domingo, 21 de agosto de 2016

Por que um economista se interessa em escrever sobre religião e Deus?

Porque a religião tem um peso muito importante na educação das pessoas, principalmente as de menor instrução e poder aquisitivo. Mas, aí vem a pergunta óbvia: as religiões não conduzem todas a Deus e não pregam o bem? Lamento desapontá-los, meus caros leitores, mas tanto as maiores religiões do mundo como algumas menores são mal intencionadas, enganadoras, hipócritas, políticas (atuam a serviço da elite, dos ricos). Algumas poucas, filosóficas, independentes, humanas (sem se colocarem indevidamente no lugar de Deus ou falarem em seu nome) se salvam – apesar de não serem perfeitas, por não serem holísticas e apresentarem deficiências em alguns de seus paradigmas -, como o budismo, confucionismo e taoismo.
E, por incrível que pareça, a pior religião do mundo é o cristianismo (que engana com uma sofisticação meticulosa, impressionante). Depois vem o islamismo (que engana de forma mais clara, explícita), o hinduísmo e o kardecismo. As religiões restantes são menos danosas, mas fracas filosoficamente. Só para dar dois exemplos de como o cristianismo e o islamismo são as piores religiões do mundo, pergunte-se: há nelas um capítulo denominado “como acabar com a pobreza”? Nem pensar! Ao contrário, via incentivo à superpopulação, elas são as grandes responsáveis pela concentração de renda no mundo. E, hipocritamente, para disfarçar, pregam e concedem esmolas ou palavras de conforto para os miseráveis (além de um paraíso mentiroso numa vida futura, “paraíso” esse que vai ser gozado… no túmulo!!!). Da mesma forma, elas dedicam um capítulo denominado “como acabar com as guerras e a violência”? Nem pensar! As duas religiões legalizam/incentivam a guerra e, ao mesmo tempo que, às vezes, pregam o bem, também pregam o assassinato/destruição/morte. Essa hipocrisia é altamente deseducativa e representa o maior desserviço já prestado à humanidade e à Natureza. (É que nenhum enganador pode ser coerente, sem contradições, sem hipocrisias – pois o dia em que ele passar a ser coerente não terá mais armas para enganar as pessoas ignorantes, que são muitas, cerca de 70% da população mundial.)

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