sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Exame de urina detecta CÂNCER DE PRÓSTATA com quase 100% de precisão

03/02/2021
Redação do Diário da Saúde
Exame de urina detecta câncer da próstata com quase 100% de precisão
A inteligência artificial analisa múltiplos biomarcadores na urina, garantindo quase 100% de precisão no diagnóstico. 
 
Exame de urina para câncer de próstata

O câncer de próstata é um dos cânceres mais comuns entre os homens.

Além do toque retal, o único instrumento à disposição dos médicos para diagnosticar a condição é o exame do PSA (Antígeno Específico da Próstata), um biomarcador no sangue que pode indicar o câncer.

No entanto, com a precisão do diagnóstico via PSA sendo tão baixa quanto 30%, um número considerável de pacientes acaba sendo submetido a biópsias invasivas adicionais, sofrendo com seus efeitos colaterais, como sangramento e dores, além do impacto emocional.

Pesquisadores do Instituto Coreano de Ciência e Tecnologia desenvolveram agora uma técnica para diagnosticar o câncer de próstata a partir da urina com quase 100% de precisão.

A nova técnica, que dá resultados em apenas vinte minutos, foi criada introduzindo um método de inteligência artificial na análise dos dados colhidos por um biossensor ultrassensível.

Por ser um método não invasivo, um teste de diagnóstico que utiliza urina é conveniente para os pacientes e dispensa a biópsia invasiva, diagnosticando assim o câncer sem efeitos colaterais.

Exame com inteligência artificial

E por que os cientistas não haviam feito isso antes?

Ocorre que a concentração dos "fatores indicativos de câncer" na urina é muito baixa, de forma que biossensores que analisam a urina têm sido utilizados até agora apenas para classificar grupos de risco, em vez de para um diagnóstico preciso.

Hojun Kim e seus colegas tiveram que trabalhar em três frentes para superar essa deficiência: primeiro, eles desenvolveram um biossensor mais sensível; segundo, eles passaram a analisar simultaneamente diferentes tipos de fatores de câncer, em vez de apenas um; e, finalmente, usaram a inteligência artificial para analisar os complexos padrões dos sinais detectados, identificando apenas os sinais associados ao câncer de próstata.

Em um primeiro ensaio de avaliação, o sistema com inteligência artificial identificou o câncer de próstata em 76 amostras urinárias com quase 100% de precisão.

"Para pacientes que precisam de cirurgia e/ou tratamentos, o câncer será diagnosticado com alta precisão, utilizando a urina para minimizar biópsias e tratamentos desnecessários, o que pode reduzir drasticamente os custos médicos," disse o professor In Gab Jeong, coordenador da equipe.

Serão necessários ensaios clínicos com números maiores de pacientes para que o novo teste diagnóstico possa ser colocado em uso clínico.

 

Cientistas questionam causalidade entre colesterol e doenças cardiovasculares

05/02/2021
Redação do Diário da Saúde

E se o colesterol não fizer mal?

Na ciência, às vezes uma nova perspectiva pode virar nossa interpretação dos dados de cabeça para baixo, exigindo o que os cientistas chamam de uma "mudança de paradigma".

Por exemplo, houve, e continua havendo, desacordos ferozes na ciência da nutrição sobre o que constitui uma dieta saudável.

Uma das controvérsias-chave envolve o papel das gorduras saturadas na saúde e nas doenças.

As gorduras saturadas são conhecidas por aumentar os níveis de colesterol no sangue, e o aumento do colesterol no sangue é frequentemente observado em pessoas que desenvolvem doenças cardiovasculares.

Por conta disso, há mais de meio século a maioria dos cientistas tem dito que as gorduras saturadas na dieta promovem doenças cardíacas porque aumentam o colesterol no sangue.

Mas, no mundo real - e não na interpretação dos cientistas - duas coisas estarem juntas (associação) não significa que uma delas causa a outra (causalidade).

Hipótese dieta-coração

Agora, um novo modelo explicativo está desafiando essa chamada "hipótese dieta-coração", defendendo uma explicação alternativa para essa ligação dieta-colesterol-doenças cardiovasculares.

Três cientistas noruegueses estão contestando a hipótese dieta-coração como uma pergunta simples e direta: "Por que as gorduras saturadas aumentam o colesterol no sangue e por que isso seria perigoso? "

Afinal, as gorduras saturadas ocorrem naturalmente em uma ampla variedade de alimentos, incluindo o leite materno.

"O colesterol é uma molécula extremamente importante para todas as células do corpo," explica a professora Marit Zinöcker, da Universidade Bjorknes (Noruega). "Uma célula é cercada por uma membrana fluida que controla a função celular, e as células dependem da capacidade de incorporar uma certa quantidade de moléculas de colesterol, para que suas membranas não se tornem muito rígidas ou muito fluidas."

"A base do modelo é que, quando as gorduras saturadas substituem as gorduras poli-insaturadas na dieta, é necessário menos colesterol nas membranas celulares," explica ela.

O oposto é verdadeiro quando se ingere mais ácidos graxos poli-insaturados, que incluem os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6. "Isso ocorre porque as gorduras poli-insaturadas da dieta entram em nossas membranas celulares e as tornam mais fluidas. As células ajustam a fluidez das suas membranas incorporando o colesterol recrutado da corrente sanguínea," explica Zinöcker.

Segundo o modelo apresentado pelos pesquisadores, isso pode explicar por que os níveis de colesterol sanguíneo diminuem quando comemos mais gorduras poli-insaturadas.

Os pesquisadores chamaram seu novo modelo de "Adaptação Homeoviscosa aos Lípides na Dieta" (HADL, Homeoviscous Adaptation to Dietary Lipids).

Ácidos graxos

Em seu artigo, os pesquisadores discutem outras razões para o colesterol LDL elevado em pessoas com doenças cardiovasculares, como inflamação de baixo grau e resistência à insulina.

Isso indica que o colesterol sanguíneo elevado causado por distúrbios metabólicos deve ser desacoplado do colesterol sanguíneo elevado causado por uma grande mudança na ingestão de ácidos graxos saturados da dieta. E também questiona o benefício de reduzir o colesterol no sangue adicionando ácidos graxos poli-insaturados à dieta, e não lidando com a causa primária.

"Há, na melhor das hipóteses, indícios fracos de que uma alta ingestão de gordura saturada causa doenças cardíacas," acrescenta o professor Simon Dankel. "Os dados gerais são inconsistentes e não convincentes, para não mencionar a falta de uma explicação lógica biológica e evolutiva. Além disso, as pessoas com distúrbios metabólicos muitas vezes não apresentam as mudanças esperadas no colesterol no sangue quando mudam sua ingestão de gordura, sugerindo falta de resposta normal."

Os pesquisadores afirmam que, embora o modelo seja baseado no conhecimento existente dos mecanismos celulares, ele ainda precisa ser verificado, recomendando à comunidade científica que discuta o modelo e testem-no com todos os dados que tiverem disponíveis.

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

CHARGE

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Como uma democracia morre

Tudo aconteceu rápido. Na manhã de segunda (1º),  as Forças Armadas colocaram tanques e caminhões verdes na rua, foram atrás dos líderes do governo e os prenderam. 

Em seguida, os militares cortaram o acesso à internet, declararam estado de emergência e anunciaram que o comandante do Exército, o general Min Aung Hlaing, tinha assumido o controle do país.

Logo depois, houve um pronunciamento na TV, no qual os generais prometeram realizar eleições em um ano e repassar o poder ao vencedor. Há grandes dúvidas de que a promessa será cumprida.

Os militares disseram que o golpe foi em resposta a uma fraude eleitoral, mas não apresentaram provas dela. O partido apoiado por eles perdeu feio nas eleições de novembro: levou só 33 das 476 cadeiras do Parlamento.

A democracia em Mianmar era algo ainda novo. O país, que já foi chamado de Birmânia, conquistou a independência do Reino Unido em 1948. Mas, entre 1962 e 2011, uma ditadura comandada por integrantes do Exército deteve o poder.

Diversos para os miúdos (clicar nos links)

 

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Baralhos de UNO especiais, puzzles matemáticos da AmbarScience e Livros de Jogos da Júnior

Todos os meses temos prémios fantásticos para oferecer. Em fevereiro, 
em pleno período de confinamento, é preciso convencê-los a afastar-se 
um pouco dos ecrãs. Os prémios deste mês são uma boa alternativa à TV 
e aos telemóveis e um ótimo pretexto para juntar a família na brincadeira.

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10 filmes para ver 
(e rever) em família

Alguns são desde século, outros têm mais de 70 anos, mas todos contam histórias intemporais e inesquecíveis. Preparem as pipocas e divirtam-se!

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Livros: as nossas sugestões do mês

Com ilustrações cativantes, histórias dramáticas ou mirabolantes, estes livros vão entusiasmar miúdos de todas as faixas etárias.

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Como evitar conflitos com os miúdos

Pais e filhos juntos 24 horas por dia, sete dias por semana, num espaço fechado e com pouquíssimas oportunidades de «libertar pressão» não é tarefa fácil, mas há atitudes e comportamentos que ajudam a lidar com o desgaste. A psicóloga Diana Alves nos dá 5 conselhos preciosos

Torta de tapioca com legumes sem glúten e sem lactose

3 fev 2021 
Guia da Cozinha - Torta de tapioca com legumes sem glúten e sem lactose
Guia da Cozinha - Torta de tapioca com legumes sem glúten e sem lactose
Foto: Guia da Cozinha

O glúten pode ser um grande vilão para os celíacos e para quem tem sensibilidade à ele. E, muitas vezes, cardápios sem glúten são indicados para a perda de peso e para uma alimentação mais leve. Se você está em busca de receitas sem glúten ou lactose, aí vai uma ótima opção: a saborosa torta de tapioca com legumes! Além de saudável, ela é prática e serve para qualquer hora do dia. Confira o passo a passo e teste ainda hoje!

Tempo: 40min
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes da Torta de tapioca com legumes sem glúten e sem lactose

  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 1 cebola picada
  • 1 dente de alho amassado
  • 1/2 xícara (chá) de vagem picada
  • 1/2 xícara (chá) de berinjela em cubos pequenos
  • 1/2 xícara (chá) de abobrinha em cubos pequenos
  • 1/2 xícara (chá) de cenoura ralada
  • 1/2 pimentão amarelo em cubos pequenos
  • 1 xícara (chá) de presunto em cubos pequenos
  • 6 ovos batidos
  • 6 colheres (sopa) de goma de tapioca hidratada
  • 1 colher (chá) de fermento em pó químico
  • Sal, pimenta-do-reino e cheiro-verde picado a gosto
  • Azeite para untar

Modo de preparo

Aqueça o azeite em uma panela, em fogo médio, e frite a cebola e o alho por 3 minutos. Junte os legumes, o presunto e refogue por 4 minutos, mexendo. Deixe esfriar. No liquidificador, bata os ovos com a goma de tapioca e o fermento até homogeneizar. Junte o refogado, sal, pimenta, cheiro-verde e misture com uma colher. Transfira para um refratário médio untado e leve ao forno médio (180ºC), preaquecido, por 25 minutos ou até assar e dourar. Retire e sirva.

COLABORAÇÃO: Ângela Cardoso/Fernando Santos

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Bolsonaro: prioridades são armas e militar matar em serviço

PAUTAS NO CONGRESSO

O Governo também estabeleceu como prioridade a flexibilização do licenciamento ambiental no país

RENATO MACHADO E DANIELLE BRANT
Da Folhapress - Brasília
Agência Brasil
Bolsonaro tem uma obsessão pelo projeto que trata do uso de armas no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), uma lista de projetos considerados prioritários pelo governo.

Entre eles estão propostas que ampliam posse e porte de armas e uma que prevê excludente de ilicitude (tese sobre autorização para matar em suposta ação de legítima defesa) para militares em operações de garantia da lei e da ordem.

A lista foi entregue nesta quarta-feira (3), durante encontro que Bolsonaro manteve com os dois novos presidentes da Casas do Legislativo. Ambos foram eleitos com o apoio do presidente da República.

O documento contém as matérias consideradas importantes que já foram aprovadas por alguma das Casas e em seguida lista os projetos prioritários para o governo federal.

Em relação ao Senado, na pauta de costumes, o governo Bolsonaro quer ver aprovados o projeto que amplia a liberação do porte de armas para os chamados CACs (Colecionadores, Atiradores Esportivos e Caçadores). Esse grupo constitui uma das bases de apoio do presidente.

A proposta, que já foi aprovada na Câmara, no entanto, saiu um pouco desidratada em relação ao projeto original, que havia sido encaminhado pelo Planalto.

O novo texto limitou a abrangência do projeto apenas aos CACs, retirando do projeto outras possibilidades de estender o porte e posse de armas para outras categorias, como queria o governo.

O governo também gostaria de ver aprovada na Casa proposta que aumenta a pena para quem corromper menores de 18 anos para atividades de tráfico de drogas, e também um polêmico projeto que altera o Estatuto do Índio para combater o infanticídio.

Alguns especialistas acreditam que a criminalização contribui para estigmatizar a população indígena.

Bolsonaro também quer aprovar no Senado a proposta que muda o sistema de cobrança de pedágios, estabelecendo o chamado "free flow".

A matéria determina que fica isento do pagamento de tarifa de pedágio o veículo cujo proprietário possua residência ou trabalhe no município em que esteja localizada praça de cobrança de pedágio.

Na Câmara, há mais projetos da chamada pauta de costumes considerados prioritários pelo Executivo.

O governo estabeleceu como prioridade nessa Casa a aprovação de outra proposta que amplia a posse e porte de armas de fogo -além da que tramita no Senado.

Essa proposta em tramitação na Câmara permite que membros das Forças Armadas, policiais federais, rodoviários, civis e militares adquiram até dez armas, entre outros itens.

Há ainda um projeto de excludente de ilicitude para militares em operações de garantia da lei e da ordem, além de propostas que aumentam a pena para abuso sexual de menores. Outro texto considerado prioritário pelo governo prevê um documento único de transporte.

O governo quer que a Câmara vote também um projeto que inclui a pedofilia como crime hediondo e um projeto sobre educação domiciliar.

Bolsonaro elencou ainda como prioridades projetos que, na avaliação do Executivo, vão viabilizar a retomada de investimentos e que estão em tramitação na Casa, como a reforma tributária, a privatização da Eletrobras, as mudanças da lei do câmbio e a mineração em terras indígenas.

Por fim, o governo estabeleceu como prioridades a reforma administrativa, o licenciamento ambiental, concessões florestais e regularização fundiária.

 

Coreia do Sul lidera inovação global e EUA caem para 11° lugar

 

Michelle Jamrisko, Wei Lu e Alexandre Tanzi
Atualizado

(Bloomberg) -- A Coreia do Sul voltou ao primeiro lugar no mais recente levantamento do Índice de Inovação da Bloomberg, enquanto os EUA saíram da lista dos 10 primeiros, que mostra uma concentração de países europeus.A Coreia do Sul tomou a coroa da Alemanha, que caiu para o quarto lugar. O país asiático liderou o índice em sete dos nove anos em que tem sido publicado. Cingapura e Suíça subiram uma posição, ficando em segundo e terceiro lugares.

O índice da Bloomberg analisa dezenas de critérios usando sete métricas igualmente ponderadas, como gastos com pesquisa e desenvolvimento, capacidade de fabricação e concentração de empresas de alta tecnologia de capital aberto.

As classificações de 2021 refletem um mundo onde a luta contra a Covid-19 trouxe a inovação para o primeiro plano, desde os esforços dos governos para conter a pandemia até a infraestrutura digital, que permitiu que as economias funcionassem durante a crise e a corrida para desenvolver vacinas.“No ano da Covid e enfrentando a urgência da mudança climática, a importância dos fundamentos da inovação só aumenta”, disse Catherine Mann, economista-chefe global do Citigroup. “A inovação geralmente é medida por novas ideias, novos produtos e novos serviços”, disse, mas sua “difusão e adoção” é a verdadeira métrica de sucesso.

Wuhan

Muito dos dados Bloomberg são anteriores à crise de coronavírus. Ainda assim, vale a pena destacar que muitos países no topo do índice - como Coreia, Alemanha e Israel - têm sido líderes mundiais em algumas áreas de combate à pandemia, seja em rastreamento de contatos ou vacinação rápida.Empresas dos EUA como Zoom Video Communications ou a fabricante de vacinas Pfizer estão entre os emblemas de inovação do ano passado, refletindo a melhor classificação dos Estados Unidos em densidade de empresas de alta tecnologia.

A pandemia também destacou um tipo diferente de avanço, que tem mais a ver com políticas e organização do que com tecnologia ou pesquisa, de acordo com o economista vencedor do Prêmio Nobel Paul Romer.“Devemos reconhecer que as métricas disponíveis perdem dimensões importantes da inovação”, disse Romer, professor da Stern School of Business da Universidade de Nova York. “Autoridades em Wuhan mostraram pela primeira vez que, em algumas semanas, é viável testar 10 milhões de residentes de uma cidade para o coronavírus. Foi uma inovação de saúde pública muito importante.”

O retorno da Coreia do Sul ao primeiro lugar se deve principalmente ao aumento na atividade de patentes, onde está no topo, ao lado de um forte desempenho em pesquisa e desenvolvimento e manufatura.

A perda da coroa da Alemanha segue um aviso feito há dois anos por Juergen Michels, economista-chefe do Bayerische Landesbank, segundo o qual o país carece de trabalhadores qualificados e de uma estratégia adequada para a tecnologia de próxima geração.

Como as duas maiores economias, os EUA e a China são responsáveis por grande parte da inovação mundial e também travam uma batalha em áreas-chave de políticas, como direitos de propriedade intelectual. A diferença entre esses países tem diminuído continuamente desde que o índice foi lançado. Neste ano, ambos caíram no ranking.

Os EUA, que lideraram o primeiro Índice de Inovação da Bloomberg em 2013, caíram duas posições, para 11º. Em relatório no ano passado, o Conselho Nacional de Ciência revelou que “onde antes os Estados Unidos eram o líder inconteste em ciência e engenharia, agora desempenhamos um papel menos dominante”.

A China caiu uma posição para o 16º lugar no índice de 2021.

Outros ganhadores no índice deste ano incluem a Índia, que voltou a ficar entre os 50 mais bem classificados pela primeira vez desde 2016, e o Uruguai, que se qualificou pela primeira vez. Argélia e Argentina estão entre os países que mais caíram no ranking.

O processo de classificação começou com mais de 200 economias, pontuadas em uma escala de 0 a 100 em sete categorias igualmente ponderadas. As nações que não relataram dados para pelo menos seis categorias foram eliminadas, reduzindo a lista total para 111. A Bloomberg publica as 60 principais economias.

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©2021 Bloomberg L.P.

Arroz integral à portuguesa: opção fácil e saudável

3 fev 2021 13h02
Guia da Cozinha - Arroz integral à portuguesa: opção fácil e saudável para a semana
Guia da Cozinha - Arroz integral à portuguesa: opção fácil e saudável para a semana
Foto: Guia da Cozinha

Quem não gosta de pratos que mesclam praticidade e sabor, não é mesmo? A Chef Nathália, do blog Fit&Fat, uniu o útil ao agradável com esta receita deliciosa de arroz integral à portuguesa, feito com ovos, pimentões e um molho de dar água na boca. Aprenda a preparar e garanta uma refeição incrível!

Tempo: 15min
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes do arroz integral à portuguesa

  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • ½ de cebola picada
  • 1 dente de alho ralado
  • 1 pimentão pequeno picado
  • 2 tomates ralados
  • 1 xícara de molho de tomate
  • 3 xícaras de arroz integral cozido
  • 2 ovos cozidos ralados
  • ½ colher de café de sal rosa
  • ½ colher de café de pimenta preta
  • Azeitonas a gosto

Modo de preparo

Comece picando a cebola roxa. Aqueça uma frigideira e despeje azeite de oliva. Doure a cebola roxa picada e o dente de alho ralado em fogo médio/baixo. Pique um pimentão pequeno. Rale também os tomates não tão maduros nem tão verdes. Coloque os tomates ralados na frigideira e também o extrato de tomate. Refogue todos esses ingredientes e deixe cozinhar por uns 5 minutos. Agora é fogo médio mesmo. Despeje o arroz integral já cozido. Rale os ovos cozidos e adicione à frigideira. Coloque azeitonas a gosto, sal rosa a gosto e pimenta também a gosto. Agora é só misturar e aquecer bem. Se ressecar, pode colocar um pouco mais de extrato ou molho de tomate que você preferir.
Decore a gosto e sirva!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Arroz cremoso de peixe: pronto em 30 minutos

2 fev 2021 
Guia da Cozinha - Arroz cremoso de peixe: pronto em 30 minutos
Guia da Cozinha - Arroz cremoso de peixe: pronto em 30 minutos
Foto: Guia da Cozinha

Confira como preparar este arroz cremoso de peixe, que além de ser simples de fazer, rende o suficiente para 4 pessoas e fica pronto em apenas 30 minutos! Uma opção prática e que te ajuda a aproveitar as sobras com muito sabor. Veja o passo a passo completo!

Tempo: 30min
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes do Arroz cremoso de peixe

  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 1 cebola pequena ralada
  • 500g de filé de peixe branco em cubos
  • 4 tomates sem pele e sem sementes em cubos
  • 1/3 de xícara (chá) de azeitona verde fatiada
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 lata de creme de leite
  • 2 xícaras (chá) de arroz branco cozido
  • 1/2 xícara (chá) de queijo muçarela ralado

Modo de preparo

Aqueça uma frigideira com a manteiga e o azeite, em fogo médio, e refogue a cebola por 2 minutos. Adicione o peixe e refogue por 3 minutos. Despeje o tomate, a azeitona, sal e pimenta. Cozinhe por 5 minutos e despeje o creme de leite. Deixe levantar fervura e retire. Misture o arroz e despeje em um refratário médio. Cubra com a muçarela e leve ao forno alto, preaquecido, por 10 minutos. Sirva.

COLABORAÇÃO: Mariana Maluf Boszczowski

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

CHARGE

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O salário mínimo no Japão, Alemanha, Reino Unido e França

Trabalhadores em escritórios (à esquerda) enquanto um trem-bala de alta velocidade passa em Tóquio em 10 de dezembro de 2020

O salário mínimo, que o presidente americano Joe Biden pretende dobrar nos Estados Unidos, funciona de maneira diferente dependendo do país. Seguem alguns exemplos:

No Japão, o salário depende da região

Cada um dos 47 departamentos do país estabelece o seu, de acordo com as negociações nacionais realizadas a cada ano entre representantes do Ministério do Trabalho, empregadores e empregados.

Existem também regimes especiais de salário mínimo em alguns setores de cada departamento, por exemplo, no de componentes automotivos e de reparação naval em Tóquio.

O salário mínimo é maior nos departamentos mais urbanizados. Assim, o salário mínimo por hora é mais alto em Tóquio, de 1.013 ienes (8 euros, 9,67 dólares) e o mais baixo, de 792 ienes (6,3 euros, 7,56 dólares) por hora, é encontrado nos departamentos rurais de Akita (norte) ou Okinawa (sudoeste).

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,9% dos empregados de empresas com pelo menos cinco trabalhadores recebem o salário mínimo ou até menos (havendo exceções).

No ano fiscal de 2020/2021, que começou em 1 de abril de 2020, o salário mínimo por hora médio era de 902 ienes (7,10 euros; 8,61 dólares), apenas um iene a mais do que em 2019.

Este foi o menor aumento em 16 anos, enquanto nos quatro anos anteriores havia subido mais de 20 ienes a cada ano, especialmente sob o impulso do governo Shinzo Abe, que incentivou o aumento dos salários para apoiar o consumo e, indiretamente, a inflação.

Na Alemanha, um salário mínimo recente que pode aumentar

A Alemanha aprovou o salário mínimo em 1º de janeiro de 2015. Ele é revisado pela Comissão de Salário Mínimo, formada por sindicalistas, empregadores e um presidente independente.

Seu nível atual é de 9,5 euros (11,5 dólares) bruto por hora, relativamente baixo em comparação a outros países europeus.

A Comissão recomendou aumentá-lo da seguinte forma: para 9,60 euros (11,65 dólares) em 1º de julho de 2021; a 9,82 euros (11,92 dólares) em 1º de janeiro de 2022 e a 10,45 euros (12,68 dólares) em 1º de julho de 2022.

Um estudo publicado em janeiro de 2020 pelo Instituto de Pesquisas para o Futuro do Trabalho (IZA) concluiu que a introdução de um salário mínimo não aumentou o desemprego, como os economistas temiam.

O estudo descobriu que as PMEs tendiam a transformar empregos precários e de baixa remuneração em empregos mais sólidos.

Segundo estudo do instituto IW, próximo ao sindicato patronal, em maio de 2020, o salário mínimo tinha pouco impacto no risco de cair na pobreza (se a renda familiar for inferior a 60% da renda média), porque muitos trabalhadores com baixa remuneração têm outras fontes de renda, como o salário do parceiro.

O risco de pobreza, por outro lado, aumentou para os trabalhadores de meio período.

Reino Unido tem salário crescente, apesar da crise

O salário mínimo foi criado, na sua forma atual, em 1º de abril de 2016. É o governo quem decide os reajustes, por proposta de comissão independente, a Comissão de Baixa Remuneração.

A meta das autoridades ao lançar este novo sistema era que o salário mínimo subisse para o equivalente a 60% do salário mediano até 2020, meta alcançada, segundo relatório do governo.

O salário mínimo para trabalhadores com mais de 25 anos aumentou 6,2% em 1º de abril de 2020, para 8,72 libras por hora (9,85 euros, 11,95 dólares). Ele cai dependendo da idade, até 4,15 libras (4,69 euros, 5,69 dólares) para aprendizes com menos de 16 anos de idade.

Espera-se que cerca de 2 milhões dos trabalhadores britânicos com salários mais baixos se beneficiem de um aumento salarial de 2,2% em abril, para 8,91 libras a hora (10 euros, 12,21 dólares). A idade para se beneficiar desse aumento foi reduzida de 25 para 23 anos.

A França investe em benefícios sociais

O salário mínimo interprofissional (Smic) completou 50 anos em 2020. Desde 2008, é reavaliado automaticamente em 1º de janeiro com base em dois critérios: inflação e poder de compra.

Assim, em janeiro subiu 0,99%, para 10,25 euros brutos (12,44 dólares), ou seja, 1.231 euros líquidos por mês (1.494 dólares). Em 2020, 2,25 milhões de trabalhadores (ou seja, 13% do setor privado) foram beneficiados com um aumento de 1,2%. A proporção de empregados com salário mínimo é três vezes maior entre os trabalhadores com contrato de meio período (30% contra 9% dos trabalhadores em tempo integral) e nas pequenas empresas.

Todos os anos, alguns sindicatos (como o CGT, que reivindica um Smic de 1.800 euros, 2.100 dólares) exigem que o governo vá mais longe neste aumento automático, mas o último “empurrão” de 2% remonta a julho de 2012, um dia após a eleição do presidente François Hollande (socialista).

Os governos seguintes se abstiveram de aumentos excepcionais, por considerar que prejudicaria a contratação de pessoal menos qualificado.

Como as contribuições sociais caíram drasticamente nos últimos anos, o custo de trabalhar com um salário mínimo, em comparação com o salário médio, está na média dos países da OCDE e em 2019 tornou-se inferior ao da Alemanha.

Para complementar a renda dos trabalhadores mais modestos, os governos optaram por aumentar o "bônus de atividade", criado em 2016.

Diante do movimento dos "coletes amarelos" no final de 2018, o presidente francês Emmanuel Macron decidiu aumentar esse benefício em 90 euros para trabalhadores que ganham o salário mínimo.

No final de 2019, o auxílio beneficiava 4,3 milhões de lares, 43% a mais do que no ano anterior, por um valor médio de 185 euros.

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