sexta-feira, 30 de junho de 2023

8 receitas bem rápidas de fazer

30 jun 2023 

A garantia de um almoço fresquinho e delicioso na correria da rotina é a chave para ter um bom dia! Afinal, a alimentação é o primeiro passo para uma

rotina equilibrada

, não é mesmo? Mesmo com as horas apertadas e as cobranças da vida adulta, vale apostar naquela receita de almoço em meia hora! E não pense que estamos falando só de um lanche ou uma saladinha rápida! O Guia da Cozinha selecionou receitas de refeições completas- e cheias de sabor - que ficam prontas em até 30 minutinhos!

Bife com molho de cerveja

Bife com molho de cerveja
Bife com molho de cerveja
Foto: Guia da Cozinha
Bife com molho de cerveja - Foto: Stela Handa Tempo de preparo: 30 min Rendimento:  4 porções Nível de dificuldade: fácil

Ingredientes:

  • 2 bifes de coxão mole
  • Sal, pimenta-do-reino e salsa picada a gosto
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 2 colheres (sopa) de cebola ralada
  • 1 colher (chá) de farinha de trigo
  • 1/2 xícara (chá) de cerveja preta em temperatura ambiente
  • 1/3 de xícara (chá) de champignon fatiado
  • 2 colheres (sopa) de maionese

Modo de preparo:

  1. Tempere os bifes com sal e pimenta.
  2. Em uma frigideira grande, em fogo médio, aqueça metade da manteiga e então frite os bifes por 3 minutos de cada lado até dourar por igual.
  3. Reserve aquecido.
  4. Enquanto isso, na mesma frigideira, derreta a manteiga restante e refogue a cebola por 1 minuto, mexendo.
  5. Polvilhe com a farinha e frite por 2 minutos.
  6. Despeje a cerveja e mexa até engrossar.
  7. Misture o champignon, tempere com sal, pimenta e cozinhe por 2 minutos.
  8. Desligue e misture a maionese, mexendo até homogeneizar.
  9. Regue os bifes, polvilhe com salsa e sirva em seguida.

 

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Nenhum país que se industrializou tem 4 horas de aula por dia como o Brasil, diz Cláudia Costin

Documento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregue ao governo reforça importância do ensino profissionalizante

Por Roberta Jansen

A reforma educacional é crucial para a retomada do crescimento do País, segundo o Plano de Retomada da Indústria, apresentado nesta quinta-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao governo federal. De acordo com o documento, a educação profissional, nos moldes do que vem sendo feito nos países mais desenvolvidos, deve ser uma prioridade.

Também nesta quinta-feira, em artigo publicado no Estadão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) defenderam a indústria como “fio condutor” de uma política econômica voltada para a geração de renda e de emprego.

O plano apresenta cinco ações na área da educação, “que buscam garantir a formação dos jovens para o mercado de trabalho, com uma política nacional de educação profissional e tecnológica, e a plena implementação do novo ensino médio – em especial o itinerário de formação técnica e profissional – e com a modernização do sistema de aprendizagem.”

A reforma do ensino médio está sob consulta pública. O Ministério da Educação (MEC) resolveu abrir a discussão após críticas de entidades de estudantes e professores e de parte dos especialistas, que apontaram problemas na implementação do novo modelo, sobretudo na rede pública.

A educadora Cláudia Costin, presidente do Instituto Singularidades, cita algumas medidas práticas que poderiam ser adotadas o mais rapidamente possível, se for considerada a urgência de retomar o crescimento econômico. “No contexto de automação acelerada, digitalização, inteligência artificial, precisamos educar para duas coisas simultaneamente: desenvolver o pensamento crítico e o criativo. Precisamos educar os alunos para serem pensadores autônomos e criativos”, afirma.

“Mas o que o Brasil pode fazer? Em primeiro lugar, parar com essa história de quatro horas de aula por dia. Nenhum país que se industrializou tem quatro horas de aula por dia, mas, sim, de sete a nove horas”, afirma ela, que foi diretora de Educação do Banco Mundial e também chefiou a Secretaria Municipal de Educação do Rio.

“Não apenas aulas, mas laboratório, experimentação. É uma educação mais mão na massa. E evitar essa educação conteudista, em que o professor despeja um conteúdo e não ensina os alunos a pensar”, acrescenta Cláudia.

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Laboratório do Instituto Senai de Inovação e Eletroquímica, no Paraná
Laboratório do Instituto Senai de Inovação e Eletroquímica, no Paraná Foto: Senai

Dentre as ações listadas no Plano de Retomada da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estão a implementação do novo ensino médio, a modernização do aprendizado profissional, a implementação de uma proposta nacional de reconhecimento de saberes com base em competências e habilidades, uma política nacional de educação profissional e tecnológica adequada à oferta e às demandas de médio e longo prazo dos setores produtivos e o desenvolvimento de uma política pública de requalificação profissional e aperfeiçoamento de trabalhadores.

“Se o governo quer reindustrialização nos moldes do passado, como o investimento em carros populares, por exemplo, na indústria pesada, mais tradicional, é preciso termos qualificação laboral e uma educação de base muito melhor do que temos hoje”, afirma o pesquisador João Marcelo Borges, do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Hoje, os 20% dos nossos alunos mais ricos têm proficiência em Matemática, Linguagem e Ciência pior do que os 20% mais pobres da Coreia do Sul. Esse é o tamanho da distância.”

No entanto, pondera Borges, se a ideia é investir numa industrialização mais moderna, o desafio é ainda maior. “Se quisermos disputar indústrias do presente e do futuro, não nos basta reduzir essa diferença, mas sim incorporar ao nosso ensino o desenvolvimento de competências como o pensamento crítico e o estímulo à criatividade, que são as competências exigidas na parte da inovação”, explicou. “Isso sequer começamos a fazer.”

Na análise do diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, o foco deve ser no ensino profissionalizante. “Além da deficiência estrutural de qualidade, a matriz educacional brasileira é bem diversa da de outros países. Nos países desenvolvidos e nos emergentes mais bem sucedidos, 50% dos jovens de 15 a 17 anos têm a educação profissional junto com a regular. Na Áustria e na Finlândia, esse percentual é acima dos 70%. No Brasil, apenas 9% dos jovens têm isso. Ou seja, o sistema não dá ao jovem identidade social”, afirma Lucchesi.

Para o especialista, o ensino profissionalizante não exclui o ensino de um pensamento crítico e criativo, necessário para a indústria do futuro. “A sociedade brasileira tem uma concepção escravocrata, uma lógica elitista, segundo a qual a universidade está acima do bem e do mal”, disse. “Em todo o mundo, a escola é muito mais democrática do que no Brasil, ela dá a todos os jovens uma identidade social. Aqui, até a reforma do ensino médio, a escola reafirma o abismo elitista.”

João Marcelo Borges frisa, porém, que o foco não pode ser só na educação básica dos jovens, mas também a qualificação do empresariado. “As empresas brasileiras têm baixa produtividade por conta da qualificação da força de trabalho, sim, mas também por conta da péssima qualidade dos métodos empresariais e gerenciais”, afirmou o especialista da FGV. “Precisamos reformar a agenda da educação básica, mas também a qualificação dos empresários, para que usem métodos mais produtivos.”

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O Estadão tem realizado, ao longo de maio, a série de eventos “Reconstrução da Educação – O que o Brasil precisa para uma escola pública de qualidade”. Essa é uma realização do Estadão, em parceria com Fundação Itaú, Fundação Lemann, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Vivo Telefônica, Instituto Natura e Instituto Península. E tem o apoio do Consed, da Undime e do Todos Pela Educação.

 

Arranha-céus, símbolos do crescimento da China, sinalizam agora uma grande crise imobiliária

Edifícios de Nanchang representavam a transformação urbana, mas a cidade construiu apartamentos mais depressa do que sua população cresceu; o resultado: casas e escritórios desocupados

7 min de leitura

THE NEW YORK TIMES - As fileiras de prédios imponentes ocupando as margens do rio Gan são uma prova do boom imobiliário que transformou Nanchang, no leste da China, de um polo fabril empoeirado em um centro urbano moderno.

Agora esses arranha-céus são evidências de algo bem diferente: o mercado imobiliário da China está em crise, cambaleando após anos de crescimento desmedido.

Conforme a economia da China prosperava nas últimas duas décadas, Nanchang, capital da província de Jiangxi, construiu condomínios de apartamentos e torres de escritórios reluzentes para atender à demanda cada vez maior por residências e locais de trabalho. A cidade buscava a expansão urbana com um lema que destacava sua estratégia de crescimento a qualquer preço: “Avançar para o leste, estender para o sul, expandir para o oeste, integrar-se ao norte e prosperar no meio”.

Entretanto, a prolongada crise no setor imobiliário do país expôs rachaduras em cidades, como Nanchang, onde os anos de construção ininterrupta criaram oferta em excesso. Segundo estimativas, aproximadamente 20% dos imóveis em Nanchang estão desocupados — a maior taxa entre as 28 cidades de grande e médio porte do país.

Nanchang exemplifica os desafios enormes que os formuladores de políticas enfrentam ao tentar reanimar a economia da China. Durante as crises anteriores, Pequim recorreu aos gastos com imóveis e infraestrutura para alavancar a economia. Mas, dessa vez, isso não será fácil de se resolver. As construtoras estão atoladas em dívidas, as cidades estão repletas de imóveis vazios e as reservas dos governos locais estão esgotadas depois de arcarem durante anos pelos testes de covid.

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Muitos dos apartamentos mais recentes de Nanchang permanecem desocupados porque as construtoras ficaram sem dinheiro e não concluíram os trabalhos nas unidades já vendidas. Alguns proprietários de imóveis estão se recusando a pagar pelas hipotecas até que seus apartamentos sejam concluídos, um ato de dissidência em todo o país que abalou o Partido Comunista da China.

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Ao longo de 2022, Pequim e os governos locais liberaram incentivos para atrair de volta os compradores de imóveis, encorajando os bancos a concederem empréstimos generosamente e voltar atrás nas restrições impostas para esfriar um mercado imobiliário superaquecido antes da pandemia.

Vista aérea de Nanchang, com faixas de torres residenciais; arranha-céus da cidade representaram a transformação urbana
Vista aérea de Nanchang, com faixas de torres residenciais; arranha-céus da cidade representaram a transformação urbana Foto: Qilai Shen/The New York Times

Os preços dos imóveis novos nas 70 maiores cidades da China aumentaram em cada um dos primeiros quatro meses do ano, revertendo uma queda que durou um ano no auge das restrições contra a covid. Mas a recuperação inicial está perdendo força. O aumento do preço dos imóveis desacelerou em abril.

E a recuperação não tem acontecido de forma homogênea. Os preços voltaram a subir em cidades maiores como Pequim e Xangai. Em outras um pouco menores, como Nanchang, a recuperação foi mais discreta e até mesmo inexistente nas cidades menores.

Os problemas com habitação da China são mais evidentes fora das principais cidades porque o excesso de construção tem sido mais generalizado em cidades menores, de acordo com um artigo de Kenneth Rogoff, professor de economia da Universidade Harvard, e Yuanchen Yang, economista do Fundo Monetário Internacional.

Rogoff disse que o boom imobiliário da China foi baseado em “crescimento rápido infinito”, entretanto, em muitas cidades menores, a economia não acompanhou o ritmo da construção de moradias.

“A China vem construindo imóveis e apoiando a infraestrutura num ritmo alucinante há décadas”, disse ele. “Mais cedo ou mais tarde, você se depara com retornos em queda.”

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O boom imobiliário da China começou no final dos anos 1990, nas maiores cidades, antes de se espalhar por áreas urbanas menores, como Nanchang, uma década depois. Em 2000, a China construiu cerca de dois milhões de apartamentos. Em meados da década de 2010, o país estava construindo mais de sete milhões de apartamentos por ano. O setor imobiliário rapidamente se tornou a espinha dorsal da economia da China, sendo responsável por cerca de um quarto de todas as atividades.

O setor criou empregos, ajudou as finanças dos governos locais que alugavam direitos de propriedade de terrenos para novos edifícios e proporcionou uma das poucas opções de investimento confiáveis para os chineses comuns que pretendiam acumular bens. Conforme a economia se tornava mais dependente do setor imobiliário, Xi Jinping, presidente da China, fechou o cerco contra as incorporadoras endividadas e declarou que “casas são para morar, não para especulação”.

Em lugares como Nanchang, havia mais construções do que o crescimento populacional sozinho poderia dar conta. Na década anterior a 2021, o número de construções de imóveis por ano na cidade praticamente dobrou, enquanto a população cresceu 25%.

Apartamentos vazios em torre residencial inacabada em Nanchang, na China
Apartamentos vazios em torre residencial inacabada em Nanchang, na China Foto: Qilai Shen/The New York Times

Kuang Wei, corretor de imóveis já concluídos em Nanchang, disse que os preços nas regiões mais remotas da cidade tinham caído regularmente, 25% desde 2019.

A expectativa dele é que os valores caiam ainda mais porque muitas pessoas estão tentando vender imóveis. Algumas pretendem se mudar para apartamentos mais novos, enquanto outras querem se desfazer das propriedades nas quais investiram antes que um imposto previsto para os imóveis seja aprovado. Kuang disse que cerca de 80% de seus clientes ainda se recusam a reduzir os preços, na esperança de que o mercado se recupere.

“O mercado de hoje não é como era há muitos anos”, disse ele.

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A taxa de imóveis residenciais desocupados de Nanchang, 20%, ficou acima da média de 12% entre a amostra nacional, de acordo com um relatório de agosto do Instituto de Pesquisa Beike da China. O número cada vez maior de imóveis vagos chama muita atenção porque confirma que os problemas no setor imobiliário da China eram maiores do que Pequim havia dado a entender.

Após a publicação do relatório, o Instituto de Pesquisa Beike excluiu o documento, dizendo que tinha coletado informações “de forma incorreta” e que os dados “não refletiam a situação real”.

Tradicionalmente, a economia de Nanchang dependia dos setores de manufatura e construção. A cidade tentou gerar empregos com melhores salários com a economia digital e o setor de tecnologia, mas não teve muito sucesso.

Conhecida como a cidade onde os rebeldes do Partido Comunista da China derrotaram os Nacionalistas pela primeira vez, há quase um século, Nanchang está cercada por outras cidades que são opções mais atraentes para escritórios.

Nanchang tinha o mesmo número de edifícios com mais de 200 metros, ou mais ou menos 60 andares, que Pequim em 2022. No entanto, a população de Pequim era três vezes maior, além de ser a cidade com o segundo maior produto interno bruto. Nanchang, por outro lado, é a 36ª. Em 2021, a JLL, empresa de consultoria imobiliária comercial, disse que a taxa de imóveis desocupados em Nanchang era de 40%.

Cinderella Fang, 28 anos, nasceu e cresceu em Nanchang. Quando era criança, a maioria dos prédios tinha poucos andares e nada de elevadores, e não existiam comunidades planejadas. Ela disse que a área próxima à casa onde passou a infância se transformou numa expansão de condomínios de apartamentos de 30 andares.

Mulher passa de bicicleta por um canteiro de obras em Nanchang
Mulher passa de bicicleta por um canteiro de obras em Nanchang Foto: Qilai Shen/The New York Times

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Depois de se mudar para Pequim para estudar na universidade, Cinderella voltou para Nanchang em 2019 com a esperança de encontrar um emprego e talvez comprar uma casa com preço acessível. Mas ela acabou se mudando para Xangai um mês depois, porque o único trabalho que conseguiu na área de marketing pagava um terço do que ganhava em Pequim.

“O mercado de trabalho em Nanchang não é dos melhores”, disse Cinderella.

Outras pessoas que se mudaram para Nanchang foram atraídas pela perspectiva de apartamentos com preços razoáveis e escolas públicas de boa qualidade — mas acabaram se deparando com construtoras que não conseguiram entregar os imóveis que prometeram.

Pouco depois do nascimento da filha em 2019, Andie Cao, que vive e trabalha em Xangai, comprou um apartamento que ainda não tinha sido finalizado em Nanchang. O imóvel ficava mais perto de sua cidade natal, na zona rural da China, e ela planejava se mudar para Nanchang depois da finalização do projeto pela construtora, prevista para o final de 2021.

Porém a construtora teve problemas financeiros e interrompeu os trabalhos em julho de 2021. Depois de continuar pagando a hipoteca durante um ano, Andie e outros proprietários organizaram um boicote às hipotecas em julho do ano passado.

Andie disse que os vendedores também lhe disseram que o apartamento ficava em um dos melhores distritos de Nanchang, com boas escolas; entretanto, na verdade, estava zoneado em uma área vizinha e menos desenvolvida na periferia da cidade.

“Todos foram enganados”, disse ela. “Caso contrário, por que haveria tantas pessoas comprando uma casa na periferia?”

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Ela disse que continuava com o boicote ao pagamento da hipoteca porque os imóveis ainda não tinham sido finalizados. Segundo Andie, a polícia foi até a casa de seus pais para dizer que ela parasse de se manifestar. Os bancos agora estão processando alguns de seus vizinhos que também boicotam o pagamento das hipotecas.

“É como se um ovo estivesse sendo esmagado contra uma rocha”, disse Andie. “Não esperava que esse tipo de coisa acontecesse com pessoas comuns como nós.”

Zou Shengji, corretor de imóveis, disse que a publicidade negativa sobre os apartamentos inacabados tinha deixado muitos possíveis compradores de imóveis “receosos e preocupados”.

Durante o feriadão do dia do trabalho, no início de maio, um período que costuma ser movimentado para a venda de imóveis, a equipe de Zou vendeu menos de 20 apartamentos, disse ele. Dois anos atrás, eles tinham vendido o triplo disso no mesmo período.

Os clientes em potencial dizem que vão vir dar uma olhada nos apartamentos, mas não aparecem, afirmou. Eles estão relutantes em comprar porque os imóveis parecem muito arriscados no momento.

“Muitas pessoas estão em cima do muro agora”, disse Zou. “É possível que seja realmente difícil vender os imóveis no futuro.”

 

terça-feira, 27 de junho de 2023

Quindim com amedoim

27 jun 2023
  
 Doces de padaria são a mais pura perdição. Só de olhar o que está exposto na vitrine dá água na boca, seja com os sonhos, carolinas ou pães doces. Mas se engana quem pensa que apenas o padeiro e confeiteiro são capazes de preparar tais delícias. Um exemplo é essa receita de quindim com amendoim.
Foto: Guia da Cozinha

O modo de preparo é facílimo e os ingredientes são fáceis de serem encontrados. Tudo o que você vai precisar para preparar essa maravilha da culinária é paciência, pois é um doce que demora para ficar pronto. Mas vale a pena!

Para aproveitar que estamos no mês de safra do amendoim, que tal colocá-lo na base desse quindim delicioso? Vai ser uma mistura interessante de crocância e cremosidade em uma única mordida. Confira o passo a passo e prepare a sobremesa em seguida:

Quindim com amendoim

Tempo: 1h30 (+15min de descanso)

Rendimento: 30 unidades

Dificuldade: fácil

Ingredientes:

  • 11 gemas
  • 4 ovos
  • 4 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 1/2 xícara (chá) de amendoim torrado e processado
  • Margarina para untar

Modo de preparo:

  1. Bata no liquidificador as gemas, os ovos inteiros, o açúcar e a manteiga
  2. Depois de batido, junte o amendoim e misture bem
  3. Coloque a mistura em forminhas de empada untadas e então deixe descansar por 15 minutos
  4. Leve ao forno médio, em banho-maria, por 40 minutos
  5. Retire, desenforme e sirva em seguida.

Guia da Cozinha

 

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Como fazer bolo de macaxeira com queijo ralado

Bolos e tortas

Bolo de macaxeira com queijo ralado

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bolo de macaxeira com queijo ralado @aquinacozinha
bolo de macaxeira com queijo ralado @aquinacozinha
50m
14 porções
Fácil
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Essa receita de bolo de macaxeira com queijo ralado deixou a minha paquera de boca aberta! Juro para ti, não tem quem não curta. Vou te mostrar como fazer esta delícia de uma vez por todas e te encantar com tanto sabor. Vem comigo e veja aqui o modo de preparo!

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Ingredientes
 
  • 500 gramas de macaxeira (mandioca / aipim) descascada e ralada

  • 3 ovos

  • 1 xícara de queijo ralado parmesão

  • 2 xícaras de açúcar OU 1 lata de leite condensado

  • 1/2 xícara de leite

  • 1 xícara de óleo vegetal

  • 1 colher de sopa de fermento em pó

    • 1 xícara de trigo
    Modo de preparo

  • Cozinhe a macaxeira na panela de pressão, amasse bem e adicione no liquidificador com ovos, queijo, açúcar ou leite condensado, leite e óleo, bata até ficar bem homogêneo.

  • Depois disso, você deve levar para uma vasilha, colocar o trigo e o fermento, incorpore lentamente.

  • Leve para uma forma untada e asse em forno pré-aquecido em 180 graus por cerca de 40 minutos.

    • Faça o teste do palito para saber quando está pronto e sirva.

    MELHORES RECEITAS:

    1. Bolo de macaxeira de liquidificador
    2. Bolo macaxeira com leite condensado
    3. Bolo de macaxeira com muçarela

    Por que o bolo de mandioca fica amargo?

    Existem alguns motivos pelos quais o bolo de aipim fica amargo. O principal deles é a presença de substâncias tóxicas chamadas cianogênicos, presentes naturalmente na mandioca brava, que precisa ser processada adequadamente para remover essas toxinas. 

    Se o bolo for feito com a mandioca brava sem o devido preparo, essas substâncias permanecerão no bolo e podem causar amargor. 

    bolo de macaxeira com queijo ralado @receitop
    bolo de macaxeira com queijo ralado @receitop

    Além disso, um tempo de cozimento insuficiente ou uma má qualidade da mandioca também podem contribuir para o sabor amargo. Portanto, certifique-se de usar a mandioca correta, prepará-la corretamente e cozinhar o bolo adequadamente para evitar o amargor.

    Quem faz academia pode comer bolo de macaxeira?

    Sim, quem faz academia pode comer bolo de macaxeira. Porém, tenha moderação e equilíbrio na alimentação.

    O bolo de mandioca é uma fonte de carboidratos, que é uma importante fonte de energia para o corpo, especialmente durante a prática de exercícios físicos. 

    No entanto, é fundamental ter uma dieta balanceada, incluindo outros nutrientes como proteínas, vitaminas e minerais. 

    Receita enviada por Em formação em jornalismo pela Uniasselvi. Amante, desde o ano de 2017, pela produção de conteúdos, notícias e redação em geral.

     

    quarta-feira, 21 de junho de 2023

    Uso de inteligência artificial pode efetivamente aumentar a produtividade

    Experimento recente realizado pelos economistas Shakked Noy e Whitney Zhang, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), indica que o uso do ChatGPT e outras tecnologias de inteligência artificial do mesmo tipo podem efetivamente aumentar a produtividade de tarefas profissionais que envolvam a escrita. Essa melhora inclui tanto mais velocidade como maior qualidade.

    Noy e Zhang relatam o seu experimento em recém-divulgado artigo no site econômico VOX EU. Na parte inicial do longo e detalhado artigo, eles recapitulam que a automação de atividades anteriormente realizadas por mão de obra humana vem acontecendo em ondas desde a Revolução Industrial. Apesar de sempre terem levado, no longo prazo, a enormes ganhos de produtividade e melhora do bem-estar humano, esses avanços no curto e médio prazo muitas vezes tiveram alguns impactos negativos, como, por exemplo, desempregar pessoas em atividades tradicionais que foram automatizadas.

    Entre 1970 e o início da atual década, o que se viu foram as tecnologias digitais e robóticas levarem à substituição de muitas tarefas de nível médio de qualificação, em linhas de montagem, contabilidade, burocracia etc., provocando uma piora da concentração de renda: sobreviveram a essa onda de automatização empregos ou de menor qualificação, como limpeza, cuidados pessoais e comércio, ou de maior qualificação, como altos cargos de gestão ou elevado nível técnico.

    Mas já no início dos anos 2010 economistas atentos perceberam que o "machine learning" poderia levar a um avanço adicional da substituição do trabalho humano. Antes, a automatização se limitava a tarefas que pudessem ser padronizadas em diferentes etapas, seguindo rotinas predeterminadas. Agora, com máquinas que aprendem, tornou-se possível automatizar trabalhos não repetitivos, sem rotinas claras, criativos ou que envolvam sensibilidade e intuição humanas.

    Segundo Noy e Zhang, os primeiros usos de automação baseada em machine learning foram trabalhos que se baseiam em "previsões", como conceder fiança na Justiça, contratar pessoal ou fazer diagnósticos médicos. Nessa fase, o trabalho mais criativo ainda parecia bem protegido da automação.

    Mas esse cenário mudou completamente em meados de 2022, quando surgiram o que eles chamam de "sistemas de inteligência artificial generativos", como o ChatGPT, que escrevem textos e criam imagens a partir de poucas instruções.

    Economia & Negócios

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    Como escrevem Noy e Zhang, "pela primeira vez, parecia que escrita criativa ou tarefas de design se defrontavam com uma iminente e generalizada automação".

    No artigo, os dois acadêmicos apresentam o recente experimento online que realizaram para tentar avaliar os impactos na produtividade e no mercado de trabalho de sistemas de inteligência artificial geradores de textos, como o ChatGPT 3.5.

    A etapa inicial do experimento foi a seleção cuidadosa de um grupo de profissionais cujos trabalhos incluem tarefas que em tese poderiam ser feitas melhor e mais velozmente pelo ChatGPT, tais como gerentes, profissionais de recursos humanos e de marketing, analistas de dados e outros.

    O engenhoso experimento consistiu em pedir que realizassem tarefas envolvendo a escrita, tais como um e-mail de trabalho sobre um tema sensível, um press-release para um produto hipotético, uma carta de aplicação para algum processo seletivo, um relatório curto de consultoria ou de análise de dados.

    Os participantes receberam incentivos em dinheiro para caprichar, a partir de um sistema de notas para o resultado do trabalho dadas por outros participantes. Houve duas rodadas de tarefa, e, na primeira, os participantes gastaram em média 27 minutos. Depois de finalizada a primeira rodada, os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos, os "tratados" e o grupo de controle.

    Os tratados, entre a primeira e a segunda rodada, foram introduzidos ao ChatGPT, e incentivados a usá-lo na segunda rodada. Já no caso do grupo de controle, o mesmo foi feito, só que não com o ChatGPT, mas sim com o "Overleaf", que é uma ferramenta colaborativa que torna mais fácil escrever textos em conformidade com normas de padronização (como trabalhos acadêmicos, laudos, documentos jurídicos etc.). Mas quase ninguém do grupo de controle usou o Overleaf na segunda rodada de tarefas.

    Já no caso do ChatGPT, 87% do grupo tratado utilizou o ChatGPT para cumprir a tarefa da segunda rodada, avaliando a sua utilidade como de 4,7 numa escala que vai ao máximo de 5. Quase todos do grupo tratado simplesmente deram ao ChatGPT um pequeno parágrafo de instrução ("prompt") e entregaram o texto tal qual ele veio (do ChatGPT) ou com leve edição. O tempo para fazer a segunda tarefa do grupo tratado foi 40% menor do que o do grupo de controle, e as notas foram 18% mais altas.

    O experimento envolveu um desenho de incentivos sofisticado que deixou claro que a razão pela qual a maioria dos usuários do ChatGPT não editou os textos antes de entregá-los foi que eles de fato acharam que não teriam nada para melhorar. Os que editaram não receberam notas mais altas por isso. No grupo tratado, o uso do ChatGPT nivelou a qualidade dos resultados medida por notas. Segundo os autores, o acesso ao ChatGPT permitiu que quase todos os participantes do grupo tratado tivessem resultados similares aos melhores resultados do grupo de controle, no qual a segunda rodada da tarefa foi realizada com trabalho humano.

    Os autores constataram também que o prazer na tarefa foi maior no grupo que usou ChatGPT, cujos participantes reportaram tanto excitação sobre a possibilidade da inteligência artificial criar empregos na sua área como temor de que viesse a destruí-los. Num acompanhamento posterior dos participantes do experimento, verificou-se que parte ainda minoritária passou a usar o ChatGPT no seu trabalho real (parcela maior no grupo tratado do que no de controle), com um avanço gradativo no tempo, mas relativamente lento.

    A conclusão dos autores é de que o ChatGPT pode ter um impacto substancial na produtividade de tarefas profissionais de escrita de nível médio, aumentando tanto a velocidade como a qualidade do trabalho produzido, e reduzindo o desnível de qualidade entre os piores e melhores redatores. O  potencial impacto do ChatGPT no emprego e no salário dessas áreas, porém, não foi avaliado nesse estudo específico, ressalvam os economistas.

    Fernando Dantas é colunista do Broadcast (fojdantas@gmail.com)

     

    Meditação ajuda a tomar melhores decisões

     

    13/06/2023 

     Redação do Diário da Saúde

    Meditação ajuda a eliminar viés cognitivo e tomar melhores decisões
    A meditação da atenção plena reduz a negatividade, o que pode ajudar a melhorar a tomada de decisões.
    [Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay]

    Viés cognitivo

    Anote aí mais um benefício da lista quase interminável de benefícios da meditação: As pessoas que meditam diariamente tomam decisões melhores porque são menos propensas a ignorar informações negativas.

    Tomadores de decisão inteligentes reúnem todas as informações pertinentes e pesam os prós e os contras de forma imparcial. Isso também inclui a coleta de informações que podem ser perturbadoras ou desagradáveis. Pelo menos essa é a teoria.

    Mas a realidade é bem diferente. Devido ao que os especialistas chamam de viés cognitivo, as pessoas tendem a ignorar informações potencialmente negativas mesmo quando essas informações estão prontamente disponíveis. Há muitos exemplos disso, como quando as pessoas não querem saber se seu investimento não está mais valendo a pena, quando um exame médico confirmou uma doença ou quando um amigo traiu sua confiança.

    A razão aparente para isso é que pensar em informações negativas desencadeia medo e preocupação, que são emoções desagradáveis.

    Melhores decisões com meditação

    Elliott Ash e seus colegas da Escola Politécnica Federal de Lausanne (Suíça) demonstraram agora que a meditação da atenção plena pode reduzir os efeitos do viés cognitivo, ajudando as pessoas a serem melhores tomadoras de decisão.

    Como existem inúmeras técnicas e abordagens, os pesquisadores definiram a prática da meditação da mente alerta como sentar-se imóvel com os olhos fechados, observando, mas não respondendo, à respiração, sensações físicas, pensamentos e emoções. Esta é a mesma prática que numerosos estudos científicos têm demonstrado ter um efeito positivo tanto no corpo quanto na mente.

    Foram 261 participantes, divididos entre um grupo de meditação (15 minutos por dia) e um grupo que fez práticas de relaxamento, que foram então submetidos a situações de laboratório em que deviam lidar com informações positivas e negativas para tomar a melhor decisão.

    "Os participantes do estudo que meditaram todos os dias durante duas semanas estavam mais bem preparados para simplesmente observar suas emoções negativas e aceitá-las com calma," contou Ash. Este desenvolvimento positivo não foi observado nos membros do grupo de controle.

    Em outras palavras, o treinamento de meditação pode ajudar as pessoas a tomar melhores decisões. Como é mais provável que também consultem informações às quais possam reagir negativamente, elas ficam informadas de maneira mais abrangente.

     

    Dieta moderada em proteinas poder ser o cobiçado elixir da juventude

    16/06/2023 

     Redação do Diário da Saúde

    Coma direito e viva mais: uma dieta moderada em proteínas pode ser o cobiçado elixir da juventude?
    Cada idade tem sua própria necessidade de proteína - mas não convém exagerar em nenhuma fase da vida.
    [Imagem: Yoshitaka Kondo/Waseda University]

    Quanto de proteína para uma vida longa?

    Como diz o ditado "Você é o que você come", o tipo de comida que consumimos influencia nossa saúde e nossa longevidade.

    De fato, existe uma associação direta entre as necessidades nutricionais relacionadas à idade e à saúde metabólica: A nutrição ideal de acordo com a idade pode ajudar a manter a saúde metabólica, melhorando assim o tempo de saúde (período de vida sem doenças) e a expectativa de vida de um indivíduo.

    Curiosamente, contudo, não existe ainda na literatura científica um padrão nutricional que mostre a quantidade de proteínas que devemos consumir nas diversas fases das nossas vidas para maximizarmos os benefícios à saúde.

    "O equilíbrio ideal de macronutrientes para resultados ideais de saúde pode variar em diferentes fases da vida. Estudos anteriores em camundongos mostram a possibilidade de minimizar a mortalidade específica por idade ao longo da vida alterando a proporção entre proteínas e carboidratos na dieta durante a aproximação da velhice. No entanto, a quantidade de proteína que deve ser consumida para manter a saúde metabólica ao se aproximar da velhice ainda não está clara," explicou o Dr. Yoshitaka Kondo, da Universidade Waseda (Japão).

    Para tentar suprir essa lacuna, a equipe fez um detalhado experimento com animais de laboratório em várias idades, aferindo os efeitos da variação na ingestão de proteínas sobre o bem-estar e a expectativa de vida.

    Níveis de proteínas ajustados à idade

    Os resultados mostraram que o consumo de uma dieta pobre em proteínas leva ao desenvolvimento de fígado gorduroso leve, com níveis aumentados de lipídios hepáticos em camundongos de meia-idade, em comparação com camundongos jovens.

    Em contraste, uma dieta moderada em proteínas levou a concentrações reduzidas de glicose no sangue e nos níveis de lipídios no fígado e no plasma. Isso indica que uma dieta moderada em proteínas (25% e 35%) manteve camundongos jovens e de meia-idade metabolicamente mais saudáveis.

    Em resumo, uma dieta equilibrada, com quantidades moderadas de proteína, pode ser a chave para uma vida longa e saudável.

    "Os requisitos de proteína mudam ao longo da vida, sendo maiores em camundongos mais jovens, reduzindo-se na meia-idade e aumentando novamente em camundongos mais velhos, à medida que a eficiência proteica diminui. É provável que o mesmo padrão seja observado em humanos. Portanto, pode-se supor que o aumento da ingestão diária de proteínas nas refeições pode promover a saúde metabólica das pessoas. Além disso, o equilíbrio ideal de macronutrientes na dieta em cada estágio da vida também pode estender o tempo de saúde," concluiu Kondo.