Quem já leu minhas obras é testemunha que até recentemente eu negava a reencarnação psíquica e postulava afirmativamente sobre a reencarnação química - como defendem tanto o Cristianismo (ao pregar a criação de uma "nova Terra" e, implicitamente, implicaria o reaproveitamento da antiga Terra, via reencarnação química) quanto o xintoísmo ao pregar que em uma vida você pode assumir a forma de um mineral, por exemplo; e, em outra, a forma humana, também por exemplo. Ora, minhas últimas reflexões me levam a concluir que simplesmente reencarnação não existe de forma nenhuma (nem a psíquica, nem a química). Tudo aponta que ambas são apenas subjetividades e não objetividades, não passando daquilo. Em primeiro lugar, porque concluí que até os deuses tem prazos de validade (diferentes temporalmente de uns para outros, ou, em outras palavras, uns deuses seriam criancinhas e outros deuses seriam velhinhos - próximos do fim), ou seja, que futuramente deixarão de ressuscitar... dando o último suspiro, mortalizando-se, deixando de existirem! Em segundo lugar, porque a eternidade é a exploração do INFINITO OU VIRGEM. Ou seja, a partir de espaços virgens ou inexplorados do multiverso ou infinito novos deuses são criados, dando lugar à suas criações particulares. Em suma: a eternidade não passa da exploração, pelos pouquíssimos deuses criados, de cada pedaço temporal do infinito (nascendo, desenvolvendo e morrendo... isso valendo como Lei Universal, para todo e qualquer Deus que venha a ser criado). E, só para finalizar, lembro que infinito, em última análise, quer dizer... Cosmos virgem ETERNO ou INFINITO, por ser INESGOTÁVEL, INACABÁVEL. (Aliás, pasmem, mas é o próprio espiritismo kardecista quem nos dá um certo embasamento sobre o que já defendemos neste post quando tal espiritismo afirma que a reencarnação CESSA ou ACABA quando todos os espíritos atingirem a perfeição... o que, apesar de ser uma teoria autofágica ao destruir os pilares de si próprio, o espiritismo, sem querer, nos dá uma pista valiosa.) Um abraço a todos!
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