26/02/2020
Microlaboratório portátil faz seu exame em casa - e manda resultado para o médico
Redação do Diário da Saúde
Protótipo e esquema de funcionamento do laboratório portátil, que faz os
exames automaticamente e envia os resultados para o médico pelo
celular.
[Imagem: Sthitodhi Ghosh et al. - 10.1038/s41378-019-0108-8]
[Imagem: Sthitodhi Ghosh et al. - 10.1038/s41378-019-0108-8]
Chip-laboratório
Talvez brevemente você não precise sair de casa para fazer exames de saúde.
Um microlaboratório,
do tamanho de um cartão de crédito, mostrou-se capaz de diagnosticar
doenças infecciosas como coronavírus, malária, HIV, doença de Lyme ou
inúmeras outras condições de saúde.
O minúsculo laboratório portátil - também conhecido como um biochip
- foi projetado para funcionar associado a um módulo de análise e a um
telefone celular, o que permite que ele se conecte automaticamente com o
médico através de um aplicativo personalizado.
O paciente simplesmente coloca o biochip na boca - ele é descartável e
de uso único - e depois o conecta no módulo de análise para testar a
saliva.
O microlaboratório usa ação capilar natural - a tendência de um
líquido para aderir a uma superfície - para dirigir a amostra de saliva
para dois canais chamados "microcanais de fluxo capilar". Um canal
mistura a amostra com anticorpos de detecção liofilizados, enquanto o
outro contém um material luminescente, também liofilizado, para ler os
resultados quando as amostras divididas se combinam novamente em três
sensores.
Exame feito em casa
Sthitodhi Ghosh e seus colegas da Universidade de Cincinnati (EUA) testaram o biochip para realizar testes de rastreamento para malária.
Mas o dispositivo pode ser usado para testes para inúmeras doenças
crônicas ou infecciosas, para medir hormônios relacionados ao estresse
ou para detectar biomarcadores presentes em qualquer fluido humano.
"O teste inteiro é realizado automaticamente no chip. Você não
precisa fazer nada. Este é o futuro dos cuidados pessoais de saúde,"
disse Ghosh.
"O desempenho é comparável aos testes de laboratório. O custo é mais
baixo. E é fácil de usar. Queríamos simplificar para que qualquer pessoa
pudesse usá-lo sem treinamento ou suporte," disse o professor Chong
Ahn, coordenador da equipe.
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