O meu blog é HOLÍSTICO, ou seja, está aberto a todo tipo de publicação (desde que seja interessante, útil para os leitores). Além disso, trata de divulgar meu trabalho como economista, escritor e compositor. Assim, tem postagens sobre saúde, religião, psicologia, ecologia, astronomia, filosofia, política, sexualidade, economia, música (tanto minhas composições quanto um player que toca músicas de primeira qualidade), comportamento, educação, nutrição, esportes: bom p/ redação Enem
De acordo com o relatório, a maior parte das vagas de estacionamento poderia ser convertida para outras funções públicas
Por Instituto Akatu
A implementação em escala de serviços de mobilidade compartilhada
traria uma redução de trânsito e emissões de CO2
, segundo estudo da International Transport Forum (ITF) da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico (OCDE).
Nas áreas metropolitanas, o número de quilômetros de trânsito nas horas de pico, por exemplo,
seria reduzido em 55% em áreas metropolitanas
, em comparação a dados de 2011. As emissões de CO2 seriam reduzidas em
62%, de acordo com o relatório "Transition to Shared Mobility - How
large cities can deliver inclusive transport services".
Foto: Shutterstock
A análise do ITF concluiu que serviços de mobilidade compartilhada como
de táxis compartilhados serviriam para potencializar as redes de
transporte públicas já existentes como as do metrô ou de trem. Além
disso, permitiria que o
tráfego das pessoas até o trabalho ou até estabelecimentos públicos ficasse mais fácil
e equitativo.
Veja como a poluição pode afetar a saúde das crianças dentro do carro!
A necessidade de vagas para estacionar
seria reduzida em 95% neste cenário
, segundo o relatório. Os 5% remanescentes seriam usadas eventualmente
para os serviços de táxis compartilhados - enquanto os 95% das vagas
poderiam ser convertidas para outros usos públicos.
Ter um carro pode ser prático, mas tem um custo alto, além do forte
impacto no meio ambiente e, consequentemente, em nós mesmos. Os serviços
de mobilidade compartilhada
valorizam o compartilhamento de produtos
, mais que o uso individual, expande ao máximo a capacidade de uso de
um produto e atende às necessidades de mais pessoas. Valoriza o uso do
produto e não a sua posse. O consumidor consciente reflete sobre a real
necessidade de comprar um veículo e pode passar a fazer essa escolha
somente nos momentos necessários ou em outra fase da vida.
Como foi feito o estudo da ITF
Foram tomados como referência para o estudo da ITF dois relatórios:
Shared Mobility: Innovation for Liveable Cities (CPB Report, 2016)
Urban Mobility Systems Upgrade (CPB Report, 2015)
O estudo da ITF expandiu essas duas pesquisas, que abordaram
anteriormente o impacto da substituição dos carros privados em uma
cidade com serviços de mobilidade compartilhada. Na nova abordagem,
foram incluídas questões de implementação desses serviços, considerando
uma área maior, da região metropolitana, não apenas a cidade.
Autoestima
é a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma; é a
capacidade de respeitar, acreditar e amar a si mesma. A autoestima é um
trabalho diário e exige dedicação na mesma proporção que se dá aos
filhos, ao companheiro, ao conhecimento, à carreira, à saúde e à beleza.
Para manter a autoestima, faça a si mesma o que você faz aos outros:
incentivar, admirar, elogiar, desejar o melhor, tratar bem, com carinho e
atenção. Ao se proteger, você preserva sua dignidade, não permitindo
abusos. Se alguém te “atacar”, terá forças para reverter o problema a
tempo, pois quem tem autoestima reconhece sua capacidade e confia nela.
A autoestima elevada é a condição vivida por pessoas que são elogiadas,
apoiadas, autoconfiantes, que têm amor próprio, não vivem em conflito e
não são ansiosas e inseguras. A baixa autoestima é o sentimento que se
manifesta em pessoas inseguras, criticadas, indecisas, depressivas e que
buscam sempre agradar outras pessoas.
Baixa Autoestima
A baixa autoestima revela uma pessoa que não expressa os seus
sentimentos, que os guarda a sete chaves. Na tentativa de ocultar os
seus sentimentos para os outros, ela acaba tornando-se mentirosa para si
mesma. Quais são as características mais comuns dessas pessoas?
Possuem
tendências perfeccionistas e precisam se sentir no controle de tudo o
que acontece a sua volta — o que provoca altos níveis de stress.
Tendem a ser negativas.
Preocupam-se demais com o que os outros vão pensar dela.
Culpam os outros pelos seus problemas.
Têm pouca concentração e geralmente são causadores de problemas.
Não pensam em si, somente nos outros.
Evitam emitir suas opiniões, gostos, valores, pensamentos e sentimentos.
Perde-se
a autoestima quando se passa por muitas decepções, frustrações; ou em
situações de perda, ou quando não se é reconhecido por nada. Também
quando não somos valorizados ou nunca recebemos elogios.
O que
nos abala na realidade não é a falta de reconhecimento por parte de
alguém, mas principalmente a falta de reconhecimento por nós mesmos!
Deste modo, sua autoestima, no final das contas, é determinada por você
mesma: pare de culpar seus pais, parentes, amigos ou colegas pela
deterioração da sua auto-imagem. Quem tem que se preocupar com ela é
você, não os outros; não permita que eles a contaminem.
Como aumentar a autoestima?
As pessoas que possuem uma autoestima alta e positiva são capazes de
superar qualquer situação que traga uma dificuldade ou desafio todos os
dias. No outro lado da moeda, quem mantém uma autoestima baixa só se
permite limitar e fracassar. Confira algumas dicas para melhorar a sua
autoestima:
Não fique presa as coisas que aconteceram no
passado. Não generalize as experiências negativas que você viveu ao
longo da sua vida. Aceitar que você não é perfeita e que pode ter
defeitos é necessário para se permitir fluir desfrutando da sua
verdadeira essência, além de aceitar que o que aconteceu uma vez não tem
que acontecer de novo.
Preste atenção nas suas conquistas e
sucessos. Essa é uma das melhores formas de melhorar a nossa autoestima
pessoal. Para ter uma boa autoestima, é necessário reconhecer em nós
mesmos a capacidade de fazer as coisas bem nas diferentes parcelas que
compõem a nossa vida. E nunca podemos nos esquecer de nos esforçarmos
para conseguir alcançar os nossos objetivos.
Nunca se esqueça de
agir de forma coerente com o que você pensa e sente. Acima de tudo,
nunca deixe de confiar em si mesma. Lembre-se de todas nós temos nossa
própria percepção da realidade, e por isso não precisamos nos preocupar
tanto com o que os outros pensam.
Acostume-se a perceber e a
valorizar as características boas que você tem e das quais sente
orgulho. Os seus pontos fortes e fracos são um tesouro, pois fazem com
que você seja extraordinário e único para qualquer outra pessoa.
Nunca
deixe de aceitar a si mesma e aquilo que você é. Em você reside o poder
de realizar tudo aquilo que sonha, com suas virtudes e imperfeições. As
relações autênticas e sinceras estão ligadas pela aceitação do que
realmente somos.
Não se compare aos outros. Pode ser que você se
considere pior do que os outros, mas lembre-se de que sempre haverá um
aspecto na vida em que você vai ser melhor que alguém. Portanto, só vale
a pena fazer comparações se a finalidade for para obter uma
aprendizagem positiva e prática.
Concentre-se em melhorar aquilo
que você considera que não está satisfeito consigo mesmo. Esta é uma
boa forma de aumentar a sua autoestima pessoal, já que permite evoluir
tanto interna como externamente. Identifique o que você gostaria de
mudar ou conseguir. Em seguida, trace um plano de ação para começar a
avançar nas mudanças necessárias para alcançar seu objetivo.
Ame-se,
preocupe-se com você, construa seu amor próprio e seja verdadeira com
si mesma. Aceite seus defeitos, seja otimista; cuide do seu corpo,
saúde, cabelos — cuide da sua beleza e encare a vida de cabeça erguida!
Cientistas ouviram homens de quatro países sobre a comissão de frente e chegaram a um resultado sobre o que eles acham ideal
Acredite: seios grandes, como os de Kim Kardashian, ficaram apenas em segundo lugar na pesquisa FOTO: Reprodução/Instagram
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Motivo de discussões e distrações entre os homens, os seios femininos dividem opiniões e gostos. Afinal, qual é o tamanho e formato ideal? Há quem prefira os grandes e redondos, outros, os pequenos e arrebitados.
Diversidade é o que não falta nesse mundo e sabemos que cada um pode
ter sua opinião sobre o assunto, mas a Charles University, de Praga,
decidiu definir de uma vez por todas o perfil de seios ideal para os homens.
Para chegar a um resultado, os pesquisadores entrevistaram homens do Brasil, Camarões, República Tcheca e Namíbia.
Foram, ao todo, 267 indivíduos que tiveram suas preferências pessoais a
respeitos dos seios anotadas e estudadas. Foram mostrados aos
participantes do estudo dois conjuntos de imagens de seios de diferentes
tamanhos e firmeza para que eles escolhem os que mais os agradavam.
De
volta ao laboratório e depois de analisar todas as respostas, os
cientistas chegaram à uma conclusão, que foi publicada na revista Evolution and Human Behavior (Evolução e Comportamento Humano). Entre todas as opções apresentadas, os ganhadores foram, para a grande surpresa, os seios médios, e não os grandes (estes ficaram em segundo lugar) como acredita-se popularmente. Unanimamente, os seios firmes foram os mais escolhidos.
Ao
contrário do que muitos podem acreditar, porém, os resultados da
pesquisa não tem apenas uma explicação baseada na atração, mas também científica.
Como os seios são depósitos naturais de gordura, as mulheres como os
seios maiores tendem a ter maiores níveis de estrogênio, portanto com um
potencial maior para reprodução.
A firmeza dos seios, por sua vez, está relacionada à idade:
quanto mais firmes forem, mais jovem é a mulher e, novamente, maiores
são as chances de reprodução. Segundos os cientistas, a decisão dos
homens, mesmo que inconscientemente, foi baseada em grande parte pelo
interesse na reprodução e na seleção natural.
Por
isso, da próxima vez que sua namorada brigar com você depois de te
pegar admirando a beleza da comissão de frente de outras mulheres, tente
apelar alegando ser apenas uma vítima da natureza. Quem sabe não cola?
Ainda que este tratamento para substituir a perda de um dente traga
conforto e segurança, é importante para manter um conjunto de cuidados
para evitar complicações após o procedimento.
Aqui nós explicamos os cinco cuidados básicos para garantir o sucesso do implante dentário:
Cuidados com a alimentação: é aconselhável esperar pelo menos 2 horas
após a cirurgia para começar a beber ou comer alguma coisa. Nas
primeiras 24 horas após a cirurgia, você deve manter uma dieta leve,
evitando mastigação na área operada.
Use uma compressa fria: é comum que a zona operada fique inflamada por
48 a 72 horas após a cirurgia. Para reduzir o inchaço, recomenda-se
aplicar uma compressa fria ou um gelo com uma leve pressão sobre a área
afetada.
Reduzir as atividades físicas: aconselha-se que as atividades físicas
sejam suspensas por pelo menos dois dias, pois isso pode causar
sangramento após a cirurgia.
Parar de fumar: o tabaco é um fator que contribui negativamente, e de
uma forma muito importante, o sucesso do implante tanto a curto como a
longo prazo. Para aqueles que querem parar de fumar, este é um bom
momento.
Sempre cuidar da higiene oral: para que os implantes dentários durem
bastante, é necessário cuidar deles. Por isso, é essencial manter as
mesmas boas técnicas de higiene e limpeza oral que são aplicadas nos
dentes naturais.
Fabricação de anticorpos
Uma equipe internacional de cientistas desenvolveu uma técnica para
fabricar rapidamente anticorpos humanos específicos em laboratório.
Esses anticorpos sintéticos prometem acelerar a produção de
medicamentos para tratar uma ampla gama de doenças e facilitar o
desenvolvimento de novas vacinas.
Anticorpos são produzidos pelos linfócitos, ou células B do nosso sistema imunológico, para combater as infecções por bactérias, vírus e outros agentes patogênicos invasivos.
Quando uma célula B individual reconhece um "antígeno" - uma molécula
específica derivada de um agente invasor, ou patógeno -, ela se
multiplica e cria células plasmáticas, que segregam grandes quantidades
de anticorpos capazes de se ligar ao antígeno, afastando a infecção. Anticorpos sintéticos
Os pesquisadores sonham há muito tempo em replicar esse processo em
laboratório para produzir anticorpos específicos a partir de amostras de
sangue de pacientes.
No entanto, além de encontrar um antígeno específico, as células B
precisam de um segundo sinal para começar a se proliferar e se
desenvolver em células plasmáticas. Este segundo sinal pode ser
fornecido por fragmentos curtos de DNA, chamados oligonucleotídeos CpG,
que ativam uma proteína dentro das células B chamada TLR9. Mas tratar as
células B derivadas de pacientes com oligonucleotídeos CpG estimula
todas as células B no tubo de ensaio, e não apenas a pequena fração
capaz de produzir um anticorpo específico.
A equipe liderada por Sanjuan Nandin e Facundo Batista, do Instituto
Francis Crick de Londres, conseguiu agora produzir anticorpos humanos
específicos em laboratório tratando as células B coletadas de pacientes
com pequenas nanopartículas revestidas com os oligonucleotídeos CpG e o
antígeno apropriado. Com esta técnica, os oligonucleotídeos CpG são
internalizados apenas nas células B que reconhecem o antígeno
específico, e essas células são, portanto, as únicas nas quais a
proteína TLR9 é ativada para induzir sua proliferação e desenvolvimento
em células plasmáticas secretoras de anticorpos. Tratamentos e vacinas
A equipe usou sua técnica para produzir vários antígenos bacterianos e
virais, incluindo o toxoide tetânico e proteínas de várias cepas da
gripe A.
Em cada caso, os pesquisadores conseguiram produzir anticorpos
específicos de alta afinidade em apenas alguns dias. Alguns dos
anticorpos anti-influenza gerados pela técnica reconheceram múltiplas
estirpes do vírus da gripe e foram capazes de neutralizar sua capacidade de infectar células.
O procedimento não depende de os doadores terem sido previamente
expostos a qualquer um destes antígenos através da vacinação ou por
infecção. Por exemplo, os pesquisadores conseguiram gerar anticorpos
anti-HIV a partir de células B isoladas de pacientes isentos de HIV.
A expectativa é que a nova técnica ajude a produzir rapidamente
anticorpos terapêuticos para o tratamento de doenças infecciosas e
outras condições como o câncer.
"Especificamente, [a técnica] deverá permitir a produção destes anticorpos dentro de um período de tempo mais curto in vitro
e sem a necessidade de vacinação ou doação de sangue/soro de indivíduos
recentemente infectados ou vacinados," disse Batista. "Além disso,
nosso método oferece o potencial para acelerar o desenvolvimento de
novas vacinas ao permitir uma avaliação eficiente de candidatos a
antígenos-alvo".
A técnica foi descrita em um artigo publicado no The Journal of Experimental Medicine.
O pato da Fiesp: ele simboliza a luta dos que têm muito para não pagar impostos
Desde as primeiras sistematizações mais acuradas sobre o funcionamento da economia, ainda no século XVIII, preconiza-se que os tributos devem ser proporcionais à renda
dos indivíduos. Naquela mesma época, ministros de Estado que propunham
tal configuração eram desalojados de seus postos por forças refratárias a
essa perspectiva, como ocorreu com Anne Robert Jacques Turgot.
No Brasil Império, houve a primeira experiência de um
imposto sobre a renda dos brasileiros. As alíquotas progressivas
variavam entre 2% e 10% sobre os rendimentos dos servidores públicos.
Somente em 1922, após amplos debates, a proposta de um real e definitivo
imposto sobre a renda foi aprovada no Congresso Nacional, passando a
vigorar em 1923.
O imposto de renda brasileiro nasceu com alíquotas
progressivas relativamente baixas, uma mínima de 0,5% e uma máxima de
8%. Como em outros países, houve um processo de ampliação da quantidade
de alíquotas e elevação dessas à medida que mais serviços foram
absorvidos pelos Estados nacionais e regionais.
Em 1961, o então presidente Jânio Quadros modificou a alíquota máxima de 50% para 60% dos rendimentos. Um ano depois, já no governo de João Goulart,
a alíquota máxima subiu para 65%, alcançando o maior percentual
histórico. O tributo contava com 14 faixas de alíquotas progressivas, as
quais iniciavam em 3%.
Nos governos militares
ocorreu o primeiro aceno para a estagnação e, posteriormente, para a
redução da progressividade tributária. Uma das medidas desses governos
foi a diminuição da alíquota máxima do imposto de renda concernente às
pessoas físicas para 55% e depois para 50% dos rendimentos. Outra
atitude tomada foi a redução de 14 para 12 faixas de rendas tributadas,
número que permaneceu durante a maior parte do regime militar.
A partir da égide da liberalização financeira, na década de
80, assentou-se a concepção de que a renda deveria ser tributada
linearmente, ao passo que o capital deveria ser desonerado para atrair
fluxos de investimentos. Tais transformações fizeram os impostos sobre a
renda e sobre o capital caírem drasticamente.
A Constituição de 1988
ampliou o Estado Social, mas as transformações, do ponto de vista da
arrecadação, foram regressivas. Uma das primeiras mudanças foi a redução
de oito para duas faixas de imposto de renda. Já a alíquota máxima saiu
de 45% para 25%.
Antes de 1995, o País tributava os dividendos de forma
linear e exclusivamente na fonte, com uma alíquota de 15%,
independentemente do seu volume. Em 1996, com a aprovação da Lei n.º
9.249, a distribuição dos lucros e dos dividendos às pessoas físicas passaram a ser isentas.
A divulgação dos dados de imposto de renda ocorrida
recentemente tornou factível a mensuração das disparidades geradas pelo
tratamento diferenciado dos rendimentos. Na medida em que os dividendos são isentos de impostos, os segmentos de renda mais elevados da sociedade contribuem proporcionalmente menos ao erário.
O gráfico explicita que a base de rendimentos tributáveis de
2013 passa a cair para os indivíduos que receberam mais do que três
salários mínimos. Inversamente, os rendimentos isentos passam a se
elevar a partir dessa faixa. O pico de isenção de rendimentos em relação
à renda é para quem recebeu entre 240 e 320 salários mínimos (R$
162.720,00 e R$ 216.960,00). Ficaram imunes de impostos 68,81% das
receitas desses indivíduos.
Como consequência, o imposto devido em relação à renda
cresce até a faixa de quem recebe de 30 a 40 salários mínimos e depois
passa a recuar, conforme explicitado também no gráfico. Os rendimentos
isentos de 2013 alcançaram R$ 636,39 bilhões, sendo R$ 231,30 bilhões
referentes a lucros e dividendos distribuídos, enquanto o imposto devido
total de todos os declarantes foi de R$ 115,24 bilhões, ou seja, abaixo
do valor dos rendimentos isentos.
Cabe destacar que as isenções de dividendos beneficiaram 2,1
milhões de pessoas, dentre elas as 20,9 mil mais ricas do Brasil
(0,01%), que possuem patrimônio médio de R$ 40 milhões e que pagaram de
imposto 1,56% de sua renda total.
Chama atenção também, nas declarações de imposto de renda, o
volume de subsídio existente em relação aos gastos privados com saúde e
educação. No mesmo ano em análise, as despesas declaradas chegaram a R$
69,35 bilhões, 60,18% do imposto devido total, ponderando-se que a
dedução não é integral. Adicionalmente, verifica-se que as alíquotas de
imposto brasileiras são relativamente menores, seja na comparação com os
países desenvolvidos, seja com os demais países da América Latina.
Com a estratificação da contribuição de imposto de renda por
faixas de salário mínimo, fica explícito que as alterações na
legislação tributária auxiliam a consolidar um quadro de elevada
concentração de renda, com destaque para a isenção de impostos sobre os
lucros e dividendos e para o subsídio que o Estado concede aos gastos
privados em saúde e educação às famílias mais ricas do País.
Rodrigo Hilbert deu vida a expressão “homão da porra”, conceito que
tem ganhado destaque em nosso meio, e que, apesar de caracterizar um
homem que faz o que todos os outros deveriam fazer, só ganhou tamanha
relevância porque quase ninguém faz a sua parte no universo masculino.
Mas antes de chegarmos a esse ponto, vamos analisar a situação pelo
olhar feminino, pela visão de quem foi obrigada a ser um mulherão da
porra desde que veio ao mundo, e que, na maioria das vezes, faz muito
mais do que a sua parte, faz a do homem também; a mulher aprende a ser
mãe e pai, avô e avó, a falar grosso e a ser delicada, a usar salto alto
e a andar de pés descalços em um cenário onde todas as suas atitudes
estão sob o olhar machista da realidade. E o que elas ganham com isso?
Nada. Ou talvez uma dose interminável de desprezo, descaso e preconceito.
Para a maioria dos homens e, por incrível que pareça, para uma minúscula
(ufa!) parcela das mulheres, uma mulher que se dedica às atividades
domésticas, ao cuidado com os filhos e à manutenção da vida familiar,
não está fazendo mais do que a sua obrigação. E é aí que surge a
pergunta: Por que só a mulher deve carregar o peso de um mundo que não foi feito sob medida para ela?
E a resposta é: não deve. Não há mais espaço para o preconceito, não
há mais possibilidades de se conviver com uma cômoda geração de homens
que ainda tratam a mulher como objeto, como segundo plano, como carta
fora do baralho. Nesse jogo os homens sempre perderam, e a única forma
de ganhar era a união de condições favoráveis, sempre acompanhadas pela
falta de argumentos e por atitudes excessivamente covardes. Não mais.
Agora são as mulheres quem dão a carta em um jogo que raramente irão
perder.
Voltando ao “homão da porra”, por mais incrível que ele possa
parecer, ele não passa de um homem de verdade em meio a milhões de
babacas. E isso não tira o seu valor, muito pelo contrário, todos nós
deveríamos ter a nossa própria versão desse conceito.
Ah, e não precisa construir uma casa de madeira, muito menos caçar a própria comida. Dá
para ser um homão da porra apenas entendendo que nenhuma mulher tem a
obrigação de nada, e que dividir a responsabilidade de uma vida com
alguém não é mais do que a sua obrigação.
E que fique bem claro: Se tornar um homão da porra é como se igualar a
uma mulher “comum”. E como a maioria sempre foi obrigada a lutar desde o
início, ainda estamos muito longe de ser alguma coisa perto de um
mulherão da porra.
Oficialização de união de três homens na Colômbia reacende discussão: os casamentos entre mais de duas pessoas têm futuro?
BBC BRASIL.com
Manuel José Bermúdez Andrade, Víctor Hugo Prada e Alejandro Rodríguez
fizeram história. Eles tiveram oficializada - em seu país, a Colômbia - a
primeira união de três homens no mundo.
O reconhecimento inédito de seu relacionamento a três — um
autoproclamado "trisal" — levanta a questão: será que veremos casamentos
entre três pessoas no futuro?
A história deles mostra que o caminho ainda tem obstáculos.
Os três estavam, na verdade, em um relacionamento a quatro até 2014,
que incluía Alex Esnéider Zabala, morto de câncer naquele ano.
"Tomamos a decisão de nos casar antes de Alex morrer. Inicialmente
seria uma união entre quatro pessoas", diz Prada, que á ator e ativista
gay. "Alex teve um câncer que mudou nossos planos, mas nunca
desistimos."
"Fomos atrás do documento porque estamos juntos há muito tempo. É um
'trisal'...convivemos, vivemos, compartilhamos casa, cama,
leito...tudo", disse Prada à rádio colombiana Caracol.
Eles contaram à mídia colombiana que encaminharam os documentos pedindo a oficialização da união a três cartórios.
"Quinze dias depois eu voltei", relatou Prada. "No primeiro, me
disseram que não tiveram tempo de ler a papelada. No segundo, disseram
que a pessoa encarregada saiu de férias, e no terceiro, onde achava que
seria mais difícil, o tabelião, um senhor de aparência mais
conservadora, nos disse que o documento foi aprovado."
Eles agora planejam fazer uma festa de casamento. Pelo menos em teoria,
a formalização da união garante os mesmos direitos de um casal, mas
ainda não está claro se ela não será contestada de alguma forma, pois,
como na maioria dos países ocidentais, a Constituição prevê que
casamentos sejam entre apenas duas pessoas.
Mas a empreitada de Alejandro, Manuel e Víctor pode ser um passo em
direção à aceitação oficial de relacionamentos poliafetivos?
"Se ativistas decidirem se esforçar nesse sentido, o movimento com
certeza tem potencial para se desenvolver", diz Hadar Aviram, professora
de direito da Universidade da Califórnia, nos EUA.
O que é um relacionamento poliafetivo?
É um relacionamento amoroso onde as pessoas concordam que todos podem ter mais de um companheiro
Alguns grupos permitem que membros do relacionamento tenham parceiros fora do grupo, outros não
Os adeptos do poliamor procuram se diferençar da poligamia praticada
em alguns sociedades muçulmanas ou em algumas comunidades mórmons — onde
um homem pode ter várias mulheres — com base na percepção de que a
prática é inerentemente desvantajosa para as mulheres
Aviram diz que, quando começou sua pesquisa, em 2004, encontrou pouca
disposição para o casamento entre grupos poliafetivo, mas a situação
começou a mudar por volta de 2012.
Naquele ano, um estudo feito pela organização americana Loving More
descobriu que 66% dos adeptos do poliamor questionados gostariam de se
casar com várias pessoas se esse tipo de arranjo fosse permitido. Mais
de 4 mil pessoas foram entrevistadas.
No mesmo ano, uma tabeliã oficializou uma união estável entre um homem e
duas mulheres no interior de São Paulo. Em 2015, três homens na
Tailândia tiveram uma cerimônia de casamento budista.
Aviram diz que a mudança pode estar ligada a uma maior aceitação de
casamentos entre pessoas do mesmo sexo no mundo, abrindo caminhos para
que novos tabus sejam quebrados.
"Talvez nos anos 1970 o casamento homoafetivo fosse tão inacreditável quando o casamento em grupo é hoje", diz ela.
'Senti que era a coisa certa'
Casamento legal pode ainda estar distante, mas casos como o do "trisal"
da Colômbia estão dando esperanças para outras pessoas em relações a
três.
"É muito animador", diz a americana DeAnna Rivas, que é casada e tem
dois filhos. Ela sugeriu ao marido, Manny, que os dois começassem a
experimentar um relacionamento com outra mulher em 2014.
"Eu cresci me sentindo atraída tanto por homens quanto por mulheres",
ela diz. "Mas quando me casei com Manny eu já estava com ele havia cinco
anos e nosso relacionamento era baseado somente em nós dois."
Mas depois do nascimento do segundo filho do casal, DeAnna estava
lidando com uma depressão e sentiu que não estava conseguindo ter apoio
emocional suficiente apenas do marido.
"Eu estava tão infeliz que não conseguia expressar meus sentimentos por
ele. Havia outra parte de mim que estava faltando", diz ela. "Quando
nós conhecemos Melissa, eu simplesmente senti que era a coisa certa."
DeAnna, que é professora de artes, hoje vive com Manny e Melissa James,
de 20 anos. Eles dividem a mesma cama e os salários, a criação das
crianças e as tarefas domésticas.
"É a fantasia da maioria dos homens ter duas mulheres", diz Manny, que é vendedor de barcos.
"Ao mesmo tempo, quando começamos, foi meio intimidador. Eu tinha um
pouco de medo de trazer outra pessoa para o nosso relacionamento. Achei
que talvez ela roubasse minha mulher de mim. Mas dei uma chance e
funcionou melhor do que eu esperava."
Manny, 30, diz que algumas pessoas ficam incomodadas com o
relacionamento dos três — um ex-chefe até ameaçou despedi-lo por causa
disso —, enquanto outras ficam intrigadas.
"A maioria das pessoas imediatamente pensa em poligamia e mórmons
quando fica sabendo [do relacionamento], e eles não gostam da ideia de
um cara com duas mulheres que não interagem. Quando digo que foi uma
ideia mais da minha mulher do que minha, as pessoas ficam mais
compreensivas."
O trio admite que teve de lidar com ciúmes, mas os três acabaram aprendendo a ser mais abertos uns com os outros.
Eles agora planejam uma festa de casamento para junho de 2020.
"Eu queria algo bem bonito e casual", diz Melissa, que é vendedora.
"Com uma treliça coberta com flores e decoração nas cores do arco-íris."
Eles até já escolheram o terno que Manny vai usar na cerimônia.
O casamento, no entanto, não terá efeito legal. Eles precisam achar
alguma forma alternativa de ter a família reconhecida. Manny e Deanna
estão compartilhando a guarda de seus filhos com Melissa. As crianças já
a chamam de "Mamãe MJ". Ela também está planejando mudar seu nome para
Rivas.
Mas sem os direitos estabelecidos pelo casamento, mesmo as pessoas mais
comprometidas com seus relacionamentos poliafetivos não têm acesso aos
mesmos benefícios legais de casais oficialmente casados.
'Não há nada de errado nisso'
A ideia do casamento poliafetivo tem provocado reações, especialmente
na Colômbia, que é um país profundamente católico. Houve pedidos para
que o cartório de Medellín que oficializou o relacionamento dos três
homens seja investigado.
Existem temores de que o poliamor possa ameaçar a família ou a instituição casamento.
Alguns ativistas de direitos LGBT também se opõem à ideia, dizendo que
ela faz troça de sua briga por igualdade e dá a ideia de que a aprovação
do casamento homoafetivo seria o primeiro passo para "desandar" a
instituição.
Até entre pessoas poliafetivas algumas são céticas em relação ao
casamento — muitos não têm o desejo de tornar públicos seus
relacionamentos ou adotar modelos familiares tradicionais, segundo a
professora Aviram.
Segundo ela, se houver mudanças, antes será necessário que haja mais
exemplos para mostrar que relacionamentos poliafetivos podem ser
duradouros.
Manny Rivas diz que adoraria poder se casar legalmente. "Quero mostrar
que não há nada de errado nisso, mostrar que dá para fazer dar certo.
Nós poderíamos ajudar outras pessoas a atingir seus objetivos, nos
tornarmos uma inspiração."
Inicialmente, devemos deixar bem claro que as coisas não são boas ou ruins por si mesmas: o que devemos considerar são as implicações ou usos das mesmas. Por exemplo, Einstein e suas teorias no campo da física trouxeram avanços teóricos e práticos importantes para a humanidade, ampliando o seu nível de entendimento da realidade na qual está inserida no mundo em que habitou. Assim, o forno de microondas é uma invenção industrial derivada das descobertas de Einstein. Entretanto, e para o nosso azar, a invenção da bomba atômica também deriva de suas descobertas - aliás, o uso de suas descobertas para usos destrutivos lhe trouxe tristeza e indignação (nunca nos esqueçamos de que Einstein tinha uma inteligência/imaginação prodigiosa mas, também, um coração de ouro ou muito humano). Então, o que devemos fazer é não generalizar, mas separar o joio do trigo - ou seja, permitir o uso da tecnologia benéfico à humanidade e proibir o seu uso maléfico.
Neste mesmo sentido, analisemos uma tecnologia de ponta que está gerando muita preocupação entre os especialistas da área, tecnologia esta chamada de INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL. Pois bem, o respeitado cientista e escritor britânico Stephen Hawking chega a afirmar que tal tecnologia vai provocar o extermínio da espécie humana. Apesar de não encarar o problema de uma forma radicalmente catastrófica, um empresário do setor afirma que ela pode roubar todos os postos de trabalhos desempenhados por humanos e transferi-los às máquinas. Continuando, ele acha que o uso da tecnologia é irreversível e aponta duas medidas estratégicas a serem tomadas: a regulação de seu uso, vale dizer, a imposição de certos limites e a criação de uma renda básica universal - ou seja, uma renda que possibilite a quem ficar desempregado, em função da implementação de tal tecnologia, um nível de vida minimamente decente ou digno. Ora, supõe-se que só no Reino Unido, tal tecnologia vai roubar 15 milhões de empregos de humanos (agora, imaginem quanto vai ser o estrago quando considerarmos o mundo todo!). Do ponto de vista psicológico e médico, temos a alertar que todo ser humano deve exercer um trabalho (apenas alertando que lhe devem ser oferecidas boas condições para exercê-lo). O trabalho, infelizmente, às vezes estressa. Mas, na maioria das vezes, dá prazer e sentido à vida. Privar o homem de trabalho é torná-lo um inútil, imprestável e, às vezes, um portador de patologias psico-psiquiátricas em função da ação danosa do ócio prolongado (aliás, há um ditado popular que diz que cabeça ociosa é instrumento ou lenha do Diabo). Mas, além desta questão de equilíbrio/desequilíbrio mental em jogo, há outra questão muito relevante que não deve ser ignorada: a questão do equilíbrio/desequilíbrio econômico. Pois bem, toda economia, seja ela totalmente estatizada ou totalmente de mercado ou mista (com um pouco de cada coisa), para encontrar o que os economistas chamam de "ponto de equilíbrio" necessitam oscilar em torno da igualdade (mesmo que provisória) entre a oferta e a demanda ou produção e consumo. Ora, há séculos atrás o economista alemão Karl Marx já alertava sobre o perigo de se tecnificar/robotizar/maquinizar demais a economia. Ele chamou esse perigo maior de Lei da Tendência decrescente da Taxa de Lucro. Não vou discorrer sobre os meandros de tal lei (a qual é complexa e um pouco longa) mas vou mostrar empiricamente (ou seja, dar um exemplo prático) de como ela é pertinente ou correta. Pois bem, vou relacioná-la à economia japonesa, terceira maior economia do mundo em termos de PIB e, na minha opinião, a mais desenvolvida tecnologicamente do mundo (apesar de ter pouquíssimos recursos naturais). Para quem não sabe, a economia japonesa produz muita coisa sofisticada, principalmente em seu setor industrial (mas não somente nele). Por conta disso, ela tem muitas marcas famosas que alcançam o mundo. Então, à primeira vista, parece que tal economia é um exemplo perfeito de "eficiência" econômica. Entretanto, se estudarmos as estatísticas de tal economia, veremos que se trata de uma economia deverasmente FRACASSADA. Vamos lá. Apesar de ter desenvolvido muitos produtos avançados e reconhecidos mundialmente pela sua qualidade, a economia japonesa no seu todo, ou seja, considerando-se empresas, famílias e governo, é, impressionamente, a mais ENDIVIDADA DO MUNDO (chegando sua dívida total a 5 vezes o valor de seu PIB). Estranho, à primeira vista, não? Realmente, é muito estranho que uma economia ultra-avançada, em termos líquidos, produza débitos e não créditos para com o resto do mundo. Ora, simplesmente tem algo de profundamente errado nesta economia ou qualquer outra similar. E tudo indica que se trata da incompatibilidade entre a SUPERPOPULAÇÃO MUNDIAL (aumentada pelo desemprego tecnológico e geradora de rebaixamento da participação dos salários na economia) e o paulatino AUMENTO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS, devido à sua maior sofisticação (para tirar a prova, compare o preço de um fusquinha, simples, e uma Ferrari, sofisticadíssima e luxuosa). Assim, tem-se cada vez menos dinheiro disponível para consumo (dada a crescente concentração da renda, principalmente em função da superpopulação mundial também crescente) e cada vez mais produtos sofisticados caros. Aqui, tudo indica, estão, digamos, as duas principais "placas tectônicas" que podem produzir grandes terremotos ou abalos ou grandes estragos à economia mundial. Quanto à Marx, ele profetizou o problema, deu-lhe um nome próprio (na forma de uma lei econômica) e também fez uma análise peculiar, provida de argumentos peculiarmente seus. Só para finalizar, recomendamos que todo empresário e governante leia O CAPITAL, obra maior de Marx, pois lá estão apontadas as contradições do capitalismo e como elas podem destrui-lo. Quanto à sua obra política, esqueçam-na - dado que Marx não entendia nada de política.
1) uma das coisas que só as mulheres podem experimentar é o fato de poderem gerar um novo ser diferente de seu gênero ou sexo: um filho homem. (Não quero aqui ser machista no sentido de que queira dizer que uma mulher gerar uma menina seja algo indesejável ou inferior ou problemático, nada disso, apenas mostrar como Deus a capacitou a ter uma experiência única, que homem nenhum pode ter.)
2) Outra exclusividade das mulheres é, digamos, ter um "brinquedinho" voltado exclusivamente para o prazer: o clitóris (diferentemente do pênis masculino, o qual também é voltado para o prazer mas perde esta exclusividade ao ter também um função reprodutiva). Aliás, acho que o clitóris feminino é uma prova do senso de compensação ou justiça de Deus. Ou seja, um prêmio especial conferido às mulheres em reconhecimento à dor do parto (e seu papel importantíssimo representado pela responsabilidade na perpetuação da espécie: gravidez), da tensão pré-menstrual (TPM).
Ter uma vida saudável e de qualidade não é
tão difícil quanto parece. Muitos passam uma vida tentando alcançar
algo que na verdade está bem próximo. Quanto mais o tempo passa, mais
percebo que a qualidade está na simplicidade. Então, a dica é mudar! Se
você encontrou esse post chegou a sua hora também. É hora de parar de
repetir que não dá, que não tem tempo, e observar se suas atitudes
condizem com os seus planos de vida.
Para ajudar, compartilho 12 atitudes práticas para ter uma vida mais saudável. Ao dar atenção a essas simples dicas,
colocando-as em prática da forma e no tempo que mais lhe convém, você
estará mais próximo de um presente agradável e um futuro com muito mais
saúde e disposição.
Confira, coloque em prática e volte para me contar sobre os resultados! Beijocas!
Amo a vida saudável, viajar, decoração, jardinagem e
muito mais! Sou fisioterapeuta, artista visual, e Doutora em Gestão
do Conhecimento. No Blog da Mimis você encontrará um pouquinho de cada
coisa que eu gosto!
Em reunião com representantes do governo, o
empresário disse que as pessoas deveriam estar preocupadas sobre o tema e
que governos precisam ser proativos
Elon Musk é um dos grandes visionários quando o assunto é automação,
robótica e inteligência artificial. Afinal, ele é o nome por trás da
Tesla e SpaceX, duas grandes empresas que têm avançado e se beneficiado
de tais tecnologias emergentes.
Entretanto, não é de hoje que Musk alerta sobre os potenciais riscos
da evolução da inteligência artificial à existência humana. Em 2015, o
empresário assinou, ao lado de outros cientistas e especialistas, uma
carta aberta que pedia maiores precauções sobre a pauta. Em outra
ocasião, o executivo disse que a revolução comandada por robôs seria
inevitável e responsável por, eventualmente, roubar todos os empregos.
Neste
final de semana, em reunião com autoridades do governo dos Estados
Unidos, Musk não mudou o tom de seu discurso, porém chamou atenção para
algo que talvez seja ainda mais importante: a regulação da inteligência
artificial.
"Eu tenho me exposto a uma IA de ponta, e eu penso que as pessoas
realmente deveriam estar preocupadas sobre o tema", disse o empresário
durante encontro na Associação Nacional de Governantes. "Eu continuo com
o alerta, até que as pessoas vejam robôs nas ruas matando pessoas, eles
não saberão como reagir, porque isso parece ainda muito etéreo."
Musk vê a saída na regulamentação da tecnologia. Segundo ele, a
inteligência artificial é um caso raro onde é preciso ser proativo, ao
invés de reativo. "Eu penso que quando nós respondermos à regulamentação
da inteligência artificial, será tarde demais." Afinal, para ele a IA
oferece "um risco fundamental para a existência da civilização
Recomendação de especialistas de
universidade sueca é inicialmente defendida para países desenvolvidos,
que têm maior emissão de carbono per capita.
BBC BRASIL.com
Um estudo publicado neste mês na Suécia prega que ter menos filhos é a
ação que pode ter mais impacto no combate às mudanças climáticas.
Mas os pesquisadores da Universidade Lund recomendam tal controle da
natalidade apenas em países desenvolvidos, usando como argumento o fato
de que nações como os EUA, por exemplo, são responsáveis pelas maiores
emissões de carbono na atmosfera (16 toneladas por ano de CO2 per
capita) e, por isso, teriam que fazer cortes mais drásticos para atingir
"níveis seguros de emissões".
De acordo com os termos do Acordo Climático de Paris, assinado em 2015,
195 países se comprometem a limitar a média global de aumento da
temperatura em menos de dois graus Celsius.
Superbactérias avançam no Brasil e levam autoridades de saúde a correr contra o tempo
Para isso, cientistas estimam que, até o ano de 2050, o volume de
emissões per capita não possa ultrapassar 2,1 toneladas de carbono (no
Brasil, segundo dados do Banco Mundial, a emissão é de 2,5 toneladas).
Seth Wynes e Kimberly Nicholas afirmam que a redução não poderá ser
obtida sem que famílias ou indivíduos tenham um filho a menos, apesar
desta não ser a única medida recomendada.
"Não estamos sugerindo que isso vire lei ou coisa parecida. Sabemos que
a decisão de ter ou não filhos é talvez a maior que alguém pode ter na
vida, e que muitas pessoas não têm o clima como fator preponderante.
Vejo isso mais como uma questão pessoal do que de política pública",
afirmou Nicholas, em entrevista à BBC Brasil.
"Apenas quisemos mostrar o impacto que decisões pessoais podem ter nos
esforços de prevenção de mudanças climáticas. É importante que as
pessoas saibam dessas coisas em suas vidas. Especialmente quando
mostramos que ações como a reciclagem ou o uso de lâmpadas LED",
completa a especialista.
As conclusões são derivadas de análises e cálculos que, segundo os
pesquisadores, levam em conta uma gama de ações individuais, das mais
complexas como o controle da natalidade às mais simplórias como a
reciclagem de lixo.
Pais trocam fraldas por polêmico método que ensina a levar bebês ao banheiro 'na hora certa'
Wynes e Nicholas concluem, por exemplo, que ter um filho a menos
contribuiria para uma redução média de 58,6 toneladas de CO2 na
atmosfera por ano, uma quantidade muito maior que as outras três
principais alternativas recomendadas: viver sem carro (2,4 toneladas),
evitar viagens de avião (1,6) e adotar uma dieta vegetariana (0,8).
O impacto da opção por menos filhos teve como base de cálculo o total
estimado de emissões dos filhos e demais descendentes divididos pela
expectativa de vida dos pais.
A questão do crescimento populacional já faz parte dos debates sobre
impacto humano no meio ambiente e, na última semana, um estudo publicado
por acadêmicos da Universidade Stanford (EUA) culpou humanos pelo que
classificou como "aniquilação biológica" - a extinção em massa de
bilhões de espécies por causa da superpopulação e do consumo.
Segundo Nicholas, não há um número "mágico" de filhos a ser tidos ou
evitados para obter um melhor resultado ambiental. Para Wynes, que
também falou à BBC Brasil, as características de desenvolvimento dos
países deve ser levado em conta no cálculo. No caso do Brasil, um país
ainda em desenvolvimento, o consumo de carne e a quantidade de emissão
per capita é muito inferior ao dos habitantes dos países altamente
desenvolvidos. Por isso, as emissões são menores por pessoa e a
diminuição no número de filhos não seria tão significativa.
"Nosso estudo se limitou a avaliar as grandes oportunidades de redução
individual de emissões em países em que há as maiores taxas per capita
desse tipo de poluição. Naturalmente, escolher ter famílias menores tem
um impacto menor no Brasil. Nos países mais prósperos, o consumo de
carne é mais alto, e isso aumenta o gasto de água, a necessidade de
pastagens e também a liberação de gases. Daí que ter um membro a menos
na família em países como os Estados Unidos é relevante para o meio
ambiente", diz Wynes.
Em conjunto com a redução do número de filhos, a adoção em massa de uma
dieta baseada em vegetais é uma medida importante no combate ao
aquecimento global, aponta Wynes.
"Queremos chamar a atenção para um fator que terá influência justamente
sobre o futuro das próximas gerações, que herdarão o mundo. E não
mostramos apenas a questão populacional, mas também o impacto de uma
dieta vegetariana e de uma vida sem carro. Elas também têm impacto
positivo", conclui Nicholas.
Cirurgiã americana criou projeto para
oferecer a crianças carentes chance de enriquecer seu vocabulário e, por
consequência, suas chances de desenvolvimento.
BBC BRASIL.com
Como o acesso à linguagem afeta o desenvolvimento e o aprendizado de
bebês e crianças pequenas? A cirurgiã pediátrica americana Dana Suskind
passou a investigar a fundo essa questão ao operar bebês com problemas
auditivos.
Ela percebeu que, entre os bebês que recebiam implantes cocleares
(implantes para casos de surdez profunda), os que melhor desenvolviam a
habilidade de se comunicar eram os que moravam em lares onde havia mais
diálogo, mais interação e mais variedade de vocabulário.
Suas percepções foram reforçadas por um estudo de 1995 que havia
identificado que crianças com menos acesso à linguagem (muitas delas em
situações de pobreza) chegavam a ouvir 30 milhões a menos de palavras
acumuladas até os quatro anos de idade em comparação a outras em
situação mais favorável - e essas últimas se mostravam mais preparadas
ao entrar na escola, tinham vocabulário mais rico, mais fluência na
leitura e, por consequência, conseguiam notas mais altas.
Como uma grande parte do crescimento do cérebro é concluída justamente
aos quatro anos, "as crianças que largavam na frente (em termos de
linguagem) continuavam à frente; as que começavam com defasagens ficavam
para trás", apontou o estudo.
Para diminuir essas disparidades de linguagem em crianças de famílias
carentes, Suskind criou em Chicago, nos Estados Unidos, a Iniciativa
Trinta Milhões de Palavras, programa que, desde a maternidade e nas
visitas pediátricas, ensina pais e mães a respeito da importância de
conversar e interagir com os bebês desde seu primeiro dia de vida, para
estimular a construção de novas conexões neurais no pequeno cérebro que
se forma.
"Temos aprendido que os cérebros podem ser construídos - ele se
alimenta de linguagem e de um ambiente enriquecedor provido pelos
adultos nos primeiros anos de vida", explica Suskind à BBC Brasil.
"Mesmo que o bebê não entenda o que está sendo falado, a linguagem
estará formando a arquitetura do cérebro para o pensamento e a
aprendizagem. Pais e cuidadores são a força mais poderosa em construir o
cérebro das crianças e prepará-las para a escola", acrescenta.
O programa agora tem sido expandido para outras áreas dos Estados
Unidos, e Suskind - que também é professora da Universidade de Chicago -
escreveu um livro com base na experiência: Thirty Million Words -
Building a Child's Brain (Trinta milhões de palavras - construindo o
cérebro infantil, em tradução livre).
Em entrevista à BBC Brasil, ela ensina ideias sobre como usar a linguagem de forma produtiva para estimular o cérebro infantil.
1. Ter seu filho como um 'parceiro de conversas'
Uma das primeiras lições do Trinta Milhões de Palavras é algo já
intuitivo para os pais: reagir aos sons, olhares e gestos do bebê desde o
nascimento, de forma natural e integrada ao cotidiano.
"Se você estiver trocando a fralda dele ou pegando um ônibus, explique
isso ao bebê. É uma oportunidade de enriquecer o vocabulário dele e de
mostrar a relação entre um determinado som e o ato a que ele pertence."
Suskind cita pesquisas que mostram que ir além da conversa básica -
"vem cá", "coloque seus sapatos", "coma sua comida" - é um ponto crucial
para desenvolver a linguagem das crianças.
É o que ela chama de "conversa extra", ou seja, dialogar com a criança e
o ambiente ao seu redor e estimular as conversas: "que árvore grande!";
"quem é o menino que está com a fralda suja?"; "qual é o gosto dessa
comida?"; "o que você acha que aconteceu com o personagem daquele
livro?"
"A quantidade (de palavras) é apenas uma parte da equação. A qualidade
da conversa é tão ou mais importante - a riqueza do vocabulário, as idas
e vindas da conversa, a forma como você fala", enumera ela à BBC
Brasil.
"É importante enxergar o seu bebê como um parceiro de conversas desde seu primeiro dia de vida", completa.
2. Ajudar a desenvolver habilidades matemáticas
Pais podem ajudar a desenvolver o senso espacial dos filhos e suas
habilidades matemáticas simplesmente ao falarem a respeito disso.
"Se você usar conceitos matemáticos e espaciais - ao, por exemplo,
contar os dedos dos pés e mãos, comparar o tamanho de um triângulo, usar
palavras que se refiram aos diferentes formatos dos objetos - ajudará a
preparar as crianças para aprender matemática", explica Suskind.
Um estudo da Universidade de Chicago pediu a crianças de quatro anos
que pegassem cartões com pontos desenhados neles de forma a corresponder
a um número (por exemplo: ao ouvir o número cinco, pegar o cartão com
cinco pontos desenhados). E descobriu que as crianças que haviam sido
expostas a mais vocabulário matemático e a noções espaciais conseguiram
fazer mais correspondências corretas.
Além disso, argumenta Suskind, é justamente nas "conversas matemáticas" que uma importante disparidade de gênero ocorre.
"Um estudo com mães de classe média e alta mostrou que filhas de até
dois anos ouviam a metade das conversas matemáticas do que os filhos",
escreve a cirurgiã. "Isso pode afastar as meninas de campos que podem
interessá-las. (...) Meninas que escutam que a matemática 'não é seu
forte' muitas vezes não vão bem em matemática."
3. Falar positivamente, mas elogiar mais o esforço do que a criança
Segundo Suskind, crianças em famílias carentes chegam a ouvir mais do
dobro de comentários negativos - "você está sendo malcriado"; "você está
errado" - por hora do que crianças em famílias em melhor situação
socioeconômica.
Também ouvem menos elogios. E, como essas crianças já tendem a escutar
menos palavras em geral, essas expressões negativas acabam tendo um peso
maior no desenvolvimento cognitivo delas.
"Como será escutar, repetidamente, que você nunca faz nada certo? É um ambiente infantil difícil de ser superado", diz Suskind.
"É grande a diferença entre palavras de proibição ('não faça isso',
'pare') e de encorajamento ("muito bem'). Causa estresse no cérebro
ouvi-las repetidamente. É importante tentar mudar ordens para uma
conversa mais produtiva."
Mas se a linguagem negativa e proibitiva pode ser uma barreira ao
desenvolvimento e ao aprendizado, será que a resposta é elogiar sempre -
e dizer constantemente que seu filho é incrível e inteligente?
"Não", explica Suskind.
Em seu livro, a médica cita pesquisas mostrando que esse tipo de elogio
pode, em vez de fortalecer futuros adultos, apenas deixá-los passivos e
dependentes da opinião alheia.
"O que buscamos não são os olhos (das crianças) voltados para si,
felizes de autossatisfação, mas sim crianças que vejam uma tarefa e,
independentemente de quão desafiadora ela seja, consigam quase
imediatamente pensar em como ela pode ser cumprida", diz a autora.
"É o que os pais desejam: adultos estáveis, construtivos, motivados", acrescenta.
O caminho para isso, segundo os estudos analisados por Suskind, é
reconhecer e elogiar não só a criança, mas o esforço e o empenho dela em
suas atividades diárias.
Ou seja, em vez de apenas dizer "você é muito esperta" a uma menina que
completou um quebra-cabeça difícil, vá além: "vi que você se esforçou
para terminar, e conseguiu. Muito bem!"
Suskind sugere buscar no dia a dia momentos em que a criança tenha se destacado.
"A criança ainda está aprendendo o que é se comportar bem. Apontar
esses momentos a ela reforça a ideia de o que isso significa", explica.
4. Estimular a autonomia, em vez de apenas a obediência
Suskind cita duas frases que podem ser ditas a uma criança em um mesmo contexto:
"Agora guarde seus brinquedos."
"O que devemos fazer com os brinquedos depois que terminamos de brincar?"
"A primeira frase é uma ordem que deve ser cumprida, sem ser
questionada. A segunda frase, no entanto, apoia a autonomia da criança.
(...) Bebês de um ano cujas mães calmamente sugerem, em vez de
ordenarem, regras de comportamento ganharam, aos quatro anos, mais
funções executivas e autorregulação" - que são nossa capacidade de nos
mantermos centrados diante de um problema, em vez de reagir de forma
explosiva e violenta.
"Pais que usam a pressão e a autoridade para restringir o comportamento
do filho podem obter a obediência no curto prazo, mas, no longo, estão
criando condições para baixa autorregulação (da criança), produzindo
adultos que podem ter sérios problemas de autocontrole", diz a médica.
Além disso, ordens diretas e curtas como "sente", "fique quieto" e "não
faça isso" são, segundo Suskind, "o método menos eficiente de construir
conexões cerebrais, porque exigem nenhuma ou pouca resposta de
linguagem".
Talvez seja mais eficiente, em vez de dizer apenas "coloque seus
sapatos", explicar o que está por trás do pedido e a relação entre causa
e efeito das coisas: "É hora de ir à escola, então é bom colocar os
sapatos para manter os pés secos e quentinhos. Por favor, vá buscá-los".
5. Sintonizar-se com a criança - e entregar-se à "vozinha de bebê"
Suskind recomenda prestar atenção ao que está despertando o interesse
da criança - uma brincadeira, um objeto - e transformar isso em tema de
conversa.
Mais um exemplo: O pai ou a mãe, com as melhores das intenções, senta
no chão ao lado da criança com um livro infantil nas mãos. Mas a criança
não presta atenção e continua a brincar com seu brinquedo, esnobando o
adulto.
Que tal então, em vez de impor a leitura do livro, entrar na brincadeira da criança e conversar a respeito dela?
"Os pais aprendem a tomar consciência do que o que os filhos estão
fazendo e se tornam parte disso, ajudando a desenvolver a habilidade
praticada na brincadeira e, por meio da interação verbal, o cérebro
infantil", escreve a médica.
Entrar em sintonia também envolve, segundo ela, aproveitar todas as
oportunidades para ler e cantar com a criança - ou mesmo falar com
aquela voz infantilizada que muitos de nós usamos com bebês.
"Aquela voz em tom cantado é um rico nutriente para o cérebro do bebê,
porque ajuda-o a entender os sons das palavras", explica Suskind.
Aqui, mais um alerta: um jeito fácil de perder essa sintonia com
crianças e bebês é deixar-se distrair pelo celular durante a
brincadeira.
"Smartphones estão tomando o lugar da interação pessoal com os bebês e as crianças", critica a médica.
"Só quando a criança é o foco principal dos pais que ocorrerá a atenção
necessária para o desenvolvimento cerebral ideal", conclui.
Investigadores
finlandeses dizem que ao oitavo dia de férias é atingido o pico máximo
de bem-estar, pelo que não existem grandes benefícios em tirar quinze
dias seguidos. O melhor, defendem, é fazer várias pausas no ano
"Uma
semaninha é o tempo ideal para repor energias." Se as férias dependerem
exclusivamente da vontade de Tiago Vicente, o analista de melhoria
contínua na EDP trabalha dois a três meses e tira alguns dias para
descansar. "No ano passado só tive férias curtas, a apanhar feriados e
fins de semana. Visitei cinco cidades europeias", conta ao DN o jovem,
de 25 anos. Nunca gostou de parar mais do que uma semana, pelo que já se
habituou a fazer uma "boa ginástica" com os 22 dias de férias. "A
partir do oitavo começo a ficar entediado. Dá-me mais motivação assim,
do que trabalhar seis meses sem pausas." Neste ano, ao contrário do que
vem sendo hábito, terá dez dias seguidos, mas não por vontade própria.
Diz a ciência que a forma mais eficiente de tirar férias é optar por
períodos curtos ao longo do ano. "As provas reunidas até agora indicam
que o efeito saudável das férias é idêntico quer durem oito dias ou 15",
garante Jessica de Bloom, investigadora da Universidade de Tampere
(Finlândia), ao El Mundo. Juntamente com outros investigadores, a
psicóloga organizacional tem vindo a dedicar-se à temática das férias,
tendo concluído que, a partir do segundo dia de descanso, a saúde
melhora e aumentam os níveis de energia. Ao oitavo, defende, é alcançado
o pico máximo de bem-estar. Por isso, a equipa sugere que o melhor são
férias mais curtas e mais frequentes.
De acordo com os investigadores, as férias são de elevada importância
para a saúde. "Existem evidências empíricas de que as férias promovem a
saúde e que, após um longo período sem pausas, somos mais vulneráveis a
doenças cardiovasculares e aumenta o risco de morte prematura", destaca
Jessica de Bloom. O simples facto de sonhar com uma viagem e organizá-la
já constitui, por si só, um fator de bem-estar.
Oito dias no mínimo
Conceição Espada, especialista em gestão de stress, chi kung e
meditação, defende que "se devem fazer pausas regulares para o stress
não chegar a um ponto de exaustão". "Até mesmo durante o dia, para que
não se chegue ao limite", adverte. Concorda que as férias devem ser
repartidas, "mas não é aconselhável parar dois dias de cada vez". "É
importante tirar oito ou dez dias seguidos e não deixar as férias todas
para três semanas ou um mês. Acabam por render pouco quando se acumula
tudo no mesmo período", defende.
Há quem considere, no entanto, que uma semana não chega para desligar do
ritmo frenético do dia-a-dia. É o caso de Filipe Dias, engenheiro
informático, de 46 anos: "Prefiro tirar férias durante duas ou três
semanas, porque sinto necessidade de cortar com a rotina. Se tiver só
uma semana, não consigo sentir esse corte."
Há largos anos a ensinar as pessoas a gerir o stress, Conceição Espada
diz que quando alguém fica vários meses sem pausas "vai de férias num
pico de cansaço". E existem vários inconvenientes: "Passa o resto do ano
a pensar nas férias; acumula trabalho antes do período de descanso e,
normalmente, na última semana das férias só pensa no que terá para fazer
quando voltar."
Utilização mínima do telemóvel
Se para alguns desfrutar das férias é sinónimo de não fazer nada, há
quem não consiga parar. "Há pessoas para as quais é fácil e necessitam
de não fazer nada, mas há quem tenha níveis de stress tão elevados que
não consegue não fazer nada." O que interessa, sublinha, "é dormir bem e
mais" e não ter "uma agenda muito preenchida".
Quanto
ao telemóvel, o conselho da especialista é que seja usado o menos
possível. "Mas é utópico". Isto porque, esclarece, "se há uma adição ao
smartphone, ela não vai deixar de existir nas férias". "A relação com o
telemóvel tem de ser educada todos os dias."
A partir de determinada hora do dia, Conceição Espada considera que não
deve ser consultado o telemóvel do trabalho. Há profissões que não o
permitem, reconhece, mas essa não é a regra.
Passar as férias agarrado às redes sociais não será boa ideia. "Façam o
esforço de tirar partido do melhor que as férias, os sítios e a natureza
têm para oferecer", propõe. Há especialistas que defendem que se deve
guardar o melhor para o fim das férias, mas essa não é a opinião de
Conceição Espada. "Vivo o melhor em cada momento." Até porque, lembra,
não se sabe o dia de amanhã.