a população. 'Em vez disso, simplesmente se agrava a injustiça e o sofrimento e se impulsiona o ciclo da violência, sem trazer justiça para as vítimas'" (como não, meu senhor?). O que senhores burros como o já citado querem é alavancar a dívida pública de grande parte dos Estados Nacionais falidos... e não dar aos monstros, como os terroristas, o mesmo remédio do qual utilizaram para ceifar vidas das suas vítimas. Assim, por que não executar, por exemplo, o carrasco norueguês que matou a sangue frio 72 pessoas num único dia e hoje vive à custa do contribuinte de bem numa prisão cinco estrelas? Quem tirou o direito à vida de pessoas já plenamente formadas não tem que ser tirado o seu mesmo direito de viver? O problema não seria de reciprocidade e a violência não se combateria com educação e distribuição de renda (na maioria dos casos e antes de monstruosidades acontecerem)?
FATO 4. Notícia de jornal: 'paquistanesa é morta pela família após se casar por amor' (junho/2016). No mesmo sentido, meninas são desincentivadas, perseguidas, atacadas e até mortas se irem para a escola - como no Afeganistão, infestado pelos radicais talibãs. Este não é o mundo do homem-demônio, que, reafirmamos, envergonha ao verdadeiro criador?
FATO 5. Em países árabes, como os Emirados Árabes, Jordânia e Líbano os estupradores podem escapar da punição caso se casem com as vítimas. Que "beleza", não? Desse jeito monstruoso, quem quisesse se casar com a Marquezine, caso morasse num destes países, bastaria estuprá-la para viver com a belezura.
FATO 6. Segundo o censo 2010, "88 mil crianças de 10 a 14 anos eram casadas no Brasil", resultando em que nos países em desenvolvimento 20% das mulheres menores de idade eram mães. Por que não impulsionar a população mundial para 10 bilhões de habitantes, para 2050, segundo previsão da ONU? Por que não dizimar o planeta de uma vez por todas?
FATO 7. Segundo a Unicef, por ano, 200 milhões de mulheres e meninas ainda sofrem mutilação genital no mundo. Assim, o homem-demônio não gosta de prazer, mas de dor e trauma.
FATO 7. Segundo a Unicef, por ano, 200 milhões de mulheres e meninas ainda sofrem mutilação genital no mundo. Assim, o homem-demônio não gosta de prazer, mas de dor e trauma.
FATOS 8. No Irã, mulher não pode até um ginásio esportivo assistir a uma partida de voleibol. Na Arábia Saudita, mulher não pode dirigir carro e quem negar o Alcorão é condenado à morte (Apostasia). Isto é que é "modelo" de democracia, não? Viva o homem-lixo!!!
Enfim, só por esse arsenal de barbaridades, bem que poderíamos mudar o nome do planeta de Terra para SAFADEZA!!!
Sexo 1 vez por semana já é suficiente para proporcionar felicidade ao casal, diz estudo
A frequência sexual é um tema que preocupa muitos casais, mas, de acordo com um novo estudo, não é preciso se apavorar se ela não é tão alta quanto você esperava: manter relações apenas uma vez por semana já traz um alto nível de felicidade em relacionamentos de longo prazo.
A pesquisa, realizada pela UNIVERSIDADE DE TORONTO, ouviu mais de 30 mil indivíduos durante quatro décadas. Os resultados mostraram que por mais que as pessoas associem o sexo constante com uma maior satisfação, o teto está em encontros semanais, e não existe um aumento significativo quando se ultrapassa essa marca.
Segundo os especialistas, manter uma conexão íntima com o parceiro é importante, mas não é necessário que isso aconteça diariamente. Apesar de o nível de satisfação crescer para casais, o mesmo não foi observado entre os solteiros e ainda não existe qualquer associação entre uma vida sexualmente ativa e o bem-estar pessoal neste caso. O estudo foi publicado na revista “SOCIAL PSYCHOLOGICAL AND PERSONALITY SCIENCE”.
Meditação promete 15 minutos de orgasmo
Técnica realizada em dupla é utilizada pelos adeptos do movimento “slow-sex” e pode ser feita em casa
Nada de mantras ou exercícios respiratórios. A meditação orgástica tem o prazer feminino como seu fio condutor. Para atingir o estado meditativo, o praticante precisa entrar no clima. Cria-se um cenário para a prática, que envolve sempre duas pessoas e um ponto de conexão entre elas: o clitóris. Como nem sempre têm relacionamento afetivo, os pares se tratam como parceiros de vivência.
Quem conduz a meditação, devidamente vestido e com luvas e lubrificantes a postos, acomoda a mulher confortavelmente sobre almofadas, de pernas abertas. Durante 15 minutos, ela terá a região clitoriana acariciada (mais precisamente, no quadrante superior esquerdo da vagina). Sem qualquer troca de olhares, bem ao estilo budista.
Nuas da cintura para baixo, elas se entregam com o único objetivo de curtir o momento. Isso significa sentir o toque sensual, e claro, atingir o orgasmo. “Deixamos o orgasmo nos dizer o que quer em vez do contrário”, disse ao Delas Eli Block, professor e co-diretor do OneTaste em Nova York.
O primeiro centro foi fundado em 2001 por Nicole Daedone em San Francisco, coração da revolução sexual dos anos 1960, nos Estados Unidos, e funciona como uma comunidade. Lá moram cerca de 40 discípulos de Nicole, líder do movimento “slow-sex”, ou sexo lento, e considerada uma “guru sexual”. Também acontecem aulas e workshops para formar instrutores ao redor do mundo. No Brasil, no entanto, a técnica ainda não é explorada.
A prática de OM (orgastic meditation, em inglês, e também conhecida como Oming) ajuda a sensibilizar os órgãos genitais da mulher, sem pressioná-la para chegar ao clímax (sim, orgasmo e clímax são coisas diferentes). “Nós achamos que só quando se remove o objetivo de chegar lá é que as mulheres realmente tornam-se íntimas de seus corpos e com o jeito que eles realmente funcionam”, diz Eli.
Antes de começar, o acariciador descreve o tamanho, a cor e a textura da genitália, chamada durante a prática de “pussy”, termo em inglês que não se traduz exatamente como a denominação anatômica oficial. A escolha pelo termo não é à toa. “A linguagem do sexo nos ajuda a aceitar cada vez mais essa parte de nós mesmos. Além disso, falar vagina não é preciso, pois só se refere ao canal vaginal e deixa de fora peças importantes como o clitóris”, Block explica. Ao fim, os dois participantes trocam suas experiências e se abraçam. Na próxima aula, podem voltar a fazer a parceria, ou não.
O homem também sente prazer, mesmo não sendo tocado. “São sensações diferentes de tudo que vivi antes de praticar OM”, comenta Eli, que cita um estudo realizado pela Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, que comprova a eficácia para ambas as partes.
“A meditação orgástica ensina homens e mulheres a se render e abrir a sensação entre eles”, salienta Block, que garante: o propósito para os dois participantes não é propriamente o sexo. Tem a ver com a conexão humana. “Hormonal, mental e espiritual”, como define a criadora Nicole em seu site.
Os benefícios vêm de dentro da para fora. Ao professor, praticantes relatam o aumento de vitalidade, de energia, prazer durante a relação sexual prolongada e maior sensibilidade e consciência do mundo que nos rodeia. Segundo ele, mesmo mulheres diagnosticadas anorgásticas têm conseguido chegar lá com a técnica. “O que você pode sentir irá levá-lo mais longe do que uma fórmula”, ele define como mensagem central da meditação.
Ao entrar no centro, que oferece ensinamentos de rabinos e monges tibetanos, assim como aulas e cursos sobre “sexualidade consciente”, os praticantes devem deixar a vergonha de lado. Os homens são convidados a liberar seus sentimentos, e as mulheres, sua sexualidade.
Nesta hora elas não precisam de romance, flerte ou amor. Só precisam de carícias localizadas para se libertarem das tensões e pensamentos que reprimam o orgasmo. Block encerra a entrevista comparando o corpo da mulher a um instrumento musical: “Quando bem tocado, as possibilidades são infinitas”.
12 mitos sobre o sexo que vemos nos filmes pornôs
Nem sempre o sexo anal é tão prático, a penetração tão imediata e a transa, tão alta. Sexólogos e a ex-atriz pornô Vivi Fernandez ajudam a desmitificar clichês dos filmes adultos
Não existe um trabalho consistente de educação sexual nas escolas, o que faz com que muitos adolescentes se baseiem nos filmes adultos para idealizar a vida sexual. "Consequentemente, os homens acham que o sexo deve ser como os filmes pornôs mostram, e as mulheres imaginam que aquilo é o que seus parceiros esperam dela", explica João Luís Borzino, médico sexologista e terapeuta sexual. Mas os filmes pornográficos têm uma linguagem própria, estilizada e feita para o espetáculo, que nem sempre tem a ver com o sexo na vida real. "Ali, o feminino é masculinizado, como se a vagina fosse o centro, e as mulheres não precisassem ser acariciadas, amadas ou conquistadas", explica Borzino.
Os homens são mais ligados ao visual, tanto que as revistas de nudez feminina são produzidas para eles – e as de nudez masculina também. Essa preferência declarada, no entanto, também pode ser justificada pela educação. "As mulheres são resistentes a esses vídeos, porque nunca tiveram liberdade de assisti-los. Afinal, a maioria pensa: 'Como vou ser considerada decente se eu gostar?' E não tem nada de mais. Qualquer um pode ter vontade de ver, desde que não se torne dependente e só consiga se excitar por meio deles", afirma Carla Cecarello, psicóloga especialista em Sexualidade Humana e mestre em Ciências da Saúde.
Leia também: vício em sexo pode não ser doença
A dançarina e ex-atriz pornô Vivi Fernandez diz que, nos filmes pornôs, tudo não passa de uma ilusão muito bem criada. “É diferente do mundo real. As posições são forçadas e todo mundo já chega louco para tirar a roupa. Não é assim: é importante ter um clima antes, conversar, jantar, beijar”, revela.
E, no fim das contas, o que os homens querem é ver a cena completa e se projetar em situações em que nunca estiveram antes. “É comum as mulheres terem ciúme quando seus namorados ou maridos veem esse tipo de conteúdo. Elas ficam incomodadas porque talvez não têm aquele corpo em forma, pensam que não são tão bonitas como as atrizes e que não fazem coisas tão incomuns. Hoje eu sei que não é verdade. Se eles não a amassem, não estariam com elas – eles não se importam com a gordurinha localizada ou a celulite”, explica Vivi.
Abaixo, veja 12 mitos do pornô desmitificados.
1. O sexo anal é sempre simples e prático
Pode ser prazeroso, mas não é tão fácil assim. Os dois precisam querer, se sentir à vontade e tomar alguns cuidados. “A mucosa anal absorve vírus e bactérias com facilidade, portanto o uso do preservativo é imprescindível. Do contrário, o pênis pode entrar em contato com restos de fezes e o homem pode ter alguma infecção ou corrimento”, alerta Carla. Além disso, o ânus precisa da ajuda de um lubrificante para a penetração.
2. O sexo oral é sempre feito com maestria
Muitas mulheres não têm sexo oral na sua lista de prioridades e, por isso, não sabem como fazê-lo da melhor forma – não conseguem manusear o pênis, nem encontrar um ritmo certo. Outras nutrem preconceito ou até nojo. “Mas sabe-se que o oral é uma parte importante nas preliminares e este bloqueio deve ser trabalhado”, ressalta Borzino.
3. Os gemidos são altíssimos e desesperados
A gritaria é um clássico do pornô. Gemer e falar é, sim, fundamental durante a relação sexual, mas isso não quer dizer que o som deve ser considerado um termômetro – quanto mais alto for, mais prazer se sente. Cada um tem seu jeito de mostrar que está bom, não é preciso ter a mesma intensidade o tempo inteiro.
4. Ejaculação no rosto é unanimidade
“Tem gosto para tudo, mas a maioria das mulheres não se sente confortável com ejaculação no rosto”, conta Vivi. Borzino concorda e acrescenta dois motivos: nojo e submissão extrema. Carla ainda compara a atitude ao desejo masculino de marcar o território. Sempre há as que gostam, e não há nada de errado com isso, mas não é uma unanimidade.
5. Lingerie sexy, maquiagem e salto alto estão sempre na cena
Lingerie caprichada não é uma realidade do dia a dia. “É ótimo sair da rotina e fazer uma surpresa para o namorado, mas qual mulher nunca se viu com uma calcinha de algodão lisa e um camisetão em casa? É difícil ser sensual o tempo todo”, conta Vivi. Por isso, invista no visual de vez em quando, mas não se sinta culpada quando estiver à vontade em casa. Afinal, o sexo pode acontecer a qualquer momento e você também pode ser sexy com camiseta antiga.
6. Os seios são gigantes
Os pornôs mostram atrizes invariavelmente voluptuosas. Mas nem todas as mulheres correspondem a este padrão - e se amam exatamente do jeito que são. É importante lembrar que cada uma tem um atributo e não é unanimidade na ala masculina gostar de uma grande comissão de frente.
7. A ejaculação é impressionante
“O homem ejacula de 3 a 5 mililitros a cada relação sexual”, revela Borzino – não aquela quantidade interminável dos filmes. Portanto, é importante que as moças saibam que a quantidade de sêmen não tem ligação com o fato do parceiro ter tido mais ou menos prazer. “Muitas pensam que, por eles ejacularem pouco, o sexo não foi tão bom assim”, acrescenta. Não é verdade.
8. A penetração é direta e reta
Os atores introduzem o dedo diretamente na vagina e as atrizes simplesmente amam – e pedem mais. Não é bem assim. O clitóris, ponto extremamente sensível, é uma chave para as preliminares e também deve ser estimulado durante o sexo. “Algumas pacientes acreditam que têm algo de errado com o clitóris delas, mas o errado, na verdade, são os maridos, que não sabem fazer sexo oral. É preciso praticamente dar um beijo de língua, e não friccionar no mesmo lugar até machucar”, ensina Borzino.
Carla frisa as posições mais fáceis para as mulheres atingirem o orgasmo. “Quando a mulher está por cima do homem ou de lado, com penetração sendo feita por trás, fica mais fácil masturbar ao mesmo tempo”.
9. A transa passa por mil posições
Começa na cozinha, passa pela sala, finaliza no quarto. De frente, em cima, embaixo, de cabeça para baixo, por trás. São tantas as acrobacias em uma cena de sexo que, se continuar nesse ritmo, dá até para cancelar a matrícula na academia. “Isso depende da fantasia de cada um. E não tem necessidade de experimentar tudo de uma vez, pode ir aos poucos”, diz Borzino. Veja na galeria abaixo 69 posições para se inspirar:
1. AGACHAMENTO ERÓTICO: Ela faz um agachamento ritmado sobre o corpo dele, que deve estar deitado e dando apoio com as mãos. Foto: Renato Munhoz (Arte iG)
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10. O sexo tem tempo cênico
Em alguns dias, você está muito excitada, e, em outros, nem tanto. Não há regras, nem tempo determinado para se ter um orgasmo. “Demora muito para gravar, são muitas pessoas envolvidas. A expressão, o ângulo e a iluminação devem estar perfeitos, e a atriz precisa sensualizar o tempo inteiro”, afirma Vivi. “Quando você está com o namorado, não. O importante ali é aproveitar o momento, ninguém vai reparar se seu rosto não ficou bem daquele jeito, se apareceu uma celulite ou se seria melhor inclinar um pouco mais a perna”.
11. A ejaculação feminina é frequente
De acordo com Carla, a ciência ainda não descobriu por que algumas mulheres conseguem ejacular, secretando um líquido semelhante à urina. Enquanto nos filmes adultos o fenômento acontece com a maioria, apenas a minoria o faz. “Consequentemente, elas querem passar por esse tipo de situação também, porque imaginam que aquilo, sim, é sentir prazer de verdade.”
12. Orgasmos múltiplos são comuns
É possível ter orgasmos múltiplos ou apenas um só. “Não é necessário chegar ao orgasmo várias vezes para se sentir satisfeita”, finaliza Borzino. Não existem leis, o importante é estar confortável consigo mesma e aproveitar.
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