De nada adianta um presidente e diretores de uma empresa terem uma grande ideia se não existirem os trabalhadores manufatureiros para "porem a mão na massa" e fabricarem cada eventual produto ou serviço concebido. Ora, analogamente, seria o mesmo que Deus conceber um mundo mas não materializá-lo ou, então, que o órgão-rei humano, o cérebro, dissesse para os demais: vocês não fazem falta para mim e eu basto a mim mesmo. Em termos mais práticos, seria o mesmo que o Windows da Microsoft viesse sem o pacote Office (e não tivesse um considerável número de funcionários responsável pelo seu desenvolvimento). Assim, apesar da questão da importância hierárquica presente nas empresas, todos os funcionários dão sua cota decontribuição para a entrega e venda do produto ou serviço final - de forma que não faz sentido concentrar grande parcela dos ganhos nas mãos de poucos. E não é só uma questão de justiça social, mas também de bom funcionamento da economia de mercado (dependente de boas vendas das empresas em função de um poder aquisitivo das massas populares satisfatório ou justo, importante para o equilíbrio macroeconômico da economia como um todo - equilíbrio esse que minimiza ou suaviza crises econômicas).
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