O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
Essas bebidas promovem sensação de bem-estar e ajudam a desintoxicar o corpo
Redação EdiCase
19 out2022
Uma excelente maneira de iniciar a dieta
e limpar o organismo é por meio do consumo de chás. Com inúmeros
benefícios para o corpo, essa bebida pode ser preparada com diferentes
tipos de ervas. Além de auxiliar no processo de emagrecimento, alguns
chás ajudam na sensação de bem-estar. Por isso, separamos 5 receitas
para você preparar em casa e aproveitar o sabor e os benefícios dessa
bebida. Confira!
Chá de gengibre com limão
Foto: Shutterstock / Portal EdiCase
Chá de gengibre com limão
Ingredientes
1/2 l de água
2 colheres de sopa de raiz de gengibre ralada
1/2 limão com casca
Modo de preparo
Em uma
panela, coloque a água e leve ao fogo médio até começar a ferver. Após,
adicione o gengibre e o limão e ferva por 5 minutos. Transfira a mistura
para um liquidificador e bata até triturar bem. Coe com a ajuda de um
coador e sirva em seguida.
Em uma
panela, coloque a água e leve ao fogo médio até começar a ferver.
Desligue o fogo, acrescente o chá-verde e a maçã, tampe e deixe abafar
por 3 minutos. Coe com a ajuda de um coador e sirva em seguida.
Chá de erva-doce
Ingredientes
2 colheres de sopa de sementes de erva-doce
500 ml de água
Modo de preparo
Em uma
panela, coloque a água e leve ao fogo médio até começar a ferver. Ferva
por 5 minutos. Desligue o fogo, acrescente as sementes de erva-doce,
tampe a panela e abafe por 10 minutos. Coe com a ajuda de um coador e
sirva em seguida.
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Chá de salsa
Foto: Shutterstock / Portal EdiCase
Chá de salsa
Ingredientes
1 ramo de salsa picada
1 l de água
1 limão siciliano fatiado
Modo de preparo
Em uma panela, coloque a água, as fatias de limão
e a salsa e leve ao fogo médio até começar a ferver. Desligue o fogo,
tampe a panela e deixe abafar por 5 minutos. Coe com a ajuda de um
coador e sirva em seguida.
Chá de sene
Ingredientes
150 ml de água
1 colher de café de folhas secas de sene
Modo de preparo
Em uma
panela, coloque a água e leve ao fogo médio até começar ferver. Ferva
por 2 minutos. Desligue o fogo e reserve. Em uma xícara, coloque as folhas secas de sene, despeje a água sobre ela e cubra a xícara por 5 minutos. Coe com a ajuda de um coador e sirva em seguida.
No filme Machuca, sobre a ditadura no Chile, o
padre McEnroe entra na igreja no meio da missa depois da invasão
militar, abre o sacrário e engole todas as hóstias. “Este lugar não é
mais sagrado. Deus não está mais aqui.” Altivo, deixa a igreja e o
colégio aos quais havia dedicado grande parte de sua vida.
No
dia 12 de outubro, em Aparecida, um grupo de bolsonaristas tumultua a
cerimônia dedicada à Padroeira, com cerveja na mão e dedos em riste. No
Paraná, uma mulher tenta expulsar, aos gritos, o padre a quem chama de
comunista.
Nesta
mesma semana, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer,
recebe inúmeras ofensas porque suas vestes são vermelhas. Tem de ir a
público explicar que o vermelho da batina dos cardeais representa o
sangue e o martírio dos cristãos.
O Twitter de Dom Odilo
Foto: Reprodução/Twitter / Reprodução/Twitter
“Parece-me reviver tempos da ascensão do
fascismo”, lamenta o cardeal. E lamentamos todos. O fascismo não aceita o
que lhe é diferente. E não lhe serve apenas travar um embate, ele quer
aniquilar os diferentes. Em algumas igrejas pentecostais, fieis que não
professam da mesma preferência política de seus pastores relatam que têm
sido alijados da comunidade, ameaçados de expulsão. O fascismo se veste
de religião, de crenças e preceitos religiosos, para atacar a religião.
Primeiro, as religiões alheias. Depois, os fieis de sua própria casa
que pensem minimamente fora do esquadro.
O
ex-presidente que sancionou a lei da Marcha Para Jesus em 2009, uma lei
do bispo político Marcelo Crivella, teve de escrever uma carta aos
evangélicos nesta quarta-feira para garantir que não vai fechar nenhuma
igreja. Lula tenta, assim, conter a assustadora fake news de que
fecharia templos e perseguiria os religiosos, apesar de nada disso ter
acontecido em 14 anos de governo petista.
Um
misterioso e desconhecido Padre Kelmon anuncia em debate na TV que a
esquerda no poder perseguirá padres, pastores e freiras. Alguns
acreditam nele. Mas quem está perseguindo padres não é gente da
política. É gente como a gente. O perigo não é o comunismo, algo
distante de nós. O perigo, acreditem, é o fascismo, esse, sim,
espreitando nossas casas.
Benito Mussolini dizia que
seu regime visava “reconstruir o homem, seu caráter, sua fé”. “Para
atingir esse objetivo, o fascismo conta com a autoridade e disciplina
capazes de penetrar no espírito das pessoas e aí reinar completamente”,
afirmou ele.
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O Estado Laico não é apenas um Estado sem domínio de uma religião. É também a garantia da religião sem domínio do Estado.
Jesus
disse: dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Está em
Marcos e em Lucas). Que as coisas de Estado fiquem nas disputas do
Estado e que Deus possa continuar morando nas igrejas sem que os padres
McEnroe da vida real tenham de devorar as hóstias de seu altar porque
nele não caberia mais a presença de Deus.
Não sejamos
instrumentos do ódio, mas resistência a ele. Ninguém é obrigado a
pensar como nós e a querer o mesmo futuro. Deponha as armas, mesmo as
imaginárias. Para os que se fiam na Bíblia, outro ensinamento, desta vez
de Moisés, sobre o livre arbítrio: “Podes escolher segundo tua vontade,
porque te é dado”. Se para Deus essa liberdade é importante, que seja
também para todos.
Fonte: Tatiana FarahTatiana
Farah é jornalista de política há mais de 20 anos. É repórter da
Agência Brasília Alta Frequência. Foi gerente de comunicação da Abraji, a
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Repórter do BuzzFeed
News no Brasil de 2016 a 2020. Responsável por levar os segredos do
Wikileaks para O Globo, onde trabalhou por 11 anos. Passou pela Veja,
Folha de S. Paulo e outras redações, além de assessorias de imprensa. As
opiniões da colunista não representam a visão do Terra.
Jornal diz que o ex-juiz suspeito corrompeu o Poder Judiciário para perseguir adversários e favorecer seus aliados políticos
Sergio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Band)
247 – O ex-juiz suspeito Sergio Moro, que quebrou
praticamente todas as construtoras brasileiras, desempregou 4,4 milhões
de trabalhadores, criou as condições econômicas para o golpe de estado
de 2016 e prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger
Jair Bolsonaro, de quem recebeu como recompensa o Ministério da Justiça,
desmoralizou a Lava Jato. Esta é a posição do jornal Estado de S.
Paulo, que publica hoje seu mais duro editorial contra o ex-juiz suspeito.
"Ao apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, depois de ter dito tudo o
que disse ao País sobre o modo como o atual presidente da República
tenta escapar das consequências da lei, o agora senador eleito pelo
Paraná transmite a mensagem de que a lei não vale para todos – alguns
teriam o privilégio de não responder pelos seus atos – e de que a
política deve prevalecer sobre a lei – o interesse político autorizaria
amenizar os efeitos da lei", aponta o editorialista.
"O caso é um inteiro absurdo. O atual comportamento de Sérgio Moro
não é contraditório com o que outros disseram a respeito do governo
Bolsonaro, e sim com o que ele mesmo sempre disse. Foi o próprio ex-juiz
que, em abril de 2020, narrou ao País várias tentativas de Jair
Bolsonaro para interferir na Polícia Federal (PF), coisa que, segundo
Sérgio Moro, 'a despeito de todos os problemas de corrupção dos governos
anteriores', não tinha acontecido durante a Lava Jato. Nos governos
petistas, 'foi garantida a autonomia da Polícia Federal', e 'isso
permitiu que os resultados (da Lava Jato) fossem alcançados', disse.
Geleia de amora com gengibre – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Se você possui uma plantação ou foi a um hortifrúti nos últimos dias, deve ter reparado que algumas frutasestão mais baratas que outras. Isso acontece porque, com a passagem das estações, as safras dos alimentos também mudam. Os benefícios da amora, acerola, jaca, mamão, pitanga e outras frutas da primavera são ainda maiores quando elas são consumidas durante sua estação.
Por estarem sendo produzidos em seu período natural,
esses alimentos ficam mais em conta, ajudando o bolso do consumidor.
Outra vantagem é para a saúde, já que os produtos ficam mais saboroso e
nutritivos também pelo mesmo motivo, visto que existem alimentos que se
adaptam melhor a certos períodos do ano.
Não
deixe de garantir o melhor que essa estação tem para oferecer à sua
saúde e invista nas frutas da estação. Conheça os benefícios de uma das
frutas da primavera, a amora, e aproveite receitas deliciosas com a
fruta indicadas pelo Guia da Cozinha.
Benefícios da amora
Você sabia que os benefícios da amora não estão somente na fruta, como também na folha? Rica em vitaminas e minerais como magnésio, potássio e fósforo, a amora tem alto poder antioxidante e baixo valor calórico, sendo capaz de doenças infecciosas.
"Ela
atua evitando a formação de radicais livres, prevenindo o
envelhecimento celular, além de ser excelente para a saúde
cardiovascular por conta da presença de fitoquímicos, como as
antocianinas e carotenoides", afirma Danielle Bayma, nutricionista membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF).
A
fruta vermelha também é composta por vitamina C, colaborando para o
fortalecimento do sistema imunológico e afastando o surgimento de novas
doenças. Além disso, alguns estudos apontam que o chá da folha pode
ajuda a amenizar os sintomas da menopausa devido à alta concentração de
flavonoides.
Receitas com amora
Agora que você já conheceu os benefícios dessa fruta vermelha saborosa, que tal garanti-los com essas deliciosas receitas com amora do Guia da Cozinha? Confira!
Geleia de amora
Geleia de amora com gengibre – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
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Tempo: 20min
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes da Geleia de amora com gengibre:
2 xícaras (chá) de amoras frescas
2/3 de xícara (chá) de açúcar
1/3 de xícara (chá) de água
Suco de 1/2 limão
1 colher (sopa) de gengibre picado
Modo de preparo:
Retire
os cabinhos das amoras e coloque em uma panela. Junte o restante dos
ingredientes e leve ao fogo médio, mexendo de vez em quando até ficar em
ponto de geleia. Deixe esfriar e coloque em uma molheira. Sirva
acompanhando bolos, pães e torradas, se desejar.
Bolo cremoso de amora
Bolo cremoso de amora – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h
Rendimento: 14 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do Bolo cremoso de amora:
1 pacote de mistura para bolo sabor baunilha
1/2 xícara (chá) de óleo
200g de cream cheese
3 ovos
1/4 de xícara (chá) de açúcar
1 e 1/4 de xícara (chá) de polpa de amora
Margarina e farinha de trigo para untar
Glacê:
1 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
2 colheres (sopa) de suco de limão
Modo de preparo:
Bata
no liquidificador a mistura para bolo, o óleo, o cream cheese, os ovos e
o açúcar. Misture delicadamente metade da polpa de amora e reserve o
restante para decorar. Unte e enfarinhe uma forma redonda e despeje a
massa. Leve ao forno médio, preaquecido, por 35 minutos, ou até que ao
enfiar um palito, ele saia limpo.
Misture o açúcar
de confeiteiro com o suco de limão até obter consistência de mingau.
Desenforme o bolo ainda quente e cubra com o glacê. Decore com a polpa
de amora reservada.
Mousse de amora
Mousse de amora servido em taça transparente
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 40min (+4h de geladeira)
Rendimento: 8 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do mousse de amora:
300g de amoras congeladas ou frescas
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de água
1 caixa de gelatina em pó sabor amora ou uva
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
4 claras em neve
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Modo de preparo:
Em
uma panela, coloque a amora, o açúcar, a água e leve ao fogo médio por
10 minutos. Desligue o fogo, acrescente a gelatina em pó e misture bem
até dissolver. Bata no liquidificador, com o leite condensado, o creme
de leite. Coloque em uma tigela e misture delicadamente as claras em
neve. Coloque em taças e leve à geladeira por 4 horas. Se desejar, sirva
acompanhada de licor de cassis a gosto.
Peixe ao molho de frutas vermelhas
Peixe ao molho de frutas vermelhas – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 40min
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do peixe ao molho de frutas vermelhas:
3 xícaras (chá) de morangos picados
1/2 xícara (chá) de polpa congelada de framboesa
1/2 xícara (chá) de polpa congelada de amora
4 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
6 filés de abadejo (aproximadamente 800g)
Sal e pimenta-do-reino a gosto
2 colheres (sopa) de manteiga para untar
Modo de preparo:
Em
uma panela, coloque os morangos, a polpa de framboesa, a polpa de
amora, o vinagre balsâmico e leve ao fogo baixo, mexendo de vez em
quando, por 10 minutos ou até que reduza e fique com consistência de
geleia. Tempere com sal e reserve.
Tempere os filés
de peixe com sal e pimenta e coloque em um refratário grande untado com a
manteiga, um ao lado do outro. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno
médio, preaquecido, por 20 minutos ou até que esteja assado. Coloque os
filés em um prato, cubra com o molho reservado e sirva.
Compota de morango e amora
Compota de amora e morango – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 15min (+1h de geladeira)
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes da compota de amora e morango:
1 xícara (chá) de água
1 e 3/4 de xícara (chá) de açúcar
1 e 1/2 xícara (chá) de morangos
1/2 xícara (chá) de amoras
1 colher (sopa) de maisena
3 colheres (sopa) de água
Modo de preparo:
Em
uma panela, em fogo médio, leve para ferver a água e o açúcar. Junte as
frutas e cozinhe por 3 minutos. Dissolva a maisena na água, despeje na
panela e cozinhe por mais 1 minuto, mexendo delicadamente. Retire do
fogo, deixe esfriar e leve à geladeira por 1 hora. Sirva em taças
individuais.
Biscoito de polvilho é maravilhoso! E detalhe, nessa versão você vai
aprender a fazer um biscoito de polvilho que não espirra e nem estoura! E
além disso fica extremamente sequinho e crocante! Confira o passo a
passo e você irá adorar o resultado!
Como fazer biscoito de polvilho
Para preparar biscoito de polvilho, vamos precisar de queijo meia
cura ralado, polvilho doce ou azedo, leite, óleo, ovos, sal e açúcar.
Primeiramente, iremos ferver os líquidos para poder escaldar o polvilho
com os demais ingredientes, exceto os ovos e o queijo que só serão
adicionados apenas quando a massa de polvilho estiver morna. Amasse bem
até obter uma massa elástica e que não grude nas mãos. Para que os
biscoito de polvilho não estoure na hora de fritar, ele deve ser
colocado no óleo frio e só depois fritar. Portanto sempre deixe o óleo
esfriar para fritar a próxima remessa. Após fritar tudo, sirva em
seguida esse saboroso biscoito de polvilho. Bom apetite!
Ingredientes da receita de biscoito de polvilho
½ xícara (chá) de queijo meia cura ralado
3 copos (americano) de polvilho azedo ou doce
1 ½ copo (americano) de leite
½ copo (americano) de óleo
2 ovos
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
óleo (para fritar)
Modo de preparo
Coloque numa panela, em fogo médio, o óleo e o leite e deixe até ferver. Reserve.
Numa tigela coloque o polvilho azedo ou doce, o sal, o açúcar e misture bem.
Despeje
a mistura de leite e óleo “fervente” sobre a mistura de polvilho. Esse
processo irá escaldar o polvilho. Mexa bem e espere amornar.
Assim que a massa estiver morna, coloque o queijo e amasse com as mãos.
Adicione
um ovo, amasse um pouco mais a massa, caso ainda não fique elástica,
coloque o outro ovo. Se a massa ficar muito mole adicione mais polvilho.
O ponto correto da massa é que fique firme, pouco elástica e não pode grudar nas mãos.
Modele os biscoitos em formato de palitinhos ou como preferir.
Numa
panela grande e funda (de preferência uma panela de pressão), em fogo
médio, adicione o óleo, e vá dispondo os biscoitos um a um.
Frite os biscoitos até ficarem dourados.
Para
fritar a segunda remessa, desligue o fogo, espere o óleo esfriar, pois
um dos segredos do biscoito não estourar é o óleo estar frio.
E agora é só se deliciar o mais incrível biscoito de polvilho do mundo!
Empadão de frango com requeijão – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
A combinação café da tardeerequeijão é infalível. Cremoso e versátil, o laticínio pode ser usado em qualquer ocasião, mas vamos falar a verdade: o requeijão é a estrela do café da tarde em apenas uma colherada. Para ficar ainda melhor, te ajudamos com essas 8 receitas com requeijão que oferecem o melhor do ingrediente.
Nesta lista do Guia da Cozinha, você vai encontrar receitas com requeijão de pães, bolos, empadão, rocambole e até mesmo um croissant para tornar tudo muito especial. Não deixe de experimentar esses pratos deliciosos no seu café da tarde. Confira a seguir!
Pão de cenoura recheado com requeijão em prato branco
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 50min (+1h de descanso)
Rendimento: 20 unidades
Dificuldade: fácil
Ingredientes do pão de cenoura recheado com requeijão:
2 cenouras picadas
2 ovos
2 tabletes de fermento biológico fresco (30g)
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
1 e 1/2 xícara (chá) de água morna
1/2 xícara (chá) de óleo
4 xícaras (chá) de farinha de trigo (aproximadamente)
2 xícaras (chá) de requeijão culinário
Margarina e farinha de trigo para untar e enfarinhar
1 gema para pincelar
Modo de preparo:
Bata no liquidificador as cenouras
picadas, os ovos, o fermento, o açúcar, o sal, a água e o óleo até ficar
homogêneo. Transfira para uma vasilha e adicione a farinha de trigo,
aos poucos, sovando até desgrudar das mãos. Se necessário, adicione mais
farinha. Cubra e deixe descansar por 20 minutos.
Divida a massa
em porções pequenas e abra na palma da mão. Recheie com uma porção do
requeijão gelado e modele bolinhas. Coloque em uma fôrma grande untada e
enfarinhada, uma ao lado da outra, deixando espaço entre elas, cubra e
deixe descansar por mais 40 minutos. Pincele com a gema batida e leve ao
forno médio (180º C), preaquecido, por 25 minutos ou até dourar. Retire
e sirva em seguida.
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Empadão de frango com requeijão
Empadão de frango com requeijão – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h30 (+30min de geladeira)
Rendimento: 8 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do empadão de frango com requeijão:
1 e 3/4 de xícara (chá) de manteiga
4 colheres (sopa) de creme de leite
1 colher (chá) de sal
3 e 1/3 de xícara (chá) de farinha de trigo
1 gema para pincelar
Recheio:
3 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
2 tomates sem sementes picados
1 cubo de caldo de galinha
3 xícaras (chá) de frango cozido e desfiado
1 lata de milho escorrido
Sal, pimenta-do-reino e salsa picada a gosto
1 xícara (chá) de requeijão tipo Catupiry®
Modo de preparo:
Em uma tigela, misture a
manteiga, o creme de leite,, o sal e a farinha de trigo até formar uma
massa homogênea. Se necessário, acrescente mais farinha. Embrulhe em
filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos. Para o recheio, em uma
panela, derreta a manteiga em fogo médio e refogue a cebola e o alho
por 3 minutos. Adicione o tomate e o caldo de galinha e refogue por mais
3 minutos. Acrescente o frango e o milho e refogue por 2 minutos.
Tempere com sal, pimenta e salsa picada e deixe esfriar.
Abra
metade da massa com o auxílio de um rolo, forre uma fôrma de 22cm de aro
removível, espalhe o recheio, cubra com o requeijão e cubra com a massa
restante aberta com um rolo. Feche as bordas, retire o excesso de
massa, pincele com a gema e leve ao forno médio, preaquecido, por 30
minutos ou até dourar.
Croissant de carne com requeijão
Croissant de carne com requeijão – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h (+1h30 de descanso)
Rendimento: 20 unidades
Dificuldade: fácil
Ingredientes do croissant de carne com requeijão:
4 tabletes de fermento biológico (60g)
1/2 colher (sopa) de açúcar
2 xícaras (chá) de leite morno
6 xícaras (chá) de farinha de trigo
1/2 colher (sopa) de sal
Farinha de trigo para enfarinhar e polvilhar
Óleo e farinha de trigo para untar
1 gema para pincelar
1 colher (sopa) de água para pincelar
1 colher (sopa) de gergelim torrado para polvilhar
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Recheio:
1kg de músculo bovino em pedaços grandes
2 cubos de caldo de costela
1 colher (sopa) de azeite
1 cebola ralada
2 dentes de alho picados
2 colheres (sopa) de extrato de tomate
5 colheres (sopa) de cebolinha picada
1 colher (sopa) de farinha de rosca
1 copo de requeijão (200g)
Modo de preparo:
Para o recheio, leve uma panela
de pressão ao fogo médio, coloque a carne, o caldo de costela, cubra com
água, cozinhe por 15 minutos e reserve. Para a massa, em uma tigela,
misture o fermento com o açúcar até desmanchar. Adicione o leite e, aos
poucos, acrescente a farinha com o sal. Sove bem a massa. Coloque em uma
tigela grande polvilhada com farinha cubra com um pano seco e limpo.
Deixe descansar por 1 hora ou até dobrar de tamanho.
Enquanto
isso, escorra e desfie a carne. Em uma panela, em fogo médio aqueça o
azeite e refogue a cebola com o alho. Adicione a carne e o extrato de
tomate. Desligue o fogo e misture a cebolinha, a farinha de rosca e por
último o requeijão. Divida a massa para facilitar o trabalho e abra com
um rolo em uma superfície enfarinhada. Corte em triângulos grandes e
coloque porções de carne.
Enrole a partir da base e puxe a ponta
prendendo de maneira que fique para baixo em contato com a fôrma grande
untada e enfarinhada. Puxe as laterais de maneira que forme uma
meia-lua. Deixe crescer por 30 minutos. Pincele com a gema misturada com
a água e polvilhe com o gergelim. Leve ao forno médio, preaquecido, por
20 minutos até dourar. Sirva em seguida.
Pão de mandioca com requeijão
Pão de mandioca com requeijão em prato verde
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h30 (+30min de descanso)
Rendimento: 20 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do pão de mandioca com requeijão:
60g de fermento biológico fresco
1 xícara (chá) de leite morno
4 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
4 ovos
500g de mandioca cozida e amassada
1kg de farinha de trigo
Margarina para untar
Farinha de trigo para enfarinhar
2 colheres (sopa) de manteiga derretida para pincelar
Recheio
4 xícaras (chá) de requeijão cremoso tipo Catupiry®
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Modo de preparo:
Em
um recipiente, junte o fermento, o leite, a manteiga, o açúcar, o sal,
os ovos, a mandioca e misture. Acrescente a farinha aos poucos,
amassando até ficar homogêneo. Transfira a massa para uma superfície
enfarinhada, sove e deixe descansar por 30 minutos.
Divida a massa
em 4 partes, abra e cubra cada uma com 1 xícara (chá) do requeijão.
Enrole como rocambole e coloque cada um em uma fôrma pequena de buraco
no meio untada. Pincele com a manteiga derretida e leve ao forno médio,
preaquecido, por 45 minutos ou até dourar. Retire e sirva em seguida.
Bolo-pamonha com requeijão
Bolo-pamonha com requeijão – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h
Rendimento: 8 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do bolo-pamonha com requeijão:
1 lata de milho escorrido
3 ovos
1 e 1/2 xícara (chá) de flocos de milho tipo Milharina®
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar 1 e 1/2 xícara (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de óleo 4 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó químico
Manteiga e farinha de trigo para untar
1 pote de requeijão cremoso (200g)
Modo de preparo:
Bata no liquidificador o milho,
os ovos, a Milharina®, o açúcar, o leite, o óleo, a farinha e o fermento
por 2 minutos. Despeje a massa em uma fôrma de buraco no meio de 22cm
de diâmetro untada e enfarinhada e espalhe o requeijão, em colheradas,
sobre a massa. Leve ao forno médio, preaquecido, por 35 minutos ou até
assar e dourar levemente. Retire, deixe amornar, desenforme e sirva.
Rocambole de frango e requeijão
Rocambole de frango e requeijão – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h40
Rendimento: 8 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do rocambole de frango e requeijão:
1,2kg de batata cozida e espremida
2 ovos
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de leite em pó
Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada ralada a gosto
Recheio:
2 xícaras (chá) de sobras de frango assado ou cozido desfiado
100g de requeijão de bisnaga
2 tomates maduros picados
Salsa picada a gosto
Sal e pimenta-do-reino a gosto
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Modo de preparo:
Cozinhe
a batata em água fervente e sal até amaciar, escorra e passe pelo
espremedor ainda quente. Misture os ovos ligeiramente batidos, a farinha
e o leite em pó, batendo com uma colher de pau até ficar homogêneo.
Tempere com sal, pimenta e noz-moscada. Forre uma superfície com
plástico e espalhe a massa formando um retângulo de 20cm x 30cm.
Espalhe
o frango, o requeijão, o tomate e polvilhe com salsa, sal e pimenta a
gosto. Enrole com a ajuda do plástico formando um rocambole e transfira
com cuidado para uma assadeira. Leve ao forno médio, preaquecido, por 40
minutos ou até dourar. Sirva morno em fatias.
Quiche de atum e requeijão
Quiche de atum e requeijão – Foto: Guia da Cozinha
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h20 (+20min de geladeira)
Rendimento: 35 unidades
Dificuldade: fácil
Ingredientes da quiche de atum e requeijão:
4 xícaras (chá) de farinha e trigo
1/2 colher (sopa) de sal
1 e 1/3 de xícara (chá) de manteiga gelada
1 ovo
4 colheres (sopa) de água fria (aproximadamente)
Margarina para untar
Recheio:
2 latas de atum escorrido
1 cebola picada
2 tomates sem sementes picados
1 xícara (chá) requeijão cremoso
Sal a gosto
Cobertura:
4 ovos
1 caixa de creme de leite
1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
Modo de preparo:
Em uma tigela, misture a
farinha, o sal e a manteiga até ficar esfarelada. Adicione o ovo, a água
e misture levemente até formar uma massa homogênea, se preciso adicione
mais água, cubra e leve à geladeira por 20 minutos. Para o recheio,
misture o atum, a cebola, o tomate, o requeijão, tempere com sal e
misture bem.
Forre forminhas de miniquiche untada com a massa e
divida o recheio sobre elas. Para a cobertura, bata o ovo com o creme de
leite e o parmesão até espumar. Cubra as miniquiches com essa mistura e
leve ao forno médio, preaquecido, por 25 minutos ou até assar e dourar.
Desenforme ainda mornas e sirva.
Bolo de milho com requeijão e goiabada
Bolo de milho com requeijão e goiabada cortado em prato
Foto: Guia da Cozinha
Tempo: 1h
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Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil
Ingredientes do bolo de milho com requeijão e goiabada:
1 lata de milho escorrido
3 ovos
1 e 1/2 xícara (chá) de flocos de milho tipo Milharina®
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
1 e 1/2 xícara (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de óleo
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó químico
Manteiga e farinha de trigo para untar
1/2 pote de requeijão cremoso (100g)
Cobertura:
100g de goiabada em cubos
100ml de água
Modo de preparo:
Bata no liquidificador o milho, os
ovos, a Milharina®, o açúcar, o leite, o óleo, a farinha e o fermento
por 2 minutos. Despeje a massa em uma fôrma de buraco no meio de 24cm de
diâmetro untada e enfarinhada e espalhe o requeijão, em colheradas
pequenas, sobre a massa.
Leve ao forno médio, preaquecido, por 35
minutos ou até assar e dourar levemente. Retire, deixe esfriar,
desenforme e coloque em um prato. Em seguida, leve a goiabada e a água
ao fogo até dissolver. Espalhe sobre o bolo. Pronto, agora é só servir!
Estudo liderado
por Luciana Gatti mostra que emissões de CO2 dobraram na Amazônia nos
dois primeiros anos de Bolsonaro. Desmonte dos órgãos ambientais têm
relação direta com aumento de emissões."Floresta amazônica é fábrica de
chuva que garante produtividade agrícola"
Anna Beatriz Anjos - Há alguns
dias, quando conversou com a Agência Pública, a pesquisadora Luciana
Gatti expressou a sensação de desespero ao ver “a Amazônia ser
assassinada”, como descreveu.
Ela falava sobre o novo estudo que acaba de
lançar indicando que os dois primeiros anos de governo de Jair Bolsonaro
provocaram na Amazônia um efeito equivalente ao evento extremo de
grandes proporções El Niño. Segundo a pesquisa, em 2019 e 2020, as
emissões de dióxido de carbono, o CO2, um dos principais gases de efeito
estufa, dobraram na região devido ao enfraquecimento dos órgãos de
fiscalização ambiental, o que teria resultado em um aumento no
desmatamento e degradação, entre outros fatores. O artigo, submetido à
conceituada revista Nature, foi produzido por uma equipe de 30
cientistas liderada por Gatti e está em fase de preprint – quando ainda
não foi publicado em um periódico científico e avaliado pelos pares.
Os números apontam uma piora em relação ao estudo
anterior, divulgado no ano passado com dados de 2010 a 2018, que trouxe
a assustadora revelação de que a maior floresta tropical do mundo já
atua como fonte de CO2 para a atmosfera, em vez de sumidouro. A
publicação soou o alerta de que a Amazônia poderia estar na iminência do
ponto de não retorno, em que perde irreversivelmente suas
características originais e capacidade de prestar serviços
ecossistêmicos.
Química de formação e coordenadora do Laboratório
de Gases de Efeito Estufa (LaGEE) do Inpe, Gatti explicou à Pública que
a nova pesquisa nos dá duas “péssimas notícias”. Primeiro, a de que a
estação chuvosa da Amazônia, que ocorre majoritariamente entre janeiro,
fevereiro e março, foi afetada: em 2020, ela apresentou queda de 26% nas
chuvas e um aumento de 0,6ºC na temperatura. A segunda é que a parte
oeste do bioma, antes neutra, também passou a ser fonte de CO2,
sobretudo devido à alta do desmatamento no Amazonas e queimadas em
Roraima.
Realizando pesquisas na Amazônia há cerca de
vinte anos, Gatti se mostra indignada com a atual situação da floresta e
suas potenciais consequências. “Não vamos só perder a Amazônia. Vai ser
vai ser uma calamidade no Brasil, vai ser a quebradeira do agronegócio,
o aumento de eventos extremos. Um monte de gente vai morrer, perder
tudo”, alerta. “As pessoas têm que entender cada árvore como um
climatizador natural. Têm que entender que a floresta não é desperdício
de terra, é fábrica de chuva e de água.”
No entanto, ela não fala em tom pessimista, como
se nada pudesse ser feito para interromper a rota de destruição. Pelo
contrário: afirma que é urgente tomarmos medidas para frear o colapso,
como a moratória imediata do desmatamento na Amazônia e projetos de
reflorestamento de áreas desmatadas e degradadas. Também defende que a
gestão do meio ambiente no país seja encarada como questão de Estado,
não de governo. “A visão do Brasil que eu tenho é a de um avião indo
para o abismo. O piloto kamikaze, o capitão Bolsonaro, levando todo
mundo para o abismo e o povo lá: “que friozinho na barriga, esse piloto é
bom”, diz.
Luciana Gatti, pesquisadora da Amazônia há quase duas décadas e cientista do Inpe (Foto: arquivo pessoal)
Quais os principais alertas do novo
estudo em relação às emissões de CO2 na Amazônia, seu regime de chuvas e
condições climáticas?
A primeira péssima notícia é a de que a estação
chuvosa foi afetada. Até 2018, a gente viu que apenas a estação seca
havia sido atingida – ela estava mais seca, quente e longa. E que isso
promove um stress na floresta que faz com que ela perca a capacidade de
absorver carbono. Dessa vez, identificamos que o problema caminhou para a
estação chuvosa. Tem lugar que perdeu 40% de chuva e local onde a
temperatura subiu 0,8ºC nos meses de janeiro, fevereiro e março, da
estação chuvosa. A segunda péssima notícia é que o oeste da Amazônia
virou fonte [de emissão de CO2]. O lado oeste antes era mais preservado,
a floresta absorvia e praticamente compensava todas as emissões humanas
[em relação ao lado leste]. Em 2020, choveu 12% a menos na Amazônia
inteira, no acumulado anual. Isso é uma tragédia. Choveu 26% a menos em
plena estação chuvosa. Até 2018, a grande mudança que a gente
identificou havia sido na estação seca. Só Santarém [no Pará], onde o
desmatamento está perto de 40%, é que a gente viu perder chuva na
estação chuvosa. E aquela região representa 10% da Amazônia. Dessa vez,
constatamos isso na Amazônia inteira. Essa foi uma péssima notícia.
Como se explica essa mudança de cenário na parte oeste da Amazônia?
A piora na parte oeste tem a ver com com Roraima,
Amazonas, Rondônia e Acre. O desmatamento começou em 2019, mas não
vimos o efeito no ciclo do carbono naquele ano, fomos vê-lo em 2020.
Esse pessoal quer fazer aquela região ser o Matopiba, mas vai faltar
chuva. Não só para eles, porque vai afetar mais ainda o Pantanal, o
Cerrado, o Sudeste, o Sul do país. As pessoas têm que entender que
estamos num período em que a mudança climática está afetando tudo,
porque a natureza é complexa. A visão do Brasil que eu tenho é a de um
avião indo para o abismo. O piloto kamikaze, o capitão Bolsonaro,
levando todo mundo para o abismo e o povo lá: “que friozinho na barriga,
esse piloto é bom”.
O fato de a porção oeste ter se tornado
fonte de emissões tem a ver com o surgimento da nova fronteira agrícola
na região entre o leste do Acre, sul do Amazonas e norte de Rondônia,
conhecida como Amacro (junção das siglas desses estados) e inspirada
pelo Matopiba?
É esse projeto que está fazendo com que o lado
oeste da Amazônia também vire fonte de emissões de CO2. Depois de tudo
que aconteceu na Amazônia nesses dois anos [2019 e 2020], a gente viu as
emissões de carbono dobrarem. Mas o problema não é só esse, quando a
gente pensa na Amazônia, não pode só pensar no estoque de carbono. Na
natureza, tudo está vinculado, uma coisa está ligada à outra. Aí você
começa a ver a Amazônia como uma grande proteção contra as mudanças
climáticas.
Poderia explicar como ela desempenha esse papel?
Quanto mais gases de efeito estufa na atmosfera,
mais alta é a temperatura. Quando a temperatura é mais alta, mais vapor
de água fica na atmosfera sem condição de virar chuva. Quando acontece
um processo de condensação, tem muito mais água lá em cima, então toda
essa água precipita num curto período de tempo – por isso ocorrem as
chuvas torrenciais. A Amazônia é uma grande fábrica de chuva: cada
arvorezinha tira a água do solo em formato líquido e joga na atmosfera
em forma de vapor. Para passar de líquido para vapor, ela rouba energia
na faixa do infravermelho, que é o calor. Conforme vaporiza, resfria a
atmosfera. A floresta faz chuva, resfria a atmosfera e ainda absorve
carbono. Mas na hora em que a gente desmata, ela está jogando mais CO2
na atmosfera, reduzindo mais a chuva e aumentando mais ainda a
temperatura, porque vai vaporizar menos. Com isso, estamos fazendo a
Amazônia virar um acelerador das mudanças climáticas. Estamos
desequilibrando, num espaço curto de tempo, as condições climáticas do
país. A gente precisa propagandear: a floresta amazônica é uma fábrica
de chuva que garante a produtividade agrícola. O que será do agronegócio
brasileiro com menos chuva e com mais eventos extremos? As pessoas têm
que entender cada árvore como um climatizador natural. Têm que entender
que a floresta não é desperdício de terra, é fábrica de chuva e de água.
Como você descreve os impactos da política ambiental de Jair Bolsonaro para a Amazônia em termos de emissões de CO2?
Eu diria que o governo Bolsonaro é um risco de
morte para a Amazônia. Mais quatro anos dele significam a certeza de que
perderemos a Amazônia. Mas não vamos só perder a Amazônia. Vai ser vai
ser uma calamidade no Brasil, vai ser a quebradeira do agronegócio, o
aumento de eventos extremos. Um monte de gente vai morrer, perder tudo. O
fato de você negar as coisas não muda a realidade. As consequências nós
vamos pagar, e o pior, todos vamos pagar pelo erro dele. A maior lição
que vejo desse governo é que meio ambiente e energia não deveriam ser
questão de governo, e sim de Estado. Nada impede um maluco de sentar na
cadeira e fazer um monte de barbaridades.
É possível fazer alguma projeção para os dados de 2021 e 2022? Em sua análise, eles devem vir semelhantes?
Com certeza, porque o desmatamento foi mais
intenso em 2021 e 2022. A expectativa é de um cenário pior. Quão pior?
Não sei, porque não esperava já ver efeito na estação chuvosa. Não
esperava ver o oeste virando fonte [de emissões]. Esperava que o sudeste
estivesse pior [região que abrange o sul do Pará e o norte do Mato
Grosso, onde, no estudo do ano passado, havia-se observado o maior
aumento de temperatura]. Estou desesperada vendo a Amazônia ser
assassinada. Estão matando a Amazônia. A Amazônia está 20% desmatada,
mas está mais 20% degradada, então estamos falando de uma perda de 40%,
não de 20%. Bolsonaro fala que ainda tem 80% [da floresta] intactos, mas
não tem.
É por isso que você e outros
pesquisadores dizem que os inventários de emissões e remoções de gases
de efeito estufa submetidos pelo governo brasileiro à Convenção-Quadro
das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês)
estão subestimados?
O inventário não computa emissões oriundas de
degradação. E pior: não computa nada de emissões de queimadas. São dois
motivos para estarem subestimados. E tem ainda um terceiro: a absorção
[de CO2] considerada é maior do que a real.
No ano passado, após a publicação do
primeiro estudo, você defendia a moratória imediata do desmatamento na
Amazônia e a necessidade de se promover projetos de reflorestamento.
Isso se faz ainda mais urgente agora?
Isso é emergente. A gente com certeza já desmatou
mais do que podia. E o pior é que estão aí novos projetos para
rodovias, hidrelétricas. Vamos perder a Amazônia e colocar o Brasil numa
situação de calamidade, de falência completa do agronegócio. Ou esses
caras escutam a ciência, ou vão botar o Brasil num estado de calamidade
assustador. Foi por isso que eu fiz a divulgação em preprint, pela
urgência.