Em meus livros, sempre defendi a legitimidade de qualquer opção sexual. Mas gostaria de fazer uma breve análise sobre os gays, sob um novo ângulo. A meu ver, os gays admiram tanto as mulheres a ponto de querer sê-las (ao invés de querer tê-las). Nada contra esta opção por fantasiar o ser mulher. Apenas a acho de extremo mau gosto, na medida em que se troca uma mulher legítima (tanto fisicamente quanto o seu jeito psíquico que as torna peculiarmente encantadoras, atraentes, diferenciadas). Em suma, o ser mulher dos gays não os torna infelizes. Ao contrário, parece lhes proporcionar a plenitude como seres humanos. No entanto, e apesar desse reconhecimento importante, ainda continuo achando essa fantasia artificial de extremo mau gosto. (Aliás, o mesmo também ocorre na música, ao vermos algumas de baixa qualidade fazerem sucesso.) Assim, quem disse que o mau gosto não é capaz de proporcionar felicidade? Mas, e apesar disso, mau gosto maior é matar gays, pois mau gosto não é crime (e sim o homicídio autoritário, punidor dos gostos dos outros, usurpadores da liberdade de escolher o que cada um acha mais adequado para si). E, antes de encerrar este post, gostaria de fazer mais uma análise sobre os gays, agora sob um novo ângulo. Pois bem, o que queria acrescentar, e que favorece os gays, é que o principal fator de atração de parceiros não é o aspecto físico (de curtíssimo ou curto prazo), mas o psíquico/cultural/intelectual (enfim, de afinidades espirituosas... e de longo prazo). Entretanto, gostaria de deixar bem claro que este último aspecto citado não é de exclusividade dos homens - de tal forma que existem mulheres bonitas tanto por fora como por dentro (basta procurar e ter paciência). E, mesmo se isto for feito e o desejo por outro homem persistir, exerçam suas vontades, senhores gays.
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