A dívida global de todos os setores da economia, como famílias, governos, instituições financeiras e companhias não-financeiras, subiu em US$ 70 trilhões na década terminada em 2016 para um nível recorde de US$ 215 trilhões no total, ou seja, 325% do PIB mundial, segundo relatório do Institute of International Finance (IIF) divulgado hoje.
Em contraste, os mercados emergentes subiram fortemente os níveis das dívidas para acima de US$ 55 trilhões ou 215% do PIB dos emergentes. Na década passada, os países emergentes fizeram US$ 40 trilhões em dívida nova, contra um ritmo de apenas US$ 9 trilhões em dívida nova na década entre 1996 e 2006.
A dívida nos mercados domésticos que corresponde a 185% do PIB dos países emergentes pesquisados ou US$ 48,5 trilhões. As dívidas em moedas estrangeiras representam 30% do PIB desse grupo ou cerca de US$ 6,5 trilhões.
As companhias não financeiras lideraram a elevação, com emissões, na maioria dos casos, nos mercados domésticos, segundo relatório do IIF, como alta de 68% no total da dívida do setor.
Amortizações denominadas em dólar representam 20% do total, segundo o IIF. Os países com maior peso nos resgates futuros neste ano abrangem a China, com US$ 40 bilhões, e a Rússia, que tem US$ 20 bilhões em dívidas a vencer, conforme relatório do IIF.
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